41 resultados para Adiposidade Teses
Resumo:
Os gneros Nicotiana L., Bouchetia Dunal e Nierembergia Ruiz & Pav. da tribo Nicotianeae G.Don (Solanaceae), presentes no estado do Rio Grande do Sul, apresentam diversas caractersticas em comum, como o hbito predominantemente herbceo, fruto seco, capsular, com numerosas sementes. Estes gneros distinguem-se basicamente por Nicotiana apresentar preflorao geralmente contorcido-conduplicada ou conduplicada, corola infundibuliforme, tubular ou hipocrateriforme, anteras dorsifixas e um disco nectarfero presente, enquanto que Bouchetia e Nierembergia apresentam preflorao imbricadoconduplicada ou imbricada e anteras ventrifixas. Em Bouchetia a corola campanulado-infundibuliforme e um disco nectarfero est presente, enquanto que em Nierembergia a corola hipocrateriforme e o disco nectarfero est ausente. O gnero Nicotiana, da subtribo Nicotianineae, est representado no Estado por seis espcies nativas: N. alata Link & Otto, N. bonariensis Lehm., N. forgetiana Hemsl., N. langsdorffii Weinm., N. longiflora Cav. e N. mutabilis Stehmann & Semir. Duas outras espcies, provavelmente originrias da Argentina, so tambm encontradas no Estado: N. glauca Graham, que ocorre de forma ruderal ou cultivada e N. tabacum L., tambm cultivada, de importncia econmica por ser fonte de matria prima para a indstria do fumo. A nica espcie do gnero Bouchetia, presente no Estado, Bouchetia anomala (Miers) Britton & Rusby, endmica da regio sul do Brasil, Uruguai, Paraguai e nordeste da Argentina. Pertence subtribo Nierembergiinae Hunz., junto com Nierembergia, com quem apresenta maior afinidade. Nierembergia est representado no Rio Grande do Sul por cinco espcies nativas: N. linariifolia Graham, N. micrantha Cabrera, N. pinifolia Miers, N. riograndensis Hunz. & A.A.Cocucci e N. scoparia Sendtn. Chaves analticas para identificao dos gneros da tribo Nicotianeae G.Don e para os da subtribo Nierembergiinae, assim como para as espcies de Nicotiana, Bouchetia e Nierembergia, so apresentadas. Descries para os trs gneros e suas espcies, ilustraes, mapas de distribuio geogrfica no Estado, consideraes quanto ao hbitat, observaes sobre a fenologia, variabilidade morfolgica e outros comentrios tambm so referidos.
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A presente dissertao consiste em um exame do argumento que Kant apresenta na Esttica Transcendental (Crtica da Razo Pura, A26/B42) em defesa da no espacialidade das coisas em si mesmas. Esse exame est amplamente baseado na interpretao de Henry Allison, seja por assimilar algumas de suas teses interpretativas centrais, seja por insistir no dilogo com os textos do intrprete nos momentos em que deles se distancia ou diverge. So dois os eixos principais da leitura desenvolvida na dissertao. O primeiro a compreenso da distino transcendental entre coisas em si mesmas e aparies [Erscheinungen] conforme a assim chamada teoria dos dois aspectos. Fruto dos trabalhos de Gerold Prauss e de Allison, essa tese de interpretao reza que a distino transcendental deve ser entendida no como uma oposio entre reinos disjuntos de entidades, mas como uma distino de aspectos. O segundo pilar da leitura proposta a defesa de uma concepo moderada da tese da no espacialidade. Nessa verso moderada, diversamente da formulao mais forte qual a maioria dos intrpretes costuma aderir, a tese kantiana no estabeleceria que as coisas em si mesmas seriam no-espacias em todo e qualquer sentido que se pudesse conferir ao adjetivo espacial. Os primeiros captulos da dissertao concentram-se em averiguar a solidez da teoria dos dois aspectos, em especial, em demonstrar sua compatibilidade com duas importantes teses kantianas, a afirmao que as aparies do sentido externo so espaciais e a referida tese da no espacialidade. O trabalho de conciliao resume-se a esclarecer como possvel afirmar, sem contradio, que aparies e coisas em si mesmas so as mesmas coisas (conquanto consideradas sob aspectos distintos) e que aparies possuem certas propriedades (determinaes espaciais) que as coisas em si mesmas no possuem.A soluo dessa dificuldade resultou na identificao de duas premissas fundamentais que uma caridosa interpretao baseada na teoria dos aspectos deveria reconhecer no argumento kantiano: de um lado, o princpio do carter constitutivo da relao cognitiva, de outro, a admisso de uma estrutura judicativa peculiar: o juzo reduplicativo. O terceiro captulo trata, por fim, do sentido da tese da no espacialidade. Em primeiro lugar, procurou-se desqualificar aquelas interpretaes que pretendem fortalecer o peso lgico da tese. Essencial para essa fase crtica da argumentao foi a discusso de dois paradoxos recorrentes na literatura secundria: a clebre objeo suscitada por A. Trendelenburg (a alternativa negligenciada) e a dificuldade de conciliao entre as afirmaes da no espacialidade e da incognoscibilidade das coisas em si mesmas. Em um segundo momento, buscou-se apresentar os fundamentos conceituais e exegticos em favor de uma verso mais fraca da tese kantiana. Em sntese, a investigao pretendeu confirmar a proposio segundo a qual a no espacialidade das coisas em si mesmas, ainda que baseada nas condies ontolgicas do representado, estaria prioritariamente fundada nas condies de representao, i.e., nas condies de atribuio dos contedos de uma representao consciente objetiva (cognio) ao representado.
