2 resultados para Ensino humanístico
em Instituto Politécnico de Castelo Branco - Portugal
Resumo:
Em 1833 foi instituído, no Porto, o Museu de Pinturas e Estampas e a João Baptista Ribeiro, figura proeminente na época (Viana, 1991), atribuída a função de organizar o respectivo Museu. Na execução das suas tarefas, Baptista Ribeiro projecta uma Casa d’ estudo no Museu, no intuito de proporcionar uma aprendizagem no campo das belas artes. Em Portugal, procurava-se, nesse período, organizar o sistema de ensino artístico, o que efectivamente acontece com a fundação das Academias de Belas Artes, em 1836. Nesse sentido, a proposta de Baptista Ribeiro parece enquadrar uma situação emergente e fundamental, nesse campo. Neste texto propomos uma reflexão sobre práticas e estratégias de estudo concebidas para uma formação artística, no período anterior à constituição das Academias. Deste modo, pretendemos analisar a proposta Baptista Ribeiro para o Museu e confrontá-la com outras iniciativas ocorridas na época, perscrutando possíveis influências na constituição do ensino académico.
Resumo:
Sustenta-se nesta comunicação que o Design participa no complexo cultural da nossa época através da “cultura do Saber”, da “cultura do Fazer” e da “cultura do Sentir”, o que implica também que o ensino (tomado como uma acção educativa e formativa no seu sentido mais rico) deva ser adequado ao “modo” cultural que procura atingir. Estas três “culturas” indicadas, são três abordagens à realidade e às dinâmicas sociais e históricas e às solicitações do exercício complexo e heurístico do Design – e que não podem, nem devem, ser reduzidos a uma qualquer forma ou atitude única da disciplina e do exercício do Design.