22 resultados para Novo Progresso - PA
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
Cabo Verde aceitou o desafio lanado pela ONU para implementar medidas de polticas, para que at o ano 2015 um conjunto de objectivos e metas seja realizado. Essa assumpo teve como corolrio a integrao das metas e indicadores dos ODM nas polticas pblicas nacionais. Cabo Verde j produziu dois relatrios sobre o cumprimento dos ODM. O primeiro relatrio avaliou o progresso de realizao dos objectivos, metas e indicadores escala nacional; e o segundo (2007/2008) avaliou o progresso de realizao dos objectivos escala nacional e municipal. Este terceiro relatrio avalia o progresso de realizao dos objectivos escala nacional novamente. Esta foi mais uma ocasio e oportunidade para reforar o dilogo institucional. A produo deste relatrio constitui, a um s tempo, um importante momento de seguimento dos engajamentos assumidos em relao aos 8 objectivos fixados; de integrao interinstitucional, envolvendo as instituies pblicas (nacionais, regionais e locais), privadas e comunitrias. A publicao de dados e indicadores resultantes dos exerccios estatsticos mais recentes (2006 e 2007) conduzidos pelo INE e pelos ministrios em colaborao com o INE (Emprego e formao profissional, agricultura, segurana alimentar, etc.) vem trazer maior consistncia anlise. A situao a nvel internacional em 2009 foi desastrosa. As crises econmica, financeira, alimentar e do mercado imobilirio da habitao deste ano e do precedente afectou profundamente o desemprego, que foi massivo, e o sector financeiro e bancrio viram abaladas as suas estruturas de base.
Resumo:
Em Cabo Verde, o esporte est organizado desde os anos finais do sculo XIX, especialmente em So Vicente, em grande parte devido situao privilegiada de seu porto, que se tornou importante para as rotas navais internacionais. Mais do que influncia estrangeira, o desenvolvimento esportivo tem haver com o fato de ter sido mobilizado pelos movimentos de construo de uma identidade caboverdiana. O objetivo desse estudo analisar a presena do esporte no perodo ps-independncia, quando se percebe a assuno de uma maior relao com o continente africano e com os pases do bloco socialista. Para alcance do objetivo, analisamos trs peridicos: Alerta!, Novo Jornal de Cabo Verde e Voz Di Povo. Argumentamos que os posicionamentos sobre a prtica esportiva nesse perodo em grande medida nos ajudam a pensar nos debates que cercaram o nascimento da nova nao
Resumo:
O presente trabalho tem como objectivo demonstrar a importncia da teoria de filas de espera para avaliar a capacidade de atendimento da agncia do Banco Comercial do Atlntico da Cidade do Porto Novo em Santo Anto. A procura de clientes que utilizam os servios da agncia considerado grande, sendo comum entre esses clientes a insatisfao pelo tempo esperado na fila. O objectivo da teoria das filas de espera consiste em obter modelos adequados de situaes que envolvem filas, de modo a prever o seu comportamento. Esse comportamento expresso por diversas medidas de desempenho, designadamente, a taxa de chegada dos clientes e taxa de atendimento do sistema de fila. Com a realizao deste estudo de caso foi possvel identificar a capacidade de atendimento e simular e analisar o comportamento do sistema, quanto ao tempo de espera na fila e no sistema, tamanho da fila e do sistema. Para a resoluo do problema foram ento construdos dois cenrios a fim de propor melhoria no sistema. The present task has as aim to show a study research based on the queue line to evaluate the capacity of service at the agency of Banco Comercial do Atlantico of Porto Novo City in Santo Anto. The search of the clients who use the agency services is considered enormous, and this clients have in common the dissatisfaction with the time that they wait in the queue line. The aim of the queue line theory is to acquire appropriate model of the situations in which thequeue lines are formed, in order to forsee its behaviour. This behaviour is expressed by diverse measures of performance, relatively the cllients comimg rates and the service rates found at the line system, and it was possible to identify the capacity of service and simulate and analise the systems behaviour considering the time of waiting in the queue line and in the system, the queue line and systems size To solve the problem were built 2 scenes so that to propose an improvement in the system.
