67 resultados para Células epiteliais Teses


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A radioproteo dos pacientes submetidos a exames radiogrficos est diretamente ligada qualidade e repetio das radiografias realizadas. Esta dissertao apresentada sob a forma de trs artigos. O artigo I avaliou a qualidade de 300 radiografias panormicas enviadas a clnicas de ortodontia. As radiografias foram classificadas como excelentes (no se observam erros), aceitveis para diagnstico (observam-se erros, contudo os mesmos no impedem o diagnstico) e inaceitveis (imagem sem valor diagnstico). Um total de 16,33% das radiografias foi considerado excelente, 78,66% aceitveis para o diagnstico e 5% inaceitveis. Encontrou-se uma mdia de 1.54 erros por radiografia, sendo os mais freqentemente encontrados a falta de contato da lngua com o palato (21%), aparecimento de imagens fantasma (19,66%), mento inclinado para cima (15,66%), paciente frente do plano de foco (13,33%), cabea girada (13,33%), imagens com alta densidade (10,33%) e com baixa densidade (8,66%). Concluiu-se que os padres de qualidade da amostra esto de acordo com o preconizado em Guidelines on Radiology Standards for Primary Dental Care, segundo os quais se admite at 10% de imagens inaceitveis. Contudo, cabe salientar que no se conhece o ndice de repeties nas clnicas onde as radiografias da amostra foram obtidas e, tendo passado por um controle de qualidade prvio, todas as imagens deveriam ser classificadas como excelentes ou aceitveis. O artigo II avaliou a freqncia dos erros que levaram repetio de radiografias panormicas realizadas no Servio de Radiologia da FO-UFRS. O livro de registros do Servio mostrou um total de 3815 radiografias panormicas realizadas no perodo de junho de 2002 a junho de 2005. No mesmo perodo o Servio apresentou 330 radiografias panormicas repetidas, resultando em ndice de repetio de 8,65% dos exames. Os erros mais freqentemente encontrados foram: paciente posicionado frente do plano de foco (25,15%); cabea girada para direita ou esquerda (24,84%); cabea inclinada para frente (21,21%); paciente posicionado atrs do plano de foco (20,30%); imagem com a alta densidade (19,69%); imagem com baixa densidade (17,27%); imagem com baixo contraste (16,96%); imagem com alto contraste (12,72%); cabea inclinada para direita ou esquerda (12,42%); corte do cndilo na radiografia (11,21); corte do mento na radiografia (8,48%); ausncia de contato da lngua com o palato (7,27%); paciente se moveu durante a exposio (4,94%); cabea inclinada para trs (2,72%) e aparecimento de imagem fantasma (2,12%). Encontrou-se uma mdia de 2,07 erros por radiografia. Conclui-se que os erros mais freqentemente cometidos foram classificados como erros de posicionamento do paciente e que o Servio de Radiologia da FO-UFRGS apresenta um ndice de repetio de radiografias panormicas satisfatrio, estando de acordo com os padres de qualidade estabelecidos pelo Guidelines on Radiology Standards for Primary Dental Care. O artigo III teve por objetivo verificar o efeito da radiao emitida em radiografias panormicas sobre as células da borda lateral direita da lngua, atravs da avaliao das alteraes nucleares, antes e depois da exposio aos raios X. A amostra foi constituda de 42 indivduos adultos jovens do gnero masculino, sendo 22 deles pertencentes ao grupo que realizou uma radiografia panormica (grupo I) e os outros 20 pacientes pertencentes ao grupo II, que realizou duas radiografias panormicas. O exame citopatolgico das células esfoliadas da mucosa da lngua foi realizado antes da incidncia radiogrfica e 10 dias aps. As células foram obtidas atravs da raspagem e as lminas foram coradas pela tcnica de Feulgen. Para observao das alteraes citopatolgicas foram analisadas 2.000 células em cada lmina e quantificados os microncleos, buds, broken eggs, cariorrexes e células binucleadas. As lminas foram analisadas por um nico observador. Constatou-se que existe diferena significativa (p=0,01) para as variveis broken egg, bud, cariorrexe e clula binucleada antes e depois da exposio radiao ionizante. Na comparao entre os grupos, verificou-se que as variveis cariorrexe e clula binucleada apresentaram diferena significativa (p=0,01), ambas com valores superiores para o grupo II.

