45 resultados para Angioscopia microscópica Teses


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Portanto, pode-se considerar que esses bioensaios so vlidos para demonstrar os efeitos que possveis aleloqumicos de extratos vegetais possam exercer. Experimentos a campo so essenciais para confirmar se o potencial aleloptico das 15 espcies se expressa em condies naturais, j que a maioria no apresenta indcios de alelopatia.

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Os efeitos individuais e interativos dos parmetros ambientais fsicos e qumicos, como temperatura, intensidade luminosa, salinidade e concentrao de fsforo inorgnico dissolvido na gua do mar, na produo de protenas, carboidratos, acmulo de fsforo tecidual e taxa de absoro do fsforo inorgnico disponvel no meio de cultura em Gelidium crinale (Turner) Lamouroux, foram investigados durante um perodo de sete dias de cultivo laboratorial, em condies controladas. A ao dos parmetros abiticos foi analisada de trs maneiras diferentes. A primeira avaliao integrou a ao de temperatura, intensidade luminosa e fsforo inorgnico dissolvido, mantendo-se fixa a salinidade em 25 ups, onde se constatou que em todos os componentes qumicos algais ocorreram interaes de terceira ordem. O incremento de 2,28 a 2,67 % nos teores de protenas foram obtidos temperatura de 25 C e 12 mol m-2 s-1 de intensidade luminosa, diminuindo com a elevao da intensidade luminosa para 40 mol m-2 s-1. Para carboidratos, ocorreram interaes significativas entre os trs parmetros, com um aumento de 6,85 % sendo registrado a 25 C de temperatura, 24 mol m-2 s-1 de intensidade luminosa e 10,0 M de fsforo inorgnico. O aumento mximo na taxa de fsforo tecidual (0,56 %) ocorreu em talos cultivados nas menores temperatura e intensidade luminosa e na maior concentrao de fsforo inorgnico dissolvido. Com relao intensidade luminosa, foi observada uma correlao negativa entre protenas e carboidratos. A segunda avaliao estabeleceu a ao independente e sinrgica de temperatura, salinidade e fsforo inorgnico disponvel no meio de cultivo, fixando-se a intensidade luminosa em 24 mol m-2s-1. A maior produo de protenas ocorreu em cultivos onde a temperatura foi de 25 C, com uma concentrao de 5,0 e 10,0 M de fsforo inorgnico dissolvido e salinidade entre 15 e 20 ups, cujos valores mdios do incremento variaram entre 2,62 a 2,83 % peso seco de alga, resultando em uma interao de terceira ordem altamente significativa. Para carboidratos a elevao de 6,85 % em sua concentrao est associada maior temperatura (25 C), maior salinidade (25 ups) e maior quantidade de fsforo inorgnico disponvel no meio de cultivo (10,0 M). Contudo, no foi observada uma interao de terceira ordem atravs da anlise estatstica. Para esta biomolcula observaram-se interaes de segunda ordem altamente significativa (P < 0,005) entre temperatura e diferentes concentraes de fsforo inorgnico e entre temperatura e salinidade (P < 0,000). O acmulo de fsforo nos talos da alga foi menor durante os cultivos em que a salinidade foi de 25 ups,nas temperaturas de 20 e 25 C e concentrao de fsforo disponvel de 2,5 M, com percentuais entre 0,08 a 0,11 % em peso de cinzas. O maior incremento ocorreu na menor temperatura, associada baixa salinidade e alta concentrao de fsforo inorgnico no meio. O coeficiente de correlao de Pearson revelou correlaes positivas, altamente significativas (P < 0,001) entre teor de protena, temperatura e disponibilidade de fsforo inorgnico no meio de cultivo. Para carboidratos, as correlaes foram positivas com os trs parmetros abiticos. Para fsforo tecidual somente com o fsforo inorgnico disponvel no cultivo foi que ocorreu uma relao positiva; com os outros dois parmetros esta correlao foi negativa. Entre os componentes qumicos encontrados nas algas, protenas e carboidratos apresentaram uma relao positiva, porm fsforo tecidual apresentou uma correlao negativa com ambos, embora com protenas esta relao no tenha sido significativa. A terceira avaliao estudou a ao individual e o sinergismo entre os parmetros ambientais, temperatura, intensidade luminosa e salinidade, a uma concentrao fixa de fsforo inorgnico disponvel no meio de cultivo (10,0 M), sobre a composio qumica, bem como na taxa de absoro de fsforo inorgnico disponvel. Observou-se a ocorrncia de