4 resultados para meningite viral

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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Com a finalidade de fazer uma avaliação da frequência do antígeno de superfície da hepatite viral do tipo B (AgHBs) nos portadores HIV e grávidas atendidos no Laboratório Elisa-Blot do Hospital Agostinho Neto em 2006 e 2007, foi feito um estudo descritivo retrospectivo, com base na recolha de dados entre 1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2007. Os dados foram recolhidos com base em fichas e no banco de dados informático, existentes no Laboratório Elisa-Blot do Hospital Agostinho Neto. Os dados foram colectados segundo as variáveis de tempo, pessoa e lugar. Os resultados demonstraram uma frequência do AgHBs durante o período de estudo de 4,96% (25/504). Esse valor corresponde a 11% (15/135) dos portadores do HIV e 3% em grávidas com sorologia positiva para HBsAg. Em relação ao perfil dos portadores do HIV, estes tinham uma idade média de 40,6 anos, a maioria do sexo feminino e residentes no concelho da Praia. As grávidas tinham uma idade média de 28,4 anos, a maioria residente também no concelho da Praia. As análises também demonstraram que o perfil dos casos com sorologia positiva para o AgHBs nos portadores do HIV era na sua maioria do sexo masculino com uma proporção de 60% durante o período de estudo. A maior ocorrência ocorreu na faixa etária 30 a 49 anos com uma proporção de 67% e 50% relativamente ao período de estudo. O concelho da Praia foi o que apresentou maior proporção com 67% e 58% em 2006 e 2007 respectivamente. Em relação as grávidas a maior proporção de positividade do AgHBs ocorreu também na faixa etária 30 a 49 anos com 75% e 67% e no concelho da Praia com uma proporção de 50% e 67% referentes aos anos 2006 e 2007 respectivamente.

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O diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV-1 e HIV-2 teve início em Cabo Verde em 1987, mas pouco se sabe a respeito da diversidade genética desses vírus nessas ilhas, localizadas na costa Ocidental Africana. Neste estudo, caracterizamos a epidemiologia molecular do HIV-1 e HIV-2 em Cabo Verde, analisamos a origem dos principais clados de HIV introduzidos no país e descrevemos a ocorrência de mutações de resistência aos antirretrovirais (DRM) em indivíduos virgens de tratamento (ARTn) e pacientes em tratamento (ARTexp) oriundos das diferentes ilhas. Amostras de sangue, dados sociodemográfico e clínico-laboratoriais foram obtidos de 221 indivíduos HIV positivos entre 2010-2011. As amostras foram sequenciadas na região da polimerase (1300 pares de bases) e análises filogenéticas e de bootscan foram realizadas para a subtipagem viral. Os algoritmos disponibilizados nos sites Stanford HIV Database e HIV-GRADE e.V. Algorithm Homepage foram utilizados para avaliar a existência de DRM em pacientes positivos para HIV-1 e HIV-2, respectivamente. Os estudos evolutivos e filogeográficos foram realizados através do programa BEAST. Entre os 221 pacientes analisados, sendo 169 (76,5%) HIV-1, 43 (19,5%) HIV-2 e 9 de (4,1%) co-infectados pelo HIV-1 e pelo HIV-2, 67% eram do sexo feminino. As medianas de idade foram de 34 (IQR = 1-75) e 47 (IQR = 12-84) para o HIV-1 e HIV-2, respectivamente. A infecção pelo HIV-1 é causada pelo subtipo G (36,6%), CRF02_AG (30,6%), subtipo F1, (9,7%), URFs (10,4%), subtipo B (5,2%), CRF05_DF (3,0%), subtipo C (2,2%), CRF06_cpx (0,7%), CRF25_cpx (0,7%) e CRF49_cpx (0,7%), e todas as infecções por HIV-2 pertencem ao grupo A. De acordo com as análises filogeográficas e de origem do HIV, estima-se que o HIV-2 foi o primeiro tipo viral introduzido em Cabo Verde e possui relações filogenéticas com sequências referências de Portugal. O HIV-1 entrou no país mais tarde, primeiramente pelo subtipo G, evidenciando relações com sequências da África Central e de Portugal. Transmissão de DRM (TDRM) foi observada em 3,4% (2/58) de pacientes HIV-1 ARTn (1,7% NRTI, NNRTI 1,7%), mas não entre os infectados com HIV-2. Entre os pacientes ARTexp, DRM foi observada em 47,8% (33/69) dos infectados pelo HIV-1 (37,7% NRTI, NNRTI 37,7%, 7,4% de PI, 33,3% para duas classes) e 17,6% (3/17) nos infectados pelo HIV-2 (17,6%, 11,8% NRTI PI, 11,8% para ambas as classes). Este estudo indica que Cabo Verde tem um cenário epidemiológico molecular complexo e único dominado pelo HIV-1 subtipo G, CRF02_AG e F1 e HIV-2 grupo A, sendo esse o primeiro tipo viral introduzido em Cabo Verde. A ocorrência de TDRM e o nível relativamente elevado de DRM entre os pacientes tratados constituem uma preocupação, pelo que o monitoramento contínuo dos pacientes em ARTexp, incluindo genotipagem são políticas públicas a serem implementadas.

