37 resultados para Produtos naturais Teses

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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O presente trabalho de concluso de curso visa a elaborao de um plano de negcio de uma empresa de produo e comercializao de perfumes de produtos naturais no mercado nacional, a Kriol Fragance. A realizao do trabalho foi fundamentada nos conceitos e pressupostos de perfumaria, empreendedorismo e plano de negcios. Destacam-se o processo de produo, o perfil do empreendedor e as fases de elaborao do plano de negcio. O estudo baseia-se em dados primrios e dados secundrios. Os dados primrios foram recolhidos atravs de entrevistas e questionrios. Foi aplicado um inqurito por questionrio a uma amostra de 95 potenciais clientes, com o fim de apurar a perceo destes em relao aos produtos e com a finalidade de formular as estratgias comerciais da futura empresa. A importncia do trabalho se fundamenta na necessidade de planear o negcio e de analisar a viabilidade financeira do mesmo. Os resultados alcanados demonstraram que existe mercado para este tipo de produto e que as estimativas correlacionadas com as condies do mercado comprovam a viabilidade do projeto.

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Amostras de duas argilas comercializadas para fins medicinais (alvio de afeces do foro gastrointestinal, tratamento de abcessos, furnculos e feridas, assim como para afeces da pele e aplicaes cosmticas), e vendidas numa loja de produtos naturais no mercado pblico da cidade da Praia (capital do arquiplago de Cabo Verde) foram submetidas a vrios estudos de carcter experimental: anlise granulomtrica, anlise mineralgica, anlise qumica, capacidade de troca catinica e caties de troca, e ainda plasticidade, tendo em vista encontrar justificao cientfica para o seu uso emprico nas aplicaes referidas. Uma argila, em termos de minerais argilosos, composta por ilite dioctadrica, enquanto que outra argila composta, em termos de minerais argilosos, por esmectite dioctadrica, ilite dioctadrica e caulinite. Estes e os outros dados analticos abonam a favor das capacidades curativas das argilas estudadas. As argilas estudadas revelam caractersticas semelhantes s de outras argilas naturais reconhecidas como possuindo propriedades curativas de certas afeces e que so tradicionalmente usadas para desintoxicao interna (particularmente no sistema gastrointestinal), para o tratamento

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Boavista hoje uma ilha turstica por excelncia, graas aos produtos ligados ao mar, s praias, ao sol e s paisagens, para alm dos histrico-patrimoniais, que oferece. Assim tambm no passado ofereceu produtos de alto valor comercial, como os do gado, o sal, a urzela, entre outros. Esses produtos do passado conferiram ilha uma opulncia econmica, social e cultural invejvel no contexto de Cabo Verde de ento, o que lhe mereceu o epteto de emprio das ilhas de Barlavento. A opulncia, entretanto, duraria pouco, devido principalmente perde do valor comercial externo dos produtos econmicos, por causa, por seu turno, das conjunturas polticas e econmicas internacionais da poca. Este nosso artigo tenta, atravs de uma abordagem histrica, sugerir uma reflexo sobre as polticas do turismo pensadas e a serem (re)pensadas para a Boavista, nomeadamente no que concerne, ao mesmo tempo, preservao dos produtos naturais e criados que a ilha da Boavista oferece ao turismo e a iniciativas que devero ser tomadas, desde agora, por parte dos investidores, governantes e populaes, no sentido da sustentabilidade econmica e social numa longnqua mas possvel era ps-turismo.