interaes de terceira ordem em todos as variveis estudadas. O teor de protenas apresentou um aumento de 3,72 % durante o perodo de cultivo, passando de 20,63 % antes do cultivo, para 24,35 % aps o trmino do experimento, principalmente nas condies de 25 C de temperatura, 12 mol m-2s-1 de intensidade luminosa e 15 ups de salinidade. Para carboidratos, nas condies de baixa intensidade luminosa (12 mol m-2s- 1), a uma temperatura de 20 C e salinidades de 10 e 15 ups, foram registrados valores inferiores amostra controle, caracterizando um consumo desta biomolcula por parte das algas. Nestas mesmas condies ambientais, foram registrados os maiores teores de fsforo tecidual, variando entre 0,86 a 1,09 % do peso das cinzas. As maiores taxas de absoro do fsforo do meio ocorreram na salinidade de 25 ups e 25 C de temperatura, diminuindo da intensidade luminosa de 12 mol m-2s-1 para 40 mol m-2s-1. As maiores concentraes de fsforo inorgnico residual na gua do meio de cultivo ocorreram nas salinidades de 10 e 15 ups, em todas as intensidade luminosas e temperaturas estudadas. Atravs do coeficiente de correlao de Pearson, observou-se que os teores de protenas apresentaram uma forte correlao negativa com a intensidade luminosa e positiva com a temperatura e salinidade, embora com esta ltima no tenha sido significativa. Para carboidratos, as correlaes com os parmetros abiticos foram todas positivas. Correlaes negativa e positiva, no significativas, foram observadas entre esta biomolcula e o teor de protenas e a taxa de absoro de fsforo disponvel no meio, respectivamente. Por outro lado, com fsforo tecidual, ocorreu uma correlao negativa, altamente significativa. Este estudo mostra o estado fisiolgico de Gelidium crinale e contribui para o estabelecimento das melhores condies de cultivo para produo de protena, carboidrato e fsforo tecidual e indicao do uso racional de nutrientes, fornecendo informaes para a otimizao de processos de maricultura, tanto em termos de cultivo bem sucedido de algas, quanto de reduo no impacto sobre o ambiente.

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Os gneros Nicotiana L., Bouchetia Dunal e Nierembergia Ruiz & Pav. da tribo Nicotianeae G.Don (Solanaceae), presentes no estado do Rio Grande do Sul, apresentam diversas caractersticas em comum, como o hbito predominantemente herbceo, fruto seco, capsular, com numerosas sementes. Estes gneros distinguem-se basicamente por Nicotiana apresentar preflorao geralmente contorcido-conduplicada ou conduplicada, corola infundibuliforme, tubular ou hipocrateriforme, anteras dorsifixas e um disco nectarfero presente, enquanto que Bouchetia e Nierembergia apresentam preflorao imbricadoconduplicada ou imbricada e anteras ventrifixas. Em Bouchetia a corola campanulado-infundibuliforme e um disco nectarfero est presente, enquanto que em Nierembergia a corola hipocrateriforme e o disco nectarfero est ausente. O gnero Nicotiana, da subtribo Nicotianineae, est representado no Estado por seis espcies nativas: N. alata Link & Otto, N. bonariensis Lehm., N. forgetiana Hemsl., N. langsdorffii Weinm., N. longiflora Cav. e N. mutabilis Stehmann & Semir. Duas outras espcies, provavelmente originrias da Argentina, so tambm encontradas no Estado: N. glauca Graham, que ocorre de forma ruderal ou cultivada e N. tabacum L., tambm cultivada, de importncia econmica por ser fonte de matria prima para a indstria do fumo. A nica espcie do gnero Bouchetia, presente no Estado, Bouchetia anomala (Miers) Britton & Rusby, endmica da regio sul do Brasil, Uruguai, Paraguai e nordeste da Argentina. Pertence subtribo Nierembergiinae Hunz., junto com Nierembergia, com quem apresenta maior afinidade. Nierembergia est representado no Rio Grande do Sul por cinco espcies nativas: N. linariifolia Graham, N. micrantha Cabrera, N. pinifolia Miers, N. riograndensis Hunz. & A.A.Cocucci e N. scoparia Sendtn. Chaves analticas para identificao dos gneros da tribo Nicotianeae G.Don e para os da subtribo Nierembergiinae, assim como para as espcies de Nicotiana, Bouchetia e Nierembergia, so apresentadas. Descries para os trs gneros e suas espcies, ilustraes, mapas de distribuio geogrfica no Estado, consideraes quanto ao hbitat, observaes sobre a fenologia, variabilidade morfolgica e outros comentrios tambm so referidos.

