8 resultados para mise en abyme - sottotitolaggio - Mouettes

em CentAUR: Central Archive University of Reading - UK


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Cette étude comparative de la Suite Vulgate et du Roman de Silence, focalisée sur le guet-apens qui attire Merlin dans les mailles du filet de Grisandole / Silence, explore la façon dont l’apparition de Merlin en homme sauvage et son comportement face à la nourriture éclairent son mode d’action, son identité et ses intentions. La capture spectaculaire de Merlin et sa transformation permettent de creuser la question centrale du rapport entre Nature et Noreture et du travestissement de Grisandole / Silence.

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L'illustration de la plupart des manuscrits de la Suite Vulgate met l'accent sur l'intervention prophétique de Merlin et sur l'accomplissement des désastres qu'il annonce au roi de Jérusalem Flualis, replaçant l'épisode dans une série de passages où Merlin fait la démonstration de ses pouvoirs surnaturels et de sa capacité à interpréter les songes. Pourtant, dans un petit groupe d'ouvrages, l'illustration se focalise sur la conversion ultime de Flualis et de sa femme, insistant sur le caractère exemplaire et édifiant d'un épisode qui propose une résolution des relations entre païens et chrétiens différente de celles habituellement mises en scène dans l'univers à coloration épique de la continuation.

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This essay contributes to debates about theatre and cross-cultural encounter through an analysis of Irina Brook’s 1999 Swiss / French co-production of Irish playwright Brian Friel’s Dancing at Lughnasa, in a French translation by Jean-Marie Besset. While the translation and Brook’s mise en scène clearly identified the source text and culture as Irish, they avoided cultural stereotypes, and rendered the play accessible to francophone audiences without entirely assimilating it to a specific Swiss or French cultural context. Drawing on discourses of theatre translation, and concepts of cosmopolitanism and conviviality, the essay focuses on the potential of such textual and theatrical translation to acknowledge specific cultural traces but also to estrange the familiar perceptions and boundaries of both the source and target cultures, offering modes of interconnection across diverse cultural affiliations.

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Neste texto, irei abordar três filmes ambientados em Portugal, cujas locações oferecem uma visão privilegiada da função do tempo e da magnitude no cinema, os quais, por sua vez, nos permitem reavaliar as categorias de clássico, moderno e pós-moderno aplicadas a esse meio. Trata-se de O estado das coisas (Der Stand der Dinge, Wim Wenders, 1982), Terra estrangeira (Walter Salles and Daniela Thomas, 1995) e Mistérios de Lisboa (Raúl Ruiz, 2010). Neles, a cidade se compõe de círculos viciosos, espelhos, réplicas e mise-en-abyme que interrompem o movimento vertiginoso característico da cidade modernista do cinema dos anos 20. Curiosamente, é também o lugar em que a assim chamada estética pós-moderna finalmente encontra abrigo em contos auto-irônicos que expõem as insuficiências dos mecanismos narrativos no cinema. Para compen-las, recorre-se a procedimentos de intermídia, tais como fotografias de polaroid em O estado das coisas ou um teatro de papelão em Mistérios de Lisboa, que transformam uma realidade incomensurável em miniaturas fáceis de enquadrar e manipular. O real assim diminuído, no entanto, se revela um simulacro decepcionante, um ersatz da memória que evidencia o caráter ilusório da teleologia cosmopolita. Em minha abordagem, começarei por examinar a gênese interligada e transnacional desses filmes que resultou em três visões correlatas mas muito diversas do fim da história e da narrativa, típico da estética pós-moderna. A seguir, irei considerar o miniaturismo intermedial como uma tentativa de congelar o tempo no interior do movimento, uma equação que inevitavelmente nos remete ao binário deleuziano tempo-movimento, que também irei revisitar com o fim de distingui-lo da oposição entre cinema clássico e moderno. Por fim, irei propor a stasis reflexiva e a inversão de escala como demonominadores comuns entre todos os projetos ditos modernos, que por esta razão, segundo creio, são mais confiáveis que a modernidade enquanto indicadores de valores artísticos e políticos.

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This chapter looks at three films whose Portuguese urban settings offer a privileged ground for the re-evaluation of the classical-modern-postmodern categorisation with regard to cinema. They are The State of Things (Wim Wenders, 1982), Foreign Land (Walter Salles and Daniela Thomas, 1995) and Mysteries of Lisbon (Raúl Ruiz, 2010). In them, the city is the place where characters lose their bearings, names, identities, and where vicious circles, mirrors, replicas and mise-en-abyme bring the vertiginous movement that had characterised the modernist city of 1920s cinema to a halt. Curiously, too, it is the place where so-called postmodern aesthetics finally finds an ideal home in self-ironical tales that expose the film medium’s narrative shortcomings. Intermedial devices, whether Polaroid stills or a cardboard cut-out theatre, are then resorted to in order to turn a larger-than-life reality into framed, manageable narrative miniatures. The scaled-down real, however, turns out to be a disappointing simulacrum, a memory ersatz that unveils the illusory character of cosmopolitan teleology. In my approach, I start by examining the intertwined and transnational genesis of these films that resulted in three correlated visions of the end of history and of storytelling, typical of postmodern aesthetics. I move on to consider intermedia miniaturism as an attempt to stop time within movement, an equation that inevitably brings to mind the Deleuzian movement-time binary, which I revisit in an attempt to disentangle it from the classical-modern opposition. I conclude by proposing reflexive stasis and scale reversal as the common denominator across all modern projects, hence, perhaps, a more advantageous model than modernity to signify artistic and political values.

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Dans le récit de la transformation de Gauvain en nain, la honte est à la fois la conséquence d'une culpabilité mise en avant par un interlocuteur féminin, et l'instrument de la purgation de la faute commise par le héros. La gestion narrative de cet épisode à la fois dramatique et comique interroge autant les valeurs chrétiennes que les principes de conduite chevaleresques. La nature de la faute et son intériorisation personnelle importent moins que sa dimension sociale et collective.