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Este trabalho foi realizado com o intuito de estudar as plantas utilizadas como medicinais pelos moradores do bairro Ponta Grossa e pelos Agentes Comunitrios de Sade relacionados ao Posto de Sade da Famlia do bairro Ponta Grossa, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Como metodologia, foram realizadas entrevistas estruturadas, na forma de questionrios, para obteno dos dados socioculturais e semi-estruturadas para o levantamento dos dados sobre as plantas. Foram coletadas 150 espcies utilizadas pela populao, sendo 9 delas identificadas somente at gnero, pertencentes a 59 famlias botnicas. As famlias mais representadas em nmero de espcies foram Asteraceae e Lamiaceae. As partes das plantas mais utilizadas foram folhas e partes areas, sendo o ch a principal forma de utilizao. As doenas e/ou sintomas mais mencionados foram os relacionados aos aparelhos digestrio e respiratrio. Em uma anlise dos nomes populares foram encontradas 56 espcies com etnohomnimos e 73 espcies com etno-sinnimos verdadeiros ou falsos. Tambm foi realizada uma reviso bibliogrfica comparativa entre as indicaes de uso originais e as indicaes atuais referidas no estado do Rio Grande do Sul e pases limtrofes. Esta reviso teve como objetivo verificar se houve alteraes do conhecimento popular. Uma espcie apresentou equivalncia entre as indicaes de usos originais e atuais e 140 apresentaram alterao do conhecimento popular. Para 16 espcies foi detectada alterao total do conhecimento, 61 apresentaram ampliao do conhecimento e 21 reduo do conhecimento popular. Ferramentas quantitativas foram utilizadas, como Valor de Uso (UV) e a porcentagem de Concordncia corrigida quanto aos Usos Principais (CUPc), para verificar quais as espcies mais importantes para a populao e as mais promissoras para a realizao de estudos biolgicos posteriores. Para as 21 espcies mais importantes foram feitas revises na literatura cientfica com o objetivo de reunir dados qumicos e biolgicos, que resultaro na elaborao de um manual didtico, o qual ser devolvido como um retorno para a populao estudada.