Resumo:
A concepo de libertao nacional de Amlcar Cabral, que ultrapassa os marcos da conquista formal da Independncia e implica a remoo de todos os obstculos ao livre desenvolvimento das foras produtivas e de todas as formas de subjugao da pessoa humana, indissocivel da luta contra a ignorncia e pela promoo do conhecimento e da cultura. Encarada, de resto, como manifestao genuna da cultura e como acto de cultura, a luta de libertao nacional no s se fundamenta e se inspira na cultura como influencia esta ltima (Cabral, 1972), orientando-se para a construo de uma sociedade nova, livre e de progresso, em que o poder esteja nas mos e ao servio do povo. Para ser vitoriosa, a gesta libertadora exige, pois, a par do recurso ao poder das armas, que se mostrou inevitvel para fazer face represso colonial, a utilizao da arma da teoria ou do conhecimento. No contexto da libertao nacional, Cabral no s delineia como enceta a implementao das bases de um novo paradigma educacional que, pelo seu carcter emancipatrio, humanista e progressista, contraria os pressupostos do ensino colonial e, no essencial, mantm toda a sua actualidade.
Resumo:
Cabo Verde um pas ecologicamente frgil e de fracos recursos naturais, no possuindo riquezas minerais que possam contribuir para o rendimento nacional, nem as condies agro-ecolgicas que sustentem uma agricultura capaz de cobrir a demanda alimentar da populao. No entanto, possui oportunidades de desenvolvimento sustentvel, mas para isso necessrio a criao de condies para a soluo dos problemas ligados as quatro reas consideradas prioritrias (Ordenamento do Territrio, Conservao da Biodiversidade, Disponibilidade de Agua e Saneamento Bsico) como sejam: Identificao e implementao de fontes alternativas de rendimento para a camada da populao que depende da explorao e venda de areia, brita, plantas medicinais; Restaurao, aumento e utilizao racional da disponibilidade de gua potvel e para a agricultura Utilizao eficaz e sustentvel do territrio nacional, atravs de um ordenamento lgico Restaurao, conservao e proteco da biodiversidade terrestre e marinha Melhoria das condies de vida da populao em termos de sade pblica e valores estticos das paisagens, atravs de um saneamento bsico com uma gesto adequada dos resduos e aguas residuais, entre outros. Neste mbito, a satisfao das necessidades bsicas do homem exige orientaes estratgicas de aproveitamento bem definidas e uma explorao sustentvel dos recursos naturais a favor do desenvolvimento das actividades econmicas. Para melhor identificar os problemas, as solues e oportunidades, planificar as intervenes adequadas e assegurar a respectiva implementao, o Governo procedeu a elaborao do Segundo Plano de Aco Nacional para o Ambiente - PANA II, que define as orientaes estratgicas de aproveitamento dos recursos naturais e de gesto sustentvel das actividades econmicas, at o ano de 2014. Terminada a fase de elaborao do PANA II, em Julho de 2004, Cabo Verde assinou em 2005 e 2006 um memorando de entendimento de ajuda oramental com vrios parceiros de desenvolvimento, para a execuo do PANA II. O presente relatrio diz respeito s actividades levadas a cabo no mbito da implementao do Segundo Plano de Aco Nacional para o Ambiente PANA II, referente ao ano de 2006. Este relatrio trs de forma sucinta os progressos conseguidos com a realizao da actividades constantes nos projectos executados pelos municpios e sectores e ligados a implementao do PANA, bem como os constrangimentos havidos e as recomendaes para se fazer face aos mesmos.
