2 resultados para Sexo - Teses

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A indisciplina na escola é um tema educativo de atualidade e uma preocupação daqueles que estão ligados à educação, quer seja de uma forma direta ou indireta: professores, alunos, pais ou encarregados de educação. O presente estudo teve como objetivo geral conhecer as representações que os alunos do 7º e 9º anos de escolaridade têm acerca da indisciplina na escola. Com as nove questões de investigação formuladas, pretendeu-se averiguar a distribuição dos alunos pela disrupção, vitimização e agressão na escola, e, ainda, analisar as diferenças em função do género e do ano de escolaridade nos comportamentos de disrupção, vitimização e agressão na escola. A amostra foi constituída por 240 alunos do 7º e 9º anos de escolaridade de uma escola secundária de Cabo Verde. Para se proceder à avaliação dos comportamentos disruptivos foi utilizada a Escala de Disrupção Escolar Professada pelo Aluno, desenvolvida por Veiga (1996, 2012). Foi também utilizada a escala Peer Victimization Scale, adaptada para Portugal por Veiga (2008), que permitiu avaliar comportamentos de agressor e de agredido. Os resultados indicaram uma disrupção escolar não elevada. Em termos diferenciais, de uma forma geral, os alunos do 7º ano foram mais disruptivos que os do 9º ano; os alunos do sexo masculino revelaram ser mais disruptivos que os do sexo feminino. Em relação à escala de vitimização, os resultados obtidos permitiram encontrar ocorrências de vitimização, sendo a mais frequente a verbal; nesta escala os alunos do sexo masculino foram mais vítimas do que os do sexo feminino; os alunos do 7º ano revelaram ser mais vítima do que os do 9º. Relativamente à escala de agressão, os resultados permitiram observar que não houve registo elevado de ocorrências; nesta escala os alunos do sexo masculino revelaram ser mais agressores do que os alunos do sexo feminino; os alunos do 7º ano revelaram ser mais agressores do que os do 9º ano. Os resultados aproximam-se de outros estudos semelhantes e sugerem a necessidade de novas investigações com amostras mais heterogéneas, envolvendo outros anos de escolaridade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A presente investigação tem como principal objectivo averiguar o impacto da imigração sobre a percepção de suporte social. A amostra de imigrantes é constituída por 48 participantes, oriundos de países como a Ucrânia, Geórgia, Moldávia, Rússia, Brasil, China e Cabo-Verde. A média das idades é 34,67 anos e a média do tempo de permanência em Portugal é 50,38 meses. Dos participantes, 21 são do sexo feminino e 27 do sexo masculino. A percepção de suporte social foi avaliada através da EPS (Escala de Provisões Sociais, Cutrona e Russel, 1990). Avaliou-se a percepção de suporte social antes da imigração, retrospectivamente, através de uma adaptação da EPS, assim como depois da imigração. Os resultados indicam que a percepção de suporte social difere significativamente antes e depois da imigração, sendo maior na última situação. Os resultados indicam ainda, que a percepção de suporte social é independente dos anos de permanência em Portugal. Quando analisada isoladamente, a amostra de Leste não apresenta uma diferença significativa na percepção de suporte social global, antes e depois da imigração.