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A elaborao de diagnsticos e a tomada de decises sobre o meio fsico, com a finalidade de estabelecer diretrizes para a ocupao racional do solo, so cada vez mais prementes, especialmente, no que diz respeito ao direcionamento da expanso urbana para reas mais favorveis. Da mesma forma, a facilidade de acesso aos parmetros geotcnicos de uma regio constitu um inestimvel recurso nas etapas preliminares dos projetos de Engenharia, no planejamento de atividades extrativas e nos programas de preservao ambiental. A cartografia geotcnica, nesse sentido, tem sido um dos instrumentos mais eficientes para a avaliao do meio fsico nas ltimas dcadas. Entretanto, o desenvolvimento de um mapa geotcnico requer a anlise de um grande nmero de informaes que precisam ser tratadas e combinadas com rapidez. Esta tese apresenta uma metodologia para a integrao de dados, por meio da ferramenta bsica geoprocessamento, visando agilizar, na fase de escritrio, a elaborao de mapas geotcnicos e a anlise de determinados aspectos do meio fsico sob o ponto de vista da Geotecnia, bem como suas interaes com a mancha urbana existente. A rea teste escolhida o municpio de Porto Alegre (RS) situado na poro leste do estado do Rio Grande do Sul, margem esquerda do Lago Guaiba, cuja paisagem marcada pela diversidade de cenrios naturais formados por terrenos de coxilhas, morros, cristas, lagos e plancies. A metodologia envolve a captura, o processamento e a integrao de informaes provenientes de fontes diversas como mapas temticos, levantamento aerofotogramtrico, cartas topogrficas, fotografias areas, imagens de satlite, boletins de sondagens SPT (Standart Penetration Test), dissertaes e teses acadmicas. Para isso, constituda por nove etapas distintas, que utilizam: a) sistema de digitalizao para a converso de informaes analgicas para o meio digital; b) modelagem digital do terreno (MDT) para o modelamento e a identificao do relevo, a determinao de declividades, o mapeamento de reas com isodeclividades e o clculo do fator topogrfico, esse ltimo objetivando a determinao da suscetibilidade eroso laminar; c) tcnicas de processamento e classificao de imagens orbitais para os mapeamentos das reas inundveis e da mancha urbana; d) Sistemas de Informaes Geogrficas (SIGs) para o processamento e a integrao de informaes georreferenciadas no computador; e) banco de dados digital para o armazenamento de dados descritivos sobre o meio fsico e parmetros geotcnicos obtidos em laboratrio, sondagens e outras formas de investigao in situ. A estimativa das unidades geotcnicas procedida com base na proposta metodolgica para mapeamento geotcnico desenvolvida por Davison Dias (1995), na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Alm da elaborao do mapa geotcnico, a metodologia prope a anlise e o cruzamento de vrios fatores do meio fsico com a mancha urbana existente, ou com uma subrea pertencente regio de estudo, a gerao de mapas de aptido do solo para diferentes usos e a identificao das reas consideradas de eventos perigosos e de risco geolgico. Os principais softwares empregados so o AutoCAD@, o SURFER@, ACESS@ e o IDRISI 2.0@, desenvolvido pela Clark University, USA. Os resultados obtidos a partir da implementao da metodologia demonstraram a importncia e a contribuio que a ferramenta bsica geoprocessamento pode trazer aos estudos geotcnicos. Os diferentes sistemas de geoprocessamento utilizados para a manipulao e tratamento das informaes espaciais mostraram-se adequados e eficientes quando aplicados na coleta, processamento e integrao de dados geotcnicos. Para a rea teste foram identificadas trinta e sete unidades com perfis de solos com comportamento geotcnico praticamente similar frente ao uso e ocupao do solo, cujas informaes descritivas sobre o meio fsico puderam ser facilmente acessadas e visualizadas, no computador, por meio da integrao banco de dados geotcnicos com Sistema de Informaes Geogrficas. Por outro lado, o emprego de tcnicas de processamento e classificao de imagens digitais revelou-se um recurso importante para a obteno de informaes sobre o meio fsico, enquanto o uso de modelagem digital do terreno (MDT) agilizou o mapeamento das declividades e o clculo da suscetibilidade potencial eroso laminar, alm de permitir a gerao do relevo em perspectiva da regio estudada.
Resumo:
Resumo no disponvel.
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Esta tese tem como objeto de estudo o processo de formao e desenvolvimento da rea de Estudos da Religio nas Cincias Sociais brasileiras. Visa formular uma interpretao sociolgica desse processo, a partir da abordagem terica configuracional proposta por N. Elias, sendo esta complementada pela utilizao de outras categorias de anlises, tais como Identidade Histrica, Identidade Social e Identidade Cognitiva (W. Lepenies), que permitem focalizar a dinmica deste e incorporar a sua dimenso histrica. Conforme essa orientao terica, o objeto de estudo reconstrudo, tendo como eixo de anlise a direo que este apresenta no decorrer do seu desenvolvimento. Essa direo, nesta tese, foi definida como uma tendncia que oscila entre diferenciao/integrao/diferenciao de grupos de pesquisadores envolvidos no processo. A partir desta tendncia, so identificados e caracterizados trs perodos, sendo eles: primeiro perodo (pr-1964): Pioneiros e precursores uma Identidade Histrica em construo; segundo perodo (ps-1964 at 1986): a construo de espaos institucionais (Identidade Social) e a redefinio da Identidade Cognitiva; terceiro perodo (1987 em diante): uma rea de Estudos da Religio nas Cincias Sociais diferenciada internamente. A formao da rea de Estudos da Religio analisada tambm levando-se em considerao as transformaes do campo religioso, das Cincias Sociais e das principais condies scio-polticas da sociedade brasileira contempornea. Nas Consideraes Finais, formula-se uma sntese comparativa dos trs perodos identificados na reconstruo do processo, que fornece uma viso de conjunto da evoluo do mesmo. Logo se examina, igualmente em perspectiva comparativa, a formao e o desenvolvimento da rea de Estudos da Religio nas Cincias Sociais brasileiras em relao trajetria desses estudos nos trs pases do Cone Sul aqui selecionados: Argentina, Chile e Uruguai. Por fim, salientam-se algumas consideraes sobre a abordagem terica adotada neste estudo. O material emprico utilizado provm de vinte entrevistas realizadas, neste estudo, com antroplogos e socilogos dedicados ao estudo da religio e inseridos no campo das Cincias Sociais, de uma extensa reviso bibliogrfica de livros, artigos publicados em revistas acadmicas, teses de Doutoramento e dissertaes de Mestrado, bem como de bancos de dados disponibilizados pela Internet.
