4 resultados para Projeto Arte na Praça

em Instituto Politécnico de Castelo Branco - Portugal


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A investigação teórica e prática realizada explora uma vertente da arte pública, centrada no design participativo, que é sustentada por uma visão integrada do lugar, o qual é entendido, enquanto interacção entre diversos factores humanos, biofísicos, geográficos, económicos, políticos, sociais, culturais, históricos e ecológicos, que caracterizam e determinam, em boa parte, a vida desse mesmo lugar. Esta visão centra-se numa especificidade do lugar, designadamente, na relação entre as actividades laborais e os recursos naturais locais que se expressam no território e, consequentemente, na paisagem. Partindo da crítica literária e da experiência da autora, a metodologia utilizada é de base experimental centrando-se no desenvolvimento projectual – Interacções Artísticas com Cacela Velha. A prática artística investigada e, em particular, os métodos usados neste projecto, são de carácter aberto, envolvendo as pessoas locais na sua realização, através duma abordagem empática de design de interacção. Esta abordagem é construída na vulnerabilidade intersubjectiva, baseando-se no paradigma de ouvir e de dialogar. Os projectos artísticos materializam-se em lugares periféricos, os quais se caracterizam pela evidência de relações entre a subsistência directa da sua população e os recursos naturais locais. Daí, estas populações serem marginalizadas pela lógica da globalização hegemónica. A prática artística desenvolvida, cruzada com o design participativo, pretende expandir a ideia de lugar, para os artistas e designers, filtrada através das lentes do trabalho manual, como uma relação de subsistência corporal entre as pessoas e a terra ou o mar. O objectivo desta investigação activa visa analisar, testar e interpretar as evidências sobre a importância que o lugar, entendido nas suas múltiplas dimensões, pode ter na concepção e materialização de intervenções artísticas que trabalhem com e para as populações ou comunidades locais, ou seja, numa óptica de design de interacção participativo. Neste momento, já se encontra testada e avaliada a receptividade da população participante relativamente às características metodológicas do projecto realizado. Espera-se que os resultados desta investigação venham a confirmar que a adopção de uma perspectiva integrada do lugar que relacione as actividades laborais e as populações locais, através da interacção entre o artista e a comunidade, no âmbito do design participativo, promova a partilha de conhecimentos e vivências, criando as condições para a realização de uma forma de arte “pública” que integra os saberes de todos os agentes envolvidos.

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A identidade visual corporativa assume uma importância primordial no momento em que é projetada determinada estratégia de comunicação, uma vez que será a sua narrativa gráfica o elemento unificador da imagem corporativa de entidades, serviços ou iniciativas. Partindo deste princípio e conscientes de que o conceito de marca já não se cinge apenas ao mercado de consumo, o projeto de investigação MAGISTER - Arquitetura tardo-gótica em Portugal: Protagonistas, modelos e intercâmbios artísticos (séc. XV-XVI) sentiu a necessidade de atribuir uma identidade ao referido projeto de investigação, criando assim uma estratégia de comunicação eficaz e consistente. É a partir deste momento que o designer gráfico intervém enquanto estratega visual, capaz de traduzir os valores corporativos para uma outra linguagem que vá além da verbal.O presente artigo procura tratar o processo construtivo da identidade corporativa do projeto de investigação MAGISTER, tal como aborda a problemática da narrativa visual, enquanto fio condutor da construção da identidade, o sentido lógico dos elementos gráficos aplicados e todo o simbolismo impregnado nos seus elementos.

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Fundamentado na conceituação estética entre os conceitos de conteúdo e forma pretende-se estabelecer uma relação de analogia entre ornamentos e cristais. Com o objetivo de construir uma investigação de cunho teórico relacionando a dinâmica que ocorre nos átomos dos cristais aos intervalos simétricos dos padrões ornamentais, procura-se traçar uma linha de raciocínio que vai desde a Idéia de Platão e a poiésis aristotélica, até a ampliação filosófica de Hegel, que admite a estética como uma ciência da arte integrada num processo metafísico. Inerente a este questionamento propõe-se, em termos de inter-relação entre estética e metafísica, conteúdo como sendo princípio inteligente, energia, e forma como elemento primitivo, matéria, a fim de evidenciar a possibilidade de calcular as mesmas simetrias presentes tanto nas artes ornamentais como na natureza.

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Em 1833 foi instituído, no Porto, o Museu de Pinturas e Estampas e a João Baptista Ribeiro, figura proeminente na época (Viana, 1991), atribuída a função de organizar o respectivo Museu. Na execução das suas tarefas, Baptista Ribeiro projecta uma Casa d’ estudo no Museu, no intuito de proporcionar uma aprendizagem no campo das belas artes. Em Portugal, procurava-se, nesse período, organizar o sistema de ensino artístico, o que efectivamente acontece com a fundação das Academias de Belas Artes, em 1836. Nesse sentido, a proposta de Baptista Ribeiro parece enquadrar uma situação emergente e fundamental, nesse campo. Neste texto propomos uma reflexão sobre práticas e estratégias de estudo concebidas para uma formação artística, no período anterior à constituição das Academias. Deste modo, pretendemos analisar a proposta Baptista Ribeiro para o Museu e confrontá-la com outras iniciativas ocorridas na época, perscrutando possíveis influências na constituição do ensino académico.