3 resultados para Modelo analítico

em Repositório Digital da Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS


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A presente pesquisa foi elaborada com o objetivo de analisar o processo de construção da regionalidade no conglomerado comercial constituído pela Rua 25 de Março e adjacências, na capital paulista. Trata-se de um estudo de caráter exploratório com dados obtidos mediante análise documental, observação e entrevistas com atores locais. A fundamentação teórica foi proporcionada pelo modelo analítico de construção de regiões de Ansi Paasi, que define quatro etapas nesse processo: 1) definição da abrangência territorial; 2) formação de uma imagem conceitual e simbólica da região; 3) desenvolvimento de instituições regionais e 4)estabelecimento da região como parte de um sistema de regiões, com papel administrativo definido e associado à consciência regional da comunidade. Conclui-se que este conglomerado comercial, que é considerado o maior shopping center a céu aberto da América Latina encontra-se no último estágio do processo de construção da regionalidade. Cabe considerar, no entanto, notáveis mudanças na identidade regional, sobretudo porque a região, que se consolidou como área cultural sírio-libanesa, tem recebido nas últimas décadas grande número de empresários de origem chinesa e coreana.

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O presente estudo se desenvolve a partir das principais vertentes teóricas da economia regional, sociologia econômica, visão baseada em recursos e competências organizacionais, com a finalidade de se criar um modelo analítico para pesquisas interdisciplinares no campo do desenvolvimento regional. A metodologia de pesquisa adotada foi ampla revisão da literatura e sistematização das teorias utilizadas para os referidos estudos. A estrutura do presente trabalho se inicia apresentando a relação entre território e desenvolvimento regional e o conceito de território adotado para o presente estudo; em seguida são apresentadas as principais vertentes teóricas do desenvolvimento regional, que não se excluem, porém, ressaltam a questão metodológica envolvida na escolha de cada uma delas. A contribuição do presente trabalho se situa na proposta de um modelo analítico para pesquisas qualitativas no âmbito do desenvolvimento regional, em que foi possível definir a noção de competências territoriais, cujos determinantes necessitam estar presentes nas localidades para que ocorra o desenvolvimento sustentável e de longo prazo.

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Estudos recentes no campo da economia regional propõem uma ampliação do conceito de ‘economias de acumulação’ para ‘estrutura social de acumulação’, que postula o ajustamento contínuo nos sistemas econômicos, sociais e ambientais, envolvendo os recursos acumulados, as competências dos indivíduos e empresas, as habilidades dos trabalhadores locais para gerar conhecimentos e aprendizagem coletiva, as formas e arranjos institucionais e a infraestrutura. O presente estudo se volta para identificar quais os determinantes que podem dinamizar a estrutura social de acumulação, contemplando critérios que vão além da dimensão econômica. Na perspectiva metodológica, trata-se de estudo teórico-empírico, em que se propõe a construção do argumento central a partir da noção de vantagens específicas dos territórios, como um aprimoramento da ideia de vantagens competitivas sustentáveis (VCS), difundida por Porter (1979). Na sequência, elaborou-se um modelo teórico fundamentado em literatura, em que se constrói o conceito de competências territoriais. A validação do modelo analítico ocorreu por meio de pesquisa empírica do Complexo Portuário de Santos. As conclusões do estudo permitem afirmar que o modelo analítco proposto se mostrou adequado para as análises. As competências territoriais estão presentes no Complexo Portuário de Santos, tendo em vista que a gestão portuária se deslocou do âmbito organizacional para o nível territorial, com a entrada dos novos atores e, a despeito das relações de governança ainda não se encontrarem totalmente consolidadas, o alto desempenho da gestão portuária aponta que a capacidade rotineira de autorregulação está preservada. O entendimento em profundidade dos processos e seus desdobramentos exigem novos estudos, com pesquisas estruturadas e específicas sobre o modo como os desafios e as soluções dos problemas estão sendo equacionados.