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Esta tese fundamenta-se na descrio e interpretao das polticas e da gesto do ensino pblico desenvolvido em Porto Alegre durante os 16 anos (1989-2004) em que o PT- Partido dos Trabalhadores, atravs da Administrao Popular, governou a cidade, tendo como problemtica os avanos, os limites e as contribuies dessa experincia na produo de um outro mundo possvel. O referencial terico, fundamentado em autores do campo da poltica, sociologia, da educao e de teorias crticas de outros campos do conhecimento, como Karl Marx, Henri Lefebvre, Immanuel Wallerstein, Boaventura de Sousa Santos e Stephen Stoer, apresentado nos 3 primeiros captulos. O mesmo desloca-se do mais global e abstrato, da globalizao econmica, poltica e social, inserindo nela a discusso dos conceitos Estado, de gesto (gerir, surfar e pilotar), de poltica (polity, politics e policy) e as reconfiguraes dos sistemas de ensino (STOER, 2004) na transio paradigmtica (SANTOS, 1999) e da crise do sistema-mundo (WALLERSTEIN, 2005), para o mais cotidiano (LEFEBVRE, 1973, 1991) das relaes sociais e educativas na cidade. Chegando a este ponto, se verificou como estabeleceram as relaes da gestora da educao em Porto Alegre (a Secretaria Municipal de Educao) no sistema municipal de ensino, em particular, na sua relao com as escolas e professores, no processo de implementao das polticas educativas durante os 16 anos em que o Partido dos Trabalhadores esteve frente da Prefeitura Municipal da cidade. Na parte emprica do estudo, captulos 4 ao 8, apresento e discuto o que o PT, em seus documentos nacionais, percebia e qualificava como educao no contexto de nosso pas ao longo dos anos oitenta e noventa, como pano de fundo e paralelo ao desenvolvido em Porto Alegre atravs da SMED. Detalho manifestaes de dirigentes da educao e do governo municipal, das atividades de cada gesto (1989-2004) e das Leis encaminhadas pelo Executivo e/ou vereadores como as que criaram o Conselho Municipal de Educao, os Conselhos Escolares, as Eleio de Diretores e o Sistema Municipal de Ensino. Apresento manifestaes das escolas e dos professores e alunos, publicadas em mbito acadmico. Portanto, a partir do referencial terico (dialtico-histrico-espacial, HARVEY, 2004) que articulou o descritivo, o analtico-regressivo e o histrico-gentico (LEFEBVRE, 1984), na descrio, sistematizao e interpretao do material emprico (polticas, documentos, panfletos, programas do PT; mais Leis, relatrios de gesto, manifestaes de dirigentes da SMED; teses, dissertaes, pesquisas e artigos de pesquisadores da UFRGS), aponto os avanos, limites e contradies revelados na produo da democracia sem fim (SANTOS, 1998, 2005), desta experincia contra-hegemnica . Disto, a tese: foras polticas contra-hegemnicas ao sistema capitalista em que vivemos, ao ocuparem espaos de poder, podem avanar no desenvolvimento de polticas alternativas quele, bem como na produo de novas relaes sociais. Neste sentido, as escolas, professores, comunidades escolares e movimentos sociais podem se tornar sujeitos de suas prprias aes e obra educativa, na relao com o Estado/governo, ainda que o Estado e suas instituies estejam circunscritos a regras legais, normas e procedimentos e prticas sociais a grupos vinculados ao status quo e ao establishment. Isto depende da forma como as polticas, os contedos e as formas de implementao so geridas. Agindo assim, constri-se um Estado como novssimo movimento social (SANTOS, 1998, 2005), para o qual, a experincia de gesto da e na educao municipal de Porto Alegre, pelo PT e partidos de esquerda por 16 anos, aportaram contribuies significativas para a efetivao de um outro mundo possvel, em alternativa ao que vivemos.