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A presente dissertao consiste em um exame do argumento que Kant apresenta na Esttica Transcendental (Crtica da Razo Pura, A26/B42) em defesa da no espacialidade das coisas em si mesmas. Esse exame est amplamente baseado na interpretao de Henry Allison, seja por assimilar algumas de suas teses interpretativas centrais, seja por insistir no dilogo com os textos do intrprete nos momentos em que deles se distancia ou diverge. So dois os eixos principais da leitura desenvolvida na dissertao. O primeiro a compreenso da distino transcendental entre coisas em si mesmas e aparies [Erscheinungen] conforme a assim chamada teoria dos dois aspectos. Fruto dos trabalhos de Gerold Prauss e de Allison, essa tese de interpretao reza que a distino transcendental deve ser entendida no como uma oposio entre reinos disjuntos de entidades, mas como uma distino de aspectos. O segundo pilar da leitura proposta a defesa de uma concepo moderada da tese da no espacialidade. Nessa verso moderada, diversamente da formulao mais forte qual a maioria dos intrpretes costuma aderir, a tese kantiana no estabeleceria que as coisas em si mesmas seriam no-espacias em todo e qualquer sentido que se pudesse conferir ao adjetivo espacial. Os primeiros captulos da dissertao concentram-se em averiguar a solidez da teoria dos dois aspectos, em especial, em demonstrar sua compatibilidade com duas importantes teses kantianas, a afirmao que as aparies do sentido externo so espaciais e a referida tese da no espacialidade. O trabalho de conciliao resume-se a esclarecer como possvel afirmar, sem contradio, que aparies e coisas em si mesmas so as mesmas coisas (conquanto consideradas sob aspectos distintos) e que aparies possuem certas propriedades (determinaes espaciais) que as coisas em si mesmas no possuem.A soluo dessa dificuldade resultou na identificao de duas premissas fundamentais que uma caridosa interpretao baseada na teoria dos aspectos deveria reconhecer no argumento kantiano: de um lado, o princpio do carter constitutivo da relao cognitiva, de outro, a admisso de uma estrutura judicativa peculiar: o juzo reduplicativo. O terceiro captulo trata, por fim, do sentido da tese da no espacialidade. Em primeiro lugar, procurou-se desqualificar aquelas interpretaes que pretendem fortalecer o peso lgico da tese. Essencial para essa fase crtica da argumentao foi a discusso de dois paradoxos recorrentes na literatura secundria: a clebre objeo suscitada por A. Trendelenburg (a alternativa negligenciada) e a dificuldade de conciliao entre as afirmaes da no espacialidade e da incognoscibilidade das coisas em si mesmas. Em um segundo momento, buscou-se apresentar os fundamentos conceituais e exegticos em favor de uma verso mais fraca da tese kantiana. Em sntese, a investigao pretendeu confirmar a proposio segundo a qual a no espacialidade das coisas em si mesmas, ainda que baseada nas condies ontolgicas do representado, estaria prioritariamente fundada nas condies de representao, i.e., nas condies de atribuio dos contedos de uma representao consciente objetiva (cognio) ao representado.

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Este trabalho foi realizado com o intuito de estudar as plantas utilizadas como medicinais pelos moradores do bairro Ponta Grossa e pelos Agentes Comunitrios de Sade relacionados ao Posto de Sade da Famlia do bairro Ponta Grossa, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Como metodologia, foram realizadas entrevistas estruturadas, na forma de questionrios, para obteno dos dados socioculturais e semi-estruturadas para o levantamento dos dados sobre as plantas. Foram coletadas 150 espcies utilizadas pela populao, sendo 9 delas identificadas somente at gnero, pertencentes a 59 famlias botnicas. As famlias mais representadas em nmero de espcies foram Asteraceae e Lamiaceae. As partes das plantas mais utilizadas foram folhas e partes areas, sendo o ch a principal forma de utilizao. As doenas e/ou sintomas mais mencionados foram os relacionados aos aparelhos digestrio e respiratrio. Em uma anlise dos nomes populares foram encontradas 56 espcies com etnohomnimos e 73 espcies com etno-sinnimos verdadeiros ou falsos. Tambm foi realizada uma reviso bibliogrfica comparativa entre as indicaes de uso originais e as indicaes atuais referidas no estado do Rio Grande do Sul e pases limtrofes. Esta reviso teve como objetivo verificar se houve alteraes do conhecimento popular. Uma espcie apresentou equivalncia entre as indicaes de usos originais e atuais e 140 apresentaram alterao do conhecimento popular. Para 16 espcies foi detectada alterao total do conhecimento, 61 apresentaram ampliao do conhecimento e 21 reduo do conhecimento popular. Ferramentas quantitativas foram utilizadas, como Valor de Uso (UV) e a porcentagem de Concordncia corrigida quanto aos Usos Principais (CUPc), para verificar quais as espcies mais importantes para a populao e as mais promissoras para a realizao de estudos biolgicos posteriores. Para as 21 espcies mais importantes foram feitas revises na literatura cientfica com o objetivo de reunir dados qumicos e biolgicos, que resultaro na elaborao de um manual didtico, o qual ser devolvido como um retorno para a populao estudada.

