9 resultados para Tipo de parto

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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Há evidências de forte associação entre o baixo peso ao nascer e a morbimortalidade neonatal e infantil. A Organização Mundial da Saúde identifica-o como o mais relevante factor isolado na sobrevivência infantil. Assim, com o propósito de estimular o uso de dados de nascimentos vivos, rotineiramente gerados, em território nacional, foi realizado um estudo para identificar os factores associados ao baixo peso ao nascer por meio de variáveis epidemiológicas e demográficas presentes nos boletins de Nascidos Vivos. Foram analisados 19.554 nascimentos vivos ocorridos durante os anos de 2010 e 2011, em Cabo Verde. Os dados foram obtidos dos boletins de Nascidos Vivos, instrumento Subsistema de Informações de Nascidos Vivos do Sistema Nacional de Informação Sanitária do Ministério da Saúde. Foram efectuados os testes qui-quadrado, Fisher e Wald. Para controlar o efeito de variáveis confundidoras realizou-se uma regressão logística multivariada, utilizando-se sempre um nível de significância de 5%. A proporção de baixo peso nos recém-nascidos foi de 8,5% em 2010 e 8% em 2011. Foi detectada uma associação estatisticamente significante entre baixo peso ao nascer: sexo, vigilância pré-natal, duração da gravidez e o tipo de parto, em 2010 e 2011, sendo que a idade materna só foi significativa para as crianças de baixo peso para o ano de 2011. Recomenda-se o uso e aperfeiçoamento da guia de Nascidos Vivos do Ministério da Saúde de estudos epidemiológicos e operacionais de saúde maternoinfantil, face à sua relevância, e possibilidade de fornecer informação de qualidade além da facilidade da disponibilidade dos dados.

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O tema da nossa investigação cinge-se à “Assistência Humanizada de Enfermagem no Trabalho de Parto”, entendida como uma premissa importante, útil e actual que determina uma maior confiança para com os serviços, maior procura para um parto institucional e a possibilidade de intervenção atempada, com consequente redução da morbilidade e mortalidade materna e neonatal. A introdução, trata do tema em estudo, objecto e objectivos encadeados com a pergunta de partida, e o problema que serviu de base de reflexão para o estudo, enquanto o segundo capítulo apresenta uma revisão da literatura, com abordagem dos conceitos mais importantes da concepção ao nascimento, da fecundação ao trabalho de parto e parto, salientando o conceito da humanização de cuidados de enfermagem no trabalho de parto e o papel do enfermeiro neste processo. O terceiro capítulo aborda questões de natureza metodológica, com definição do tipo de estudo realizado, as técnicas de pesquisa, métodos de recolha de dados, princípios éticos e também o meio em que o estudo foi desenvolvido assim como a selecção das participantes, ficando o capítulo quatro para referência à análise, interpretação e discussão dos dados. O quinto capítulo é dedicado às considerações finais e sugestões de proposta de melhoria da assistência humanizada de enfermagem no HBS. A problemática básica foi o facto de constatarmos que os cuidados humanizados tendem a ser remetidos para segundo plano, situação que levanta problemas éticos e de saúde a níveis vários relacionados com os cuidados a prestar à mulher nesse período tão importante do ciclo vital. Para se dar resposta à pergunta de investigação, definiu-se como objectivo geral a sistematização do conhecimento sobre a humanização na assistência ao parto normal e conhecimento do significado que este tem para as parturientes do HBS, nosso universo investigativo, dada a sua localização no Mindelo, Ilha de S. Vicente, Cabo Verde.