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Este trabalho trata do estudo taxonmico da tribo Dalbergieae no estado de Santa Catarina, Brasil. Foram reconhecidos seis gneros e 17 espcies nativas: Andira Lam. (A. fraxinifolia Benth.); Centrolobium Mart. ex Benth. [C. microchaete (Mart. ex Benth.) Lima]; Dalbergia L.f. [D. brasiliensis (Vell.) Britt., D. ecastaphyllum (L.) Taub., D. ernest-ulei Hoehne, D. frutescens (Vell.) Britt., D. lateriflora Benth.]; Machaerium Pers.[M. dimorphandrum Hoehne, M. hatschbachii Rudd, M. hirtum (Vell.) Stellfeld, M. nyctitans (Vell.) Benth., M. paraguariense Hassl., M. stipitatum Vogel, M. uncinatum (Vell.) Benth., M. vestitum Vogel]; Platymiscium Vogel (P. floribundum Vogel); Pterocarpus Jacq. (P. rohrii Vahl). So fornecidos chaves analticas para identificao de gneros e de espcies, descries, ilustraes, dados e mapas de distribuio geogrfica, dados sobre florao, frutificao e utilidades e observaes ecolgicas.
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A eficincia da tcnica de cultura de anteras, em escala comercial, ainda pode ser considerada baixa quando medida em nmero de plantas duplo-haplides frteis obtidas para cada antera estabelecida in vitro. Dessa forma, o presente trabalho pioneiro no estudo detalhado da embriognese in vitro do micrsporo e do gro de plen de cevada (Hordeum vulgare L. ssp. vulgare). Com o objetivo de contribuir para o aperfeioamento da tcnica de cultura de anteras foi analisada a embriognese, com especial nfase na etapa da induo, atravs de anlises citolgicas e histolgicas de anteras cultivadas in vitro. Foram analisadas uma cultivar brasileira de cevada, em comparao com linhagens de duas outras cultivares brasileiras, que foram selecionadas, por seleo divergente para maior ou para menor resposta na induo da rota embriognica e, respectivamente, para menor ou para maior capacidade de regenerar plntulas verdes. Somente foram estabelecidas em cultivo in vitro as anteras que apresentaram micrsporos e plens jovens, das linhagens selecionadas da cultivar A-05 (S3A22 e S3A23), e da cultivar BR-2(S3B63 e, apenas na cultura de anteras, S3B61), bem como da cultivar MN-599 (noselecionada). Para as anlises histolgicas, foram fixadas, a cada dois dias, duas anteras, correspondentes a cada fileira da mesma espiga, aps o incio do cultivo in vitro. As anteras em cultivo e respectivas estruturas multicelulares foram fixadas em FAA 50%, desidratadas em srie etlica e includas em hidroxietilmetacrilato. Os blocos de resina polimerizada foram secionados longitudinalmente com 3 mm de espessura. Para as anlises citolgicas foram fixadas, de cada espiga recm-coletada, trs espiguetas sendo uma da base, outra do meio e outra do pice. Aps o pr-tratamento baixa temperatura (5 C), porm antes do cultivo in vitro, foram fixadas trs anteras (amostras utilizadas como controles). A cada trs dias, durante o cultivo, trs anteras foram fixadas (at 18 dias). As anteras em cultivo e estruturas multicelulares foram fixadas em Farmer e FAA 50%, transferidas aps 24 horas para etanol 70%. Na cultura in vitro das anteras houve diferenas entre uma das linhagens da cultivar A-05 em relao a cultivar MN- 599, na produo inicial de estruturas embriognicas, diferena que desapareceu na produo total. Entretanto, houve diferenas na formao dos xiii embries: a cv.MN-599 formou embries bem diferenciados ao passo que a linhagem S3A22 produziu um nmero aparentemente menor, sendo que os embries no eram bem diferenciados. A linhagem S3B63 no apresentou embries at o final da anlise histolgica. Considerando que a amostra dessa linhagem, mantida em cultura, formou plantas verdes, pode-se propor que a formao de embries deve ocorrer posteriormente ao desenvolvimento da cv.MN-599. Cabe destacar que houve diferenas significativas entre as cultivares A-05 e BR-2 quanto regenerao de plntulas verdes. Esses resultados indicam ter havido maior eficincia da seleo em relao etapa da regenerao. Com relao s categorias classificatrias dos micrsporos e gros de plen, constatou-se que desde o incio da anlise histolgica (2o dia de cultivo in vitro) at o final (34o dia), foram observados micrsporos, o mesmo tendo sido observado na anlise citolgica. Os gros de plen multinucleados ocorreram praticamente em todo