53 resultados para Sistemas de bem-estar
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
Propomos com este trabalho contribuir para a compreensão da influência da identificação étnica e dos modelos relacionais no bem-estar de adolescentes residentes em Portugal. Os dados foram recolhidos através de questionários de auto-preenchimento por setenta adolescentes com idades compreendidas entre os 15 e os 25 anos em contexto recreativo. No questionário, para avaliar as origens étnicas usou-se a escala Multigroup Ethnic Identity Measures (versão reduzida; MEIM) e medidas comportamentais (música e constituição do grupo de amigos); para analisar os modelos relacionais nos grupos (com família, amigos e professores) foi usada uma escala de Lickel et al (2006); e para avaliar o bem-estar utilizamos a escala de bem-estar psicológico inserida no KIDSCREN-27 (instrumento que avalia a qualidade de vida em crianças e adolescentes) traduzido e adaptado para Portugal (Gaspar & Matos, 2008). Em relação ao bem-estar, os resultados indicam um elevado nível de bem-estar psicológico nos adolescentes, independentemente do seu grupo étnico. Verificaram-se diferenças significativas ao nível das preferências musicais, embora se destaque uma preferência pelo género “ritmos africanos” quer pelos grupos étnicos minoritários, quer pelo grupo maioritário. No que concerne aos modelos relacionais, identificaram-se algumas correlações significativas com a identidade étnica, ao contrário do verificado com o bem-estar, onde não se encontraram correlações. São discutidas as principais conclusões do estudo à luz da literatura e reflecte-se sobre as implicações para os grupos quer maioritários quer minoritários da experiência de contextos jovens interculturais.
Resumo:
O presente trabalho intitulado “Importância dos Cuidados de Enfermagem para o Bem-estar e Qualidade de Vida do Utente Geriátrico Hospitalizado”, demonstra a importância da atuação do enfermeiro para auxiliar e fornecer assistência ao idoso hospitalizado que pertence a um grupo bastante vulnerável, cujo número na população mundial e a nível da hospitalização tem vindo a aumentar. Pois, o que se constata é que nos últimos anos tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, inclusive Cabo Verde, tem ocorrido um envelhecimento da população resultante de um decréscimo na taxa fecundidade e de um decréscimo na taxa de mortalidade. Este estudo tem como principal objetivo: Identificar em que medida os cuidados de enfermagem contribuem para o bem-estar e qualidade de vida dos utentes geriátricos hospitalizados no serviço de Ortotraumatologia. Atualmente a hospitalização demonstra-se de suma importância para melhor garantir o tratamento médico e terapêutico e para garantir uma rápida e eficaz recuperação do utente, embora esta também acarrete algumas implicações negativas em diversos aspetos da vida do idoso. Sendo o enfermeiro o profissional de saúde que fica mais próximo do utente hospitalizado e sendo ele o responsável para fornecer assistência e apoio ao idoso durante este período, cabe a ele desenvolver meios, improvisar estratégias e mobilizar recursos que permitam uma rápida recuperação, satisfação e conforto do utente. Este estudo é de caráter qualitativo, descritivo, exploratório e de abordagem fenomenológica, sendo que o método para recolha de informações utilizado foi a entrevista semiestruturada. A população alvo escolhida foram os 8 enfermeiros de turno do serviço de Ortotraumatologia e destes participaram apenas 6. Os resultados demonstraram claramente que a atuação do enfermeiro durante a hospitalização dos idosos contribui de forma significativa para garantir o bem-estar e qualidade de vida destes, mediante a assistência de enfermagem e os diversos cuidados prestados. Pois, a maioria dos entrevistados realçam que cuidam do idoso hospitalizado de uma forma holística, incidindo em praticamente todos os aspetos da vida deste, procurando garantir a sua satisfação.
