157 resultados para Efeito de esteira


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J est bem estabelecido na literatura que as doenas pulmonares podem causar diretamente alteraes na mecnica cardaca. Estas alteraes acarretam prejuzos que invariavelmente induzem o estabelecimento da insuficincia cardaca. Aproximadamente 30% dos casos de insuficincia cardaca esto relacionados falncia do ventrculo direito, sendo que esta situao a principal causa de morbidade e mortalidade ps-transplante cardaco. As alteraes patolgicas do ventrculo direito resultantes da disfuno do pulmo so denominadas de Cor pulmonale. Estas manifestaes, quando crnicas, se caracterizam por hipertrofia e dilatao do ventrculo direito secundria hipertenso pulmonar, evoluindo progressivamente para o desenvolvimento de insuficincia cardaca congestiva. Embora os mecanismos envolvidos no desenvolvimento da insuficincia cardaca ainda no tenham sido completamente elucidados, vrios estudos apontam para a participao das espcies reativas de oxignio (ERO) nestes processos. A utilizao da droga monocrotalina (MCT) para desenvolvimento de Cor pulmonale, o modelo experimental mais amplamente aplicado para o estudo de hipertenso pulmonar, hipertrofia seletiva de ventrculo direito e insuficincia cardaca. Apesar da constante evoluo no desenvolvimento de frmacos que melhorem tanto a morbidade quanto a mortalidade de portadores de doenas cardiorrespiratrias, a utilizao de teraputicas no farmacolgicas como o exerccio fsico, principalmente em programas de reabilitao, tem demonstrado resultados positivos no tratamento destas doenas. Um dos mecanismos responsveis por estes benefcios a modulao do estresse oxidativo O objetivo deste estudo foi avaliar as alteraes induzidas por um protocolo de treinamento fsico, em parmetros morfomtricos (evoluo do peso corporal, congesto heptica e pulmonar, hipertrofia cardaca), hemodinmicos (presso sistlica e diastlica final do ventrculo direito (PSVD e PDFVD) e ndices de contratilidade e relaxamento (dP/dt)) e no estresse oxidativo cardaco avaliado pela atividade das enzimas antioxidantes superxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa S-transferase (GST), pela quimiluminescncia (QL) e pelas espcies reativas ao cido tiobarbitrico (TBARS) em ratos tratados com a droga monocrotalina. Foram utilizados ratos Wistar machos pesando 180g subdivididos em quatro grupos: controle sedentrio (CS), monocrotalina sedentrio (MS), controle treinado (CT), e monocrotalina treinado (MT). O treinamento fsico constituiu-se de corrida em esteira rolante adaptada (5 vezes por semana, 0.9/0.6 Km/h), durante trs, quatro ou cinco semanas. A sndrome Cor pulmonale foi induzida por dose nica da droga monocrotalina (MCT, 60mg/kg i.p.). Os animais tratados com MCT apresentaram hipertrofia de ventrculo direito, sendo que na terceira semana de tratamento, o exerccio fsico foi capaz de evitar o desenvolvimento da mesma. O tratamento com MCT promoveu um aumento significativo na PSVD e PDFVD, em todos os tempos de tratamento, sendo que o protocolo de treinamento fsico foi capaz de atenuar a PDFVD, na quarta semana de tratamento. Ainda com relao aos resultados hemodinmicos, os animais tratados com MCT apresentaram aumento significativo na +dP/dt e diminuio significativa -dP/dt do ventrculo direito, nos trs tempos de tratamento. Os animais exercitados apresentaram uma diminuio na +dP/dt e um aumento na -dP/dt nestes mesmos perodos experimentais Em conjunto, estes dados indicam que os animais tratados com MCT se apresentavam em um estgio transitrio de insuficincia cardaca compensada. Na quarta e quinta semanas, nos animais tratados com MCT, houve um aumento significativo do dano causado aos lipdios de membrana, medido atravs da QL em eritrcitos e do TBARS em homogeneizado de tecido cardaco, sendo este efeito reduzido pelo exerccio fsico. Com relao aos dados de TBARS, os animais tratados com MCT e exercitados mostraram uma diminuio significativa nos valores quando comparados aos demais grupos, em todos os tempos experimentais. A atividade das enzimas antioxidantes SOD, CAT GPx e GST avaliadas tanto em eritrcitos quanto em homogeneizado de tecido cardaco, apresentaram respostas tempo e tecido dependentes. Apesar de que tanto o exerccio quanto a MCT tenham sido capaz de modular a ao enzimtica antioxidante durante o desenvolvimento do protocolo experimental, as alteraes mais significativas foram relacionadas a GPx e GST. Em conjunto, nossos resultados indicam que o exerccio foi capaz de modular as alteraes fisiolgicas tradicionalmente induzidas pela administrao de MCT e que estas alteraes foram dependentes do tempo de tratamento e do tecido avaliado. Possivelmente, os benefcios gerados pelo exerccio fsico tenham sido induzidos por uma melhora nos danos no leito vascular pulmonar com uma conseqente diminuio da ps-carga imposta ao ventrculo direito, alm de uma adaptao positiva do sistema de defesa antioxidante. Estes resultados corroboram os benefcios da indicao de um programa regular de exerccios fsicos tanto para teraputica de reabilitao quanto para manuteno da qualidade de vida de portadores de hipertenso pulmonar e insuficincia cardaca direita.