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A elaborao de diagnsticos e a tomada de decises sobre o meio fsico, com a finalidade de estabelecer diretrizes para a ocupao racional do solo, so cada vez mais prementes, especialmente, no que diz respeito ao direcionamento da expanso urbana para reas mais favorveis. Da mesma forma, a facilidade de acesso aos parmetros geotcnicos de uma regio constitu um inestimvel recurso nas etapas preliminares dos projetos de Engenharia, no planejamento de atividades extrativas e nos programas de preservao ambiental. A cartografia geotcnica, nesse sentido, tem sido um dos instrumentos mais eficientes para a avaliao do meio fsico nas ltimas dcadas. Entretanto, o desenvolvimento de um mapa geotcnico requer a anlise de um grande nmero de informaes que precisam ser tratadas e combinadas com rapidez. Esta tese apresenta uma metodologia para a integrao de dados, por meio da ferramenta bsica geoprocessamento, visando agilizar, na fase de escritrio, a elaborao de mapas geotcnicos e a anlise de determinados aspectos do meio fsico sob o ponto de vista da Geotecnia, bem como suas interaes com a mancha urbana existente. A rea teste escolhida o municpio de Porto Alegre (RS) situado na poro leste do estado do Rio Grande do Sul, margem esquerda do Lago Guaiba, cuja paisagem marcada pela diversidade de cenrios naturais formados por terrenos de coxilhas, morros, cristas, lagos e plancies. A metodologia envolve a captura, o processamento e a integrao de informaes provenientes de fontes diversas como mapas temticos, levantamento aerofotogramtrico, cartas topogrficas, fotografias areas, imagens de satlite, boletins de sondagens SPT (Standart Penetration Test), dissertaes e teses acadmicas. Para isso, constituda por nove etapas distintas, que utilizam: a) sistema de digitalizao para a converso de informaes analgicas para o meio digital; b) modelagem digital do terreno (MDT) para o modelamento e a identificao do relevo, a determinao de declividades, o mapeamento de reas com isodeclividades e o clculo do fator topogrfico, esse ltimo objetivando a determinao da suscetibilidade eroso laminar; c) tcnicas de processamento e classificao de imagens orbitais para os mapeamentos das reas inundveis e da mancha urbana; d) Sistemas de Informaes Geogrficas (SIGs) para o processamento e a integrao de informaes georreferenciadas no computador; e) banco de dados digital para o armazenamento de dados descritivos sobre o meio fsico e parmetros geotcnicos obtidos em laboratrio, sondagens e outras formas de investigao in situ. A estimativa das unidades geotcnicas procedida com base na proposta metodolgica para mapeamento geotcnico desenvolvida por Davison Dias (1995), na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Alm da elaborao do mapa geotcnico, a metodologia prope a anlise e o cruzamento de vrios fatores do meio fsico com a mancha urbana existente, ou com uma subrea pertencente regio de estudo, a gerao de mapas de aptido do solo para diferentes usos e a identificao das reas consideradas de eventos perigosos e de risco geolgico. Os principais softwares empregados so o AutoCAD@, o SURFER@, ACESS@ e o IDRISI 2.0@, desenvolvido pela Clark University, USA. Os resultados obtidos a partir da implementao da metodologia demonstraram a importncia e a contribuio que a ferramenta bsica geoprocessamento pode trazer aos estudos geotcnicos. Os diferentes sistemas de geoprocessamento utilizados para a manipulao e tratamento das informaes espaciais mostraram-se adequados e eficientes quando aplicados na coleta, processamento e integrao de dados geotcnicos. Para a rea teste foram identificadas trinta e sete unidades com perfis de solos com comportamento geotcnico praticamente similar frente ao uso e ocupao do solo, cujas informaes descritivas sobre o meio fsico puderam ser facilmente acessadas e visualizadas, no computador, por meio da integrao banco de dados geotcnicos com Sistema de Informaes Geogrficas. Por outro lado, o emprego de tcnicas de processamento e classificao de imagens digitais revelou-se um recurso importante para a obteno de informaes sobre o meio fsico, enquanto o uso de modelagem digital do terreno (MDT) agilizou o mapeamento das declividades e o clculo da suscetibilidade potencial eroso laminar, alm de permitir a gerao do relevo em perspectiva da regio estudada.

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Para verificar a toxidez e o quadro clnico e patolgico da intoxicao por Dodonea viscosa em bovinos, a planta foi administrada para cinco bovinos onde quatro receberam folhas verdes e um recebeu folhas secas. Quatro dos bovinos que receberam as folhas verdes e seca apresentaram sinais clnicos e morreram. Um bovino no adoeceu e nem morreu. A planta mostrou-se txica a partir de 25g/kg de peso vivo. As folhas secas fornecidas na dose de 30g/kg mantiveram a toxidez. O menor perodo de evoluo clnica nos que morreram foi de 3 horas e o maior foi de 19 horas.A evoluo clnica foi cerca de 8,5h at a morte. O incio dos sinais clnicos variou de 13 horas e 30 minutos a 45 horas. Os animais manifestaram apatia, anorexia, leve tenesmo, dificuldade para se manter em estao apoiando-se contra obstculos, tremores musculares, decbito esternal, movimentos de pedalagem, coma e morte. A alterao macroscpica mais significativa foi observada no fgado, que apresentava padro lobular acentuado caracterizada por alternao de reas vermelho-escuras,com o centro mais deprimido, intercaladas com reas amarelo-claras conferindo ao rgo o aspecto de nozmoscada. Hemorragias petequiais foram encontradas em serosas de rgos da cavidade abdominal e torcica e no intestino. A principal alterao microscópica foi observada no fgado que apresentou necrose coagulativa centrolobular ou massiva, associada congesto e hemorragia.