Resumo:
Cabo Verde, pas com um ecossistema frgil e no detentor de recursos minerais, aprovou em 2004 o Segundo Plano de Aco Nacional para o Ambiente PANA II que constitui o documento de politica do sector ambiental, detendo deste modo todas as estratgias e aces com vista o alcance da sua viso que uma sociedade consciente do papel e dos desafios do ambiente para um desenvolvimento econmico e social sustentvel, e consciente das suas responsabilidades relativamente s geraes futuras e determinada a utilizar os recursos naturais de maneira durvel A implementao do PANA II teve o seu incio em 2005, estando assim a caminhar para o seu 4 ano de implementao em 2008. Nesses trs anos de implementao, os resultados alcanados so muitos, mas entretanto os desafios so maiores. Para fazer face aos desafios que a implementao da politica ambiental nacional, sector transversal, o seguimento e monitorizao de todos os projectos e actividades desenvolvidas pelos sectores e municpios de suma importncia, pois somente com uma monitorizao eficiente e eficaz possvel quantificar os resultados obtidos e o alcance das metas previstas para os indicadores de qualidade ambiental previstas no PANA II. Um instrumento de monitorizao da Implementao do PANA II o relatrio de progresso das diferentes actividades desenvolvidas no sector ambiental, pelos servios centrais e pelos Municpios. O presente relatrio diz respeito s actividades levadas a cabo no mbito da implementao da politica ambiental do pas - PANAII, referente ao ano de 2007. O Mesmo est estruturado em 6 partes: Introduo, Actividades Programadas, Estado da Implementao, Balano dos Projectos Implementados, Investimento Realizados no Sector Ambiental e Recomendaes.
Resumo:
O presente relatrio diz respeito a implementao do Segundo Plano de Aco Nacional para o Ambiente PANA II, referente ao ano de 2005, com a seguinte estrutura: Introduo, Enquadramento, Estado da execuo, Balano Oramental e Constrangimentos.
Resumo:
Uma sociedade consciente do papel e dos desafios do ambiente para um desenvolvimento econmico e social sustentvel, e consciente das suas responsabilidades relativamente s geraes futuras e determinada a utilizar os recursos naturais de maneira durvel a viso que se encontra espelhada no documento de poltica ambiental, o Segundo Plano de Aco Nacional para o Ambiente (PANA II). Neste sentido, em 2005 o Governo iniciou a implementao do PANA II que caminha assim para o seu 5 ano de implementao em 2009. Para fazer face aos desafios que a implementao da poltica ambiental nacional, sector transversal, o seguimento e avaliao de todos os projectos e actividades desenvolvidas pelos sectores e municpios de suma importncia, pois somente com um seguimento eficiente e eficaz possvel quantificar os resultados obtidos e o alcance das metas previstas pelos indicadores de qualidade ambiental previstas no PANA II. O ano 2008 foi um ano de muitas conquistas, mas tambm de muitos constrangimentos devido a crise financeira internacional, que apesar que no ter afectado de forma frontal o pas, comeou a provocar alguns efeitos, principalmente no ritmo da execuo das obras pblicas. O ano tambm ficou marcado pela avaliao do DECRP I e elaborao do DECRP II, bem como do Plano de Aco da Gesto Integrado dos Recursos Hdricos. A implementao do PANA II tem decorrido de forma satisfatria, no obstantes a existncia de aspectos que precisam ser melhorados. Um dos instrumentos de monitorizao da Implementao do PANA II o relatrio de progresso das diferentes actividades desenvolvidas no sector ambiental, pelos servios centrais e pelos Municpios. O presente relatrio diz respeito s actividades levadas a cabo no mbito da implementao da poltica ambiental do pas - PANAII, referente ao ano de 2008. O Mesmo est estruturado em 6 partes: Introduo, Actividades Programadas, Estado da Implementao, Balano dos Projectos Implementados, Investimento Realizados no Sector Ambiental e Recomendaes.