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Com a finalidade de fazer uma avaliação da frequência do antígeno de superfície da hepatite viral do tipo B (AgHBs) nos portadores HIV e grávidas atendidos no Laboratório Elisa-Blot do Hospital Agostinho Neto em 2006 e 2007, foi feito um estudo descritivo retrospectivo, com base na recolha de dados entre 1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2007. Os dados foram recolhidos com base em fichas e no banco de dados informático, existentes no Laboratório Elisa-Blot do Hospital Agostinho Neto. Os dados foram colectados segundo as variáveis de tempo, pessoa e lugar. Os resultados demonstraram uma frequência do AgHBs durante o período de estudo de 4,96% (25/504). Esse valor corresponde a 11% (15/135) dos portadores do HIV e 3% em grávidas com sorologia positiva para HBsAg. Em relação ao perfil dos portadores do HIV, estes tinham uma idade média de 40,6 anos, a maioria do sexo feminino e residentes no concelho da Praia. As grávidas tinham uma idade média de 28,4 anos, a maioria residente também no concelho da Praia. As análises também demonstraram que o perfil dos casos com sorologia positiva para o AgHBs nos portadores do HIV era na sua maioria do sexo masculino com uma proporção de 60% durante o período de estudo. A maior ocorrência ocorreu na faixa etária 30 a 49 anos com uma proporção de 67% e 50% relativamente ao período de estudo. O concelho da Praia foi o que apresentou maior proporção com 67% e 58% em 2006 e 2007 respectivamente. Em relação as grávidas a maior proporção de positividade do AgHBs ocorreu também na faixa etária 30 a 49 anos com 75% e 67% e no concelho da Praia com uma proporção de 50% e 67% referentes aos anos 2006 e 2007 respectivamente.

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O trabalho foi realizado com o objectivo de entender qual é a importância da Percepção das Parturientes Relativamente ao Acompanhante Durante o Trabalho de Parto e Parto. Se antes tínhamos duvidas do trabalho de investigação em estudo, hoje não, porque com as pesquisas bibliográficas que fizemos tais como: livros, monografias, revistas e internet, incluindo os questionários feitos pelas ás puérperas e pelas enfermeiras, onde elas afirmaram que é um tema fulcral, visto que o acompanhante minimiza o estresse, medo ansiedade e o receio do fracasso, entre outros. O método de investigação utilizado foi o qualitativo, pois este permite conhecer a realidade dos sentimentos das pessoas, proporcionando-lhes a manifestar os seus sentimentos, preocupações, estresse, angústia durante o trabalho de parto e parto. As informações foram colhidas através de um questionário, direccionado as puérperas, constituído por onze perguntas fechadas e duas abertas, e para as enfermeiras uma fechada e uma aberta. O questionário para as puerparas foi feito durante a hospitalização na Unidade de Maternidade e no domicílio pós alta. Os resultados adquiridos são demostrados em gráficos que contemplam os questionares, caracterizando as interacções das puerparas e das enfermeiras relativamente ao acompanhante durante o trabalho de parto e parto. Esses resultados ajudaram no apoio para o desenvolvimento do tema, visto que as participantes consentiram de forma livre, mantendo o anonimato

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A diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é responsável por uma elevada morbilidade e mortalidade em todo o Mundo, essencialmente devido às suas complicações, entre as quais a retinopatia diabética (RD), considerada uma das mais graves, e responsável por 4,8% dos casos de cegueira. Estudos sugerem uma componente genética como um dos principais factores para o desenvolvimento da RD. O gene do VEGF (vascular endothelial growth factor) é um dos mais estudados, por promover a angiogénese e a neovascularização. Outro importante gene candidato é o RAGE (receptor for advanced glycation end products), e, mais recentemente, os genes da paraoxonase, PON1 e PON2. Objectivou-se avaliar a influência dos polimorfismos VEGF -634C/G, RAGE -374T/A, PON1Gln192Arg e PON2Cys310Ser no aparecimento e progressão da RD em indivíduos com DM2 e a sua influência no aparecimento da DM2. Analisaram-se 129 indivíduos, 86 com DM2 e 43 indivíduos saudáveis. Os polimorfismos foram avaliados em todos os indivíduos por PCR-FRLP. A caracterização clínica e a determinação da actividade enzimática da PON1 foram avaliadas em 47 diabéticos. Não se obtiveram diferenças para o polimorfismo do VEGF-634 G/C. O alelo A do polimorfismo RAGE -374A/T mostrou-se mais frequente em indivíduos sem RD ou EMD quando comparados com indivíduos com RD ou EMD. O alelo Q (Gln) e o alelo S (Ser) dos polimorfismos PON1Gln192Arg e PON2Cys310Ser, respectivamente, mostraram-se mais frequentes em indivíduos com DM2 quando comparados com indivíduos saudáveis. Não houve quaisquer diferenças relativamente à actividade enzimática da PON1, nem em relação ao polimorfismo da PON1 nem em relação à presença ou ausência de RD ou EMD. Conclui-se que o alelo A do polimorfismo RAGE -374A/T é factor protector para o aparecimento da RD e do EMD, enquanto os alelos Q e S dos polimorfismos PON1Gln192Arg e PON2Cys310Ser, respectivamente, são factores de risco para o aparecimento da DM2