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Esta tese tem como objeto de estudo o processo de formao e desenvolvimento da rea de Estudos da Religio nas Cincias Sociais brasileiras. Visa formular uma interpretao sociolgica desse processo, a partir da abordagem terica configuracional proposta por N. Elias, sendo esta complementada pela utilizao de outras categorias de anlises, tais como Identidade Histrica, Identidade Social e Identidade Cognitiva (W. Lepenies), que permitem focalizar a dinmica deste e incorporar a sua dimenso histrica. Conforme essa orientao terica, o objeto de estudo reconstrudo, tendo como eixo de anlise a direo que este apresenta no decorrer do seu desenvolvimento. Essa direo, nesta tese, foi definida como uma tendncia que oscila entre diferenciao/integrao/diferenciao de grupos de pesquisadores envolvidos no processo. A partir desta tendncia, so identificados e caracterizados trs perodos, sendo eles: primeiro perodo (pr-1964): Pioneiros e precursores uma Identidade Histrica em construo; segundo perodo (ps-1964 at 1986): a construo de espaos institucionais (Identidade Social) e a redefinio da Identidade Cognitiva; terceiro perodo (1987 em diante): uma rea de Estudos da Religio nas Cincias Sociais diferenciada internamente. A formao da rea de Estudos da Religio analisada tambm levando-se em considerao as transformaes do campo religioso, das Cincias Sociais e das principais condies scio-polticas da sociedade brasileira contempornea. Nas Consideraes Finais, formula-se uma sntese comparativa dos trs perodos identificados na reconstruo do processo, que fornece uma viso de conjunto da evoluo do mesmo. Logo se examina, igualmente em perspectiva comparativa, a formao e o desenvolvimento da rea de Estudos da Religio nas Cincias Sociais brasileiras em relao trajetria desses estudos nos trs pases do Cone Sul aqui selecionados: Argentina, Chile e Uruguai. Por fim, salientam-se algumas consideraes sobre a abordagem terica adotada neste estudo. O material emprico utilizado provm de vinte entrevistas realizadas, neste estudo, com antroplogos e socilogos dedicados ao estudo da religio e inseridos no campo das Cincias Sociais, de uma extensa reviso bibliogrfica de livros, artigos publicados em revistas acadmicas, teses de Doutoramento e dissertaes de Mestrado, bem como de bancos de dados disponibilizados pela Internet.

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A giardase e a criptosporidiose esto entre as enfermidades de veiculao hdrica originadas por protozorios que tm ganhado maior notoriedade nas ltimas dcadas. Os microrganismos causadores dessas doenas tm-se tornado um desafio para as empresas de abastecimento de gua. Este trabalho teve como objetivo verificar a ocorrncia dos protozorios Cryptosporidium sp e Giardia sp nas guas brutas de quatro afluentes do Lago Guaba: Rios Taquari, Ca, dos Sinos e Gravata. Juntos, abastecem uma populao de dezenas de municpios da Regio Metropolitana de Porto Alegre. Foram feitas amostragens mensais, durante doze meses, em cada afluente. Foi empregado o mtodo de filtrao em membrana para pr-concentrao, centrifugao para concentrao, separao imunomagntica para purificao e comparados trs mtodos de deteco para ambos os microrganismos: DAPI (4,6-diamidino-2-fenilindol), Safranina e Kinyoun para Cryptosporidium e DAPI, Iodo Lugol e Iodo Tricrmico para Giardia. A avaliao microscópica e contagem de (oo)cistos foram feitas utilizando-se microscopia de imunofluorescncia e contraste de fase para o DAPI e microscopia ptica para as demais coloraes. Obtiveram-se os seguintes resultados: para os Rios Taquari, Ca, dos Sinos e Gravata, respectivamente: 75, 42, 33 e 25% das amostras foram positivas para Cryptosporidium e 92, 83, 67 e 50% para Giardia. As concentraes mdias de Giardia foram superiores s de Cryptosporidium em todos os quatro afluentes. Os valores mdios observados foram: 80 oocistos e 176 cistos/100L no Taquari; 47 oocistos e 66 cistos/100L no Ca; 19 oocistos e 53 cistos/100L no Sinos; 16 oocistos e 92 cistos/100L no Gravata. Estes podem estar subestimados devido baixa recuperao dos mtodos analticos existentes e empregados. As densidades encontradas indicam que os protozorios esto disseminados nas guas superficiais dos formadores do Lago Guaba.