o perodo de cultivo in vitro, em ambas anlises; no ocorrendo nos controles da citologia (antes do cultivo); os multinucleados foram observados a partir do 3o dia, enquanto que os multicelulares a partir do 4o dia de cultivo. As estruturas multicelulares foram observadas a partir do 8o dia. A quantidade e o tamanho das estruturas multicelulares foram variveis ao longo da anlise histolgica, sendo que do 14o ao 20o dia foram encontradas as de maiores dimenses, resultantes da proliferao celular por mitoses sucessivas. A partir do 22o dia (cultivar MN- 599), a ocorrncia de estruturas multicelulares no interior dos lculos da antera diminuiu, predominando o processo de proliferao externo s anteras. Para as linhagens, a partir do 18o dia foram observadas estruturas multicelulares liberadas das anteras. A anlise das estruturas multicelulares permitiu classific-las em quatro categorias: 1. SFD: Sem forma definida; 2. MAC: meristema apical caulinar; 3. MAR: meristema apical radical embrionrio adventcio; e 4. Embries. As estruturas amorfas apareceram em maior nmero, quando comparadas com as outras categorias. Em sntese: as linhagens selecionadas e a cultivar diferiram no apenas no tempo necessrio para a formao dos embries, mas tambm no desenvolvimento dos mesmos, que foi mais diferenciado na cultivar MN-599, porm sendo observados mais cedo na linhagem S3A22 e S3A23, do que na cultivar MN-599.
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Esta dissertao teve como objetivo geral ampliar o conhecimento sobre a ecologia vegetal das matas de Restinga arenosa em substratos bem drenados no Rio Grande do Sul. Para tanto, foram realizados o estudo florstico e fitossociolgico do componente arbreo de cinco capes de Restinga e a verificao de padres de interaes mutualsticas entre aves frugvoras e as rvores, alm do estudo do componente de regenerao e suas relaes com o estrato arbreo adulto. Para a amostragem da vegetao, foi usado o mtodo de parcelas, incluindo-se todas as rvores com DAP 5cm, totalizando uma rea de 1,02ha. Com estes dados, foram estimados os parmetros usuais em fitossociologia. Em um dos capes, foi realizado tambm o levantamento florstico e fitossociolgico das plntulas (0,05 altura < 1m) e juvenis (altura 1m, DAP < 5cm), avaliando-se as relaes com o estrato arbreo adulto, o potencial e a taxa de regenerao natural para cada espcie. Para o estudo dos mutualismos, foram feitas observaes visuais e capturas de aves durante um ano. Foram estimadas a conectncia do sistema mutualstico e o ndice de importncia das espcies. Tambm foi feita a rede de interaes do sistema e feita a anlise da variao destas interaes ao longo das estaes do ano. A composio florstica resultou em uma riqueza total de 20 famlias e 29 espcies para os cinco capes. A densidade total arbrea teve uma mdia mxima de 1207 ind/ha e mnima de 747 ind/ha. Sebastiania serrata apresentou o maior valor de importncia e Myrtaceae foi a famlia mais representada. A diversidade especfica foi baixa, variando de 1,08 a 2,38 (nats). No sistema mutualstico, registraram-se 29 espcies interagindo (aves e plantas), com uma conectncia de 23,9%. Turdus amaurochalinus e T. rufiventris interagiram com a maioria das espcies arbreas e tiveram o maior ndice de importncia, sendo caracterizadas como as principais dispersoras em potencial. Ocotea pulchella e Myrsine spp. foram registradas com maior nmero de eventos de consumo de frutos, no entanto, Ficus organesis interagiu com mais espcies frugvoras, alm de ter a maior importncia na dieta das aves. Houve variaes no nmero eventos de frugivoria ao longo das estaes, bem como no nmero de espcies frugvoras e de espcies arbreas consumidas. O componente de regenerao apresentou riqueza especfica e diversidade semelhantes s do estrato arbreo adulto, refletindo uma similaridade florstica maior que 70%. A maioria das espcies (73,7%) apresentou taxa de regenerao negativa, revelando o padro de 'J' invertido. Os resultados indicam a existncia de diferenas na composio e estrutura arbrea entre os capes de Restinga, alm de uma boa capacidade de regenerao para a maioria das espcies vegetais estudadas. Os dados revelam tambm um sistema disperso generalista, no qual poucas espcies de aves interagem com muitas espcies arbreas e vice-versa.