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Hiperplasia Prosttica Benigna (HPB) uma condio patolgica que acomete os homens na senescncia e est presente em 50% da populao masculina, com cerca de 85 anos de idade. A glndula prosttica alvo dos hormnios andrognicos que so responsveis pela diferenciao e crescimento do epitlio e estroma prostticos. Os mecanismos proliferativos da prstata envolvem uma srie de fatores que operam em conjunto para manter o equilbrio entre inibio e/ou proliferao celular. Este trabalho teve como objetivo investigar os mecanismos moleculares mediados por andrognio que possam estar envolvidos na proliferao de células epiteliais prostticas humanas derivadas de HPB. As células foram incubadas com diferentes concentraes de dihidrotestosterona (DHT). Uma baixa concentrao de DHT (10-13 M) provocou um aumento significativo na proliferao destas células. Para se verificar se o efeito proliferativo ocorre via receptor de andrognio (AR), as células foram tratadas com o antiandrognio hidroxiflutamida e a proliferao foi inibida. A expresso do gene do AR foi avaliada por RT-PCR em diferentes tempos de tratamento e concentraes de DHT. Os nveis de mRNA do AR aumentaram significativamente nos grupos tratados com DHT.10-13 M em 3, 4 e 6 horas de estmulo hormonal, sendo que um aumento marcante na expresso do AR foi observado em 4 horas de tratamento. Em relao s diferentes concentraes de DHT testadas no tempo de 4 horas (DHT.10-8, DHT.10-10 e DHT.10-13 M), a expresso do AR aumentou significativamente no grupo tratado com DHT.10-13 M em relao ao grupo controle. Buscando averiguar o possvel papel de genes envolvidos na proliferao celular que podem ser modulados pela ao andrognica, em células epiteliais prostticas, avaliou-se tambm por RT-PCR a expresso do p21 e do bcl-2. A expresso gnica do p21 foi verificada no intervalo de tempo de zero 6 horas de tratamento com DHT.10-13 M, no apresentando diferena em seus nveis de mRNA nos tempos avaliados. Quando as células foram incubadas durante 4 horas com diferentes concentraes de DHT, observou-se que a concentrao mais alta (10-8 M) provocou um aumento significativo nos nveis de mRNA do p21 em relao ao grupo tratado com DHT.10-13 M. O gene do bcl-2 teve sua expresso avaliada no mesmo intervalo de tempo do p21. Os nveis de mRNA do bcl-2 aumentaram significativamente em 15 minutos de tratamento com DHT.10-13 M em relao ao tempo zero e aos grupos tratados por 1 e 4 horas. Os dados obtidos neste trabalho indicam que baixas concentraes de dihidrotestosterona estimulam a proliferao das células epiteliais prostticas derivadas de HPB, por uma via que parece envolver a expresso do AR, do p21 e do bcl-2.

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O conhecimento referente inervao da musculatura pediosa do caracol pulmonado Megalobulimus oblongus, um subsdio importante na complementao de estudos morfolgicos, neuroqumicos e comportamentais j realizados e, no fornecimento de informaes bsicas para trabalhos sobre os repertrios comportamentais bsicos deste animal. O presente trabalho teve como objetivos descrever a distribuio anatmica dos nervos provenientes dos gnglios pedais de Megalobulimus oblongus, mapear os neurnios localizados nos gnglios nervosos centrais que enviam projees para nervos do tronco posterior pedal deste animal, atravs de marcao retrgrada com cloreto de cobalto e verificar quais reas perifricas so inervadas pelos ramos dos troncos nervosos posteriores, atravs de marcao antergrada com cloreto de cobalto. A descrio dos nervos pedais foi baseada em dissecaes dos nervos pedais de animais e seces histolgicas da regio de projeo dos nervos dos gnglios pedais. Foram descritos dez troncos nervosos, cinco dorsais e cinco ventrais, emergindo de cada gnglio pedal, que se ramificam em 41 nervos pedais, originados prximos ao gnglio. Destes, seis suprem a musculatura retratora do p, um supre a glndula suprapediosa e 34 suprem a musculatura pediosa e integumento do p. Neurnios marcados atravs dos nervos pedais NP7-NP10 foram encontrados em todos os gnglios do complexo ganglionar subesofageal, principalmente nos gnglios ipsilaterais marcao. Foi possvel verificar que as fibras marcadas que penetram atravs dos nervos