Resumo:
- A ligao entre a Gesto Ambiental Global e o Desenvolvimento Durvel capital para um pas como Cabo Verde. Os cenrios de desenvolvimento humano e econmico, tendo em conta a vulnerabilidade ambiental e no contexto de um pequeno estado insular em desenvolvimento (SIDS), devem ser bem avaliados e implementados com uma viso estratgica integrada, sinrgica e de longo prazo. - necessrio ultrapassar as polticas e traduzir essas polticas em aces prticas e concretas, principalmente em aces de capacitao em gesto ambiental, assim que surge o projecto NCSA-GEM para desenvolver as capacidades nacionais em termos individuais, institucionais e sistmico, nos domnios prioritrios das Convenes Internacionais de Rio e, consequentemente reforar a implementao do PANA II enquanto instrumento nacional para a gesto do ambiente. - A implementao das Convenes Internacionais do Rio revela muitas interaces, semelhanas e interseces. A sua compreenso e apreenso atravs de uma abordagem coordenada so susceptveis de melhorar a eficcia e eficincia. As ligaes existentes entre as convenes devem ser entendidas como oportunidades favorecendo a implementao de aces concretas. A implementao das obrigaes ou engajamentos das convenes necessita fortes capacidades nacionais e locais de acordo com a importncia dos seus objectivos. As Convenes Internacionais j foram implantadas em Cabo Verde h vrios anos; no entanto, o problema da coordenao das suas implementaes quer separada ou sinrgica no teve ainda soluo, revelando se necessrio a elaborao de uma Estratgia e Plano de Aco para o Desenvolvimento das Capacidades. - A abordagem utilizada, de acordo com a metodologia e orientaes do projecto NCSA, foi a anlise de toda a documentao existente sobre as trs Convenes (CCD, CBD; CCC), Gesto Ambiental, Estratgias Nacionais de Desenvolvimento, DCRP, Planos de Aco Nacionais, CCD, CBD, CCC, PANA II, Guia Metodolgico do NCSA-GEF, Modelos existentes em outros pases, Perfis Temticos e Estudo de Transversalidade e Sinergia entre as trs Convenes do Rio em Cabo Verde, entre outros. Tambm priorizou se a abordagem participativa e pr-activa com os diferentes actores e parceiros tcnicos e financeiros, atravs de realizaes de sesses de trabalho, jornadas e ateliers a nvel central e descentralizado. - Para que haja uma implementao efectiva do EPAN-NCSA, recomenda-se : Garantir um suporte de poltico de alto nvel para a gesto do processo (playdoyer/lobbying junto das mais altas autoridades governamentais do pas e dos parceiros estratgicos de desenvolvimento); Escolher a opo para a estrutura de coordenao e implementao do EPAN-NCSA ou a combinao das opes apresentadas; Elaborar os TDR para a organizao ou entidade lder do processo de coordenao implementao do EPAN-NCSA, incluindo todos os requisitos organizacionais e operacionais; Elaborar e divulgar brochuras NCSA de informao sobre as (oportunidades) das Convenes de Rio e um Manual de Procedimentos integrando o papel e responsabilidades dos actores/parceiros chaves no desenvolvimento das capacidades para a gesto ambiental; Procurar fundos para a instalao da estrutura/organizao responsvel pela implementao do EPAN-NCSA e procurar fundos operacionais para as aces especficas propostas no Plano. Algumas fontes de financiamento podem ser abordadas nomeadamente: (1) Os oramentos nacionais; (2) Fundos e programas Pas do sistema das NU; (3) Fundos do GEF; (4) Fundo para o Ambiente; (5) Mecanismos financeiros Inovadores no mbito das Convenes. - A sustentabilidade da implementao do EPAN no mbito do processo NCSA condicionada por alguns riscos, nomeadamente: Mudanas ou revises institucionais; Necessrio enquadramento no novo sistema de gesto para o apoio oramental com obrigao de apresentao de resultados sustentveis; Capacidade de resposta do Pas tendo em conta a sua graduao para PDM; Consistncia e viabilidade a longo prazo das Convenes do Rio. Esses riscos devem ser deliberadamente considerados nas opes governamentais, em como as capacidades prioritrias podem ser desenvolvidas, os mecanismos de sustentabilidade e mobilizao de fundos podem ser alargados/ampliados e o desenho do sistema de seguimento e avaliao nacional pode ser implementado de forma a permitir a avaliao do progresso do desenvolvimento das capacidades no pas. Esses riscos podero ser mitigados para a sustentabilidade do Processo NCSA atravs de implementao de : (1) Uma estratgia NCSA de Mobilizao de Recursos; (2) Uma Estratgia de Comunicao e Integrao Estratgica do NCSA com o SIA e IEC; (3) Uma Estratgia PANNCSA para a investigao integrada, interdisciplinar e sustentvel.
