CONSTRU����O COM A PAISAGEM

A paisagem como comunica����o entre o natural e o constru��do, ao longo do tempo tem vindo a sofrer altera����es no seu sentido conotativo. Pela associa����o a um meio natural, selvagem, puro da Natureza, este conceito foi-se transformando para um sistema artificial, um fen��meno pensado e criado pelo Homem. Este processo aconteceu desde que o Homem come��ou a criar o seu habitat, ocupando a superf��cie terrestre. A paisagem como um sistema operativo do territ��rio, sendo a sua exist��ncia comprometida pela interpreta����o e entendimento de um conjunto de elementos como paisagem. O Homem como factor para a exist��ncia de paisagem. Com o surgir das cidades e a expans��o destas pelo territ��rio, a Natureza come��ou a perder dimens��o e a dissipar-se. O planeamento e desenho urbano trataram de integrar o sistema natural e o edificado como uma continuidade de desenho urbano, na procura e estudo de uma unidade paisag��stica. Contudo, a procura de uma aproxima����o �� Natureza, a partir da integra����o de espa��os verdes, como parques e jardins na malha urbana, n��o os tornaram como Natureza, existente antes de n��s. O resultado desta procura foi a cria����o de uma Natureza artificial, surgida da ac����o de desenho e construtiva do Homem, uma Natureza Sint��tica. Uma paisagem humanizada, caracter��stica de um sistema contempor��neo, que contempla o desenho da cidade em unidade com a realidade natural. O redescobrir de uma harmonia e conforto junto de uma entidade, que desde os prim��rdios nos tem servido para nossa sobreviv��ncia, no desejo que este organismo esteja quotidianamente presente no espa��o em que vivemos. Neste sentido, ao encontrarmo-nos num meio constru��do, coexistindo por��m com espa��os de um dom��nio natural, leva-nos a ter a ilus��o que nos encontramos no campo, remetendo para uma sensação de isolamento de toda a agress��o da cidade, para um sentido de protec����o. A partir da realiza����o dos exerc��cios desenvolvidos na disciplina de Projecto III, e dos exemplos arquitect��nicos e pl��sticos estudados, pretende-se estabelecer uma ponte de rela����o, entre o projecto de arquitectura como complemento ou criador de uma paisagem. O desenho arquitect��nico, como gestor de uma unidade paisag��stica e construtor da mesma.

Funcionamento dos Servi��os Publicos na Prespectiva do Utente

Tem-se verificado in��meras reclama����es a respeito da inoper��ncia dos servi��os p��blicos, ora por raz��es objectivamente burocr��ticas, ora por raz��es que se prendem com a inc��ria, displic��ncia ou falta de brio profissional dos seus agentes. N��o obstante as in��meras iniciativas levadas a cabo, essa sensação generalizada de falta de confian��a nos servidores p��blicos continua a evidenciar-se, raz��o por que se mostra necess��rio identificar as reais causas da quase perpetua����o desta ���patologia���. E �� com este objectivo que se desenvolveu este trabalho. Como instrumento de sua materializa����o, utilizou-se o inqu��rito por question��rio, sendo um dos question��rios direccionado aos utentes, cuja amostra �� de 108 indiv��duos e outro, direccionado aos servidores p��blicos, cuja amostra �� de 34 indiv��duos, todos seleccionados e distribu��dos intencionalmente, com base na diversifica����o de perfis, de forma a alcan��ar-se a maior representatividade poss��vel da realidade social cabo-verdiana. Os resultados obtidos confirmam as hip��teses levantadas sobre o reflexo da inclus��o e respeito para com o utente na objectividade de sua avalia����o sobre a qualidade da presta����o dos servi��os p��blicos, e bem assim da influ��ncia da auto-estima, inclus��o e autonomia procedimental do servidor p��blico na auto-avalia����o da qualidade da presta����o de servi��os. A contribui����o desta pesquisa consiste na disponibiliza����o, aos respons��veis, do resultado da confronta����o de opini��es dos diversos n��veis de utentes externos e ���internos��� sobre a forma como v��m, avaliam e gostariam que fosse o funcionamento dos servi��os p��blicos, assim como o desempenho dos seus agentes, sugerindo-se uma maior autonomia procedimental a estes ��ltimos, prepara����o t��cnico-profissional, celeridade, efici��ncia e efic��cia na presta����o de presta����o de servi��os.

O impacto da inova����o na performance financeira das empresas

A inova����o foi identificada como a principal causa do progresso dos pa��ses pelo seu impacto sobre o investimento, a produ����o, o emprego e no n��vel de bem-estar da popula����o. Al��m disso, �� de opini��o geral que a inova����o representa um papel essencial no desempenho econ��mico-financeiro. Ficase, no entanto, muitas vezes, com a sensação de que esta afirma����o se refere indistintamente ao crescimento econ��mico no geral, �� competitividade das economias nacionais, �� concorr��ncia, �� rendibilidade, �� sobreviv��ncia e ao crescimento de empresas individuais. Por isso, �� importante desenvolver pesquisas emp��ricas para ajudar a esclarecer como, quando, em que sentido, em que amplitude, a inova����o �� importante no desempenho econ��mico-financeiro da empresa. Tendo esses aspectos presentes, nesta investiga����o, buscou-se contribuir para um melhor conhecimento destas quest��es, estabelecendo, assim, como objectivo principal analisar o impacto da inova����o no desempenho financeiro das empresas industriais de S��o Vicente ao longo do per��odo 2010-2013. A an��lise tem como quadro conceptual as abordagens actuais de refer��ncia sobre a tem��tica da inova����o e seu impacto no desempenho financeiro, desenvolvendo um suporte te��rico, que permite identificar os factores determinantes da inova����o no desempenho financeiro das empresas industriais de S��o Vicente. Para testar empiricamente as hip��teses em investiga����o e tendo em considera����o a complexidade do fen��meno em quest��o, recorreu-se �� an��lise estat��stica dos dados recolhidos com recurso ao software SPSS, onde fez-se uma an��lise univariada dos dados e para proceder �� an��lise do impacto da inova����o no desempenho financeiro das empresas inquiridas fez-se uma an��lise do Coeficiente de Correla����o de Pearson. Os resultados obtidos mostram que existem uma associa����o estatisticamente significativa entre os n��veis de investimentos e o desempenho financeiro das empresas da ilha de S��o Vicente, isto ��, as inova����es ao n��vel dos produtos tem tido impacto positivo muito irris��rio nos indicadores financeiros, com excep����o ao n��vel dos Activos L��quidos, Passivo. Contudo, registou-se um impacto negativo da inova����o ao n��vel dos processos e das tecnologias, nos indicadores financeiros.

An��lise Psicol��gica do Div��rcio: Uma perspectiva masculina

O presente trabalho tem como objectivo geral analisar o div��rcio numa perspectiva masculina. Quanto ao enfoque metodol��gico, neste trabalho optamos por compreender o problema atrav��s de uma linha de pesquisa qualitativa. Neste estudo participaram oito indiv��duos do sexo masculino, de diferentes idades e com tempo como divorciados diferentes, na cidade da Praia, com ou sem filhos. Como t��cnica de recolha de dados utilizamos a entrevista semi-estruturada, em que as respostas foram registadas e tratadas com base na an��lise de conte��do.A an��lise de dados demonstrou que esses oito homens que passaram pela situa����o de div��rcio, apresentaram sintomas de depress��o como por exemplo, a tristeza, a sensação de vazio, choro, sentimento de solid��o e a anedonia, por��m nenhum dos entrevistados fez uso de subst��ncias, salvo um deles que abusou um pouco de bebidas alco��licas mais do que o de costume.