ventralmente no gnglio pedal, mostram-se em grande quantidade no neuropilo, comissuras pedais (principalmente a comissura anterior) e conetivos. Algumas fibras que cruzam para o gnglio pedal contralateral seguem atravs do conetivo pedal-pleural para o gnglio pleural tambm contralateral marcao. O maior nmero de neurnios foi marcado no gnglio pedal ipsilateral marcao. Os gnglios cerebrais no apresentaram somas neuronais marcados, somente fibras terminando no mesocrebro, ps-crebro, comissura e neuropilo entre o pr-crebro e o mesocrebro. As fibras nervosas marcadas foram vistas percorrendo a regio pstero-medial da musculatura pediosa e enviando ramificaes direcionadas lateralmente e para a superfcie dorsal e ventral da poro pediosa. Nestas regies foram encontradas terminaes nervosas diretamente em fibras musculares e entre as células epiteliais da regio ventral do p.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade proliferativa das células epiteliais da mucosa lingual de camundongos frente ao do etanol a 40 GL, baseado na contagem e mensurao das reas das AgNORs atravs da tcnica de impregnao pela prata. Foram utilizados 32 camundongos com 2 meses de vida, divididos em trs grupos. Os grupos controle e aplicao tpica receberam rao padro e gua comum, sendo o ltimo submetido ainda a 2 aplicaes tpicas semanais de 1ml de etanol a 40 GL. No grupo ingesto a gua foi substituda por etanol na mesma graduao alcolica. Os animais foram biopsiados no centro do dorso da lngua, no incio, aos 6 e 12 meses de experimento, e as peas submetidas ao processamento de rotina para incluso em parafina. Fizeram-se cortes histolgicos de 4 m submetidos tcnica de impregnao pela prata. Foram avaliadas a contagem e rea das AgNORs de 50 células da camada basal e 50 da camada suprabasal. Os resultados foram comparados pelo teste da anlise da varincia (ANOVA) e teste post-hoc da mnima diferena significativa (LSD). Observou-se um aumento da mdia do nmero e da rea das AgNORs na camada suprabasal aos 12 meses, no grupo ingesto (p < 0,05). Conclui-se que a ingesto de etanol a 40 GL provoca um aumento da proliferao celular na mucosa bucal.

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O presente trabalho objetivou avaliar diferenas na patogenicidade de 19 cepas de B. pilosicoli isoladas de casos de diarria em sunos no Estado do Rio Grande do Sul. Foi utiliza o modelo experimental em pintos de um dia, que possui boa eficincia quando usado para a infeco oral com a B. pilosicoli, pois permite a consistente colonizao cecal dos animais inoculados. Atravs dessa infeco experimental, buscou-se estabelecer diferenas de patogenicidade entre cepas de referncia da B. pilosicoli e cepas dessa espcie isoladas previamente de casos de diarria em leites no Rio Grande do Sul. Foram inoculadas 21 cepas de origem suna e duas cepas controle (uma a referncia da espcie, P43/6/78 e um isolado humano, P16). Os animais foram inoculados por via oral com uma suspenso de bactrias vivas multiplicadas em meio lquido, num inculo de 0,8 mL contendo 1x106 espiroquetas na fase logartmica de crescimento. Decorridos 21 dias aps a infeco experimental, os animais foram sacrificados e os cecos fixados em formalina 10% tamponada, processados para exame histolgico e os cortes examinados atravs da colorao pela prata e com uma tcnica imunohistoqumica. Com o uso da colorao pela prata, 65% dos animais mostraram colonizao pela B. pilosicoli do epitlio do cecal. Houve diferenas no tipo de colonizao, consistindo de aderncia contnua, aderncia focal ou presena de bactrias livres na luz intestinal. Com a tcnica de imunohistoqumica, 76,2% das cepas mostraram colonizao. Dessa forma, concluiu-se que a imunohistoqumica foi superior colorao pela prata para a avaliao da colonizao intestinal dos pintos, pois foi capaz de detectar 11,2% de cepas colonizadoras a mais do que a colorao pela prata Um segundo experimento visou avaliar a transmisso horizontal da infeco por B. pilosicoli. Para tal, foram mantidos em contato na mesma gaiola, pintos inoculados com a bactria e animais chamados contatos, no inoculados. Com o uso da colorao pela prata, 23,8 % apresentaram-se positivos e, pela imunohistoqumica, 54,2 % foram positivos. Aqui tambm a imunohistoqumica revelou-se