Resumo:
No presente trabalho procuramos investigar a influência, de características sociodemográficas e de variáveis pessoais e relacionais da perceção do suporte social e do bem-estar psicológico na transição e adaptação ao ensino superior dos estudantes cabo-verdianos. A investigação incidiu sobre uma amostra de 200 estudantes Caboverdianos, inscritos entre o 1.ºano do 1.ºciclo de estudos e o 2.ºano do 2.ºciclo de estudos, nas comunidades académicas do Algarve e de Coimbra. Para a avaliação das variáveis em estudo foram utilizados, para além de um questionário socio-demográfico, o “Questionário de Suporte Social” (SSQ6; Sarason, Sarason, Shearin& Pierce, 1987), a“Escala de Bem-Estar Psicológico” (EBEP; Ryff&Essex, 1992) e o Questionário de Vivências Académicas (QVA; Almeida, Ferreira & Soares, 1999). Os resultados obtidos sugerem que as variáveis sociodemográficas: género, entrada na instituição de ensino superior pretendida, entrada na 1.ª opção de curso, comunidade académica em que se estuda e estatuto de estudante-trabalhador); e as variáveis do bem-estar psicológico, domínio do meio, relações positivas com outras, objetivos na vida e aceitação de si são importantes preditores da transição/adaptação ao ensino superior dos estudantes cabo-verdianos.
Resumo:
A promoção e protecção da saúde são essenciais para o bem-estar do homem e para o desenvolvimento económico e social sustentável. Isto foi reconhecido há mais de 30 anos pelos signatários da Declaração de Alma-Ata, que assinalaram que a Saúde para Todos contribuiria tanto para melhor qualidade de vida como também para a paz e segurança globais. Não constitui surpresa que as pessoas na maioria dos países classifi quem a saúde como uma das suas maiores prioridades, ultrapassada apenas pelas preocupações económicas, tais como desemprego, baixos salários ou alto custo de vida (1, 2). Daqui resulta que a saúde se transforma frequentemente num tema político à medida que os governos tentam responder às expectativas da população. Há muitas maneiras de promover e manter a saúde. Algumas fi cam fora dos limites do sector da saúde. As “circunstâncias em que as pessoas crescem, vivem, trabalham e envelhecem” infl uenciam fortemente como as pessoas vivem e morrem (3). A educação, habitação, alimentação e emprego infl uenciam a saúde. Reduzir as desigualdades nestas áreas irá reduzir as desigualdades em saúde. Mas o acesso atempado a cuidados de saúde – uma combinação de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação – também é crítico. Isto não será atingido, excepto para uma minoria da população, sem um sistema de fi nanciamento de saúde bem funcionante, que permita às pessoas usar os serviços de saúde quando deles precisam.
Resumo:
Com a globalização e a competitividade da economia, o Governo cabo-verdiano sentiu a necessidade de adotar instrumentos e mecanismos fiscais flexíveis, modernos e eficientes para dar mais ênfase ao sector empresarial e não só. A PBF constitui uma das formas do Estado intervir na economia, ou seja, forma de estimular a criação do emprego, visando elevar o bem-estar da população. Essa intervenção assume uma grande importância em economias de poucos rendimentos económicos, sendo a sua eficácia e eficiência dependente do volume de recursos financeiros arrecadados, quer através do meio produtivo próprio, quer através da imposição de contributos dos cidadãos. Os BF é um instrumento importante do Estado porque mesmo nos países com sistemas fiscais desenvolvidos e sofisticados, o Estado recorre ao BF para intervir e conformar a realidade económica e social. Há incentivos fiscais que estimulam o investimento e a produção, como as isenções e as reduções de imposto que têm por objectivo privilegiar o consumo de alguns bens ou o desenvolvimento de certas actividades e, os mais relevantes estão centrados no imposto único sobre rendimento – IUR de pessoas colectivas e nos direitos de importação – DI. Actualmente, em Cabo Verde, existe um número elevado de incentivos fiscais que estão ligados a vários sectores económicos, concedidos sem avaliação. Os Benefícios Fiscais, enquanto instrumento privilegiado de política fiscal, têm sido concedidos há alguns anos em Cabo Verde sem uma orientação específica da sua aplicação e da sua eficácia, de forma que venham a causar um maior impacto na vida das empresas e da economia nacional. O sistema fiscal Cabo-Verdiano prevê várias formas de Benefícios Fiscais, que se encontravam dispersos em vários diplomas, mas em 21 de Janeiro de 2013, a Lei nº 26/VIII/2013 cria o Código de Benefícios Fiscais, constituindo um instrumento de extrema relevância para o desenvolvimento de qualquer país, pois são consideradas ferramentas importantes para incentivar o desenvolvimento económico-social do País.