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Estresse oxidativo um desequilbrio entre a gerao de radicais livres e a capacidade de defesa do sistema antioxidante endgeno. Sabe-se tambm que o acmulo extracelular de aminocidos excitatrios leva a uma exacerbada estimulao de seus receptores, provocando insultos oxidativos no crebro e pode levar a uma srie de eventos que podem ser os causadores de diversas patologias como isquemia e doenas neurodegenerativas. A adenosina, ao ligar-se aos seus receptores, age como neuromoduladora da liberao desses neurotransmissores, protegendo as clulas contra o estresse oxidativo. Alem disso, sabe-se que a ativao de receptores de adenosina promove um aumento da atividade de enzimas antioxidantes. A Cafena tem sua principal ao farmacolgica atravs do antagonismo no seletivo dos receptores de adenosina, causando o bloqueio dos mesmos, e neste caso leva ao acmulo de neurotransmissores no meio extracelular. Entretanto em altas concentraes, ela pode, por si s, ter ao antioxidante, seqestrando radicais livres e, desta maneira, protegendo a clula do dano oxidativo. Por outro lado, alguns estudos demonstram que ela tambm pode ter ao pr-oxidante, quando em presena de altas concentraes de ons cobre e pode ter ao pr-apopttica, via ativao da caspase 3. O objetivo deste trabalho foi a caracterizao do efeito da ingesto crnica de cafena (1g/L) por 7dias, sobre a atividade de enzimas de defesa antioxidantes (CAT, GSH-Px, SOD) em homogenato de hipocampo, cerebelo e estriado de ratos Wistar adultos. Ns tambm medimos a produo de radicais livres e a peroxidao de lipdeos Os resultados obtidos demonstraram que cafena, administrada cronicamente, causa um aumento na peroxidao dos lipdeos de membranas e uma diminuio nas atividades das enzimas antioxidantes SOD e GSH-Px, nas trs estruturas analisadas quando comparadas ao controle, porm no foi observada alterao na atividade da catalase. Alm disso, no encontramos alterao nos nveis de produo de radicais livres. Portanto, embora alguns trabalhos demonstrem que a ingesto crnica de cafena pode ter uma ao neuroprotetora, em nosso trabalho ns demonstramos que cafena pode potencialmente provocar dano celular em estruturas cerebrais atravs da diminuio das enzimas antioxidantes. Provavelmente, esse efeito seja devido a uma diminuio da expresso e/ou nmero de receptores de adenosina (A1 ou A2) ou a cafena est agindo somente como antagonista competitivo, bloqueando a ao da adenosina endgena. Outros experimentos so necessrios para comprovar esta hiptese.