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A comunicação desde há muito tempo tem vindo a sofrer alterações de acordo com a evolução social. É na comunicação que o homem consegue evoluir as suas ocupações do diadia para que possam saciar as suas carências e que para isso seja necessário o gasto de energia no trabalho e em compensação a obtenção de alimentos. A comunicação terapêutica é pouco explorada na realidade cabo-verdiana, daí surge este trabalho com objectivo de identificar a importância da comunicação terapêutica na interacção enfermeiro e a parturiente na sala de parto onde muitas vezes a comunicação terapêutica encontra-se no critério de cada parturiente e enfermeiro. Nestes pressupostos o tema em estudo é: A Comunicação Terapêutica entre o Enfermeiro e a Parturiente na Sala de Parto. Para facilitar a compreensão desta vasta temática e pela sua complexidade de abordagem os objectivos com metas a serem alcançadas tornam-se importantes assim sendo, o objectivo principal é: Compreender a Importância da Comunicação Terapêutica na Interacção Enfermeiro e a Parturiente na Sala de Parto. Partindo desta temática a metodologia de investigação utilizada é de carácter qualitativa e para a recolha de informações foi adoptado o método de entrevista com dez (10) parturientes e observação participante que procedeu a uma pesquisa bibliográfica para enriquecimento do trabalho da análise e interpretação de dados. Desta pesquisa pode-se constatar que a intervenção de enfermagem é crucial na prestação de cuidados às parturientes usando como ferramenta útil a comunicação terapêutica. As entrevistas aplicadas às parturientes e o método de observação participante permitiram como futura enfermeira perceber que há muitas necessidades em termos de estabelecimento de relação de ajuda entre o enfermeiro e a parturiente. Ainda neste estudo pode-se desfechar que existe por parte de algumas parturientes dificuldades em expressar dúvida e receios no trabalho de parto, por medo de represálias, existindo portanto um défice de informação da finalidade da comunicação terapêutica e da concepção do enfermeiro como parceiro no cuidar.

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Durante o período gestacional, a mulher passa por várias alterações anatómicas, fisiológicas e emocionais, que podem resultar em desconforto ou até mesmo dor, causando-lhe limitações durante a execução das suas atividades de vida diária, interferindo diretamente na sua qualidade de vida. É nesse contexto que a atuação fisioterapêutica assume uma grande importância, principalmente na diminuição dos desconfortos músculoesqueléticos presentes, contribuindo na preparação do corpo para o parto e no bem-estar geral. O presente estudo tem como objetivo analisar, através de uma revisão sistemática, os efeitos da fisioterapia na qualidade de vida de gestantes. Esta revisão consistiu numa busca de artigos publicados nas bases de dados PubMed, SciELO, MEDLINE e LILACS. Foram considerados como critérios de inclusão estudos experimentais e observacionais do tipo transversal e caso controlo, publicados em inglês ou português, entre 2002 a 2012, que abordam assuntos relacionados com o tema em referência. Durante a pesquisa foram localizados 56 títulos. Desses, apenas 15 artigos foram selecionados, sendo os mesmos submetidos à etapa de extração e análise de dados. A maioria dos artigos analisados apresentou relatos de melhoria na qualidade de vida, embora, isso não tenha sido estaticamente significativo em alguns estudos. Pode inferir-se que o acompanhamento fisioterapêutico durante a gestação parece reduzir a incidência de algias, controlar a ansiedade, melhorar a autoestima, também há indícios que pode trazer diversos benefícios músculoesqueléticos, podendo influenciar de uma forma positiva a QV de uma gestante. Vale salientar que é preciso aprimorar e desenvolver futuras pesquisas a respeito do papel da fisioterapia na atenção à saúde da mulher, com um rigor metodológico maior para que possa afirmar a sua efetividade especificamente na QV de gestantes.