Resumo:
O objetivo deste trabalho de investigação é compreender a importância da formação profissional na criação do autoemprego (self-employment) nos países periféricos, particularmente Cabo Verde, ilha de Santiago. A criação do próprio emprego é cada vez mais urgente e necessária para lutar contra o flagelo do desemprego que assola todos os países, tanto desenvolvidos como em desenvolvimento. O autoemprego é visto como resultado do empreendedorismo, uma arma certeira para destronar as taxas do desemprego que transformam a teoria do pleno emprego numa mera utopia do século XXI. O autoemprego como parceira do emprego assalariado, situado no lado oposto da barricada, caracterizado pela independência e autonomia dos trabalhadores. A formação profissional é determinante para a qualificação das pessoas, necessárias tanto para o emprego como para o autoemprego. A articulação entre os sistemas de educação/formação/emprego foi a base concecional deste trabalho, visando o autoemprego como uma vertente específica de todo esse processo investigativo. Ao abordar o autoemprego ou o emprego assalariado necessariamente a educação e a formação não podem ficar de fora, visto que são factores fundamentais na vida de um individuo. A formação profissional tema muito discutido e acarinhado por todos decisores políticos, constitui a esperança para a retoma da economia e melhoria de bem-estar das pessoas. Não há formação sem a educação e sem estes dois não há emprego e o autoemprego, neste mundo global, tecnológico e competitivo. Trata-se de uma investigação em educação, mais especificamente no domínio da formação profissional e na sua articulação com o autoemprego, área de conhecimento, fronteira ténue que cruza a educação, a formação e mercado de trabalho que, pela sua natureza requer abordagens multidisciplinares. A nossa investigação procura antes de mais compreender a formação profissional como mais-valia para um indivíduo na inserção no mercado de trabalho e o impato da formação profissional nos jovens diplomados na criação de autoemprego, no contexto cabo-verdiano. A questão principal do nosso estudo é avaliar o impato da criação do autoemprego pelos diplomados de formação profissional, no crescimento desta modalidade e na determinação do seu sucesso em Cabo Verde, particularmente na ilha de Santiago entre os anos de 2005 a 2010.
Resumo:
Os fenómenos migratórios tem-se acentuado nas últimas décadas, para este facto muito tem contribuído a era globalizada em que nos encontramos. Com a globalização surgiu o desenvolvimento de redes mundiais, nomeadamente sistemas sociais e económicos, facultando o acesso a meios de transporte mais rápidos e baratos, e as comunicações tornaram-se mais fáceis, promovendo e facilitando as deslocações entre países e continentes, de pessoas e bens. Assim, actualmente com o acesso facilitado nas comunicações e nas deslocações, a migração tornou-se uma constante. Perante a quantidade de indivíduos oriundos das mais diversas partes do globo e com a evolução das tecnologias de informação e comunicação, as barreiras culturais foram reduzidas, permitindo uma rápida difusão de ideias e de meios, possibilitando que indivíduos que se encontram em locais geograficamente longínquos possam comunicar com regularidade. Este estudo teve como objectivo conhecer, por um lado, o impacto da utilização das TIC, por parte dos imigrantes de origem brasileira, como forma de manterem o contacto com o país de origem, por outro, o facto de residirem familiares/amigos em Portugal, aquando da sua vinda, podem contribuir para a sua integração. O estudo foi aplicado no Gabinete da família e no Gabinete do Imigrante, da Divisão de Acção Social Saúde e Juventude, da Câmara Municipal de Albufeira. Teve uma amostragem por conveniência que abrangeu 50 indivíduos oriundos do Brasil, residentes em Albufeira. Foi aplicado um inquérito por questionário que permitiu a caracterização da amostra e recolher informações sobre o impacto da utilização das TIC como forma de manter o contacto com o país de origem e a importância das redes sociais no processo de integração. Constituído por 74 questões fechadas, abertas e semi abertas. Fez-se de seguida uma análise