Resumo:
As organizaes dinmicas que primam pela salvaguarda do bem-estar econmico e social da colectividade, necessitam de medidas assertivas que imperem por um planeamento adequado, uma gesto rigorosa dos recursos, controlo e transparncia. Com esta pesquisa pretendeu-se compreender o nvel de cumprimento dos princpios legais e regras na gesto oramental do Municpio do Porto Novo. Os resultados atingidos mostram que o executivo reconhece a pertinncia dos princpios legais, uma vez que se preocupa com o seu cumprimento. O mesmo no acontece com a rubrica operaes de tesouraria e com o acmulo de documentos em cofre. As operaes de tesouraria no so transferidas na sua totalidade, muitas vezes so utilizadas para a realizao de despesas e, por vezes, relacionam-se com documentos existentes em cofre. Os resultados sugerem tambm, que se tem seguido um procedimento correcto no estabelecimento das previses de algumas rubricas, ao serem baseadas no histrico de execuo. Noutros casos o procedimento seguido no tem sido o mais correcto. Algumas rubricas tem previses com tendncias crescentes, enquanto que a execuo apresenta tendncia inversa. E por fim, quanto ao nvel de execuo oramental, os resultados sugerem ainda que, ao longo do tempo, se tem situado no nvel considerado de bom.
Resumo:
Este trabalho denominado Gesto dos Recursos humanos com enfoque ao balano Social visa despertar a prtica da responsabilidade social das instituies/ empresas por meio de elaborao do Balano Social, como instrumento de gesto. Ao fazer e publicar o balano social, a empresa esta mostrando o que faz pelos seus profissionais, colaboradores, dependentes e a comunidade em geral, dando transparncia das actividades que buscam qualidade de vida para todos. O presente trabalho foi elaborado a partir de um estudo de caso, feito na Delegao do Ministrio da Educao e Desporto do Porto Novo, tendo sido utilizado o mtodo de pesquisa bibliogrfica e documental, com tratamento no Excel. Foram recolhidos todos os dados dos Recursos Humanos (RH) disponveis, e assim elaborado o balano social do ano escolar 2011/12. A anlise foi feita com foco nos seguintes indicadores de gesto: Indicadores dos RH, a prestao do trabalho, os encargos, a mobilidade do pessoal, a formao, a higiene e segurana no trabalho e as relaes profissionais. Teve enfase os indicadores dos RH que realam o perfil profissional que so: o sexo, o vnculo, a faixa etria, a antiguidade, a categoria profissional, a habilitao profissional, o nvel de escolaridade, os efectivos estrangeiros e os portadores de deficincia. Da anlise dos dados recolhidos, conclui-se que o balano social no utilizado nesta instituio como instrumento de gesto.
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O cumprimento dos caudais de referncia impostos pela nova situao regulamentar contribui para custos de energia elevados em edifcios escolares. Da a importncia de fazer um estudo aprofundado de como a ventilao natural ou hbrida pode contribuir para reduzir esses custos. neste mbito que se enquadra o presente trabalho, cujo objectivo a avaliao dos caudais de ar novo garantidos por sistemas de ventilao natural ou hbrida em edifcios escolares. Avaliou-se a contribuio da ventilao natural para o caudal de ar novo. Fez-se uma anlise dos modelos que descrevem a ventilao natural que permitem obter uma estimativa da rea das aberturas nas fachadas, a partir de cada estratgia da mesma (efeito da diferena de temperaturas, do vento e da sua aco conjunta). Apresentam-se duas metodologias de estimativa das reas das aberturas nas fachadas do edifcio, atravs da ventilao natural. A primeira consiste na utilizao de uma ferramenta de clculo simplificado ClassVent, disponibilizada no regulamento de ventilao para edifcios escolares aos projectistas ingleses, BB101 (Building Bulletin 101). Na segunda recorre-se a um modelo emprico (The Britsh Standard Method), para desenvolver um software simplificado (Ventilao Natural), que foi elaborado em linguagem Visual Basic pela autora.