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The rapid growth of urban areas has a significant impact on traffic and transportation systems. New management policies and planning strategies are clearly necessary to cope with the more than ever limited capacity of existing road networks. The concept of Intelligent Transportation System (ITS) arises in this scenario; rather than attempting to increase road capacity by means of physical modifications to the infrastructure, the premise of ITS relies on the use of advanced communication and computer technologies to handle todays traffic and transportation facilities. Influencing users behaviour patterns is a challenge that has stimulated much research in the ITS field, where human factors start gaining great importance to modelling, simulating, and assessing such an innovative approach. This work is aimed at using Multi-agent Systems (MAS) to represent the traffic and transportation systems in the light of the new performance measures brought about by ITS technologies. Agent features have good potentialities to represent those components of a system that are geographically and functionally distributed, such as most components in traffic and transportation. A BDI (beliefs, desires, and intentions) architecture is presented as an alternative to traditional models used to represent the driver behaviour within microscopic simulation allowing for an explicit representation of users mental states. Basic concepts of ITS and MAS are presented, as well as some application examples related to the subject. This has motivated the extension of an existing microscopic simulation framework to incorporate MAS features to enhance the representation of drivers. This way demand is generated from a population of agents as the result of their decisions on route and departure time, on a daily basis. The extended simulation model that now supports the interaction of BDI driver agents was effectively implemented, and different experiments were performed to test this approach in commuter scenarios. MAS provides a process-driven approach that fosters the easy construction of modular, robust, and scalable models, characteristics that lack in former result-driven approaches. Its abstraction premises allow for a closer association between the model and its practical implementation. Uncertainty and variability are addressed in a straightforward manner, as an easier representation of humanlike behaviours within the driver structure is provided by cognitive architectures, such as the BDI approach used in this work. This way MAS extends microscopic simulation of traffic to better address the complexity inherent in ITS technologies.

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Esta tese fundamenta-se na descrio e interpretao das polticas e da gesto do ensino pblico desenvolvido em Porto Alegre durante os 16 anos (1989-2004) em que o PT- Partido dos Trabalhadores, atravs da Administrao Popular, governou a cidade, tendo como problemtica os avanos, os limites e as contribuies dessa experincia na produo de um outro mundo possvel. O referencial terico, fundamentado em autores do campo da poltica, sociologia, da educao e de teorias crticas de outros campos do conhecimento, como Karl Marx, Henri Lefebvre, Immanuel Wallerstein, Boaventura de Sousa Santos e Stephen Stoer, apresentado nos 3 primeiros captulos. O mesmo desloca-se do mais global e abstrato, da globalizao econmica, poltica e social, inserindo nela a discusso dos conceitos Estado, de gesto (gerir, surfar e pilotar), de poltica (polity, politics e policy) e as reconfiguraes dos sistemas de ensino (STOER, 2004) na transio paradigmtica (SANTOS, 1999) e da crise do sistema-mundo (WALLERSTEIN, 2005), para o mais cotidiano (LEFEBVRE, 1973, 1991) das relaes sociais e educativas na cidade. Chegando a este ponto, se verificou como estabeleceram as relaes da gestora da educao em Porto Alegre (a Secretaria Municipal de Educao) no sistema municipal de ensino, em particular, na sua relao com as escolas e professores, no processo de implementao das polticas educativas durante os 16 anos em que o Partido dos Trabalhadores esteve frente da Prefeitura Municipal da cidade. Na parte emprica do estudo, captulos 4 ao 8, apresento e discuto o que o PT, em seus documentos nacionais, percebia e qualificava como educao no contexto de nosso pas ao longo dos anos oitenta e noventa, como pano de fundo e paralelo ao desenvolvido em Porto Alegre atravs da SMED. Detalho manifestaes de dirigentes da educao e do governo municipal, das atividades de cada gesto (1989-2004) e das Leis encaminhadas pelo Executivo e/ou vereadores como as que criaram o Conselho Municipal de Educao, os Conselhos Escolares, as Eleio de Diretores e o Sistema Municipal de Ensino. Apresento manifestaes das escolas e dos professores e alunos, publicadas em mbito acadmico. Portanto, a partir do referencial terico (dialtico-histrico-espacial, HARVEY, 2004) que articulou o descritivo, o analtico-regressivo e o histrico-gentico (LEFEBVRE, 1984), na descrio, sistematizao e interpretao do material emprico (polticas, documentos, panfletos, programas do PT; mais Leis, relatrios de gesto, manifestaes de dirigentes da SMED; teses, dissertaes, pesquisas e artigos de pesquisadores da UFRGS), aponto os avanos, limites e contradies revelados na produo da democracia sem fim (SANTOS, 1998, 2005), desta experincia contra-hegemnica . Disto, a tese: foras polticas contra-hegemnicas ao sistema capitalista em que vivemos, ao ocuparem espaos de poder, podem avanar no desenvolvimento de polticas alternativas quele, bem como na produo de novas relaes sociais. Neste sentido, as escolas, professores, comunidades escolares e movimentos sociais podem se tornar sujeitos de suas prprias aes e obra educativa, na relao com o Estado/governo, ainda que o Estado e suas instituies estejam circunscritos a regras legais, normas e procedimentos e prticas sociais a grupos vinculados ao status quo e ao establishment. Isto depende da forma como as polticas, os contedos e as formas de implementao so geridas. Agindo assim, constri-se um Estado como novssimo movimento social (SANTOS, 1998, 2005), para o qual, a experincia de gesto da e na educao municipal de Porto Alegre, pelo PT e partidos de esquerda por 16 anos, aportaram contribuies significativas para a efetivao de um outro mundo possvel, em alternativa ao que vivemos.

