15 resultados para Representações sociais Teses

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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A identidade profissional do psiclogo escolar tem sido tema constante em discusses e pesquisas que buscam compreender o seu papel, caractersticas e suas funes. Mesmo tanto tempo aps a regulamentao da psicologia enquanto profisso, este profissional ainda se sente confuso quanto sua identidade e suas possibilidades de actuao. Segundo MOSCOVICI apud VALA (2002) o termo Representao Social (RS) designado como um conjunto de conceitos, afirmaes e explicaes originadas no quotidiano, reconhecidos como o conhecimento do senso comum, partilhado nas relaes entre as pessoas. A partir dessa definio, este estudo teve como objectivo geral, conhecer as Representações Sociais que os professores do EBI tm sobre a actuao do Psiclogo Escolar bem como ampliar conhecimentos sobre o tema em questo. Neste estudo foi utilizado o mtodo qualitativo, inqurito por entrevista, abrangendo assim uma amostra de 8 professores do EBI escolhidos por conveninia. As informaes colectadas foram analisadas por meio da anlise de contedo, do qual se extraram elementos que configuraram as categorias correspondentes s representações sociais do psiclogo nesse contexto: conhecimento das funes do psiclogo escolar; conhecimento das contribuies do psiclogo escolar; os modelos de actuao do psiclogo escolar; e as expectativas em relao actuao do psiclogo escolar. Os principais resultados do estudo apontam que os professores atriburam ao profissional da psicologia um conjunto de habilidades que podem ser sintetizadas nas capacidades de orientar, ajudar, acompanhar os alunos com NEE e DA, bem como ajudar nos problemas de comportamento e indisciplina dos alunos e na resoluo dos problemas dos professores no processo de ensino aprendizagem.

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O trabalho que ora apresentamos, constitui a nossa mem oria do m de curso, designado a obten c~ao do grau de Licenciatura em Psicologia, vertente Educa c~ao e Desenvolvimento na Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Tem como tema \ Representa c~oes sociais dos adolescentes face a sexualidade . Este trabalho tem como objectivo analisar as representa c~oes sociais dos adolescentes face a sexualidade. De natureza experimental, foi desenvolvido com 70 adolescentes do 10 o ano da Escola secund aria Claridade- Terra Branca- Praia, sendo que uma turma de 30 alunos do 10 o ano n~ao foram submetidos ao programa de Educa c~ao sexual e a outra turma do 10 o ano composto por 40 alunos foram submetidos ao referido programa. Os sujeitos da amostra responderam a um question ario no ano de 2009, que foi analisado com ajuda do microsoft excel, e tamb em serviu de suporte para a an alise as conversas informais nas turmas durante forma c~ao que decorreu num periodo de 3 meses. Percebeu-se que o tema e discutido entre os adolescentes que tem como principais fontes de informac~ao e representa c~ao os amigos, a m edia, em particular a televis~ao. no entanto, as representa c~oes sociais dos sujeitos da pesquisa est a marcado pela vergonha, medo, o que di culta as discuss~oes com os pais e professores. Os temas virgindade, rela c~ao sexual antes do casamento, homossexualidade, s~ao faladas mais abertamente do que temas como masturba c~ao, primeira vez, por exemplo. As representa c~oes sociais de sexualidade na adolesc^encia e uma mistura dos modelos sociais (tradicionais e cont^emporaneas), ainda n~ao muito estruturadas. E poss vel a rmar que as representa c~oes de sexualidade est~ao associadas as IST, uso de m etodos contraceptivos e preven cao.

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O presente estudo teve como objectivo conhecer e caracterizar as Representações Sociais do consumo de lcool e drogas em estudantes dos cursos de Direito e Psicologia, na Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Trata-se de um estudo descritivo e exploratrio, que adopta uma abordagem quantitativa, realizado com uma amostra com 99 estudantes universitrios de ambos os sexos, com idade compreendida entre 18 e 48 anos, do 1 e do 4 ano dos cursos de Direito e Psicologia, que responderam a uma Escala de Representações Sociais sobre o consumo de lcool e drogas e a um questionrio sobre dados pessoais.Aps a recolha de dados, foram realizadas anlises estatsticas de tipo descritivo, correlacional e inferencial, utilizando-se o programa estatstico SPSS (Statistical Package for the Social Science), verso 20.0. Os resultados indicaram ser pouco provvel que exista uma relao segura (ou melhor, com significncia estatstica) entre as variveis sexo, curso e ano escolar de um lado, e as representações sociais no total da escala, de outro. Entretanto, encontramos evidncias de uma associao estatisticamente significativa entre a frequncia do consumo de lcool e o total da ERS, e de uma associao estatstica e altamente significativa entre a frequncia do consumo de lcool e a componente Atitudes. Constatmos, outrossim, diferenas estatisticamente significativas entre os sexos a nvel da subescala atitudes, sendo que o sexo masculino apresenta atitudes mais favorveis e permissivas face ao consumo de lcool e drogas, comparativamente ao sexo feminino.