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A norma do art. 150, IV da Constituio Federal, que veda Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios utilizar tributo com efeito de confisco, contm expresso ( com efeito de confisco ) com caracterstica de vagueza, que se inclui entre os conceitos jurdicos indeterminados, ou seja, termos que no tm apenas uma periferia de textura aberta, mas so centralmente vagos. A maior determinao de seu contedo adquire especial relevncia quando as crescentes necessidades do errio pblico levam a significativa elevao das exaes tributrias. Neste trabalho, procuramos estudar a previso constitucional da vedao nas Cartas de alguns pases, a noo de confisco e de efeito ou alcance confiscatrio e sua evoluo em vrios sistemas jurdicos ( argentino, norte-americano, espanhol, alemo e brasileiro ). A seguir, examinamos as diferentes espcies de normas jurdicas, ou seja, princpios e regras, e indagamos da posio da norma do art. 150, IV da CF em tal diviso, concluindo tratar-se de norma de coliso, com funo de solucionar conflitos entre princpios jurdicos e que o desempenho desta funo reclama prvia concreo da noo de efeito confiscatrio, que se faz com o emprego do princpio da razoabilidade. Entendemos necessrio, em conseqncia, melhor explicitar o contedo da razoabilidade que, luz das construes a respeito nos sistemas jurdicos que lhe deram mais efetiva utilizao, identificamos como pertinncia entre meios empregados e fins colimados, conformidade com exigncias de moralidade, no-arbitrariedade, eqidade, justificabilidade atravs de argumentao prtica-racional e aceitao por parcela considervel da sociedade. Examinamos qual a finalidade da vedao utilizao de tributo com efeito de confisco, assentando que ultrapassa a mera funo de garantia do direito de propriedade, pois responde realizao do valor de justia do sistema tributrio. Aps, perquirimos sobre a relao entre o objeto de nosso estudo, com outros princpios constitucionais tributrios e sobre seu mbito de incidncia, buscando identificar as espcies tributrias s quais se aplica e os parmetros para sua utilizao, em relao a cada um dos tributos previstos em nosso ordenamento, sustentando sua referibilidade tanto a cada tributo isoladamente, como ao sistema tributrio como um todo. Finalmente, discutimos se a determinao do contedo da expresso efeito de confisco deve ser objeto de soluo normativa ( em texto legal ) ou jurisdicional, concluindo caber tal funo precipuamente jurisdio constitucional, solucionando, com o emprego desta norma de coliso, situaes de conflito entre princpios; da reiterao de tais solues surgiro regras, a delimitar mais concretamente a conformao da norma constitucional objeto de nosso estudo, algumas das quais foram sugeridas neste estudo, como contribuio tarefa doutrinria de fornecer subsdios tericos jurisprudncia, para que possa melhor cumprir a tarefa de extrair a plenitude de significado e operatividade da norma constitucional sob estudo.

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O uso de substncias psicoativas est em crescimento no mundo, sendo grande a sua prevalncia na populao jovem. A adolescncia conhecida por ser um perodo de vulnerabilidade para o uso de drogas, e os danos em conseqncia do seu uso so de forte impacto na vida dos adolescentes. Portanto, devem ser intensos os investimentos em intervenes para essa condio. Recentemente, algumas intervenes focadas em habilidades cognitivas tm sido incorporadas aos tratamentos, como, por exemplo, o treinamento de habilidades de enfrentamento e de estratgias de recusa oferta de drogas. Nessa perspectiva, o desenvolvimento de jogos teraputicos que possam promover tais habilidades uma alternativa inovadora e dinmica para o tratamento de adolescentes usurios de drogas. A presente dissertao, composta por dois artigos, teve por objetivo desenvolver um jogo teraputico para jovens usurios de drogas e avaliar o seu efeito. Intitulada O Jogo da Escolha, essa tcnica pretende, de uma forma ldica e atrativa, abordar crenas tpicas de jovens com problemas com drogas e promover estratgias de enfrentamento para situaes e pensamentos que os coloquem em risco para recada. O processo de desenvolvimento do O Jogo da Escolha est descrito no primeiro artigo. Essa fase constituiu-se da elaborao, da adaptao da linguagem e das instrues do jogo. Para tanto, foram realizados grupos focais com pacientes ambulatoriais de um Centro para tratamento de dependncia qumica em Porto Alegre. As sugestes obtidas nesses grupos foram submetidas avaliao por profissionais especializados em dependncia qumica; tambm foi realizada a avaliao do contedo da tcnica e da organizao de uma seqncia de apresentao das cartas do jogo. Um estudo piloto do jogo possibilitou modificaes finais nas instrues, e no formato de aplicao, chegando verso atual do Jogo da Escolha. A avaliao do efeito dessa verso, que constituiu o segundo artigo, foi realizada atravs de um quase-experimento. Os sujeitos foram recrutados por anncio de jornal e rdio, e 110 sujeitos preencheram os critrios de incluso e excluso, permanecendo no estudo 32 jovens, com idade mdia de 19 anos, sendo 91% do sexo masculino e 96,9% apresentava dependncia de substncias e uso freqente de crack e maconha. Os sujeitos foram submetidos a uma entrevista inicial que avaliou alm do uso de drogas, pensamentos a respeito das vantagens e desvantagens de usar drogas, e motivao para cessar o consumo. Aps a entrevista, eles participaram de trs sesses individuais do Jogo da Escolha, com um intervalo de sete dias entre cada aplicao. Na ltima semana, os sujeitos retornaram para a avaliao final, quando lhes foram reaplicados os instrumentos. Os achados sugeriram que aps a interveno os sujeitos apresentaram um aumento na motivao, movendo-se do estgio de Ambivalncia para o estgio de Ao; 27,6% da amostra moveu-se nessa direo (p=0,01). Eles tambm diminuram os dias de uso de crack e de maconha no ms. No caso de crack, passou de, em mdia, 10 para 6 dias (p= 0,017) e de maconha, em mdia, 18 para 12 dias (p= 0,01); no houve decrscimo significativo no uso de lcool e de outras drogas. Alm disso, a auto-eficcia, aferida atravs de uma escala de 0 a 10 para a pergunta o quanto voc se sente capaz de parar de usar drogas?, aumentou significativamente de uma mdia de 6,8 para 7,6 (p=0,31); A interveno, todavia, no mostrou efeito na pontuao da Balana Decisional. Os achados indicam que o Jogo da Escolha se presta para motivar pacientes que esto ambivalentes em relao a parar de usar drogas, aumentar o seu senso de autoeficcia e efetivamente diminuir o uso droga. Portanto, o jogo teraputico pode ser ou indicado para ser aplicado no incio do tratamento, como um motivador, ou como um pr-tratamento para pacientes que esto em uma lista de espera de atendimento. No entanto, so necessrios novos estudos para testar os efeitos especficos da interveno.

