74 resultados para Gestão estratégica da informação


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Este trabalho foi realizado em forma de estudo de caso e descreve os procedimentos adotados pela empresa RSBC – REDE SULBRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO VISUAL S/A – MARCA ATIVA no gerenciamento de informações e compara tais procedimentos ao atual estado da arte da Controladoria. O capítulo um foi utilizado como referencial teórico e traz o histórico e algumas definições de Controladoria, sua função na empresa e como a Controladoria trata questões de crenças, valores, metas e missão de organizações empresarias com ou sem fins lucrativos. Na seqüência do capítulo um foi estudada a sistematização nas empresas e sua interdependência com as demais questões, quer seja em nível de controles internos, quer seja em relação a metas, missão e gestão empresarial. Ainda, no capítulo um, foi estudada a Teoria das Restrições, pois, ao almejar a meta, as empresas enfrentaram algumas restrições que devem ser transpostas da melhor forma possível. Foi estudada, também, a Gestão empresarial, planejamento, orçamento e gestão estratégica de custos. Nesse capítulo, o objetivo consiste em demonstrar que todas estas técnicas, procedimentos e aplicações devem estar integradas com o objetivo maior de alcançar uma simetria operacional que resulte em eficiência com eficácia, sempre valorizando, também, o conjunto de seres humanos aplicados nos processos. No capítulo dois, foi estabelecido um método de pesquisa que foi desenvolvido neste estudo de caso. Foi definido que esse estudo contempla a pesquisa exploratória, porém em alguns aspectos, identifica-se como pesquisa do tipo descritiva. No capítulo três, foi descrito o caso da empresa RSBC – ATIVA e, logo a seguir, a comparação com o atual estado da arte da Controladoria. Nesse ponto, foi analisado cada título confrontando com o que ocorreu na empresa. Foram relatadas as dificuldades e os pontos críticos identificados em comparação com o que hoje a Controladoria recomendaria.

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A complexidade de gerir uma empresa no contexto atual, onde as mudanças e exigências dos clientes são cada vez mais dinâmicas, despertou a necessidade de uma reavaliação nos sistemas de medição. Na busca de um sistema de indicadores de desempenho que permitisse às empresas uma orientação correta dentro desta nova realidade, surgiu o Balanced Scorecard, um sistema onde as medidas financeiras são complementadas com medidas não financeiras. O Balanced Scorecard visa traduzir a estratégia da empresa em objetivos e medidas dentro de quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento. Os métodos de elaboração do Balanced Scorecard foram desenvolvidos na sua maioria, a partir de experiências com empresas de grande porte. Apesar disto, acredita-se que esta ferramenta pode ser útil às pequenas empresas, suprindo a carência destas no que se refere a planejamento e gestão estratégica. Sendo assim, este trabalho visa propor uma sistemática de elaboração do Balanced Scorecard adaptado para o caso particular das empresas de pequeno porte. Este estudo envolve uma revisão bibliográfica, acompanhamento da aplicação da ferramenta numa empresa prestadora de serviços, e finalmente uma proposta e discussão sobre uma nova sistemática de elaboração do Balanced Scorecard para pequenas empresas. As conclusões do trabalho indicam que o método é uma ferramenta que pode auxiliar a traduzir a estratégia da empresa e pode ser aplicada às pequenas empresas, desde que sejam respeitadas suas características básicas.

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Por possuir características diferenciadas na sua forma de gestão, poucos trabalhos da área administrativa são desenvolvidos visando à aplicação de técnicas gerenciais no setor primário. Esta pesquisa busca a validação do Método de Controle de Custos Baseado em Atividades - ABC - (Activity-based-costing) para a realidade da produção agrícola. Nesta dissertação, buscou-se elaborar um formato de implantação do ABC que possibilite sua aplicação em outras etapas do processo de produção de rosas. Através do estudo da realidade do processo produtivo de uma propriedade rural onde são produzidas rosas de corte, foi aplicado o método do ABC. Foram levantados todos os custos envolvidos na produção de rosas, calculados os consumos de energia elétrica de cada equipamento e apropriados às devidas atividades da maneira mais precisa possível. Desta forma, foi possível identificar quais atividades estão gerando mais custos. Este trabalho não contempla questões de interpretação das informações geradas pelo ABC.