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Este trabalho trata do estudo taxonmico da tribo Dalbergieae no estado de Santa Catarina, Brasil. Foram reconhecidos seis gneros e 17 espcies nativas: Andira Lam. (A. fraxinifolia Benth.); Centrolobium Mart. ex Benth. [C. microchaete (Mart. ex Benth.) Lima]; Dalbergia L.f. [D. brasiliensis (Vell.) Britt., D. ecastaphyllum (L.) Taub., D. ernest-ulei Hoehne, D. frutescens (Vell.) Britt., D. lateriflora Benth.]; Machaerium Pers.[M. dimorphandrum Hoehne, M. hatschbachii Rudd, M. hirtum (Vell.) Stellfeld, M. nyctitans (Vell.) Benth., M. paraguariense Hassl., M. stipitatum Vogel, M. uncinatum (Vell.) Benth., M. vestitum Vogel]; Platymiscium Vogel (P. floribundum Vogel); Pterocarpus Jacq. (P. rohrii Vahl). So fornecidos chaves analticas para identificao de gneros e de espcies, descries, ilustraes, dados e mapas de distribuio geogrfica, dados sobre florao, frutificao e utilidades e observaes ecolgicas.

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A eficincia da tcnica de cultura de anteras, em escala comercial, ainda pode ser considerada baixa quando medida em nmero de plantas duplo-haplides frteis obtidas para cada antera estabelecida in vitro. Dessa forma, o presente trabalho pioneiro no estudo detalhado da embriognese in vitro do micrsporo e do gro de plen de cevada (Hordeum vulgare L. ssp. vulgare). Com o objetivo de contribuir para o aperfeioamento da tcnica de cultura de anteras foi analisada a embriognese, com especial nfase na etapa da induo, atravs de anlises citolgicas e histolgicas de anteras cultivadas in vitro. Foram analisadas uma cultivar brasileira de cevada, em comparao com linhagens de duas outras cultivares brasileiras, que foram selecionadas, por seleo divergente para maior ou para menor resposta na induo da rota embriognica e, respectivamente, para menor ou para maior capacidade de regenerar plntulas verdes. Somente foram estabelecidas em cultivo in vitro as anteras que apresentaram micrsporos e plens jovens, das linhagens selecionadas da cultivar A-05 (S3A22 e S3A23), e da cultivar BR-2(S3B63 e, apenas na cultura de anteras, S3B61), bem como da cultivar MN-599 (noselecionada). Para as anlises histolgicas, foram fixadas, a cada dois dias, duas anteras, correspondentes a cada fileira da mesma espiga, aps o incio do cultivo in vitro. As anteras em cultivo e respectivas estruturas multicelulares foram fixadas em FAA 50%, desidratadas em srie etlica e includas em hidroxietilmetacrilato. Os blocos de resina polimerizada foram secionados longitudinalmente com 3 mm de espessura. Para as anlises citolgicas foram fixadas, de cada espiga recm-coletada, trs espiguetas sendo uma da base, outra do meio e outra do pice. Aps o pr-tratamento baixa temperatura (5 C), porm antes do cultivo in vitro, foram fixadas trs anteras (amostras utilizadas como controles). A cada trs dias, durante o cultivo, trs anteras foram fixadas (at 18 dias). As anteras em cultivo e estruturas multicelulares foram fixadas em Farmer e FAA 50%, transferidas aps 24 horas para etanol 70%. Na cultura in vitro das anteras houve diferenas entre uma das linhagens da cultivar A-05 em relao a cultivar MN- 599, na produo inicial de estruturas embriognicas, diferena que desapareceu na produo total. Entretanto, houve diferenas na formao dos xiii embries: a cv.MN-599 formou embries bem diferenciados ao passo que a linhagem S3A22 produziu um nmero aparentemente menor, sendo que os embries no eram bem diferenciados. A linhagem S3B63 no apresentou embries at o final da anlise histolgica. Considerando que a amostra dessa linhagem, mantida em cultura, formou plantas verdes, pode-se propor que a formao de embries deve ocorrer posteriormente ao desenvolvimento da cv.MN-599. Cabe destacar que houve diferenas significativas entre as cultivares A-05 e BR-2 quanto regenerao de plntulas verdes. Esses resultados indicam ter havido maior eficincia da seleo em relao etapa da regenerao. Com relao s categorias classificatrias dos micrsporos e gros de plen, constatou-se que desde o incio da anlise histolgica (2o dia de cultivo in vitro) at o final (34o dia), foram observados micrsporos, o mesmo tendo sido observado na anlise citolgica. Os gros de plen multinucleados ocorreram praticamente em