4 resultados para Imagem-tempo

em CentAUR: Central Archive University of Reading - UK


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Neste texto, irei abordar três filmes ambientados em Portugal, cujas locações oferecem uma visão privilegiada da função do tempo e da magnitude no cinema, os quais, por sua vez, nos permitem reavaliar as categorias de clássico, moderno e pós-moderno aplicadas a esse meio. Trata-se de O estado das coisas (Der Stand der Dinge, Wim Wenders, 1982), Terra estrangeira (Walter Salles and Daniela Thomas, 1995) e Mistérios de Lisboa (Raúl Ruiz, 2010). Neles, a cidade se compõe de círculos viciosos, espelhos, réplicas e mise-en-abyme que interrompem o movimento vertiginoso característico da cidade modernista do cinema dos anos 20. Curiosamente, é também o lugar em que a assim chamada estética pós-moderna finalmente encontra abrigo em contos auto-irônicos que expõem as insuficiências dos mecanismos narrativos no cinema. Para compensá-las, recorre-se a procedimentos de intermídia, tais como fotografias de polaroid em O estado das coisas ou um teatro de papelão em Mistérios de Lisboa, que transformam uma realidade incomensurável em miniaturas fáceis de enquadrar e manipular. O real assim diminuído, no entanto, se revela um simulacro decepcionante, um ersatz da memória que evidencia o caráter ilusório da teleologia cosmopolita. Em minha abordagem, começarei por examinar a gênese interligada e transnacional desses filmes que resultou em três visões correlatas mas muito diversas do fim da história e da narrativa, típico da estética pós-moderna. A seguir, irei considerar o miniaturismo intermedial como uma tentativa de congelar o tempo no interior do movimento, uma equação que inevitavelmente nos remete ao binário deleuziano tempo-movimento, que também irei revisitar com o fim de distingui-lo da oposição entre cinema clássico e moderno. Por fim, irei propor a stasis reflexiva e a inversão de escala como demonominadores comuns entre todos os projetos ditos modernos, que por esta razão, segundo creio, são mais confiáveis que a modernidade enquanto indicadores de valores artísticos e políticos.

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There are approximately 7000 languages spoken in the world today. This diversity reflects the legacy of thousands of years of cultural evolution. How far back we can trace this history depends largely on the rate at which the different components of language evolve. Rates of lexical evolution are widely thought to impose an upper limit of 6000-10,000 years on reliably identifying language relationships. In contrast, it has been argued that certain structural elements of language are much more stable. Just as biologists use highly conserved genes to uncover the deepest branches in the tree of life, highly stable linguistic features hold the promise of identifying deep relationships between the world's languages. Here, we present the first global network of languages based on this typological information. We evaluate the relative evolutionary rates of both typological and lexical features in the Austronesian and Indo-European language families. The first indications are that typological features evolve at similar rates to basic vocabulary but their evolution is substantially less tree-like. Our results suggest that, while rates of vocabulary change are correlated between the two language families, the rates of evolution of typological features and structural subtypes show no consistent relationship across families.