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Tendo como escopo de pesquisa as empresas da indústria de molas localizada no Rio Grande do Sul, realizamos um estudo no sentido de classificar as empresas do setor conforme critérios de um esquema referencial que operacionalizou o conceito de quatro estágios de competitividade da manufatura (WHEELWRIGHT & HAYES, 1985), buscando uma adequada compreensão do setor no que tange aos diferentes graus de entendimento e uso da produção como elemento de competitividade. Inicialmente realizamos uma revisão teórica contemplando conceitos de gestão estratégica da função manufatura, prioridades competitivas, categorias estratégicas de produção e, principalmente, o conceito de quatro estágios de competitividade na manufatura (WHEELWRIGHT & HAYES, 1985). Neste, o pensamento estratégico e as práticas das operações na manufatura apresentam posicionamentos que são caracterizados em uma faixa que vai desde uma orientação internamente neutra frente à manufatura até o estágio onde a produção assume o papel de sustentação externa. Com base no conceito dos quatro estágios, desenvolvemos um esquema referencial visando sua operacionalização. O esquema seria testado como ferramenta de diagnóstico na indústria de molas. Escolhemos elementos de gestão que assumem condições distintas nos quatro estágios, permitindo posicionar o setor pesquisado frente a cada quesito. Sabíamos, 8 entretanto, que as empresas que constituem o setor poderiam estar ao mesmo tempo apresentando características de um ou outro estágio. Consideramos que este esquema deve ser aperfeiçoado em estudos futuros. Verificamos quais as dimensões da competitividade adotadas pelas empresas e, apresentando o esquema referencial para o conceito de quatro estágios de competitividade da manufatura, analisamos suas práticas e procuramos entender as condições do setor frente a estas questões. Partimos da contextualização da indústria de molas, verificando os portes das empresas, as pessoas responsáveis pela função produção, seus clientes, o escopo geográfico de suas atuações e as variedades de molas produzidas. Estudamos também quais as suas prioridades competitivas, na forma de vantagens oferecidas, e as necessidades expressas pelos mercados, na forma de vantagens requeridas pelos clientes. Procedemos então com a classificação do conjunto de empresas conforme os elementos da gestão escolhidos no esquema referencial. Analisamos cada quesito isoladamente, considerando que as empresas poderiam estar colocadas de forma diferente conforme o elemento considerado. Assim, visualizando o todo, chegamos a nossas conclusões sobre o setor e quanto ao uso do referencial de classificação em quatro estágios. A visão estratégica, a realização de escolhas e o relacionamento coerente dessas com as práticas operacionais, podem vir a ser responsáveis por desempenhos diferenciados entre empresas de uma mesma indústria ou segmento. Procuramos classificar o setor frente a diferentes graus de entendimento e uso da produção como elemento de competitividade, obtendo um concentração dos quesitos analisados no estágio 2. A situação encontrada sugere que a indústria de molas estudada tem uma orientação externamente neutra frente à manufatura. Acreditamos que nosso estudo possibilitou levantar questões complementares para novos estudos, onde a idéia de resultado associado ao estágio obtido pela empresa seria objeto para 9 questionamentos. Ao invés de um diagnóstico de um momento específico, poderiam ser verificadas relações de causa e efeito associadas às condutas adotadas em um período maior de análise.