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Ao ler os textos portugueses dos finais do sculo XVIII e a primeira metade do sculo XIX deparase com uma certa depreciao e africanizao do homem cabo-verdiano. As formas de sociabilidade dos cabo-verdianos eram reprovadas por estes serem demasiados prximo dos negros africanos. Estas representações continuam a ser menos conhecidas tanto no domnio da Histria como nos outros campos do saber. Ora, o presente trabalho debrua-se sobre a imagem do homem caboverdiano construda, pensada, e dada a ler nos textos portugueses produzidos pelos forasteiros no perodo entre 1784 e 1844. O corpo textual que sustenta este estudo foi produzido a partir do contacto com as ilhas e os seus habitantes ou, muitas vezes, a partir de informaes de terceiros, por algum cujos padres mentais e culturais pertenciam outra realidade. Da longa relao dos portugueses/europeus com os africanos sob a soberania portuguesa no espao cabo-verdiano desenvolveu-se uma cultura nova e um homem novo uma nova sociedade, que por um lado reflecte o fracasso portugus na assimilao dos cabo-verdianos e por outro mostra a capacidade de, num espao novo, atravs do processo de mestiagem, que foi quase um fenmeno natural nas ilhas de Cabo Verde, surgir algo novo, com contornos prprios, que se pode caracterizar de caboverdiano

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Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos migrantes, relativamente s suas representações e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender atravs de relatos pessoais a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representações sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representações e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinao de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representações e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representações, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representações e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condies materiais de existncia e que corresponde s representações feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo biopsico- social. As representações de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudana.

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Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos migrantes, relativamente s suas representações e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender atravs de relatos pessoais a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representações sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representações e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinao de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representações e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representações, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representações e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condies materiais de existncia e que corresponde s representações feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo biopsico- social. As representações de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudana.

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O presente trabalho aborda o tema Representações e Relaes de Gnero no Espao Laboral, que tem por objectivo identificar como que a representao de gnero afecta as relaes profissionais na empresa. Com este trabalho, pretendemos dar um contributo sobre a importncia das representações e relaes de gnero no espao laboral, bem como entender esta questo nos Correios de Cabo Verde e ainda deixar algumas sugestes de melhorias no processo de representações e relaes de gnero na empresa. A aplicao do tema nos CCV aparentou-nos pertinente, na medida em que nos possibilitou fazer uma caracterizao e uma anlise da situao concreta vivida nesta empresa. Nesta medida, foram desenvolvidas vrias teorias que sustentam este trabalho, a fim de trabalhar a representao de gnero na empresa, com fundamentos tericos como a teoria construtivista de Pierre Bourdieu, a construo do masculino e do feminino de Lgia Amncio e as teorias das representações sociais. Posteriormente, procedeu-se aplicao de questionrios aos funcionrios dos CCV em Santiago e finalmente foi realizada a anlise dos resultados dos referidos inquritos elaborados internamente junto do universo de colaboradores desta empresa.

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Este trabalho tem por finalidade analisar a relao entre a estratgia na conduo da poltica externa cabo-verdiana e o seu crescimento e desenvolvimento econmico, de 1975 a 2008. Ou seja: At que ponto a estratgia seguida por Cabo Verde na conduo da poltica externa contribuiu para o seu desenvolvimento?. Esta a questo fulcral qual a presente dissertao procura responder. A anlise ser dividida em dois perodos, sendo que o primeiro corresponde ao perodo anterior abertura poltico-econmica de 1975 a 1991, e o segundo ao perodo posterior referida abertura de 1991 a 2008. A investigao baseia-se nas literaturas cabo-verdiana, portuguesa e outras consideradas relevantes para o efeito pretendido, entrevistas informais a alguns membros ou ex-membros de Governo e diplomatas cabo-verdianos, legislao e documentos oficiais sobre Cabo Verde, consultas na internet, bem como na prpria experincia vivida pelo autor deste trabalho, que tem acompanhado a evoluo do pas desde os primeiros anos aps a independncia. Conclui-se que, durante o perodo em estudo, a estratgia adoptada por sucessivos Governos na conduo da poltica externa do pas tem-se revelado determinante para o crescimento e desenvolvimento do arquiplago. A defesa do interesse nacional de Cabo Verde tem sido sempre o objectivo essencial dos governantes. Todavia, nos primeiros anos aps a independncia, sentiu-se, no pas, alguma influncia de pressupostos ideolgicos, o que tornou menos objectiva a conduo da poltica externa. Atravs das relaes externas de cooperao, das ajudas pblicas ao desenvolvimento, das parcerias, das remessas de emigrantes e de outros financiamentos, o pas tem conseguido progredir em vrias reas, a saber, nos domnios econmico, social, poltico e cultural. A abertura poltica e econmica a partir de 1991 foi um factor determinante para a credibilizao da poltica externa do pas no contexto internacional, o que contribuiu para o seu crescimento e desenvolvimento. Finalmente, analisam-se as possveis causas da cooperao deficitria entre frica e o arquiplago, bem como os principais objectivos alcanados por Cabo Verde a partir de 2005, nomeadamente a conquista do programa norte-americano Millennium Challenge Account (MCA), a elevao do arquiplago a Pas de Desenvolvimento Mdio (PDM), a parceria especial com a Unio Europeia, bem como a entrada para a Organizao Mundial do Comrcio (OMC), entre outros desafios da poltica externa cabo-verdiana.