mais eficiente do que a colorao pela prata. Como concluso desse experimento, as cepas de campo analisadas mostraram alta capacidade de difuso horizontal. Um achado inesperado foi a presena de figuras elongadas dentro do citoplasma das células epiteliais cecais entre alguns animais inoculados. Essas estavam presentes em 33,3 % das cepas, quando analisadas atravs da colorao pela prata. Pelos dados obtidos, no foi possvel concluir que as figuras fossem Brachyspira pilosicoli, pois poderia tratar-se de outra bactria intracelular ou artefato. Entretanto, como recentemente (no ano de 2003) foi realizado o primeiro registro por microscopia eletrnica de um achado de Brachyspira spp. intracelular, esse achado poderia significar uma alta capacidade invasiva entre as cepas analisadas. Novos estudos sero realizados e, caso comprovado, esse fato poderia auxiliar em muito o entendimento da patogenia da infeco pela B. pilosicoli, pouco clara at o momento.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar quantitativamente a apoptose em células epiteliais submetidas ao etanol. Para tanto, foram formados trs grupos de 10 animais: Grupo I ingeria lcool a 40o GL em substituio a gua, durante todo perodo experimental; Grupo II recebia aplicaes tpicas de lcool a 40o GL na cavidade bucal, duas vezes por semana, simulando um consumo eventual; e Grupo III, dieta livre. Para a investigao das células apoptticas, utilizou-se a tcnica de TUNEL (Terminal deoxinucleotidil transferase Uracil Nick End Labeling). Foram analisadas as células das camadas basal, suprabasal e superficial do epitlio lingual, realizando comparaes dentro dos mesmos grupos e entre os grupos. Atravs da anlise estatstica dos resultados, observou-se que, aos doze meses do experimento, houve aumento da apoptose na camada superficial do epitlio no grupo que ingeria lcool continuamente (p=0,03). Nos grupos controle e submetidos aplicao tpica, no foram evidenciadas diferenas estatsticas significantes no ndice de apoptose. Conclumos que a ingesto continuada do lcool aumenta o nmero de células em apoptose na camada superficial do epitlio lingual de camundongos, ao longo do tempo e leva a um comportamento epitelial, similar ao observado no epitlio senil.

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Proposio: Avaliar a expresso de Receptores de Fator de Crescimento Epidrmico (EGFR) nos remanescentes do epitlio odontognico em folculos pericoronrios e em amostras de mucosa bucal normal e sua relao com a gnese de cistos e tumores odontognicos. Materiais e Mtodos: 20 folculos pericoronrios de terceiros molares inferiores, completamente retidos, de pacientes com idade mdia de 18 anos e 16 amostras de mucosa bucal destes pacientes foram selecionadas e analisadas pelo mtodo da imunohistoqumica com mAb anti-EGFR. Nos folculos pericoronrios, os campos que apresentaram remanescentes do epitlio odontognico em forma de ilhas ou epitlio reduzido do rgo do esmalte foram capturados e analisados qualitativamente quanto distribuio da localizao do receptor e, comparados mucosa bucal normal. Foram utilizados, para comparao, os testes no paramtricos de Friedman e Kruskal- Wallis (p<0,05). Resultados: As mucosas bucais apresentaram 100% de marcao de membrana e citoplasma nas camadas proliferativas. Nos folculos pericoronrios, os campos de epitlio reduzido do rgo do esmalte apresentaram 63,3% de marcao concomitante de membrana e citoplasma e 36,7% de marcao citoplasmtica. Nas ilhas dos remanescentes epiteliais da odontognese a distribuio se deu 52% na poro citoplasmtica das células, 47,3% na membrana e citoplasma e 0,7% das ilhas apresentaram marcao de membrana. Concluses: A expresso de EGFR, observada na membrana e no citoplasma das células epiteliais das camadas proliferativas de todas as mucosas bucais normais, pode ser considerada como padro fisiolgico. Todas as células remanescentes epiteliais da odontognese apresentaram imunoreatividade para o mAb anti-EGFR, havendo variaes na expresso do EGFR, podendo estas diferenas estar relacionadas ao desenvolvimento de cistos e tumores odontognicos. A distribuio da localizao celular da expresso do EGFR importante na anlise da imunoreao; pois, representam diferentes estados de responsividade celular.