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A afluncia de imigrantes a Portugal, nas ltimas trs dcadas transformou radicalmente todo o tecido social portugus, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. At ao incio da dcada de 90 do sculo XX, os fluxos migratrios provinham essencialmente dos Pases de Lngua Oficial Portuguesa, com maior incidncia de Cabo Verde, Brasil e Angola. nessa dcada que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrnia, Rssia, Romnia e Moldvia, assim como da sia, destacando-se os naturais da China, ndia, Paquisto e das antigas repblicas soviticas. De acordo com a anlise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatstica em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidados de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do sculo XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian Diversidade Lingustica na Escola Portuguesa, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na rea da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e tm como lnguas maternas cinquenta e oito idiomas. urgente uma interveno diferente no que corresponde a esta nova realidade lingustica em Portugal e sobretudo no que concerne integrao do outro, reconhecendo e respeitando as vrias lnguas maternas e culturas, como tambm a sua preservao a fim de possibilitar o desenvolvimento ntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impe um olhar atento para com esta nova realidade no pas, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da lngua portuguesa outras lnguas so tambm usadas como forma de comunicao entre os mesmos pares, situao esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Lngua Portuguesa por jovens oriundos de outros pases nos domnios privado, pblico e educativo. 10 de incios da dcada de 90 do sculo XX, excepo dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo invadira as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silncio expectante. Aprender uma nova lngua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implcita de tratar-se da lngua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a lngua materna e a segunda, de reencontro com a identidade lingustica e cultural que no se quer perdidas, s tornado possvel na diferena. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja interveno teria de ser oposta de ento, uma vez que a aprendizagem do portugus era feita como lngua segunda (L2), muitas foram e so as inquietaes, um turbilho de interrogaes decorriam deste contacto constante de uma lngua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da lngua portuguesa confinar-se- unicamente escola com os professores e colegas ou despoletar curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e histria humana? Muitas so as interrogaes que ocorrem, muitos so tambm os momentos de sabedoria mtua de lnguas e pases a desvendar num contnuo ininterrupto e essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogaes uma afigurava-se de forma latente, qui fonte de resposta para outras interrogaes inerentes lngua portuguesa como lngua segunda. A sua utilizao por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domnios privado, pblico e educativo engloba domnios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma lngua. Importa no entanto reforar que estes alunos constituem um grupo heterogneo sob diversos pontos de vista: etrio, lingustico e cultural. Do ponto de vista lingustico a populao que tem o portugus como lngua segunda abrange alunos falantes de diferentes lnguas maternas, umas mais prximas, outras mais afastadas do portugus, propiciando diferentes graus de transferncia de conhecimentos lingusticos e de experincias comunicativas, como tambm em diferentes estdios de aquisio e que fora da escola o usam em maior ou menor nmero de contextos e com um grau de frequncia desigual. Estudo de caso: O uso da Lngua Portuguesa por jovens oriundos de outros pases nos domnios privado, pblico e educativo. 11 Dispem tambm de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequncias lingusticas. J do ponto de vista cultural apresentam diferentes hbitos de aprendizagem, bem como diferentes representaes e expectativas face escola. Todos estes factores determinaro ritmos de progresso distintos no que respeita aprendizagem do portugus como lngua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisio, desenvolvimento e aprendizagem de uma lngua, variam bastante de indivduo para indivduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razes variadssimas determinaro diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imerso no suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposio a material lingustico rico e variado da L2. Essas oportunidades tambm se relacionam com a distncia lingustica entre lngua primeira (L1) e a lngua segunda, quanto mais afastadas so as duas lnguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua lngua materna, assim como tambm se associam aos hbitos culturais da comunidade e da famlia.