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A atividade fsica intensa pode induzir resposta inflamatria subclnica e aumento nos nveis plasmticos de citocinas pr-inflamatrias. O objetivo deste estudo foi avaliar a relao entre a liberao de citocinas (IL-1, IL-6, e TNF-), o exerccio fsico agudo e o exerccio regular em pacientes com doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC). Foram estudados 18 pacientes do sexo masculino com DPOC moderada a muito grave, divididos em dois grupos: 11 pacientes foram includos em programa de reabilitao pulmonar (RP) durante 8 semanas e 7 pacientes sem atividade fsica regular foram includos como grupo controle (C). Todos os pacientes realizaram espirometria, teste de exerccio cardiopulmonar incremental mximo e teste de endurance em cicloergmetro com carga constante (60% da carga mxima do teste incremental) no incio do projeto e aps oito semanas. Foi coletado sangue venoso perifrico para dosagem de citocinas, antes e 15 minutos aps os testes de endurance (TE1 e TE2). IL-1, IL-6, e TNF- foram dosadas com kits ELISA especficos (Quantikine, R&D Systems). Os pacientes submetidos RP liberaram menos IL-1 que os controles aps o treinamento (RP: TE1 0,960,66; TE2 -0,240,27 pg/ml; grupo C: TE1 -1,481,14; TE2 0,660,61 pg/ml; p=0,03). No houve diferena significativa na liberao de IL-6 quando comparados os dois testes de endurance (RP: TE1 0,441,21; TE2 0,801,24 pg/ml; grupo C: TE1 0,880,85; TE2 0,780,95 pg/ml; p=0,68). No foi observada diferena na liberao de IL-6 entre os dois grupos. Apenas cinco pacientes (quatro no grupo da RP) liberaram TNF- e o exerccio no modificou o seu padro de liberao (RP: TE1 2,861,18; TE2 2,571,37pg/ml; grupo C: TE1 4,98; TE2 6,84 pg/ml; p=0,14). No houve associao significativa entre intensidade de exerccio e liberao de citocinas (IL-1 r=0,10; IL-6 r=-0,23). Houve maior liberao de IL-6 aps o TE2 nos pacientes que apresentaram exacerbao da DPOC (exacerbados 9,591,32; estveis 6,310,92 pg/ml; p=0,03) e no houve diferena nos nveis de IL-1. Apenas pacientes com exacerbao da DPOC liberaram TNF- (2,821,48 pg/ml). Concluiu-se que o exerccio fsico regular reduz a liberao de IL-1 e as exacerbaes estimulam a liberao de IL-6 e TNF- em pacientes com DPOC.

