4 resultados para Santos - SP

em Repositório Digital da Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS


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Estudos recentes no campo da economia regional propõem uma ampliação do conceito de ‘economias de acumulação’ para ‘estrutura social de acumulação’, que postula o ajustamento contínuo nos sistemas econômicos, sociais e ambientais, envolvendo os recursos acumulados, as competências dos indivíduos e empresas, as habilidades dos trabalhadores locais para gerar conhecimentos e aprendizagem coletiva, as formas e arranjos institucionais e a infraestrutura. O presente estudo se volta para identificar quais os determinantes que podem dinamizar a estrutura social de acumulação, contemplando critérios que vão além da dimensão econômica. Na perspectiva metodológica, trata-se de estudo teórico-empírico, em que se propõe a construção do argumento central a partir da noção de vantagens específicas dos territórios, como um aprimoramento da ideia de vantagens competitivas sustentáveis (VCS), difundida por Porter (1979). Na sequência, elaborou-se um modelo teórico fundamentado em literatura, em que se constrói o conceito de competências territoriais. A validação do modelo analítico ocorreu por meio de pesquisa empírica do Complexo Portuário de Santos. As conclusões do estudo permitem afirmar que o modelo analítco proposto se mostrou adequado para as análises. As competências territoriais estão presentes no Complexo Portuário de Santos, tendo em vista que a gestão portuária se deslocou do âmbito organizacional para o nível territorial, com a entrada dos novos atores e, a despeito das relações de governança ainda não se encontrarem totalmente consolidadas, o alto desempenho da gestão portuária aponta que a capacidade rotineira de autorregulação está preservada. O entendimento em profundidade dos processos e seus desdobramentos exigem novos estudos, com pesquisas estruturadas e específicas sobre o modo como os desafios e as soluções dos problemas estão sendo equacionados.

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Trabalho apresentado na V Folkcom, em Santos, 2002.

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O objetivo desta pesquisa é verificar de que maneira os princípios da Construção Enxuta estão sendo empregados em empresa de pequeno porte do segmento de Construção Civil. A pesquisa é de natureza qualitativa e exploratória, sendo o estudo de caso realizado em uma construtora de pequeno porte de edifícios verticais com o apoio do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo - SECOVI. Observou-se grande interesse na implantação, sendo um ponto negativo a necessidade de mudança de cultura, visto que muitas atividades tidas como ”vícios” devem ser eliminadas, frente a novo conhecimento. Motivada pelos gestores e alta direção, a filosofia será bem vinda, assim como outras ferramentas de Produção Enxuta, tais como o kanban, housekeeping, 5S, Just in Time e melhorias nos canteiros de obra e processos logísticos. Concluiu-se nesta pesquisa que os princípios da Construção Enxuta são pouco conhecidos pelos profissionais, na prática sendo voltados para gestão da qualidade e produtividade. Constatou-se que, ao mencionar os princípios, estes são de pouco conhecimento, e tem-se uma aceitação imediata quando se fala em redução de tempo e aumento da produtividade com eliminação de tarefas consideradas como de não agregação de valor.

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Com o objetivo de mensurar o grau de inovação e verificar os fatores influenciadores a inovação no setor de serviços, este trabalho investigou 358 em micro e pequenas empresas na cidade de São Caetano do Sul, região metropolitana de São Paulo. A pesquisa quantitativa foi realizada por meio de Regressão Logística Binária. Constatou-se que o grau de inovação foi de 0, 109. 34,9% das empresas pesquisadas não apresentaram evidências de inovação. Os fatores mais relevantes na classificação das micro e pequenas empresas como inovadoras são: pesquisa de fornecedores; uso de crédito de fonte formal; treinamento e capacitação e política de remuneração e benefícios aos funcionários. Quanto maior a intensidade da prática dos comportamentos e procedimentos, maior a probabilidade da empresa integrar-se ao grupo inovador. Os resultados obtidos apontam que a inovação não é um elemento prioritário na agenda dos empresários, o que pode ser observado em razão da maioria das empresas investigadas não adotar práticas que poderiam caracterizá-las como inovadoras.