4 resultados para Transtorno da insônia

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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O presente estudo visa reflectir sobre a percepção do portador de transtorno mental sobre a sua integração na família, identificando e analisando vários factores que podem exercer um papel determinante na sua integração. Neste sentido, buscamos problematizar a integração do portador de transtorno mental, tendo em vista o funcionamento da família e as suas condições socioeconómicas, a relação que mantém com os serviços cuidadores, bem como as políticas públicas implementadas, com o objectivo de debelar o problema de transtorno mental. A nossa pesquisa foi realizada no Hospital Trindade, situada na cidade da Praia, extensão do Hospital Agostinho Neto e que tem acolhido e tratado sobretudo os portadores de transtorno mental. Para a colecta de dados, realizamos entrevistas a quinze portadores de transtorno mental e às respectivas famílias, onde focamos os aspectos cruciais para o nosso intento: na entrevista aos pacientes, realçamos a forma como convivem com os outros, com especial atenção para a relação familiar, já que pretendemos elucidar a forma como percebem a sua integração na família; na entrevista aos familiares, sublinhamos também a forma como vêm a relação com o seu portador de transtorno mental, mas quisemos dar um enfoque especial à forma como a família percebe os vários apoios, quer das diferentes instituições, quer do Estado, na medida em que sozinha, tendo em vista uma grande sobrecarga – frise-se os aspectos emocionais e socioeconómicos – não poderá tratar do seu familiar portador de transtorno mental. Assim, a partir dos aspectos supracitados, inferimos que, não obstante os preconceitos socialmente arraigados, apesar de o Estado estar aquém do seu papel, seja na implementação de políticas públicas direccionadas ao portador de transtorno mental, seja no apoio às famílias, e, ainda, apesar de não haver uma verdadeira inclusão da família, no processo de tratamento, os portadores de transtorno mental, em geral, querem estar no seu próprio seio familiar, o que nos leva a pensar que é o espaço onde, de facto, se sentem bem.

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Este trabalho de investigação aborda a questão da representação social da doença mental entre familiares de pacientes diagnosticados com esquizofrenia, um aspecto necessário e fundamental para a nossa futura prática clínica. O objectivo era compreender a forma como representam a doença mental e o seu portador, e o trabalho teve como referencial vários autores que retractam a representação social da doença mental nas suas várias dimensões: significado, causas e cura da doença mental, ocupação, tomada da medicação, e futuro do portador de distúrbio psíquico. Os dados foram recolhidos mediante uma entrevista aos familiares, realizada em casa dos pacientes. Para o efeito foi desenvolvido um guião de entrevista. Foram recrutados 6 famílias dos portadores de esquizofrenia entre os utentes actuais do Hospital Agostinho Neto – “Extensão Trindade”. As entrevistas foram posteriormente transcritas e os discursos sobre as várias dimensões da representação social foram categorizados. As famílias se posicionaram caracterizando a doença mental e o seu portador segundo as representações do senso comum, pelo que concluímos que elas têm pouca informação médica e compreensão da real condição psíquica do seu familiar. O significado que a família atribuía à doença mental e à sua causa não foi influenciado pelo nível de escolaridade das famílias, mas sim corresponde aos valores culturais da sociedade cabo-verdiana. A partir desta investigação, percebemos a importância de assistir e informar os familiares que acompanham o doente mental, durante o seu tratamento.

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O presente trabalho debruça sobre o estudo do impacto da esquizofrenia na juventude. O objectivo primordial é identificar o impacto dessa patologia nos jovens. Ainda pretende identificar as causas que estão na base da esquizofrenia nessa faixa etária, analisar o índice da doença e os factores associados à mesma, fazendo uma análise documental.Faz uma abordagem referencial aos vários autores que de uma certa forma interpelam a esquizofrenia em diversas dimensões nomeadamente: histórico, causal, conceitual, familiar, as fases, os sintomas, e outros aspectos essenciais para melhor compreensão da temática em estudo. Pretende-se também ressaltar a importância da interacção dos familiares no processo de tratamento, como um factor de recuperação dos doentes; identificar o factor de risco de maior relevância; as limitações que podem ser encontradas a partir da primeira crise de esquizofrenia na faixa etária em questão.Para a realização desse estudo foi utilizada a metodologia qualitativa, utilizando a entrevista e a observação como instrumentos. A amostra foi composta por 10 pacientes (internos e externos), com o diagnóstico de esquizofrenia, que realizam tratamento no Hospital Agostinho Neto (Extensão Trindade). Os pacientes foram escolhidos mediante o critério de idade, estipulado entre 17 a 29 anos. A entrevista foi transcrita mediante um guião que contém itens pertinentes ao tema de investigação, como por exemplo a idade, as dificuldades que o paciente obteve após o diagnóstico da doença, a reacção dos familiares, o envolvimento dos mesmos no processo de recuperação, a sua ocupação, as perspectivas para o futuro, entre outros.A esquizofrenia é um transtorno mental na qual há uma quebra na relação com a realidade. Nem sempre os esquizofrénicos são compreendidos pela sociedade e pelos seus familiares. Alguns são levados para curandeiros à procura de cura, outros são encaminhados de imediato para o centro hospitalar. Porém, mesmo depois da alta hospitalar e de ultrapassada a fase aguda sofrem discriminação na sociedade, inclusive da própria família. Desta forma achamos importante fazer a discrição dos cuidados que a família e a sociedade devem ter com uma pessoa com este diagnóstico, independentemente da fase da doença.

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O objetivo deste relatório, é descrever todo o percurso do estágio realizado no Hospital Batista de Sousa (HBS). Este trabalho é imprescindível, para obtenção do grau de licenciatura no curso de psicologia. Durante o período de estágio em psicologia clínica e da saúde (sete meses), procuramos, estudar e compreender a caraterização dos serviços, intervenções e atividades realizadas no referido hospital. Este trabalho baseia-se fundamentalmente, na recolha, perceção e compreensão de vários casos que deram entrada no HBS, durante o período de estágio, e que tiveram de uma certa forma, o nosso envolvimento em maior ou menor grau. Cada caso tem por referência as suas hipóteses diagnosticadas, associada com a respetiva fundamentação teórica. No nosso estudo, em particular, destacamos dois casos, que formam a espinha dorsal do nosso trabalho. Em relação as hipóteses diagnosticas, o primeiro caso fundamenta-se teoricamente, no transtorno de personalidade Narcísico. (TPN). Já o segundo, abarca o transtorno da Depressão. Na conclusão do trabalho, procuramos através de nossas reflexões próprias, apresentar novas ideias e deixar um modesto contributo, como forma de participar no processo de desenvolvimento desta área de conhecimento no HBS.