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Introduo: Obesidade pode ser definida como uma condio de acmulo anormal ou excessivo de gordura no tecido adiposo que acarreta prejuzo sade. Em pases desenvolvidos, a obesidade considerada um problema de sade pblica, e pela Organizao Mundial da Sade, uma epidemia global. Esta patologia predispe ao desenvolvimento de outras doenas como: diabetes, hipertenso arterial, dislipidemias, doenas cardiovasculares, cncer, distrbios respiratrios (entre eles apnia do sono), colilitase, esteatose heptica e afeces osteoarticulares. Em adolescentes e crianas, a obesidade contribui com mais de um tero das consultas endocrinolgicas peditricas (5). Dados americanos referentes ao excesso de peso durante a adolescncia indicam que jovens com ndice de massa corporal (IMC) elevado apresentam maior risco de desenvolver hipertenso, dislipidemia, intolerncia glicose e doenas crnicas como, por exemplo, doena cardiovascular. Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 70 bilhes so gastos anualmente em obesidade, enquanto que doenas como diabetes e doena coronariana consomem apenas 50 bilhes de dlares. Em outros pases, os gastos com obesidade representam uma proporo expressiva dos oramentos destinados sade: 4% na Holanda, 3,5% em Portugal, 2,5% na Nova Zelndia, 2% na Austrlia, 2,4% no Canad e 1,5% na Frana. Tratando-se exclusivamente de crianas e adolescentes, em 1979-1981, o sistema americano de sade gastou, em mdia, 35 milhes de dlares com tratamento da obesidade e, em 1997-1999, os custos chegaram a 127 milhes.A elevao dos custos est diretamente relacionada ao aumento da prevalncia de obesidade, ocorrida nos ltimos anos. No Brasil, segundo dados do Plano de Oramento Familiar, havia 38 milhes de brasileiros com excesso de peso e 10,3 milhes com obesidade em 2003. Objetivos: estimar a prevalncia de excesso de peso em adolescentes em uma amostra representativa da Cidade de Porto Alegre. Alm de calcular taxas de prevalncia de obesidade, sobrepeso e adiposidade utilizando diferentes pontos de corte internacionais para circunferncia da cintura, razo cintura quadril, razo cintura-altura, percentual de gordura corporal e ndice de massa corporal. Material e mtodos: este estudo transversal de base populacional incluiu adolescentes, entre 12 a 19 anos, que residiam em Porto Alegre. Os adolescentes foram selecionados atravs de amostragem aleatria de base populacional. A coleta dos dados se deu atravs de entrevista domiciliar utilizando questionrio padronizado, com questes sobre: idade, sexo, escolaridade, consumo de bebidas alcolicas, tabagismo, freqncia e durao de prtica de hbitos sedentrios. Aferiu-se peso (kg), altura (cm), e circunferncia da cintura (CC) em duplicata. Razo cintura-altura (RCA), razo cintura-quadril (RCQ), percentual de gordura corporal (%GC) e IMC [quilos (kg)/altura (m)2] tambm foram calculados. A anlise dos dados incluiu as distribuies de percentis para cada varivel antropomtrica, regresso linear para calcular coeficiente de determinao, e anlise de varincia para calcular mdias e desvios-padres para idade e sexo. As taxas de prevalncia e intervalos de confiana de 95% (IC 95%) foram calculadas utilizando-se padronizao direta. Clculo de tamanho da amostra determinou que 183 adolescentes deveriam ser estudados para que, com intervalo de confiana de 95%, fossem detectadas prevalncias de 22%, com erro de 4%. Resultados: Cento e dois meninos e 99 meninas foram avaliados nesta anlise interina, correspondendo a 25% da amostra global. A distribuio por idade e sexo foi comparvel a do IBGE para adolescentes de Porto Alegre. As distribuies dos percentis 85 e 90 para IMC, CC, RCQ caracterizaram pontos de corte que incluam valores anormais para indivduos adultos. Um total de 20,9% dos meninos e 22,1% das meninas apresentavam sobrepeso e 7,9% e 4,6% obesidade, respectivamente. O IMC apresentou correlao mais forte com CC e RCA (r 0,80) do que com RCQ (r=0,33); e associou-se significativamenye com %GC (P,0,001). Detectaram-se associaes estatisticamente significativas de CC, RCQ e %GC com sexo, e RCQ com idade e sexo, mas no houve interao entre sexo e idade. Concluso: esta amostra de adolescentes permitiu detectar prevalncias de sobrepeso e obesidade que esto entre as descritas em outros pases e mesmo em outras partes do Brasil. Os percentis 80 a 85 dos ndices antropomtricos podem capturar um risco mais elevado para apresentar outros fatores de risco cardiovasculares. Unitermos: prevalncia, adolescente, obesidade, sobrepeso, circunferncia da cintura, razo cintura-quadril, razo cintura-altura.