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Este relatório descreve todo o processo de aquisição e desenvolvimento de competências nos domínios de intervenção relativos à gravidez, trabalho de parto e pós-parto, conducente ao grau de mestre em enfermagem de saúde materna e obstétrica. Neste cenário, aprofundou-se uma problemática que teve como finalidade reunir e sintetizar os resultados de pesquisa de forma ordenada e sistemática. Assim, investigou-se “As Posições Maternas durante o Trabalho de Parto e a sua influência nas Variedades Occipito-Posteriores Fetais”. O tema foi desenvolvido no âmbito do módulo “Trabalho de Parto”, tendo-se constatado a ausência de consensos na matéria. Foi efetuada pesquisa bibliográfica, tendo sido selecionados quatro artigos, cujos resultados obtidos reafirmam a importância das posições de decúbito lateral e de quatro apoios como facilitadores do alívio das lombalgias. São inconclusivos no que respeita à eventual influência da rotação da cabeça fetal das variedades occipito-posterior para as anteriores. O estágio proporcionou uma boa articulação com a componente teórica, através da operacionalização de saberes, na perspetiva de concretizar os objetivos estabelecidos para a formação. Assim, as problemáticas de enfermagem em saúde materna e obstetrícia constituíram-se em desafios e curiosidade científica. Neste sentido, todas as intervenções foram realizadas numa perspetiva holística, atuando- se em três domínios-chave: técnico-científico, crítico-reflexivo e relacional. Desenvolveu-se uma atitude autocrítica e proactiva no sentido da resolução de problemas e na concretização de intervenções de enfermagem baseadas na evidência científica.

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A presente investigação cuja temática é a Assistência de Enfermagem na Hemorragia pós-parto Imediato debruçou-se sobre a problemática da incidência da HPP imediato e a necessidade da enfermagem atingir uma qualificação mais satisfatória para a assistência à mulher durante o trabalho de parto. A hemorragia pós-parto é uma das maiores causas de morbi-mortalidade materna em todo o mundo. Dada a complexidade das hemorragias bem como das complicações a ela inerente, o enfermeiro deve estar dotado de um corpo de conhecimento teórico científico e prático atualizado de modo a conseguir fornecer a mulher um serviço mais satisfatório nessa área e estabelecer intervenções de enfermagem mais eficazes que permitem minimizar as complicações da HPP. Para realização dessa investigação recorreu-se a uma abordagem qualitativa, tendo por objetivo geral descrever as intervenções de enfermagem para prevenir as complicações de uma hemorragia pós-parto Imediato. Apresenta um carácter descritivo de cariz fenomenológico, sendo a população alvo cinco enfermeiros da sala de parto do Hospital Baptista de Sousa. Utilizou-se como instrumento de recolha de informações a entrevista estruturada, mediante o uso de um guião de entrevista com perguntas abertas relacionadas com o tema HPPI. No que tange as intervenções de enfermagem constatou-se que os enfermeiros fazem o necessário para uma atuação de emergência nos casos de HPPI, mas com implementação de um protocolo nessa área, e com mais formações na área obstetra conseguiram atingir um patamar melhor para qualificação no serviço da maternidade do Hospital Doutor Batista de Sousa. Os resultados obtidos evidenciaram que a inexistência de um protocolo para as situações de HPP condiciona muito durante uma atuação de emergência. Os resultados apontam ainda para a necessidade de formação dos enfermeiros na área da saúde materna. Assim com essa investigação, propõe-se que seja implementado um protocolo para o serviço da maternidade e sala de parto do HBS e a criação de uma equipa multidisciplinar especifica para atuar nos casos de HPP.