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Esta dissertao coloca em evidncia o valor das Paisagens Naturais como recursos tursticos, sendo o estudo de caso o parque natural de Serra da Malagueta, em Cabo Verde, ilha de Santiago. A consciencializao da necessidade de preservar os valores naturais (assumida na actividade turstica a partir de 1993, com elaborao da Agenda 21), necessidades psicolgicas de encontrar alternativas para lazer e recreio diferentes das dos centros urbanos, necessidade de contacto com formas simples de viver e a busca de uma maior interaco com a Natureza, so factores que influenciaram o surgimento do turismo sustentvel, o que valorizou a Paisagem Natural que pode ser encontrado nos parques naturais. Os componentes dos parques naturais constituem ofertas potenciais para actividades alternativas de lazer e recreio, da utilizadas para diversas actividades tursticas de Natureza. A sua concretizao implica a interveno humana para ordenar os usos relativamente s componentes naturais, o que implica a criao de servios bsicos (informao, alojamento, restaurao, animao cultural, ambiental). Tal tem conduzido a que alguns parques naturais tenham evoludo de simples recurso natural para destinos tursticos. A sua gesto como destinos tursticos deve complementar a gesto dos processos naturais que ali tm origem, por isso no seu planeamento devem ser includas aces de formao dos intervenientes. Este procedimento aumentar a eficcia das actividades tursticas e minimizar-se- os aspectos negativos, que podero advir do uso pblico dos parques naturais, de modo a serem plos de desenvolvimento local pela sua diferenciao como produtos tursticos, relativamente aos convencionais. Esta deve ser uma das vias a ser seguida em Cabo Verde, pois predomina o turismo de sol e praia. O turismo cultural e de Natureza aparecem como produtos secundrios, o que no tem favorecido a integrao dos diversos parques naturais. Contudo, frequente encontrar alguns operadores tursticos nacionais a enviarem os turistas aos parques naturais para visitas, mas alguns so usados s como pontos de passagem. Tal deve-se inexistncia de ofertas de alojamento, restaurao e animao, o que no tem trazido nenhum benefcio para as comunidades locais, situao verificada no parque natural de Serra da Malagueta, objecto deste estudo. Para inverter esta tendncia as intervenes devem passar pela instalao dos servios em falta, regulamentar as actividades do turismo de Natureza, envolver a populao local e promover o conhecimento do parque natural junto dos consumidores tursticos.

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O impacto das espcies exticas e a sua aco nociva sobre a flora nativa torna-se especialmente preocupante em ecossistemas insulares degradados. Tendo em conta a preservao e conservao da biodiversidade das ilhas de Cabo Verde pretende-se com este estudo avaliar o impacto que algumas espcies exticas exercem sobre os ecossistemas naturais, tendo como modelo de estudo a maior ilha do arquiplago, a ilha de Santiago. Faz-se inicialmente uma breve caracterizao da flora extica do arquiplago, estimada em 397 taxa, tendo em conta o tipo biolgico, origem biogeogrfica, tipo de utilizao, distribuio pelas ilhas e ecologia. Com o objectivo de melhor compreender como a distribuio das espcies exticas pode evoluir na ilha de Santiago, procedeu-se modelao de quatro espcies com caractersticas invasoras (Bidens bipinnata, Euphorbia heterophylla, Furcraea foetida e Lantana camara) usando metodologias de regresso logstica. Os modelos produzidos permitiram a produo de mapas de probabilidade de ocorrncia das espcies em estudo, utilizando para isso sistemas de informao geogrfica. A aplicao destes mtodos permitiu por um lado conhecer algumas das variveis que afectam a distribuio das espcies exticas (e.g. precipitao; NDVI; exposio NE; distncia s ribeiras; altitude), e por outro lado, produzir mapas da ilha de Santiago, que permitiram revelar quais as zonas com maior probabilidade de ocorrncia dessas espcies. Os nossos resultados indicam que as zonas de altitude (e.g. Serra do Pico da Antnia; Monte Graciosa; Serra da Malagueta) so especialmente vulnerveis ocorrncia de espcies invasoras, o que se torna particularmente preocupante pois correspondem a zonas demarcadas como reas protegidas, sendo locais primordiais de distribuio para a flora endmica do arquiplago. Por fim, sugerem-se algumas medidas de gesto e controlo de espcies invasoras de modo a que a sua implementao permita que num futuro, que se espera prximo, recuperar estes ecossistemas insulares que se encontram muito degradados.

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O material de aprendizagem da OMS, Sangue e Produtos Seguros pode seer utilizado em cursos e treinamentos internos convecionais, e tambm independentemente para atualizao de conhecimento individual. Entretanto, o material foi concebido como parte integrante de um programa de aprendizagem distancia, no qual estudantes recebem apoio de um instrutor e treino prtico ao longo do estudo do mesmo.

