3 resultados para Pessoa, Fernando, 1888-1935 Crítica e interpretação

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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O realismo apresenta em Cabo Verde particularidades prprias. Se em Portugal e noutros pases foi um movimento literrio e idiolgico-poltico empenhado em solues transformadoras da sociedade pela via da funo social da arte, pela desmistificao da conscincia e pela oposio ao capitalista e ao burgus, em Cabo Verde, por razes naturais, geogrficas e sociais contextualiza-se assumindo outras preocupaes. Manuel Lopes, com o tempo, sem esquecer o plano subjectivo, envereda por uma escrita potica com implicaes objectivistas tematizando os problemas crioulos mais prementes: seca, isolamento, fome, emigrao. A objectividade e a subjectividade so, por isso, duas caractersticas do realismo cabo-verdiano. Os paradigmas, So Vicente-Mar (urbanidade) e Santo Anto-terra (ruralidade) e ainda a dinmica de oposio entre o partir/ficar informam decisivamente a sua poesia.

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Reflexo sobre a Lusofonia. Nesse sentido se opera sobre matrizes operatrias configuradas por termos e conceitos diversos: lngua, discurso identitrio unidade e diversidade. Para isso, esta reflexo apoia-se pensamento de Fernando Pessoa acerca da lngua portuguesa, das lnguas universais, do Quinto imprio e do imperialismo cultural, no sentido de consolidar uma noo: a que fundamenta o princpio de existncia de uma ampla Comunidade lingustica traada pelo diapaso da unidade.

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A Urbanizao da Portela (1960-1979) da autoria do arquitecto Fernando Silva (1914- 1983) tornou-se um paradigma no contexto da criao urbanstica das periferias dos anos 60, do sculo XX, em Portugal. A carncia habitacional que existia na poca proporcionou a dinamizao de um plano apoiado na interpretação da Carta de Atenas (1933) e numa Cultura Arquitectnica Moderna. Possibilitou atravs de uma resposta rpida e eficaz dar soluo s urgncias habitacionais existentes devido ao xodo rural - sinal do progresso de uma expanso industrial - ao fim da Guerra Colonial (1961-1974) e chegada das comunidades que viviam nas ex-colnias. O modelo adoptado na Portela, com base essencialmente racionalista, tomou como base a criao de uma zona central definida por um parque urbano e uma zona comercial e de servios. Os edifcios destinados a habitao foram colocados segundo as directrizes da Carta de Atenas, seguindo tambm o paradigma de reproduo socialista, como se praticava nos pases da Europa Oriental. A unidade do conjunto foi sempre um princpio fundamental para a concretizao do projecto e levou o arquitecto a seguir o seu desenvolvimento com enorme cuidado. Foi criado um Regulamento da Urbanizao que pretendia garantir que os diversos construtores seguissem as qualidades funcionais, tcnicas e estticas do conjunto, garantindo assim a continuidade de uma linguagem arquitectnica.