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A participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa se tornou uma realidade em muitas organizações sediadas no Brasil, com a publicação da Medida Provisória 794, de 29 de dezembro de 1994, que regulamentou um direito previsto na atual Constituição do Brasil. A partir da publicação da medida provisória, empresas implantaram seus programas e passaram a administrar as facilidades e dificuldades típicas de qualquer programa empresarial. Em 19 de dezembro de 2000, foi publicada a Lei 10.101, que deu um maior rigor à participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa. Esta análise referese a um Estudo Exploratório sobre facilidades e dificuldades na utilização do Programa de Participação nos Resultados da Empresa. O estudo abrangeu empresas do segmento de fabricação de produtos de fumo. Foram entrevistados gestores do programa, principais responsáveis pela administração do Programa de Participação nos Resultados da Empresa, um empregado por empresa, quatro membros da comissão de empregados por empresa e três sindicalistas pertencentes ao sindicato dos empregados. Para analisar esta experiência, foram considerados os seguintes aspectos: a Lei 10.101, de 19 de deze mbro de 2000, que dispõe sobre a participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa, o processo de negociação, as características do Programa de Participação nos Resultados da Empresa e os resultados obtidos. O estudo mostrou que as empresas estão satisfeitas com o Programa de Participação nos Resultados, que os empregados e sua comissão estão, em geral, satisfeitos com o programa e que o sindicato dos empregados está, em geral, insatisfeito com o programa.

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Atualmente o mercado tem impelido seus competidores a oferecerem produtos de qualidade mais elevada com preços progressivamente menores. Esta conjuntura esta gerando bens mais semelhantes e fazendo com que as empresas busquem a criação de valor para seus produtos através de serviços ou outros atributos que possam ser agregados a estes sem aumentar seus custos. A logística encontra-se entre os processos mais atingidos por este fenômeno já que, a exigência de maior eficiência em suas operações é constante, porém eventuais aumentos de custos são prontamente recusados. Dentro deste contexto, este trabalho descreve a aplicação do sistema de custeio ABC na área de logística da Empresa “Z”, do setor de couros e peles do estado do Rio Grande do Sul. O principal objetivo deste trabalho é modelar os custos desta empresa utilizando o sistema de custeio ABC e para tanto utiliza os dados de custos existentes, elabora uma análise de processos da área de logística e propõe um modelo de sistema ABC a ser utilizado. Por fim, traça comparações entre os resultados do sistema atual e aqueles alcançados pelo sistema proposto. Pela pertinência das conclusões, o modelo proposto apresenta boa aderência ao processo logístico da empresa “Z”, evidenciando algumas distorções de apropriações de custos constatadas no sistema atual.

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Este trabalho de pesquisa enfoca a utilização de indicadores de desempenho por uma empresa distribuidora de energia elétrica, avaliando sua utilização no gerenciamento estratégico dessa empresa. A justificativa para a realização do estudo ressalta as mudanças ocorridas no cenário do sistema elétrico brasileiro O embasamento teórico centra a pesquisa na literatura sobre o Mercado de Energia Elétrica, Formulação de Estratégia, Gestão Estratégica e Indicadores de Desempenho, enfatizando a necessidade do produto energia elétrica ser fornecido com a qualidade exigida pelo padrão dos equipamentos sofisticados utilizados pela indústria e das necessidades dos consumidores em geral. Na fase de conclusão o trabalho procura identificar os elementos estratégicos utilizados pela empresa, quais são os indicadores de desempenho utilizados, como se dá o controle e a apuração destes, e por fim verifica sua utilização no gerenciamento estratégico.

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O aumento da competitividade negocial gerou o desenvolvimento de novos métodos de gerenciamento de custos. As novas tecnologias de produção e a maior diversidade de produtos e clientes que requerem novos canais de distribuição estão direcionando as empresas a estarem mais envolvidas no aprimoramento dos seus sistema de custeio. O tradicional sistema de contabilidade gerencial está sendo reconhecido como deficiente para tomada de decisões. A alocação convencional dos custos de overhead podem gerar distorções nos custos finais. Por conseqüência, o ABC (Custeio Baseado em Atividades) surgiu como um método de custeio que melhor aloca os custos fixos indiretos, podendo contribuir para a melhoria operacional e a gestão estratégica. O ABC revela a causa dos custos, considerando a integração interfuncional dos processos e a relação causal dos direcionadores de custos com os custos das atividades e recursos. Este trabalho de pesquisa apresenta a aplicação do ABC em uma empresa transportadora rodoviária de cargas; propõe o custeio baseado em atividades como uma alternativa para identificação dos clientes mais rentáveis. O método de pesquisa adotado nesta dissertação foi a pesquisa-ação. Dentre os resultados obtidos, destaca-se a obtenção do custo unitário de coleta e de entrega de cargas, além da análise dos processos.

