4 resultados para Unit Groups
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
A Ilha Brava (64 km2) localiza-se no extremo oeste do alinhamento meridional do arquipélago de Cabo Verde, sendo constituída por três unidades vulcanoestratigráficas que testemunham uma história vulcânica de cerca de 3 Ma. Foi escolhida como objecto de estudo na tentativa de contribuir para a melhor compreensão da origem e local de residência de alguns dos componentes mantélicos, das relações genéticas entre magmas silicatados e carbonatíticos, dos processos de desgaseificação de magmas carbonatíticos e da origem do carbono neles contido, da variabilidade geoquímica espaço-temporal do ponto quente de Cabo Verde, e da profundidade de enraizamento da sua pluma mantélica. A Brava contrasta com as outras ilhas do arquipélago por definir dois grupos geoquímicos distintos. As amostras do Complexo Basal, sendo menos radiogénicas Sr e He e mais em Nd e Pb que a unidade mais recente, são idênticas às ilhas do norte e explicáveis pela mistura de um componente do tipo HIMU (crosta oceânica reciclada com 1.3 Ga) e manto inferior (3He/4He até 12.85 Ra), carreados para a “superfície” pela pluma mantélica. Tal como é usual nas ilhas do sul, a Unidade Superior sugere, em adição, o envolvimento de um componente com afinidade EM-1, aqui considerado representativo de fragmentos de litosfera subcontinental dispersos na astenosfera. Os carbonatitos definem dois grupos com assinaturas isotópicas semelhantes às das rochas silicatadas contemporâneas. Os calciocarbonatitos resultaram de imiscibilidade líquida produzindo magmas nefeliníticos e carbonatíticos, enquanto os magnesiocarbonatitos representam líquidos residuais após a fraccionação de calcite a partir de um magma carbonatítico. As muito baixas razões 4He/40Ar* (≈ 0.25) que caracterizam a fonte dos carbonatitos do Complexo Basal indicam uma evolução a partir de razões K/U muito mais elevadas que o conjunto dos reservatórios silicatados da Terra. Sendo estes valores, também incompatíveis com a reciclagem de componentes crostais, foram aqui interpretados como podendo reflectir a contribuição do “missing Ar reservoir” para a fonte mantélica dos carbonatitos.
Resumo:
This note offers an analytical framework aimed at explaining how individual agents purposefully act with the goal of managing the value of their information sets. Agents undertake a process of private accumulation of information, which takes into account the non-rival nature of this peculiar entity. Non rivalry introduces an externality that might trigger long-term endogenous fluctuations. The dynamics of interaction, namely the possibility of entering or exiting the group to which the individuals belong, wil l determine time trajectories for the information flows that are unique for the specific conditions of interaction that are being considered at a given momentEste artigo apresenta uma estrutura analítica que tem por objetivo explicar como é que os agentes individuais atuam, de modo intencional, com o propósito de gerir o valor da informação que detêm. Os agentes prosseguem um processo de acumulação privada de informação, o qual toma em consideração a natureza não rival desta entidade que detém características específicas. A não rivalidade introduz uma externalidade que pode despoletar flutuações endógenas de longo prazo. A dinâmica de interação, nomeadamente a possibilidade de entrar ou sair do grupo a que os indivíduos pertencem, vai determinar a formação de trajetórias no tempo para os fluxos de informação, as quais são únicas para as condições particulares de interação que estão a ser consideradas num determinado momento.
Resumo:
Partial DNA sequences from two mitochondrial (mt) and one nuclear gene (cytochrome b, 12S rRNA, and C-mos) were used to estimate the phylogenetic relationships among the six extant species of skinks endemic to the Cape Verde Archipelago. The species form a monophyletic unit, indicating a single colonization of the islands, probably from West Africa. Mabuya vaillanti and M. delalandii are sister taxa, as indicated by morphological characters. Mabuya fogoensis and M. stangeri are closely related, but the former is probably paraphyletic. Mabuya spinalis and M. salensis are also probably paraphyletic. Within species, samples from separate islands always form monophyletic groups. Some colonization events can be hypothesized, which are in line with the age of the islands. C-mos variation is concordant with the topology derived from mtDNA.