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uma oportunidade para impulsionar o desenvolvimento e o crescimento econmico, contribuir para salvar milhes de vidas e evitar incapacidades ao longo da vida, aproximando os pases da consecuo dos objectivos das estratgias nacionais de reduo da pobreza e dos Objectivos de Desenvolvimento do Milnio (ODM). Para promover um maior e melhor investimento na sade, a Harmonizao da Sade na frica concebeu o Cenrio de Investimento para a frica com estas finalidades: 1) ajudar os dirigentes africanos e os seus parceiros regionais e globais a centrar as atenes e os recursos num investimento profcuo em sade; 2) dar aos Ministrios da Sade bases factuais para convencer os Ministrios das Finanas, os parlamentos nacionais e outros intervenientes chave de que investir na sade faz sentido do ponto de vista econmico e de que ter um retorno considervel; 3) obter mais valor pelo dinheiro investido, demonstrando como a eficcia com que os recursos novos ou j existentes so injectados no sistema de sade pode ser potenciada graas a um processo de definio de prioridades, com base nas tendncias demogrficas e no fardo da doena; e 4) mobilizar as lideranas, a nvel nacional, regional e global, para que apoiem os sistemas nacionais de sade da frica, nos seus esforos para aumentar o ritmo e a sustentabilidade na procura de melhor sade e maior desenvolvimento econmico para as populaes africanas.

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Considera-se pertinente este estudo sobre a explorao sustentada dos recursos naturais no Arquiplago dos Bijags, dada a sua localizao estratgica na geografia atlntica e a sua vulnerabilidade s influncias externas que afectam o seu equilbrio secular. Desde 1975 a sociedade guineense tem sido responsvel pela utilizao descontrolada dos recursos naturais, sobretudo na zona costeira. O Arquiplago tem suscitado numerosos interesses, muitos dos quais incompatveis com a garantia de um desenvolvimento duradouro. Assiste-se a um empobrecimento global na conservao dos recursos devido, por um lado, presso demogrfica interna, que viu a sua populao quase duplicar desde 1981, e por outro, presso demogrfica externa, com as migraes senegalesas e a consequente extraco de recursos no-renovveis. O presente paper procurar analisar a relao do povo bijag com o seu habitat e o modo como se processa a co-gesto dos recursos naturais e quais as principais vulnerabilidades que o Arquiplago actualmente enfrenta.

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Este trabalho teve como objectivo avaliar em que medida alguns aditivos alimentares em especial os nitratos e os nitritos podero estar a contribuir para o aparecimento de doenas crnicas no transmissveis (DCNT) em Cabo Verde. O uso dos aditivos alimentares, nomeadamente o cloreto de sdio, os nitratos e os nitritos, podem constituir-se como importantes factores de risco exgenos para o aparecimento de, respectivamente, doenas do aparelho circulatrio e tumores do estmago, quando presentes e ingeridos nos alimentos em quantidades superiores aos limites legais ou em doses cumulativamente superiores aos recomendados pelas autoridades de sade. Os nitritos, por exemplo, podem gerar nitrosaminas, substncias consideradas cancergenas. Em Cabo Verde, parece no existir qualquer estudo que relacione o consumo de produtos alimentares contendo certos aditivos alimentares, designadamente os nitratos e nitritos, com as doenas supra referidas. Para anlise dos possveis efeitos dos aditivos alimentares referidos na sade dos cabo-verdianos, foram utilizados dados relativos a taxa das dez principais causas da mortalidade no pas, desde o ano 1998 a 2009, e dados relativos s importaes dos alimentos que contm esses aditivos, de 2000 a 2006. Ainda, procedeu-se obteno de dados laboratoriais referentes a teores de nitritos em diferentes amostras de enchidos importados e comercializados em Cabo Verde. Verificou-se que as taxas de mortalidade por doenas do aparelho circulatrio e tumores de estmago que podem ter de entre as causas o consumo excessivo de aditivos alimentares embora variando de concelho para concelho eram, a nvel nacional, as mais altas. Os resultados laboratoriais referentes s amostras de enchidos recolhidas no mercado revelaram teores de nitritos inferiores ao limite mximo estipulado em certas legislaes, como por exemplo a portuguesa (75mg/kg). Das 19 amostras analisadas apenas duas apresentavam teores anmalos (outliers) de nitritos relativamente aos restantes.A partir das informaes recolhidas, pode-se concluir que existe uma elevada taxa de mortalidade em Cabo Verde por doenas que podem ter de entre as causas o consumo excessivo de produtos com certos aditivos alimentares. Concluiu-se ainda, que no concerne aos nitritos, a mdia nas amostras de enchidos importados no ultrapassa os limites de referncia de certos pases, como por exemplo, Portugal.