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A globalização e a maior inserção do Brasil no cenário econômico mundial vêm provocando profundas mudanças nas práticas gerenciais das empresas. Nesse cenário, também as políticas de remuneração estão passando por transformações, na medida em que buscam formas salariais que levam em consideração a participação e o envolvimento do trabalhador nos objetivos das empresas. A partir do final de 1994, quando surge efetivamente no Brasil uma legislação estabelecendo as diretrizes básicas referente à Participação dos Trabalhadores nos Lucros ou Resultados, esta questão vem ganhando espaço e merecendo maior consideração na Gestão Estratégica de Recursos Humanos das empresas. Por se tratar de assunto recente na realidade das empresas brasileiras e não existirem ainda pesquisas mais aprofundadas sobre esta matéria no Brasil, este estudo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com seis empresas do setor metal-mecânico e de materiais elétricos, associadas ao SIMECS – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul. O estudo é de natureza exploratória. Adotou-se uma pesquisa qualitativa com os gestores dos Programas de Participação nos Lucros ou Resultados nestas seis empresas e, posteriormente, uma pesquisa quantitativa junto a um grupo de 84 funcionários destas mesmas empresas. O objetivo do estudo é identificar e avaliar as práticas adotadas por estas empresas na implementação dos seus Programas de Participação nos Lucros ou Resultados, bem como avaliar a opinião dos trabalhadores a respeito destes programas.

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As empresas estão atuando, hoje, frente a um mercado global que elevou os padrões de competitividade e intensificou as mudanças no comportamento do consumidor que está cada vez mais exigente, buscando alternativas cada vez mais precisas para o atendimento de suas necessidades. Para tanto, tornou-se necessário o desenvolvimento de uma estratégia de gestão que focasse a eficiência da cadeia de abastecimento como um todo. O Efficient Cosumer Response (ECR) surge na década de 90 para permitir que as empresas respondam a essas mudanças no ambiente. O objetivo do ECR é o de integrar os processos logísticos e comerciais ao longo de toda a cadeia de abastecimento, propiciando a maximização da satisfação ao consumidor, ao mesmo tempo em que permite a redução dos custos excedentes da cadeia. Essa estratégia de gestão, introduzida em 1992 nos Estados Unidos, teve sua difusão no Brasil em 1997, com a criação da Associação ECR Brasil que passou a coordenar diversos projetos-piloto de ECR no País. A partir de então, esse tema ganhou destaque junto aos membros que compõem a cadeia de abastecimento de produtos de mercearia básica. No entanto, existe uma carência de publicações acadêmicas sobre o tema. Amparada na relevância do segmento supermercadista para a economia, e pela constatação da carência de estudos científicos relacionando o tema ao segmento, este trabalho tem por objetivo descrever como os pequenos e médios supermercados de Caxias do Sul trabalham as estratégias que embasam o ECR. Para tanto, inicialmente buscou-se o embasamento, através da literatura existente, sobre os aspectos que compõem o ECR, para, num segundo momento, com base na realização de uma pesquisa exploratória junto a uma amostra não-probabilística, buscar responder ao problema de pesquisa acima exposto. A partir da pesquisa realizada, constatouse que as empresas, participantes da pesquisa, não possuem estrutura, pessoas e tecnologia capazes de suportar a aplicação formalizada e padronizada dos processos que operacionalizam as estratégias como sugerem os modelos conceituais do ECR. No entanto, constatou-se que as estratégias do ECR são utilizadas como elementos-chave para a orientação da gestão das empresas.

