2 resultados para Specific treatment

em Centro Hospitalar do Porto


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Introdução: O recurso ao serviço de urgência (SU) hospitalar motivado por situações não urgentes é frequente e conduz a pior prestação de cuidados, insatisfação dos utentes e profissionais e aumento dos custos. Objectivos: Determinar os motivos para recurso a SU pediátrica hospitalar. Material e métodos: Estudo descritivo, transversal, entre 10/10 e 31/12/2013 em SU pediátrico hospitalar, através de análises de inquéritos preenchidos de forma anónima pelos acompanhantes e complementados com informação clínica pelo médico. Resultados: Foram analisados 481 questionários. O recurso ao SU ocorreu nas primeiras 24 horas de doença em 48% dos casos. Os principais motivos foram: noção de doença grave e urgente (33%), local de atendimento mais próximo (17%), preferência por avaliação por pediatra (17%). A maioria teve alta sem realização de exames complementares de diagnóstico ou tratamento (89%) e os principais diagnósticos de alta foram nasofaringite e gastroenterite agudas. Apenas 19,7% das idas ao SU poderiam ser consideradas como “justificadas” pelo cumprimento dos critérios de OMS para urgência hospitalar ou por orientação prévia por outra entidade de saúde. Não existem diferenças estatisticamente significativas entre as características das crianças que recorreram ao SU de forma “justificada” e “não justificada”. Discussão e conclusão: O reconhecimento de situações clínicas que justifiquem o recurso ao SU hospitalar não parece relacionado com habilitações literárias parentais ou atribuição de médico de família. A percepção de doença grave em situação benigna com recurso precoce e injustificado ao atendimento em contexto de serviço de urgência denota falta de educação para a saúde na população geral.

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Primary cutaneous B-cell lymphomas are a heterogeneous group of mature B-cells neoplasms with tropism for the skin, whose biology and clinical course differ significantly from the equivalent nodal lymphomas. The most indolent forms comprise the primary cutaneous marginal zone and follicle center B-cell lymphomas that despite the excellent prognosis have cutaneous recurrences very commonly. The most aggressive forms include the primary cutaneous large B-cell lymphomas, consisting in two major groups: the leg type, with poor prognosis, and others, the latter representing a heterogeneous group of lymphomas from which specific entities are supposed to be individualized over time, such as intravascular large B-cell lymphomas. Treatment may include surgical excision, radiotherapy, antibiotics, corticosteroids, interferon, monoclonal antibodies and chemotherapy, depending on the type of lymphoma and on the type and location of the skin lesions. In subtypes with good prognosis is contraindicated overtreatment and in those associated with a worse prognosis the recommended therapy relies on CHOP-like regimens associated with rituximab, assisted or not with local radiotherapy. We review the primary cutaneous B-cell lymphomas, remembering the diagnostic criteria, differential diagnosis, classification, and prognostic factors and presenting the available therapies.