quantitativa e qualitativa dos dados recolhidos. Os resultados obtidos sobre esta problemática permitiram percepcionar que o facto de existir uma rede familiar e de amigos, contribui para a integração da família imigrante na sociedade de acolhimento. Ou seja, todo o suporte familiar e a rede de amigos existente facultam ao imigrante condições para que o mesmo se instale no país de acolhimento e se sinta integrado. O facto de os imigrantes comunicarem, por norma, semanalmente com a família no Brasil, bem como utilizarem as tecnologias de informação e comunicação, contribui em muito para o seu bem estar psicológico e emocional. O contacto regular com a família, ainda que através de uma Web cam, proporciona-lhes tranquilidade e minimiza a distância física, uma vez que os podem ver e ouvir sentindo assim o apoio dos mesmos, ajudando-os a permanecer no nosso país. O uso das novas tecnologias são utilizadas para manter a ligação com a comunidade de origem, fomentando os laços familiares e com amigos. Os imigrantes utilizam a internet para comunicar com os indivíduos da mesma nacionalidade, bem como a família/amigos que se encontram no Brasil. O acesso às TIC e o facto de as utilizarem para comunicar com a família e amigos, no país de origem, pode ser considerada como uma rede social de apoio, proporcionando assim aos imigrantes uma integração no país de acolhimento.
Resumo:
As entidades públicas ou privadas por reunirem condições de criar emprego e garantir o bem-estar de todos, já constituem por si só uma força motora do desenvolvimento de uma sociedade. Sendo assim elas devem ser bem administradas, tendo como parâmetro os mecanismos do Controlo Interno. O controlo interno é entendido como sendo um plano de uma organização e um conjunto de processos, constituídos de sistemas, métodos e regras específicas, adotadas pelas organizações de modo a proteger o seu património, atualmente aprimorado com o desenvolvimento das tecnologias de informação, atribuindo assim maior confiabilidade aos seus resultados. Assim sendo, este trabalho tem como objetivo procurar entender como pode ser implementado a metodologia COSO numa autarquia enquanto um instrumento de controlo interno de modo a contribuir na averiguação do controlo interno na gestão de riscos, tendo como base o framework teórico do COSO. Para isso realizou-se uma pesquisa descritiva e exploratória por meio de um estudo de caso. Foram analisados todos os procedimentos desenvolvidos pela Câmara Municipal para assim buscar soluções e melhorias para a execução de suas atividades. Os dados foram coletados através de entrevistas e de questionários buscando identificar as características de controlo da Câmara Municipal contemplando os cinco componentes básicos do COSO. A pesquisa foi baseada em bibliografias e documentos, como livros, relatórios e legislação sobre o tema. A partir das respostas obtidas constatou-se que o controlo interno da Câmara Municipal contempla no mínimo os cinco componentes do COSO II.
Vivências Adaptativas e Desempenho Académico dos Estudantes Cabo-verdianos da Universidade de Cimbra
Resumo:
Esta dissertação de mestrado teve como objectivo principal, evidenciar as áreas de adaptação e desempenho académico que se apresentam mais problemáticas para o estudante universitário cabo-verdiano e as possíveis relações existentes entre elas. Em termos metodológicos, trata-se de um estudo quantitativo, não experimental e descritivo cujos dados foram recolhidos através de dois questionários de administração directa: um questionário de caracterização sócio-demografica da amostra, e o Questionário de Vivências Académicas (17 subescalas) construído por Almeida e Ferreira (1997) com o acréscimo de três novas subescalas (Adaptação ao clima, Domínio da língua e Adaptação à cultura) de características psicométricas muito satisfatórias (valores de alfa de Cronbach de .84 .85 e de .80 respectivamente). Os resultados obtidos numa amostra de 72 estudantes cabo-verdianos indicamnos que as principais dificuldades de adaptação à universidade enfrentadas por esses estudantes situam-se ao nível da relação com os professores, da preparação de base para o curso, do sistema de ensino e da