todo o perodo de cultivo in vitro, em ambas anlises; no ocorrendo nos controles da citologia (antes do cultivo); os multinucleados foram observados a partir do 3o dia, enquanto que os multicelulares a partir do 4o dia de cultivo. As estruturas multicelulares foram observadas a partir do 8o dia. A quantidade e o tamanho das estruturas multicelulares foram variveis ao longo da anlise histolgica, sendo que do 14o ao 20o dia foram encontradas as de maiores dimenses, resultantes da proliferao celular por mitoses sucessivas. A partir do 22o dia (cultivar MN- 599), a ocorrncia de estruturas multicelulares no interior dos lculos da antera diminuiu, predominando o processo de proliferao externo s anteras. Para as linhagens, a partir do 18o dia foram observadas estruturas multicelulares liberadas das anteras. A anlise das estruturas multicelulares permitiu classific-las em quatro categorias: 1. SFD: Sem forma definida; 2. MAC: meristema apical caulinar; 3. MAR: meristema apical radical embrionrio adventcio; e 4. Embries. As estruturas amorfas apareceram em maior nmero, quando comparadas com as outras categorias. Em sntese: as linhagens selecionadas e a cultivar diferiram no apenas no tempo necessrio para a formao dos embries, mas tambm no desenvolvimento dos mesmos, que foi mais diferenciado na cultivar MN-599, porm sendo observados mais cedo na linhagem S3A22 e S3A23, do que na cultivar MN-599.

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Esta dissertao teve como objetivo geral ampliar o conhecimento sobre a ecologia vegetal das matas de Restinga arenosa em substratos bem drenados no Rio Grande do Sul. Para tanto, foram realizados o estudo florstico e fitossociolgico do componente arbreo de cinco capes de Restinga e a verificao de padres de interaes mutualsticas entre aves frugvoras e as rvores, alm do estudo do componente de regenerao e suas relaes com o estrato arbreo adulto. Para a amostragem da vegetao, foi usado o mtodo de parcelas, incluindo-se todas as rvores com DAP 5cm, totalizando uma rea de 1,02ha. Com estes dados, foram estimados os parmetros usuais em fitossociologia. Em um dos capes, foi realizado tambm o levantamento florstico e fitossociolgico das plntulas (0,05 altura < 1m) e juvenis (altura 1m, DAP < 5cm), avaliando-se as relaes com o estrato arbreo adulto, o potencial e a taxa de regenerao natural para cada espcie. Para o estudo dos mutualismos, foram feitas observaes visuais e capturas de aves durante um ano. Foram estimadas a conectncia do sistema mutualstico e o ndice de importncia das espcies. Tambm foi feita a rede de interaes do sistema e feita a anlise da variao destas interaes ao longo das estaes do ano. A composio florstica resultou em uma riqueza total de 20 famlias e 29 espcies para os cinco capes. A densidade total arbrea teve uma mdia mxima de 1207 ind/ha e mnima de 747 ind/ha. Sebastiania serrata apresentou o maior valor de importncia e Myrtaceae foi a famlia mais representada. A diversidade especfica foi baixa, variando de 1,08 a 2,38 (nats). No sistema mutualstico, registraram-se 29 espcies interagindo (aves e plantas), com uma conectncia de 23,9%. Turdus amaurochalinus e T. rufiventris interagiram com a maioria das espcies arbreas e tiveram o maior ndice de importncia, sendo caracterizadas como as principais dispersoras em potencial. Ocotea pulchella e Myrsine spp. foram registradas com maior nmero de eventos de consumo de frutos, no entanto, Ficus organesis interagiu com mais espcies frugvoras, alm de ter a maior importncia na dieta das aves. Houve variaes no nmero eventos de frugivoria ao longo das estaes, bem como no nmero de espcies frugvoras e de espcies arbreas consumidas. O componente de regenerao apresentou riqueza especfica e diversidade semelhantes s do estrato arbreo adulto, refletindo uma similaridade florstica maior que 70%. A maioria das espcies (73,7%) apresentou taxa de regenerao negativa, revelando o padro de 'J' invertido. Os resultados indicam a existncia de diferenas na composio e estrutura arbrea entre os capes de Restinga, alm de uma boa capacidade de regenerao para a maioria das espcies vegetais estudadas. Os dados revelam tambm um sistema disperso generalista, no qual poucas espcies de aves interagem com muitas espcies arbreas e vice-versa.