3 resultados para Inovação educativa e mudança

em Instituto Politécnico de Castelo Branco - Portugal


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Presentemente, em Portugal, estima-se que a utilização das TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação), pelos designados nativos digitais, corresponde a cerca de 98,S°/o. Considerando que os nativos digitais correspondem aos cidadãos que nasceram somente há 15 anos atrás, significa que toda a atual população escolar vive e convive rodeada de dispositivos e de ferramentas digitais no âmbito das suas rotinas diárias. Contudo, em termos gerais, não se tem verificado a mesma realidade no espaço educativo onde a presença de computadores e de uma ligação à Internet continua a ser muito escassa e incipiente. As Práticas de Ensino Supervisionadas, no âmbito do Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1° Ciclo do Ensino Básico, têm vindo a constituir uma «janela de oportunidades» para a realização de investigações sobre a implementação das TIC no processo de ensino aprendizagem. Apesar de todos os constrangimentos, tem sido possível promover-se uma investigação que se pode considerar inovadora e exploratória pela inexistência de investigações anteriores similares. Para o efeito, é objetivo apresentarem-se os resultados de uma investigação que envolveu a utilização de blogues, no sentido destas ferramentas digitais promoverem novos contextos de aprendizagem e, ainda, com o objetivo de serem uma «ponte» que permitiu a aproximação entre a escola e a família. Um outro exemplo de investigação a apresentar diz respeito à utilização segura da Internet. Dos resultados obtidos foi possível verificar que crianças de 7/8 anos já fazem uma utilização autónoma da internet mas, em vários casos, foi possível averiguar-se que os respetivos pais não têm noção relativamente às utilizações que os seus educandos fazem no chamado ciberespaço. Em termos globais, foi possível apurar-se que as crianças aderem muito facilmente à utilização das tecnologias digitais na sala de aula, os alunos mostraram-se sempre muito envolvidos e motivados. Para terminar, é importante referir que, apesar de todas as vantagens apuradas, quer os alunos quer os pais, continuam a afirmar que a presença dos professores é fundamental e imprescindível no processo de ensino e de aprendizagem.

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Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico.

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Várias reformas e até projetos de reforma do ensino português fazem parte da historiografia educativa do século XIX, com o começo do sistema em 1936 e, perlongando-se no século XX com propostas renovadoras republicanas, estagnação da educação no Estado Novo salazarista, alguma abertura no período de Marcelo Caetano com a Proposta de Reforma de Veiga Simão e, posteriormente as mudanças operadas após o 25 de Abril de 1974 que convergiu para a promulgação da Lei de Bases do sistema Educativo de 1986. Houve um desfasamento entre as intenções reformadoras (legislação avulso) e a realidade educativa concreta, constituindo um indicador comum, unido ao elevado analfabetismo na população, ao longo deste período de estudo (séc. XIX e XX), com políticas de centralização e descentralização da política educativa. O sistema educativo português passou por uma construção retórica da educação, em que o estado promulgava preceitos legais que eram difíceis de implementar. Por isso no ´Século da Escola’ houve projetos de reforma que fracassaram sucessivamente, desde Rodrigo da Fonseca (1835), a Passos Manuel (1836) a João Camoesas (1923 e, posteriormente a Lei Veiga Simão (1973). Toda esta oscilação renovadora, aliada à dificuldade de sustentabilidade das autarquias em manter a rede escolar, ao défice de formação de professores no âmbito das pedagogias modernas, levou o país a alcançar baixos níveis educacionais no contexto europeu. Décadas e décadas de falta de investimento na educação, as convulsões políticas, as cegueiras ideológicas, as crises económicas, o retrocesso do ensino no período salazarista, etc. deixaram um sistema escolar desfasado e retrogrado a uma culturalização da população e direito à educação. O estudo aborda historiograficamente o sistema escolar português, desde o século XIX até 1974, passando por uma análise à instrução pública no período do liberalismo, Monarquia Constitucional, 1.ª República, Estado Novo e terminando com os novos ares de mudança com o 25 de Abril. O ensino oficial e a escola pública (primária) constituem as balizas da memória histórica desta análise educativa.