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Os contactos luso-chineses tiveram incio no sculo XVI, via Macau. Foi tambm neste sculo que os chineses principiaram a imigrar para as regies vizinhas. Mas apenas na segunda metade do sculo XIX podemos falar da existncia de uma dispora chinesa no mundo. Uma das constantes dessa dispora a sua centragem nas actividades comerciais. No sculo XX a Europa experimentou um fluxo crescente de imigrao chinesa. Portugal no fugiu regra e desde os anos vinte comeou a receber imigrantes com essa origem. Aps 1974-75 a imigrao chinesa para o territrio portugus aumentou em grande escala. Hoje a comunidade chinesa uma das comunidades mais representadas a nvel nacional no pas. Tal facto tem gerado impactos sociais e econmicos e construdo imagens recprocas diversas. Este estudo pretende investigar quais as imagens que a sociedade portuguesa forma dos imigrantes chineses e como as forma. Pretende ainda comparar as representações actuais com as representações geradas no decurso de quatro sculos e meio de contactos luso-chineses, visando proceder ao balano entre continuidade e inovao. Por ltimo, pretende avaliar se nessas imagens existem sentimentos de discriminao e de xenofobia. Para isso, ir apoiar-se em vrias dezenas de entrevistas conduzidas na rea Metropolitana de Lisboa. Embora os entrevistados no pretendam constituir uma amostra representativa da populao portuguesa, os seus depoimentos so elucidativos acerca das imagens e sentimentos nutridos no nosso pas em relao aos imigrantes chineses

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Este estudo etnogrfico teve como propsito a observao e reflexo sobre as brincadeiras de crianas nas ruas, como tambm as realizadas no cotidiano de um jardim infantil na cidade da Praia, capital de Cabo Verde - frica. A pertinncia deste estudo se insere no coletivo de produes acadmicas com criticas ao colonialismo, que vem sendo empreendidas no Brasil e em nvel internacional sobre infncias e crianas, pequenas e grandes, fundamentadas nos referenciais tericos da Sociologia da Infncia na busca incessante de notar as crianas como sujeitos de direito, produtoras de cultura, e protagonistas da construo social, histrica e cultural. A pesquisa envolveu crianas de diversas idades, com enfoque para as de zero a seis anos. Dentre os procedimentos metodolgicos adotados para anlises constam: documentos escritos, entre eles, poemas e textos literrios, no intuito de compreender a infncia caboverdiana a partir das mltiplas representações sociais; entrevistas (histria oral) com homens e mulheres caboverdianos sobre suas infncias; observaes nos espaos da rua e de um jardim de infncia, para devidas anotaes no caderno de campo; e imagens fotogrficas e filmagens. Ao longo da investigao foi possvel observar que a rua constitui-se tambm como espao de educao, onde crianas de idades diferentes interagem reproduzindo, inventando, imitando e produzindo as culturas infantis. Essas aes se entrecruzam com o pertencimento de origem lngua materna (crioulo caboverdiano), msica, gastronomia, dana, contexto geogrfico, e outros artefatos ressignificados num encontro entre o novo e o legado deixado por geraes anteriores. Com isso verifica-se que culturas infantis denotam uma hibridao nas diversas formas em que meninos e meninas apropriam-se de repertrios de brinquedos e brincadeiras, universalmente conhecidos. A rua torna-se, ento, um dos lugares privilegiado de socializao de crianas pequenas em Cabo Verde, estejam elas participando ou no, de jogos e de brincadeiras na interao com os pares, crianas maiores e adultos, e tambm, sozinhas. A presena de crianas com menos de seis anos, bebs, confirmou a hiptese inicial de que elas estariam na rua, ainda que no colo de algum. O espao da rua, de acordo com a pesquisa, se evidencia como espao da resistncia para os pequenos que por vezes, em jogos e brincadeiras so preteridos pelas crianas maiores em virtude da idade, tamanho ou destreza fsica, mas que nem por isso deixam de usufruir desse espao. Com relao ao jardim de infncia, a pesquisa revelou que, com crianas dos quatro aos cinco anos, a cultura se manifesta na construo de aes com significados partilhados, mesmo sob o controle dos adultos, demonstrando a coexistncia de relaes de poder, conflitos, solidariedade entre os pares nas suas reprodues e criaes. Em suma, possvel, a partir deste estudo na frica, afirmar concordando com pesquisas realizadas em outros continentes, que na produo das culturas infantis que as crianas entre elas, e com os adultos e adultas formulam e mostram sua interpretao da sociedade que as cercam.

