157 resultados para Efeito de esteira
Resumo:
Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de exercÃcio aeróbio sobre o condicionamento cardiorrespiratório em gestantes hÃgidas, de baixo risco, com sobrepeso. Métodos: 92 mulheres gestantes com sobrepeso (Ãndice de massa corporal 26-31kg/m2), idade ≥ 20 anos, idade gestacional ≤ 20 semanas, com ausência de diabetes e hipertensão, foram alocadas aleatoriamente para realizar exercÃcio aeróbio três vezes por semana com uma hora de duração ou para realizar sessões de relaxamento no grupo controle. Foram realizados dois testes de exercÃcio submáximo em esteira, utilizando protocolo de rampa na entrada do estudo e outro teste após 12 semanas. Resultados: Em teste de exercÃcio submáximo 12 semanas após randomização, o consumo de oxigênio (VO2) no limiar anaeróbio aumentou 17% (± 3) no grupo intervenção enquanto reduziu 16% (± 3) no grupo controle, de modo que após 12 semanas de exercÃcio ajustado através da análise de covariância pelo o VO2 no limiar na linha de base, idade gestacional e idade materna foi de 2,68ml/kg/min (IC 95% 1,32-4,03) maior, P = 0,002. Conclusão: ExercÃcio aeróbio realizado em gestantes com sobrepeso produz um aumento no limiar anaeróbio, sobrepondo os efeitos negativos da gestação sobre o condicionamento cardiorrespiratório em mulheres com estilo de vida sedentário.
Resumo:
O exercÃcio fÃsico está relacionado com a formação de radicais livres e com a adaptação do sistema antioxidante. O objetivo deste trabalho foi avaliar os parâmetros oxidativos e antioxidantes após três sessões independentes de exercÃcio agudo em esteira rolante, em três intensidades diferentes, determinadas a partir dos limiares ventilatórios e consumo máximo de oxigênio, obtidos em um teste de potência aeróbia máxima. Dezessete indivÃduos do sexo masculino com idade entre 20 e 30 anos divididos em dois grupos; oito triatletas, compondo o grupo treinado, e nove estudantes de educação fÃsica, compondo o grupo não treinado. As amostras sangüÃneas foram coletadas antes e imediatamente após o exercÃcio para determinação da quimiluminescência, da capacidade antioxidante total plasmática (TRAP) e da atividade eritrocitária das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Foram observados um efeito do exercÃcio sobre a capacidade antioxidante total, que se apresentou aumentada após o exercÃcio (p<0,05) e um efeito do estado de condicionamento fÃsico sobre a atividade da enzima glutationa peroxidase, que se apresentou maior nos indivÃduos treinados (p<0,05). Houve redução da quimiluminescência após o exercÃcio em alta intensidade no grupo treinado (p<0,05). A enzima superóxido dismutase se apresentou elevada após o exercÃcio nas intensidades baixa e média no grupo não treinado (p<0,05). Não foram encontradas mudanças na atividade da enzima catalase.
Resumo:
O presente estudo teve por objetivo avaliar as variações provocadas por diferentes protocolos de atividade fÃsica nos parâmetros hemato-bioquÃmicos de eqüinos de salto. Foram utilizados dezessete eqüinos atletas, de raças de hipismo, com idades variando entre 5 e 12 anos. Todos os animais fizeram parte de três grupos de exercÃcio e um de repouso. Foram realizadas coletas de sangue venoso e verificação da freqüência cardÃaca com os animais em repouso (grupo Controle) e imediatamente após a realização de três diferentes protocolos de exercÃcio. Os animais foram submetidos a 20 e 40 minutos de exercÃcio em esteira com inclinação de 0o a velocidade constante de 5 m/s (grupo Esteira), 40 minutos de trabalho montado sendo 10 minutos ao passo, 20 minutos de trote e 10 minutos de galope em pista plana de areia (grupo treinamento) e prova de salto à velocidade média de 350 m/min, altura dos obstáculos de 1,20 metros e extensão do percurso de 430 metros (grupo Prova). Os parâmetros hematológicos (número de eritrócitos, concentração de hemoglobina e contagem leucocitária), a freqüência cardÃaca, dosagem das enzimas creatina quinase (CK), aspartato aminotransferase (AST), lactato desidrogenase (LDH) e fosfatase alcalina (FA), dosagem de sódio e potássio, bicarbonato, proteÃnas plasmáticas totais, uréia e creatinina foram analisados. Os valores obtidos foram comparados com os valores basais e entre os grupos de exercÃcio. O exercÃcio em Esteira provocou aumento significativo no percentual de hematócrito e concentração de creatinina. A concentração de glicose apresentou redução após 20 e 40 minutos de exercÃcio. O grupo Treinamento revelou aumento no número de eritrócitos, aumento de hematócrito, proteÃnas totais, CK, LDH, FA, creatinina, potássio e redução nas concentrações de glicose. O grupo Prova apresentou contagem de eritrócitos superior aos demais grupos, assim como percentual de hematócrito, concentração de hemoglobina e proteÃnas plasmáticas totais. Nesse grupo, as dosagens de CK, LDH, FA, lactato, creatinina e potássio apresentaram valores significativamente superiores em relação ao grupo Controle. A freqüência cardÃaca revelou aumento significativo após a realização da atividade fÃsica quando comparados com o grupo Controle e entre os grupos. As variações encontradas foram de amplitude maior no grupo Prova. O aumento da intensidade do exercÃcio fÃsico provoca alterações em alguns parâmetros hemato-bioquÃmicas em cavalos de salto. A contagem eritrocitária, o percentual de hematócrito, a concentração de proteÃnas plasmáticas, lactato, potássio, creatinina, CK e FA elevam-se com o aumento da intensidade do exercÃcio. A contagem leucocitária, dosagem de AST, sódio, bicarbonato e uréia não sofreram influência da intensidade de exercÃcio proposta nos protocolos. A concentração de glicose é reduzida pelo exercÃcio desempenhado nos grupos treinamento e prova.