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Os Novos desafios estratgicos e polticos traduzidos nos instrumentos de planificao, programao e gesto adoptados para os sectores do Ambiente, Agricultura e Pescas, designadamente o Segundo Plano de aco para o Ambiente, Estratgia e Programa da Segurana Alimentar, Plano de Desenvolvimento Agrcola e Plano de Aco, Plano de Gesto das Pescas, Programa Nacional de Investimento a mdio prazo, constituem pilares essenciais para uma reforma institucional adequada e integrante das novas apostas. Orientada por princpios de boa governao e desenvolvimento sustentvel, a nova orgnica do Ministrio do Ambiente Agricultura e Pescas criada pelo Decreto-Lei n. 30/2002, de 30 de Dezembro que extinguiu o Ministrio da Agricultura e Pescas, a ser ora aprovada tem como principal encargo, no s reflectir as novas atribuies a cargo desse departamento governamental, bem como conferir um maior grau de eficincia e operacionalidade ao funcionamento dos seus servios. Nesse mbito, procede-se criao de novos servios e rgos, reformula-se de outros anteriormente existentes e extingue-se outros. Assim, o presente diploma apresenta como inovaes, entre outras, dignas de realce: - A extino da Comisso Nacional de Segurana Alimentar e o aparecimento em seu lugar de um Conselho Nacional de Segurana Alimentar, rgo esse que ter necessariamente de espelhar as alteraes recentes em matria de segurana alimentar designadamente, com a criao da Agncia Nacional de Segurana Alimentar e Agncia de Regulao e Superviso dos Produtos Farmacuticos e Alimentares; - A criao da Direco-Geral de Planeamento, Oramento e Gesto, em consonncia do decreto-lei n 44/2004 de 8 Novembro, servio central do MAAP responsvel pelo apoio tcnico-administrativo nos domnios de estudo, planeamento e gesto recursos humanos, patrimoniais e logsticos. Integra a Direco de Estudos, Planeamento e Cooperao, a Direco de Estatsticas e Gesto da Informao, a Direco A Direco de servios de Administrao e Gesto dos Recursos Humanos; - A reestruturao da Direco Geral da Agricultura, Silvicultura e Pecuria com integrao do sector da agricultura com a Pecuria e extino da direco de servio de Extenso Rural; - A reestruturao da Direco Geral do Ambiente que integra trs direces de servios: Direco de servios dos Assuntos jurdicos, Inspeco e Avaliao de Impactes Ambientais; Direco de servios de Informao e Seguimento da Qualidade Ambiental; Direco de servios de Gesto dos Recursos Naturais; Por ltimo e sem grandes reformas quanto as competncias e atribuies a Direco geral das pescas2 e as Delegaes Regionais do Ministrio.

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A gesto dos recursos naturais em Cabo Verde objecto de importante esforo de implementao de programas e projectos adequados ao terreno e a valorizao do saber fazer locais. Os resultados, em termos de produtos de informaes ou de dados, representam um patrimnio cientfico, tcnico e cultural nico para o desenvolvimento sustentvel e a luta contra a pobreza em Cabo Verde. Porm, esse patrimnio de informao, muitas das vezes est disperso devido particularmente fragmentao sectorial e interinstitucional, cujas consequncias so factores de redundncia nas aces, perda de tempo e de energia que travam Cabo Verde na sua vontade de cumprir os objectivos do milnio. A totalidade dos dados, de informaes e de produtos assim acumulados no constitui sempre um capital de informao explorvel por trs razesessenciais: A difuso dos resultados, da recolha e tratamento dos dados restrita a um nmero limitado de utilizadores, que muitas das vezes fazem parte dos mesmos meios profissionais, cientficos e tcnicos; A limitao na transformao dos produtos gerados em informaes directamente utilizveis nos processos de tomada de deciso ligados gesto de recursos naturais e do ambiente; Os dados e informaes permanecem frequentemente dispersos, fragmentados e no acessveis facilmente, aos utilizadores, por falta de mecanismos adaptados circulao de informao. O Sistema de Informao Ambiental (SIA) constitui um instrumento fundamental ao servio da proteco do ambiente e do desenvolvimento sustentvel do pas, indispensvel a uma gesto racional e eficaz dos dados e informaes ambientais do pas. Os princpios que levaram sua elaborao, assim como o seu funcionamento so descritos no presente documento intitulado Protocolo de Entendimento do SIA". Eles integram-se num contexto internacional e fundamentam-se fortemente no quadro jurdico nacional. O Protocolo de entendimento um instrumento jurdico no vinculativo que serve de termos de referncia (guia), definindo os mecanismos de funcionamento do SIA e as relaes entre os membros. O Protocolo de Entendimento do SIA em Cabo Verde ser consolidado por uma Lei sobre o SIA.