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O presente estudo de categoria cientifica subordinada ao tema «A Assistência de Enfermagem as Grávidas Vacinadas Inadvertidamente com a Dupla Viral», resulta de uma revisão bibliográfica sobre a vacina Dupla Víral e suas complicações, complementado com uma pesquisa de campo de modo a assimilar os riscos desta vacina quando aplicado a uma grávida. Sua importância epidemiológica está relacionada ao risco de abortos, natimorto e malformações congénitas como cardiopatia, catarata e surdez, denominada Síndrome da Rubéola Congénita (SRC) quando a infecção ocorre durante a gestação. O objectivo desta pesquisa centra-se na motivação de conhecer a importância da assistência de enfermagem às gestantes vacinadas inadvertidamente com a Dupla Víral, que é uma vacina combinada, contendo vírus vivos atenuados em cultivo celular, que protege contra Sarampo e a Rubéola. Pela natureza desta pesquisa, a estratégia versa a metodologia de investigação descritiva com abordagem qualitativa. O formulário foi a elaboração de um guião de entrevista semi-estruturada, aplicado a cinco gestantes que frequentam o Centro de Saúde Reprodutiva da Bela Vista, que foram vacinadas inadvertidamente com a Dupla Víral, durante a referida campanha. Dos resultados obtidos conclui-se que, durante a campanha foram vacinadas em São Vicente, um total de 63 grávidas. Em relação a idade gestacional, observou-se que as gestantes foram vacinadas no primeiro trimestre de gestação.

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A meningite é uma doença infecto-contagiosa grave que pode desencadear sequelas graves e, em situações mais críticas, pode ser letal. O seu tratamento requer, obrigatoriamente, o internamento em condições de isolamento e o acompanhamento de uma equipa constituída por médicos e enfermeiros. Neste trabalho, estudámos o caso de isolamento de uma criança portadora de meningite no Serviço de Pediatria do Hospital Baptista de Sousa, durante o mês Junho. Incide sobre os cuidados de enfermagem prestados a essa criança, na medida em que tem como principal objectivo: conhecer as intervenções de enfermagem na prestação de cuidados a crianças com meningite, porque sentimos a necessidade de adquirir mais conhecimentos sobre a doença e sobre os cuidados que lhe são prestados. Da mesma forma, procurámos entender como é feito o isolamento dessas crianças e a intervenção dos enfermeiros para diminuir as complicações, melhorar a qualidade dos cuidados prestados, atenuar os efeitos do isolamento na criança, melhorar o estado de saúde do utente e, quiçá, diminuir a morbilidade e a mortalidade infantil. A nossa pesquisa é essencialmente qualitativa, os métodos para a recolha das informações foram: a observação participante e a não participante do espaço reservado ao isolamento de crianças, e de entrevistas semi-estruturadas dirigidas aos enfermeiros desse serviço. Do tratamento dos dados, foi-nos possível encontrar os seguintes resultados: o espaço físico que acolhe crianças em isolamento no Serviço de Pediatria não tem características específicas que propiciem conforto ambiental às crianças em isolamento. Os enfermeiros que prestam cuidados nesse serviço revelam: sentir necessidade de materiais ergonómetros e de mais enfermeiros para melhorar a assistência e para prestarem cuidados humanizados; logo, têm receios, relacionados com alguma falta de materiais ergonómetros e falta de confiança para prestar cuidados a um paciente isolado com uma doença infecto-contagiosa; estar mais próximos das crianças que estão hospitalizadas e mais afastados das que estão em isolamento porque os procedimentos de segurança que precisam ter para se aproximarem das crianças com doenças infectocontagiosas condiciona a sua aproximação, limitam a frequência das visitas e, por isso, as crianças em isolamento necessitam de mais carinho porque a sua condição não lhes permite interagir com outras crianças, tal como acontece com as que estão hospitalizadas.