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Nesta artigo apresentamos os resultados preliminares de uma investigao emprica sobre identidade e representações da histria que decorreu em Cabo Verde. Esta investigao foi realizada no mbito de um projecto internacional que integra vrios pases da Comunidade de Pases de Lngua Portuguesa (CPLP). Este projecto tem como objectivo identificar as representações da histria construdas pelos jovens dos pases 'lusfonos' e o papel da identidade social na ancoragem dessas representações. Os resultados destes estudos sero usados para ilustrar a conceptualizao das representações sociais como uma modalidade de conhecimento, socialmente elaborada e compartilhada, cujos processos de formao, manuteno e mudana s podem ser entendidos tendo em conta os processos comunicativos, mediticos e informais, a partir dos quais os indivduos constroem a sua viso do mundo. Iremos examinar as representações de jovens cabo-verdianos sobre a histria da humanidade, em geral, e sobre a histria de Cabo Verde, em particular. Investigaremos ainda o papel da identidade social e as emoes associadas s personalidades e aos acontecimentos considerados mais marcantes na histria da humanidade e na histria da nao cabo-verdiana.

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O nosso objectivo consiste em analisar como, no perodo que vai do Ultimatum britnico de 1890 implantao de I Repblica em Portugal (1910), se representavam o arquiplago de Cabo Verde e a sua sociedade, partindo do princpio que quem representava eram sobretudo os colonos portugueses e, por outro lado, de como os prprios cabo-verdianos se auto-representavam. Para a representao tanto do espao como da sociedade em si, tivemos em linha de conta um conjunto de questes sociais, geogrficas e territoriais, que nos permitiu, de uma forma clara, caracterizar e descrever quer o espao, quer a sociedade cabo-verdiana no perodo estudado. Neste sentido e atendendo nossa finalidade, dividimos o trabalho em trs captulos; No primeiro, analismos a sociedade cabo-verdiana da poca e de maneira a perceber de que sociedade se est a falar, caracterizando-a do ponto de vista social, cultural e religiosa; No segundo, abordamos a questo da identidade cultural, o que nos permitiu descrever a sua representao e o sentimento de pertena da sociedade caboverdiana; Finalmente, no terceiro e ltimo captulo, caracterizmos o espao, falando da identidade geogrfica propriamente dita, concluindo como se representava Cabo Verde provncia/colnia ou frica.