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Introduo: Os colesteatomas podem ocorrer tanto em crianas como em adultos, porm nas crianas pareceriam ter um crescimento mais agressivo e extenso. A atividade das colagenases poderia explicar este perfil. Objetivo: Comparar, histologicamente, a perimatriz de colesteatomas adquiridos de crianas com os de adultos. Mtodos: Foram estudados 74 colesteatomas, 35 peditricos, coletados em cirurgias otolgicas, fixados em formol 10% e processados pelas tcnicas histolgicas habituais. Foram preparadas uma lmina em Hematoxilina-Eosina (HE) e outra em Picrossrios, de cada amostra, e analisadas ao microscpio ptico. A leitura foi cega, efetuada por meio de imagens digitais, no software ImagePro Plus. A anlise estatstica foi realizada atravs dos coeficientes de correlao de Pearson e Spearman e dos testes t e 2, sendo considerados como estatisticamente significativos os valores de P<0,05. Resultados: Dos 74 colesteatomas coletados, 17 - sete do grupo peditrico e dez do adulto - foram excludos por no terem presena de matriz e perimatriz nas lminas processadas. A mdiadp da idade, no grupo peditrico, foi de 12,853,63; e no adulto, 33,6913,10. Na anlise histolgica, o nmero mdio de camadas de células epiteliais da matriz foi igual a oito, nos dois grupos, 60% das amostras apresentavam inflamao, de moderada a acentuada; quanto fibrose, nas crianas, 71,4% e nos adultos, 62,1%; o granuloma apareceu em 10,7% e 13,8%, respectivamente; a presena de epitlio cubide simples delimitando a perimatriz foi encontrada em 29% dos infantis e 14% dos adultos, entretanto, nenhuma dessas variveis apresentou diferena estatisticamente significativas quando comparadas por faixa etria (P>0,05). Quanto espessura da perimatriz, no grupo peditrico, as medianas (intervalo interquartil) dos parmetros foram: mdia=79 (41 a 259); mediana=77 (40 a 265); soma=1.588 (831 a 5.185); delta=82 (44 a 248); mnimo=53 (16 a 165) e mximo=127 (64 a 398); j no grupo de adultos foram: mdia=83 (26 a 174); mediana=68 (30 a 181); soma=1.801 (558 a 3.867); delta=92 (45 a 190); mnimo=27 (12 a 100) e mximo=136 (53 a 280). O coeficiente de Spearman mostrou correlao inversa, moderada, entre a espessura da perimatriz e a idade; tambm houve correlao, forte, entre a espessura da perimatriz e o nmero de camadas da matriz, porm no houve correlao entre essa com a idade. Concluso: Histologicamente, a perimatriz de colesteatomas adquiridos, de crianas e adultos, vista microscopia ptica, apresenta-se como um tecido conjuntivo denso de espessura varivel (intra e interpacientes), que, por vezes, exibe infiltrado inflamatrio linfoplasmocitrio e/ou tecido de granulao e reao de corpo estranho; em alguns casos delimitada em plano profundo por epitlio cubide simples. H correlao inversa, de fraca a moderada, entre o tamanho da perimatriz, medida em micrmetros e a idade do paciente na data da cirurgia. O grau de inflamao da perimatriz apresenta correlao, de moderada a forte, com a espessura da perimatriz. As espessuras da matriz e da perimatriz esto fortemente correlacionadas.

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AgNORs, e expresso do Epidermal Growth Factor Receptor (EGFR) em células epiteliais de ameloblastomas. Onze casos de ameloblastomas foram submetidos tcnica de hematoxilina e eosina, para anlise morfolgica; tcnica de impregnao com prata para quantificao das AgNORs e marcao com anticorpo anti-Epidermal Growth Factor Receptor. Os resultados no revelaram diferenas estatisticamente significativas quanto quantificao das AgNORs. A expresso do EGFR nas ilhas epiteliais de ameloblastoma no se mostrou uniforme, sendo possvel identificar ilhas marcadas e ilhas sem marcao. A localizao da marcao tambm foi varivel nas diferentes ilhas epiteliais, sendo a marcao predominante a de citoplasma e raras as de membrana, essas geralmente eram nas ilhas epiteliais de menor tamanho. Concluiu-se que o tumor apresenta um crescimento irregular, com as ilhas de menor tamanho podendo estar associadas a uma maior atividade proliferativa, contribuindo para a infiltrao do tumor.