adaptação ao clima e à cultura portuguesa. O desempenho académico, por sua vez, é afectado principalmente pelas dificuldades de adaptação, pela fraca preparação de base para o curso e pelas dificuldades financeiras. Perante estas conclusões e numa lógica de intervenção, para apoio aos processos de integração e realização académica destes estudantes, fará sentido uma maior atenção a estas variáveis que parecem ter um papel fundamental na sua adaptação académica. Os resultados obtidos entre as 20 dimensões de adaptação avaliadas apontam para a existência de correlações estatisticamente significativas entre as dimensões de adaptação sócio-cultural e as vivências adaptativas de carácter académico, vocacional, pessoal, social, bem como, entre as dimensões adaptativas e a percepção dos estudantes acerca do seu desempenho académico. Foram ainda encontradas diferenças com significado estatístico ao nível das vivências académicas em função do género, da situação de frequência do ensino superior, das áreas de estudo realizadas no 12º ano, do regresso de férias, ou não, para Cabo Verde e do ciclo de Bolonha frequentado. De entre os resultados é de realçar que os rapazes evidenciaram médias mais elevadas nas dimensões do Bem-estar psicológico, Envolvimento em actividades extracurriculares, Relação com os colegas, Adaptação ao clima e Adaptação à cultura. Quanto a situação de frequência do ensino superior, os estudantes que representam o primeiro elemento na família, a frequentar o ensino superior, revelaram melhores níveis de adaptação à instituição. As áreas de estudo frequentadas no 12º ano estão significativamente relacionadas com as dimensões de Desenvolvimento da carreira e Domínio da língua, sendo as pontuações favoráveis aos alunos provenientes da área de Humanidades. De igual modo, os estudantes que já foram de férias para Cabo Verde evidenciaram maiores níveis de adaptação nas dimensões de Desenvolvimento da carreira e Domínio da língua. Finalmente, em relação ao ciclo de Bolonha frequentado, os estudantes que se encontram no 2º ciclo apresentam melhores vivências adaptativas nas dimensões de Bases de conhecimento para o curso, Relação com a família, Percepção pessoal de competência, Métodos de estudo, Desenvolvimento da carreira, Adaptação à instituição, Bem-estar psicológico, Adaptação ao curso e Auto-confiança. As notas de candidatura à universidade e a situação financeira não se revelaram um factor de diferenciação das vivencias adaptativas dos estudantes universitários caboverdianos. No seu conjunto, os resultados sugerem que a adaptação sócio-cultural pode ser uma condição importante para a adaptação à universidade dos estudantes caboverdianos, sendo relevante a sua consideração na organização dos apoios sociais e psicopedagógicos que lhes podem ser dirigidos.
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O teor deste trabalho consiste na contribuição conceptual de construção em madeira, inerente á temática “Da Arquitectura e de Processos Construtivos Contemporânea em Estrutura de Madeira para Habitações – Da Possibilidade de Aplicação em País Lusófonas”, empregando um material sustentável e amigo do ambiente. Tal temática, suscitou a minha sensibilidade devido à necessidade de aproveitamento das potencialidades e recursos naturais e humanos nacionais, em benefício do bem-estar social, designadamente, na construção de habitações condignas para todos e a baixo custo. Procedeu-se ao estudo de processos construtivos praticas empregues num país “leader” da construção de madeira, o caso da Finlandia, e ensaiou-se a discussão da aplicação dessas práticas em Portugal para uma sua transposisão para Países lusófonos.
Resumo:
A garantia do bem-estar físico, mental e social das populações tem constituído uma preocupação dos sucessivos governos de Cabo Verde, consubstanciada em importantes instrumentos de orientação política, com impacto a nível da saúde. As principais orientações estratégicas assentam-se sobretudo na melhoria do acesso geográfico e na equidade no acesso à prestação de cuidados de saúde, tendo o país conseguido nas últimas décadas importantes ganhos a esse nível, com a melhoria dos principais indicadores de saúde.