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As reas Protegidas so as zonas do territrio Nacional, sobre as quais a nao exerce soberania e jurisdio e, em que os ambientes naturais originais no tenham sido significativamente alterados ou degradados pela actividade humana. As suas funes vo desde a proteco dos habitat naturais e seus recursos biolgicos at manuteno do equilbrio ecolgico das regies onde esto inseridas. Podem oferecer oportunidades para o desenvolvimento rural e utilizao racional das terras marginais, com a consequente criao de empregos para investigao e monitorizao, promoo de educao ambiental, actividades recreativas e turismo. Cabo Verde ainda possui espaos naturais nas ilhas habitadas e ilhus desabitados onde se consegue encontrar valores paisagsticos, florsticos e faunsticos de grande importncia, a nvel local, nacional e mundial que se enquadram dentro dos requisitos exigidos pela Unio Internacional para a Conservao da Natureza (UICN) para a designao das diferentes categorias de reas Protegidas. Esses espaos naturais, se valorizados, podero contribuir para a satisfao das necessidades primrias das comunidades locais e no s, e das geraes vindouras. Em funo dos valores e recursos naturais que carecem de conservao e gesto sustentvel, elaborou-se em Estratgia Nacional e Plano de Aco sobre a Conservao da Biodiversidade que contempla, no seu captulo de Conservao in situ e ex situ, a necessidade de gesto sustentvel dos principais Espaos Naturais onde esto concentrados os melhores valores de flora e fauna cabo-verdianas. Os fracos recursos naturais das ilhas de Cabo Verde, geralmente restringidos a solos, plantas e gua, e a ausncia de alternativas das comunidades locais utilizadoras desses recursos, recomendam que a classificao e definio dos espaos naturais se faa com a indispensvel e reforada participao das comunidades locais e de todos os agentes directa ou indirectamente implicados nessa matria. Entende-se, deste modo que as definies das diversas categorias de espaos naturais protegidos j aplicadas a outros pases e regies sejam confrontadas com as realidades scio-econmicas e culturais das comunidades locais das diferentes ilhas habitadas em anlise, que geralmente se dedicam agricultura, pecuria e outras actividades afins. Assim se compreende que maioria das reas identificadas para proteco seja atribuda o estatuto de Parque Natural, categoria da UICN que menores restries de utilizao de recursos naturais impe s comunidades locais, no deixando, porm, esses valores de serem utilizados de forma sustentvel, de modo a garantir a sua utilizao perene. O presente trabalho responde a necessidade de materializao dos objectivos fundamentais que constam da Estratgia Nacional e Plano de Aco sobre a Biodiversidade, mais precisamente, a elaborao de um conjunto de subsdios que contribuam para a elaborao de um plano de gesto de recursos biolgicos dos espaos naturais protegidos em Cabo Verde. Foram, previamente, identificados 20 espaos naturais protegidos localizados em quatro ilhas (Santo Anto, S. Vicente, S. Nicolau e Santiago) e nos ilhus Raso e Branco. Para cada espao natural protegido (stio) fez-se a descrio da geomorfologia e ocupao do solo, a inventariao dos recursos VIbiolgicos, dando nfase vegetao e flora, a abordagem da actuao dos factores antrpicos sobre a biodiversidade, as actividades alternativas geradoras de rendimento e as aces de conservao da biodiversidade.