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A importncia de se estudar os efeitos de substncias potencialmente deletrias para o nosso organismo, em locais fechados, tem recebido maior ateno nos ltimos anos. O ser humano contemporneo passa grande parte do dia em ambientes fechados e a qualidade do ar repercute no seu bem-estar e tambm poder influenciar sua sade. A Sndrome do Prdio Doente (SPD) definida como uma condio mdica em que indivduos apresentam uma srie de sintomas fsicos relacionados ao ambiente de trabalho. A SPD resulta em perda substancial do desempenho no trabalho e relaes pessoais, alm de considervel perda de produtividade. Como o nariz representa a primeira rea exposta aos contaminantes ambientais e a histologia da mucosa nasal similar da mucosa das vias areas inferiores, processos inflamatrios nas cavidades nasais podem refletir ou afetar queles nas vias areas inferiores. Estudou-se a exposio nasal aguda ao TXIB (2,2,4- trimetil-1,3-pentanediol diisobutirato), comumente utilizado como um plastificante, em 19 voluntrios normais e avaliou-se as alteraes na funo nasal (resitncia nasal, transporte mucociliar e celularidade nasal), tendo como controles a exposio ao placebo e etanol. A exposio nasal ao TXIB e etanol resultou em aumento significativo da resistncia nasal total (p< 0,05). Entretanto, tambm verificou-se aumento na resistncia no grupo placebo (p<0,05). O tempo de transporte mucociliar aumentou nos grupos placebo e TXIB, no significativamente (p>0,05). No grupo etanol houve diminuio (p>0,05). O nmero de células totais e neutrfilos aumentou nos trs grupos estudados, porm sem diferena estatisticamente significativa (p>0,05). O nmero de células epiteliais aumentou nos indivduos expostos ao TXIB e etanol, e diminuiu no grupo placebo, no significativamente. Porm, no grupo TXIB demonstrou-se aumento do nmero de células epiteliais com forte tendncia estatstica (p=0,065). A anlise dos resultados deste estudo nos permite concluir que a celularidade nasal apresenta-se como uma medida da funo nasal com maior sensibilidade para demonstrar alteraes em indivduos expostos agudamente ao TXIB, sendo que o nmero de células epiteliais altera-se imediatamente aps a exposio.

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As células compartimentadas do gnero Araucaria Juss. foram primeiramente descritas como células incomuns, caracterizadas pela ocorrncia de parties pcticas no lume celular, formando um sistema de compartimentos. Entretanto, vrias questes sobre essas células ainda no haviam sido esclarecidas, por isso, o presente trabalho envolveu a observao e descrio dos estdios de desenvolvimento das células compartimentadas nas plantas jovens e adultas da espcie Araucaria angustifolia, sob microscopia ptica e eletrnica, alm de elucidar as funes e a dinmica celular desempenhada pelas mesmas. A diferenciao das células compartimentadas ocorria ainda no pice caulinar, iniciando quando a clula aumentava de volume (estdio 1). A mucilagem era continuamente secretada, atravs do Golgi e retculo endoplasmtico rugoso, preenchendo o citoplasma e reduzindo o vacolo (estdio 2). A quantidade citoplasmtica se reduzia, praticamente, em torno do ncleo (estdio 3). Finalmente, a clula era totalmente preenchida de mucilagem, constituda por uma rede lamelar, perdendo sua forma poligonal (estdio 4). Ncleo e citoplasma degeneravam. Com base nesses resultados, constatou-se que as células compartimentadas de Araucaria angustifolia eram semelhantes s células de mucilagem de algumas famlias de dicotiledneas. A funo de controle hdrico foi comprovada, baseado, principalmente, nos resultados obtidos pelo traador apoplstico HPTS (hidroxi-cido pirenetrissulfnico), que demonstrou a rota de translocao e regulao hdrica na folha. A morte celular programada tambm mostrou-se evidente com a degenerao do vacolo, condensao e descromatizao do ncleo e degenerao geral do sistema de membranas A utilizao de anticorpos monoclonais para determinados epitopos pcticos, so importantes ferramentas nos estudos da dinmica da parede celular. Ao longo do desenvolvimento das células compartimentadas (células mucilaginosas), havia um gradiente de distribuio com relao a rpida de-esterificao, ao aumento da concentrao de galactanos e ligaes de clcio e diminuio nas concentraes de arabinanos e de protenas arabinogalactanos (AGPs). Alguns resultados mostraram-se diferentes nas células parenquimticas, justificando as diferenas na elasticidade da parede celular nas células mucilaginosas de Araucaria angustifolia. Observou-se que protenas arabinogalactanos e pectinas com alto grau de metil-esterificao estavam presentes na mucilagem. A degenerao das AGPs na maturidade das células mucilaginosas, tanto na parede celular, como na mucilagem, poderia estar envolvida no processo de morte celular programada.