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Este trabalho visa a identificar fatores que têm influência na implementação de planos estratégicos, através da realização de um estudo de caso em uma universidade privada do Rio Grande do Sul - a Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Uma breve revisão da literatura promove a abordagem de alguns conceitos relativos ao tema "estratégia", como planejamento estratégico, plano estratégico e processo estratégico, além de um elenco de elementos que envolvem a formulação e implementação de estratégias nas organizações em geral. O trabalho inclui também uma descrição da estrutura e do contexto organizacionais da instituição objeto do estudo. A análise dos documentosgerados pelo processo de planejamento estratégico da Organização,associada a uma pesquisa do tipo survey e respostas a uma questão aberta, permitiram destacar um conjunto de fatores considerados influentes na implementação de um plano estratégico na organização estudada. A pesquisa contemploutambém uma análise de fatores que ocorreram na organização durante a formulação e a implementaçãodo plano estratégicoem questão.

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Com a crescente integração dos mercados mundiais, novos agentes econômicos têm afetado o cenário das organizações, exigindo das mesmas o desenvolvimento de novas competências estratégicas. O ritmo da competição global e a mudança tecnológica estão forçando as organizações a lutar pela busca do diferencial competitivo. No setor agroalimentar as ameaças e desafios apontam para a concentração e ampliação das exigências das redes de distribuição, aumentando o seu poder de barganha em relação aos fornecedores. Este estudo trata da gestão estratégica de organizações agroindustriais locais e suas relações com o setor supermercadista, seu principal cliente. Tem um caráter exploratório, tendo em vista os poucos trabalhos com este enfoque junto à agroindústrias locais ou regionais de médio e pequeno porte. Ao buscar as informações junto a empresas da rede supermercadista, sobre os critérios mais importantes para a definição do perfil dos seus fornecedores agroalimentares, procura-se compreender como organizações agroindustriais administram esses critérios e estabelecem a(s) ênfase(s) estratégica(s), para a sua sustentação nesse mercado. Seguindo a evolução histórica e conceitual da produção acadêmica nos campos da organização industrial e administração estratégica e, mais importante, buscando sempre pontos de interface, nas diversas abordagens quanto à organização das empresas, seja na obtenção e utilização dos seus recursos e capacitações internas, seja na articulação com outras organizações no seu ambiente de negócios, buscou-se elementos comuns, não excludentes, que transitam nas diversas correntes teóricas, e que permitam uma compreensão consistente acerca das estratégias competitivas dessas empresas. A relevância teórica desse estudo está na construção de um modelo conceitual (framework) para a análise da gestão estratégica de empresas agroindustriais locais. Quanto à relevância prática, ressalta-se a contribuição para o entendimento da dinâmica das transformações do setor agroalimentar, especialmente as novas exigências que o setor varejista “impõe” às empresas agroindustriais e as possíveis estratégias de sobrevivência para organizações locais afetadas por este processo. A ação de pesquisa junto aos empresários, proporcionou um exercício de reflexão que permitiu explicitar o pensamento estratégico, não muito usual em empresas desse porte. Ao organizar as questões e as discussões à luz das cinco dimensões competitivas – negociação, flexibilidade, dependability, inovatividade e imagem – que se constituíram na base conceitual das ênfases estratégicas, foi possível estabelecer o caminho percorrido por cada organização.

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Entre as diversas formas de organização de sistemas produtivos destacam-se arranjos produtivos, onde empresas de um mesmo setor interagem com atores locais e buscam, através da cooperação, vantagens competitivas inatingíveis de forma isolada. Esta interação é facilitada pela proximidade geográfica e por aspectos culturais. A cooperação e a coordenação de arranjos produtivos (APs) não é sistemática e está associada a conceitos como aprendizado coletivo, confiança, eficiência coletiva, capital social, identidade regional e outros aspectos culturais. É necessário desenvolver uma sistemática para a sua realização e coordenação, ou seja, para a governança de APs. Esta pesquisa propõe um modelo para o desenvolvimento e implementação do processo de governança baseado na abordagem de clusters com ênfase no espaço meso da competitividade sistêmica e nas pequenas e médias empresas (PMEs). Primeiramente, são pesquisados os elementos estruturais e organizacionais da abordagem de clusters, da governança, e do seu processo de desenvolvimento. Estes são sintetizados em forma de construtos. Após, é proposto um modelo para desenvolver e implementar o processo de governança constituído de três fases: mobilização e crescimento, visibilidade e comprometimento, e geração de projetos de maior valor agregado. Estas fases foram desdobradas em etapas de modelagem conceitual, gestão estratégica e gestão operacional e melhoria. O modelo proposto foi implementado para a cadeia automotiva do Rio Grande do Sul através de uma instituição privada e encontra-se em fase final de consolidação.