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A nossa sociedade est, visivelmente, em busca de padres ticos, de padres de melhoria social, de padres de melhoria econmica. Nesse sentido, a tica e a transparncia na gesto da coisa pblica constituem fundamentos indispensveis para o alcance dos objectivos governamentais com eficincia e efectividade e dentro dos preceitos legais da ordem democrtica. Mas o que se verifica em Cabo Verde a existncia de uma assimetria entre o governo, a oposio, e a sociedade no que diz respeito tica e transparncia na Administrao Pblica. Esta constatao mais directamente vinculada ao mbito da Administrao Central gerou questionamentos sobre as razes dessa ocorrncia, conduzindo a uma reflexo sobre as implicaes e os desafios concernentes ao alcance do bem comum no contexto referido. Nesse intuito, buscou-se desenvolver uma anlise criteriosa, considerando no s os aspectos da administrao, mas principalmente, os aspectos polticos e sociais envolvidos nessa dinmica. O estudo tambm se justifica pois denota-se que h maior eficincia governativa quando as instituies funcionam com regras, com transparncia, com tica, com comprometimento ao servio pblico, com profissionalismo e quando as referidas instituies esto sujeitas ao controlo social e a mecanismos de "check and balances". Assim, com o objetivo de verificar a percepo de dirigentes, polticos, funcionrios pblicos e utentes da Administrao Pblica, sobre esta problemtica, realizou-se, inicialmente, uma extensa pesquisa bibliogrfica acompanhada de anlise documental em busca de uma viso fundamentada e crtica sobre o tema em estudo. O levantamento de dados empricos ocorreu por meio da aplicao, pelo pesquisador, de um questionrio com perguntas abertas e fechadas, a um total de sessenta e quatro respondentes assim distribuidos: a) Representantes da Administrao Central: Secretaria de Estado da Administrao Pblica: 9; Ministrio da Sade: 5; Ministrio da Educao: 7; Ministrio das Finanas: 6; Gabinete do Ministro-Adjunto das Comunidades e Emigrao: 5; Ministrio da Agricultura: 4; b) Polticos (deputados): 8; c) Utentes da Administrao Pblica: de um total de 20 respondentes, foi conferida ateno especial aos servios da Sade (4 utentes), Educao (4), Finanas (4 utentes), Agricultura (4 utentes) e Secretaria de Estado da Administrao Pblica (4 utentes). A margem de erro, do ponto de vista da anlise estatstica dos dados, no ultrapassa os 4% e o coeficiente de confiana de 95%. Os resutados da anlise confirmam a importncia do estudo, revelando questes decisivas para o aprofundamento do processo democrtico e a conquista da cidadania em Cabo Verde. Dentre estas, h que destacar, por seu impacto na sociedade e no exerccio da democracia no contexto referido, os seguintes ndices: apenas 6% dos inquiridos consideram a tica e a transparncia como novidades no contexto da Reforma do Estado; 64 % aponta a existncia de corrupo na gesto da coisa pblica; e, por fim, 70,4% dos inquiridos definem como satisfatria a actuao dos funcionrios pblicos cabo-verdianos no que tange tica e transparncia na gesto da coisa pblica.

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A investigao Do Jardim-de-infncia ao Centro de Actividades de Tempos Livres: Representações das Crianas sobre o Brincar reconhece as crianas como actores sociais, sujeitos de direitos, entre eles, o direito participao em assuntos que lhes digam directamente respeito, a assuntos de seu interesse, nomeadamente o direito ao brincar. O brincar uma actividade ldica, assim como o jogar, importante no processo de crescimento e desenvolvimento da criana e, nos tempos que correm, a sociedade, de uma forma geral, e particularmente as famlias, preocupam-se muito com o trabalho e colocam as necessidades bsicas das crianas em segundo plano ao valorizarem acima de tudo o sucesso e o desempenho das mesmas. Assim, se participar significa tomar parte em, reconhece-se a necessidade de ouvir as crianas e o que elas tm a dizer sobre essa actividade ldica, sobre a forma como organizam o seu dia e o tempo que despendem para brincar e sobre a forma como gostariam de ver os seus dias ocupados. neste pressuposto, de que atravs da aco e da voz das crianas, que possvel a construo de um conhecimento terico e vlido que contribua para uma melhor interveno educativa com as crianas. Esta investigao, que decorreu numa instituio com vrias vertentes, entre elas a vertente da Animao Infantil, enquadra-se no paradigma qualitativo de natureza participativa, e procura interpretar os significados atribudos pelas crianas, que frequentam o Jardim-deinfncia da rede pblica e a mesma instituio, na condio de Componente de Apoio Famlia, ao brincar, s suas vivncias no que concerne gesto do seu quotidiano, quer no que refere ao tempo que passam no Jardim-de-infncia, quer no que passam no Prolongamento de Horrio/Actividades de Tempos Livres. Neste trabalho de investigao que decorreu numa instituio situada numa freguesia pertencente ao Distrito de Viana do Castelo e que disponibiliza os servios de ATL, participaram como protagonistas as crianas da faixa etria entre os trs e os seis anos de idade e que frequentam dois contextos: educacional e ldico. Este trabalho sustentado por um referencial terico que engloba o brincar na sociedade actual e a sua importncia, a educao pr-escolar e as suas funes, a natureza da componente de apoio famlia, a animao scio-educativa e os contextos de vida das crianas, que permitiram questionar a participao infantil em assuntos de seu interesse. Ainda que este estudo no permita generalizaes, reflecte-se sobre a realidade existente, d voz s crianas e indica aspectos que, de uma forma geral, precisam de mais ateno. Afinal o brincar na infncia um assunto srio