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Resumo no disponvel.
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Nas ltimas dcadas o conhecimento florstico e taxonmico sobre a famlia Solanaceae no Rio Grande do Sul tem recebido incremento significativo de informaes. Dos gneros com espcies nativas, Bouchetia, Calibrachoa, Nicotiana, Nierembergia, Petunia e Solanum j foram alvo de revises. Visando complementar o estudo desta famlia no Estado, foram estudados os gneros Acnistus, Athenaea, Aureliana, Brunfelsia, Capsicum, Cestrum, Dyssochroma, Grabowskia, Lycianthes, Solandra e Vassobia, alm das espcies do gnero Solanum seo Pachyphylla (Cyphomandra sensu lato). Foram catalogadas 22 espcies nativas, sendo trs destas, novas citaes de ocorrncia. Para os onze primeiros gneros foram identificados 19 espcies, dos quais cinco so de ocorrncia restrita (Athenaea picta, Dyssochroma longipes, Grabowskia duplicata, Lycianthes rantonnei e Solandra grandiflora). A seo Pachyphylla do gnero Solanum est representada por trs espcies. Dessa forma, foram atualizados os dados quali e quantitativos sobre a participao da famlia Solanaceae na flora sul-riograndense. Para cada gnero e para cada txon especfico foram elaboradas descries, e acrescentados dados sobre fenologia, hbitat, comentrios pertinentes e mapas de ocorrncia. Chaves analticas para identificao das espcies, quando mais de uma, tambm foram elaboradas. A reviso de doze herbrios regionais possibilitou a elaborao de uma sinopse taxonmica e de uma chave analtica para identificao dos gneros presentes no Estado. Dos 27 gneros confirmados, 22 tm espcies nativas. O nmero de espcies nativas de 114 e o de introduzidas, cultivadas ou assilvestradas, at o momento 26.
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O estudo taxonmico do gnero Eleocharis R. Br. para o Rio Grande do Sul foi desenvolvido atravs dos mtodos tradicionais em taxonomia. Os dados foram obtidos atravs da bibliografia, reviso de herbrios regionais e coleta de exemplares a campo. O gnero est representado no Rio Grande do Sul por 27 espcies: Eleocharis acutangula (Roxb.) Schult., E. bonariensis Nees, E. contracta Maury, E. dunensis Kk., E. elegans (Kunth) Roem. & Schult., E. filiculmis Kunth, E. flavescens (Poir.) Urb., E. geniculata (L.) Roem. & Schult., E. interstincta (Vahl) Roem. & Schult., E. loefgreniana Boeck., E. maculosa (Vahl) Roem. & Schult., E. minima Kunth var. minima, E. montana (Kunth) Roem. & Schult., E. montevidensis Kunth, E. nudipes (Kunth) Palla, E. obtusetrigona (Lindl. & Nees) Steud., E. ochrostachys Steud., E. parodii Barros, E. aff. quinquangularis, E. quinquangularis Boeck., E. rabenii Boeck., E. radicans (Poir.) Kunth, E. sellowiana Kunth, E. squamigera Svenson, E. subarticulata (Nees) Boeck., E. viridans Kk. e Eleocharis sp. O trabalho apresenta descries, ilustraes, dados sobre distribuio geogrfica, habitat e perodos de florao e frutificao das espcies, alm de uma chave dicotmica para diferenci-las.
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