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A perspectiva com que se depara a cadeia produtiva do leite no Brasil, com a abertura do mercado internacional, sinaliza para um cenário de crescente exigência de produtividade e escala de produção, aliadas a qualidade da matéria-prima obtida a custos cada vez mais baixos. A atividade leiteira desenvolvida nas propriedades rurais da região do Alto Uruguai gaúcho apresenta indicadores muito variáveis de produtividade. A COTREL (Cooperativa Tritícola Erechim LTDA) possui 2700 produtores de leite integrados que têm em média seis vacas em lactação e entregam individualmente, em média, 30 litros/dia, apresentando produtividade média por vaca de 6 litros/dia. Porém, encontram-se produtores com melhores índices produtivos. O benchmarking é uma técnica que permite o desenvolvimento de estudos que comparem o desempenho com referenciais de excelência, objetivando identificar continua e sistematicamente as melhores práticas das outras organizações, com a finalidade de melhoria organizacional. No presente estudo procurou-se: Identificar as unidades produtoras, integradas a COTREL, que apresentam maior produtividade. Determinar o percentual de superioridade dos coeficientes dos indicadores dos diferentes fatores da produção de um grupo de nove produtores, considerados pelos profissionais técnicos da COTREL, como os melhores em produtividade em relação à média dos produtores estudados. Comparar o benchmarking competitivo entre os produtores da COTREL e os produtores gaúchos identificados no “Estudo para Identificação de benchmarking em sistemas de produção de leite no Rio Grande do Sul”. Hierarquizar, em ordem decrescente de importância, os principais fatores da produção de leite dos produtores da COTREL que, potencialmente, podem exercer influência positiva sobre a produtividade (produção de leite/vaca em lactação/dia). O trabalho conclui que: O produtor de maior produtividade, considerado o benchmarking em produção de leite/vaca em lactação/dia apresentou produção de 24,61 litros/vaca/dia. A presença de ordenhadeira canalizada, de resfriador a granel e a produção de leite/UP/dia foram as três particularidades que potencialmente mais influenciaram positivamente a produtividade (produção de leite/vaca em lactação/dia). Espera-se que o conhecimento do presente trabalho possibilite aos produtores de leite da Cotrel e outras a organizações da cadeia produtiva do leite, a obtenção de melhorias em produtividade, qualidade e custos de produção.

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O segmento industrial de fabricação de embalagens plásticas, como a maioria dos demais protagonistas da economia nacional, vem se deparando com significativas transformações no mundo dos negócios. As empresas vêm atuando em mercados cada vez mais globalizados e competitivos, com preços de insumos cotados em moeda internacional e, a partir da segunda metade da década de 90, quando de fato se consolidou a estabilidade econômica com o Plano Real, estão sendo levadas a buscar informações sobre métodos de custeio adequados ao contexto da realidade que se apresenta, em razão da inversão da representatividade dos recursos que são consumidos dentro da sua estrutura de custos. Dessa forma, as empresas de embalagens plásticas buscam otimizar os recursos como forma de garantir a competitividade e a permanência ativa no mercado. Este estudo propõe uma metodologia para implantação de um Sistema de Custeio Baseado em Atividades (ABC), o qual se constitui em ferramenta a ser usada na busca de um aprimoramento em controlar os recursos consumidos e no aperfeiçoamento contínuo dos processos desenvolvidos na empresa, assim como para obtenção de informações relevantes à tomada de decisões. Atingir esses resultados pressupõe compreender o delineamento dos processos existentes, as atividades que são desenvolvidas e a dinâmica dos custos ocorridos. Com o objetivo de avaliar a metodologia proposta, é desenvolvida uma aplicação em uma indústria de embalagens plásticas, localizada na cidade de Caxias do Sul – RS.