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Os caracteres produtivos so normalmente influenciados por muitos fatores, sendo difcil determinar todos os locos envolvidos em um fentipo especfico. Por isso, a seleo animal tem se baseado principalmente em uma estimativa direta ou indireta do fentipo. A leptina um importante regulador do metabolismo energtico, da adiposidade e da reproduo. E por desempenhar diferentes funes, pode ser considerado um bom gene candidato para o estudo de associaes entre marcadores moleculares e a eficincia reprodutiva ou ganho de peso. Em vrias espcies, tm sido descritos diversos polimorfismos no gene da leptina, influenciando o ganho de peso, a reproduo, e outras caractersticas produtivas. Em bovinos, o STR IDVGA51 e o SNP LEPSau3A1, foram descritos por afetarem a performance reprodutiva, os alelos IDVGA51*181 e LEPSau3A1*2 estando associados a um aumento no intervalo entre partos de 79 e 81 dias, respectivamente, e os STRs BMS1074 e BM1500 afetam o ganho de peso, em vacas, no ps-parto: os alelos BMS1074*151 e BM1500*135 reduzindo e aumentando, respectivamente, o ganho de peso dirio. Para confirmar o efeito ou no destes alelos na expresso do gene da leptina, este trabalho comparou os nveis de mRNA de leptina em animais portadores e no portadores dos alelos IDVGA51*181, LEPSau3A1*2, BMS1074*151 e BM1500*135, com os objetivos de: 1. Verificar as distribuies genotpicas e allicas dos marcadores IDVGA51, BMS1074, BM1500 e LEPSau3A1, em uma amostra de 137 bovinos da raa Brangus-Ibag, provenientes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria (EMBRAPA-Pecuria Sul, Bag-RS). 2. Identificar, no rebanho, animais portadores e no portadores dos alelos IDVGA51*181, LEPSau3A1*2, BMS1074*151 ou BM1500*135, previamente descritos como associados eficincia reprodutiva e ganho de peso. 3. Avaliar os animais, criados em campo nativo, com pastagem natural, quanto sua condio corporal. 4. Realizar procedimento cirrgico, para obteno de amostras de tecido adiposo subcutneo e omental. 5. Dosar os nveis de mRNA de leptina nos adipcitos destes dois tecidos, atravs do mtodo quantitativo em tempo real (Real-Time RT-PCR), comparando a expresso do gene LEP entre indivduos portadores e no portadores dos alelos de predisposio a ganho de peso e desempenho reprodutivo.

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A serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT), um dos neurotransmissores que possui um papel importante na neurobiologia do comportamento agressivo. Estudos tm demonstrado que nveis elevados de serotonina conduzem a uma diminuio da agressividade em muitas espcies diferentes incluindo a espcie humana. Os receptores 5-HT1B esto envolvidos em funes comportamentais importantes, como o comportamento agressivo. Injees sistmicas de agonistas dos receptores 5-HT1B apresentam efeitos especficos antiagressivos. Recentemente, no crtex pr-frontal, mais especificamente na regio orbitofrontal, tem sido identificado uma importante inibio no controle do comportamento, em particular o comportamento impulsivo e agressivo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos de dois agonistas dos receptores 5-HT1B o CP-94,253 e o CP-93,129 sobre o comportamento agressivo de ratas fmeas submetidas provocao social e o papel do crtex pr-frontal: a regio orbitofrontal, sobre o comportamento agressivo. Foram utilizadas ratas fmeas Wistar microinjetadas no nono dia ps-parto com CP-94,253 ou CP-93,129. O agonista dos receptores 5-HT1B o CP-94,253 foi injetado nas doses de 0,56 (n=8) e 1,0 g/0,2l (n=8). O outro agonista dos receptores 5-HT1B o CP-93,129 foi injetado na dose de 1,0 g/0,2l (n=9). O veculo para o CP-94,253 foi Dimetilsulfxido (DMSO) 5% juntamente com 5% de Tween 80 diludos em gua destilada e para o CP-93,129 o veculo foi salina. O experimento iniciou com fmeas prenhas. No 5 dia ps-parto, a fmea foi submetida ao protocolo de provocao social. No 6 dia ps-parto, a fmea foi submetida cirurgia estereotxica e no 9 dia ps-parto a fmea foi microinjetada com veculo ou agonistas 5- HT1B. Aps a microinjeo foi realizado o teste comportamental, sendo que os comportamentos - agressivos e no-agressivos foram filmados para posterior anlise. A freqncia dos comportamentos foi comparada entre os grupos tratados e veculo pela anlise de varincia no grupo do CP-94,253 e foi utilizado pelo Teste t de Student para comparar o grupo CP-93,129 com o veculo. Os resultados mostraram uma diminuio no comportamento agressivo maternal (ataque lateral, postura agressiva e dominar) aps a microinjeo do agonista CP-93,129 comparado com o grupo salina. Os dois agonistas dos receptores 5-HT1B o CP-94,253 e o CP-93,129 no tiveram os mesmos efeitos. O CP- 93,129, quando microinjetado no crtex pr-frontal, na regio orbitofrontal de ratas submetidas provocao social, tem efeitos antiagressivos enquanto que o CP-94,253 no alterou o comportamento agressivo.