Resumo:
Os maiores exportadores de cereais são empresas americanas que, entre 2002 e 2006, efectuavam metade das exportações mundiais de milho, mais de oitenta por cento do arroz e um quarto do trigo. Apesar de estas exportações não representarem mais de 12% da produção mundial, o domínio exercido por estas empresas sobre a cadeia de valor da produção alimentar torna-as os actores mais influentes dos mercados, tanto de alimentos processados, como de cereais. Os pequenos estados, como São Tomé e Príncipe e Cabo Verde estão dependentes do abastecimento alimentar e são vulneráveis às variações dos preços que afectam o seu rendimento nacional e o bem-estar das comunidades locais. Surpreendentemente, o impacto no mercado local da subida internacional dos preços dos produtos alimentares, entre 2003 e 2008, foi menor que a que seria de esperar face à magnitude da variação dos preços internacionais. Tal observação permite reconhecer a importância do estudo dos factores internos que resistem às ameaças da conjuntura externa, em particular, aquelas que podem ameaçar as condições de vida das comunidades mais vulneráveis
Resumo:
A reorganização social da sociedade levou os governos a reverem as suas políticas de segurança. Consequentemente, tais políticas deram origens a várias reformas na área policial. Uma delas é precisamente a procura de formas suaves de resolução dos problemas que perturbem as sociedades, assim como a ordem pública e o bem-estar. O presente trabalho teve como objectivo analisar o actual modelo de policiamento da Polícia Nacional de Angola (PNA), numa fase em que a sociedade angolana, atenta as transformações do mundo dinâmico em que está inserida, cada vez mais se vai exigindo da mesma Polícia, um trabalho qualificado em prol da segurança comum. A partir da observação directa dos efectivos da Polícia nas ruas e nos comandos, procurou-se também compreender dos profissionais e da sociedade, acerca do trabalho dos efectivos da Polícia Nacional Angolana e do seu patrulhamento, de modo a concluirmos algo sobre a temática. Assim sendo pretende-se responder, com esta investigação, ao seguinte: a sociedade angolana está ou não preparada para uma policia menos militarizada?; Que tipo de politicas deve adoptar a PN A para atingir os seus objectivos?; As politicas de controlo e fiscalização dos actos dos efectivos do Comando-Geral da Polícia Nacional de Angola, será uma opção a considerar? Desta pesquisa concluímos que há uma necessidade do policiamento de proximidade na sociedade angolana, para a Polícia Nacional de Angola, alcançar com êxito os seus fins de promover a ordem pública e o bem-estar.
Resumo:
Na Guiné-Bissau, o ímpeto associativo juvenil coincidiu com a institucionalização das reivindicações sindicais, transformando estes actores e as suas organizações numa massa de defesa de novas formas de integração social, o que teve como impacto a integração de grupos de jovens excluídos e em vias de marginalização em Associações, resultado de uma má interpretação do conceito da liberalização política pelo Estado. A inquietude social perante os problemas e necessidades sociais dos jovens e a vontade pela transformação da realidade, foram bases que os assistiram, associado a existência duma forte motivação pelo trabalho comunitário. Este facto obrigou o governo pela primeira vez a ensaiar a elaboração duma política nacional de juventude. Mas a institucionalização precoce do movimento reivindicativo juvenil teve um carácter reflexivo inibidor, pois, contribuiu para obstaculizar a formação de verdadeiros movimentos sociais, assistindo-se a uma degradação do ímpeto inicial, transformando-as num espaço de disputas, monotonias, alienação político-partidária. Esta comunicação visa perceber em que medida esses jovens conseguiram construir bases para a sua integração na sociedade, sem perder de vista o empoderamento das suas estruturas e dos seus membros, e por outro lado, contribuir para o bem-estar social.
Resumo:
A migração internacional é um estratégia ordinária a que vários povos da África Ocidental têm recorrido para superar as adversidades climáticas, demográficas, económicas, políticas e/ou sociais com que se têm confrontado ao longo dos tempos. Amplamente disseminada por toda a região, com raízes históricas que remontam ao Colonialismo, e imbuída no repertório das experiências das comunidades, o movimento migratório constitui uma etapa necessária ao bem-estar das suas famílias e, por vezes, comunidades. Como consequência, constitui, frequentemente, o elo de ligação entre o “local” e o “global”. Transcorridos cinquenta anos da Independência, a migração internacional organiza-se em torno a novas referências. Na presente comunicação discutir-se-ão as continuidades e descontinuidades observadas em resposta à crise dos “trinta gloriosos” e à reconfiguração do sistema migratório implementado.