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As reas Protegidas so as zonas do territrio Nacional, sobre as quais a nao exerce soberania e jurisdio e, em que os ambientes naturais originais no tenham sido significativamente alterados ou degradados pela actividade humana. As suas funes vo desde a proteco dos habitat naturais e seus recursos biolgicos at manuteno do equilbrio ecolgico das regies onde esto inseridas. Podem oferecer oportunidades para o desenvolvimento rural e utilizao racional das terras marginais, com a consequente criao de empregos para investigao e monitorizao, promoo de educao ambiental, actividades recreativas e turismo. Cabo Verde ainda possui espaos naturais nas ilhas habitadas e ilhus desabitados onde se consegue encontrar valores paisagsticos, florsticos e faunsticos de grande importncia, a nvel local, nacional e mundial que se enquadram dentro dos requisitos exigidos pela Unio Internacional para a Conservao da Natureza (UICN) para a designao das diferentes categorias de reas Protegidas. Esses espaos naturais, se valorizados, podero contribuir para a satisfao das necessidades primrias das comunidades locais e no s, e das geraes vindouras. Em funo dos valores e recursos naturais que carecem de conservao e gesto sustentvel, elaborou-se em Estratgia Nacional e Plano de Aco sobre a Conservao da Biodiversidade que contempla, no seu captulo de Conservao in situ e ex situ, a necessidade de gesto sustentvel dos principais Espaos Naturais onde esto concentrados os melhores valores de flora e fauna cabo-verdianas. Os fracos recursos naturais das ilhas de Cabo Verde, geralmente restringidos a solos, plantas e gua, e a ausncia de alternativas das comunidades locais utilizadoras desses recursos, recomendam que a classificao e definio dos espaos naturais se faa com a indispensvel e reforada participao das comunidades locais e de todos os agentes directa ou indirectamente implicados nessa matria. Entende-se, deste modo que as definies das diversas categorias de espaos naturais protegidos j aplicadas a outros pases e regies sejam confrontadas com as realidades scio-econmicas e culturais das comunidades locais das diferentes ilhas habitadas em anlise, que geralmente se dedicam agricultura, pecuria e outras actividades afins. Assim se compreende que maioria das reas identificadas para proteco seja atribuda o estatuto de Parque Natural, categoria da UICN que menores restries de utilizao de recursos naturais impe s comunidades locais, no deixando, porm, esses valores de serem utilizados de forma sustentvel, de modo a garantir a sua utilizao perene. O presente trabalho responde a necessidade de materializao dos objectivos fundamentais que constam da Estratgia Nacional e Plano de Aco sobre a Biodiversidade, mais precisamente, a elaborao de um conjunto de subsdios que contribuam para a elaborao de um plano de gesto de recursos biolgicos dos espaos naturais protegidos em Cabo Verde. Foram, previamente, identificados 20 espaos naturais protegidos localizados em quatro ilhas (Santo Anto, S. Vicente, S. Nicolau e Santiago) e nos ilhus Raso e Branco. Para cada espao natural protegido (stio) fez-se a descrio da geomorfologia e ocupao do solo, a inventariao dos recursos VIbiolgicos, dando nfase vegetao e flora, a abordagem da actuao dos factores antrpicos sobre a biodiversidade, as actividades alternativas geradoras de rendimento e as aces de conservao da biodiversidade.

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So Nicolau apresenta uma configurao da qual ressaltam duas situaes distintas: - um corpo principal, cujo contorno se assemelha ao do continente africano e um prolongamento oriental de 22.5 km, localmente designado por Ponta Norte. O corpo principal estende-se no sentido N-S e em 22.5 km, desde a Ponta Espechim Ponta da Vermelharia e no sentido W-E desde a Ponta Bronco at base N (alt. 138 m) no Campo da Preguia, ao longo de 15.3 km. A extenso oriental vai desde o Campo da Preguia at Ponta Ponta Plam, no extremo leste. Na morfologia geral de S. Nicolau, com realce para as formaes salientes de relevo, destacam-se: as plataformas costeiras de cotas baixas que contornam quase toda a ilha e que se relacionam com os derrames baslticos da ltima fase lvica, em parte recobertos por materiais piroclsticos ou depsitos de materiais de escorrimento; as formas de relevo acidentado que se erguem continuamente da superfcie costeira e a crista montanhosa central, de relevos majestosos e miudamente talhados pela eroso e que so mais influenciados pelos ventos hmidos que sopram de Nordeste. O clima da ilha tem, em grande parte, caractersticas de extrema aridez, aridez acentuada e semi-aridez. Toda plataforma circundante, de baixo relevo, exceptuando a correspondente fachada exposta a nordeste, apresenta caractersticas de extrema aridez. As faces viradas a E, S e W, plataformas de colinas salientes, formas residuais de relevo e vertentes escarpadas, demarcam-se pela sua acentuada aridez, enquanto que a fachada montanhosa exposta a NE apresenta caractersticas de regio semi-rida. A fachada montanhosa exposta a NE, apresenta, caractersticas, de zonas sub-hmidas, a partir de 200/300 m at 600/700 m e de zonas hmidas, nas zonas do ponto culminante da ilha ou seja, Monte Gordo. Monte Gordo, Monte do Alto das Cabaas, considerados os centros de maior concentrao de espcies da flora autctone e da vegetao natural da ilha, e Faj de Cima e Lombo Pelado, zonas de maior concentrao do dragoeiro (Dracaena draco), so as reas propostas para proteco.