3 resultados para Mocbel, Alberto Moia, 19 -
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
A problemtica do reconhecimento, da mensurao, da divulgao e apresentao dos benefcios dos empregados nas demonstraes financeiras pelas empresas, tem sido uma das grandes preocupaes das autoridades, e principalmente das associaes profissionais e sindicais. Este trabalho teve como objectivo principal, a anlise da IAS 19 Benefcios dos Empregado e IAS 26- Contabilizao e Relato dos Planos de Benefcios de Reforma. Foi efectuado o estudo e a interpretao das normas aplicveis, realando os aspectos mais importantes, assentes nos 4 pilares da contabilidade, bem como o destaque da origem, evoluo histrica e aspectos jurdico-legais ligados as normas. Deu-se nfase especial a introduo desta norma em Cabo Verde, atravs do Novo Normativo Contabilstico e as perspectivas da sua aplicao. Na vertente prtica, foi feito um estudo de caso, aquando da separao da funo comercial do Banco de Cabo Verde, dando origem ao Banco Comercial do Atlntico, respeitante aos benefcios concedidos por esta Instituio Bancria aos seus funcionrios. Os resultados apontam para uma melhor contabilizao dos benefcios dos empregados, tendo em conta as orientaes do Novo Sistema Contabilstico, principalmente no que tange a apresentao e divulgao desses benefcios.
Resumo:
Esta dissertao prope-se estudar o processo de institucionalizao da segurana pblica em Cabo Verde, tentando encontrar as suas razes e acompanhar o seu desenvolvimento, tendo como referncia as mais importantes transformaes ocorridas na organizao policial no perodo que vai de 1870, ano em que foi nomeada uma comisso para estudar e propor ao governo da provncia a criao do primeiro Corpo de Polcia Civil da Cidade da Praia, at 2000, ano que marca o fim da II Legislatura da II Repblica. Ela investiga e procura conhecer o processo de criao, a organizao e o funcionamento das instituies encarregues da garantia da segurana pblica, enquadrando-o no contexto poltico, econmico e social que marcou a poca. Ela busca identificar fatores que influenciaram esse processo e teoriza temas como a polcia e a segurana pblica, o uso legtimo da fora, o surgimento e o controlo dos sistemas policiais e a transio democrtica. Finalmente, ela questiona, se e em que medida a transio democrtica contribuiu para a emergncia de um novo modelo de segurana pblica.
Resumo:
O sono desempenha um papel importante no desenvolvimento fsico e emocional dos adolescentes (Del Ciampo, 2012). As perturbaes de sono na adolescncia so um problema com uma prevalncia significativa (Mindell & Owens, 2010). As suas consequncias interferem no bem-estar e no desenvolvimento saudvel desta populao (Hamilton, 2009). atualmente reconhecida a pertinncia do estudo dos determinantes do sono na adolescncia. Esta investigao teve como primeiro objetivo descrever o padro de sono, avaliar a perceo de qualidade do sono, a higiene do sono, as crenas disfuncionais em relao ao sono, e a relao entre o temperamento e o sono, numa amostra comunitria de adolescentes portugueses. Foram ainda consideradas como variveis independentes o controlo parental da hora de deitar e a perceo de problemas de sono. Num segundo objetivo foi considerado o estudo das associaes entre as variveis. Como terceiro objetivo pretendeu-se avaliar a contribuio das variveis para a qualidade do sono. Foram utilizadas as verses portuguesas de 4 questionrios: a escala de Autoavaliao da Qualidade do Sono na Adolescncia - AQSA, a Escala de Higiene do Sono para Adolescentes - EHSA, a Escala de Crenas Disfuncionais sobre o Sono ECDS e o Questionrio sobre o Temperamento no Incio da Adolescncia-Revisto EATQ-R. Integraram a amostra 164 participantes, com idades entre os 13 e os 19 anos (M=15,37; DP=1,16). A recolha de dados teve lugar num Estabelecimento Pblico de Ensino Bsico e Secundrio, em Lisboa. Os resultados mostraram que os adolescentes dormem menos uma hora do que o recomendado durante a semana. A discrepncia de horas dormidas durante a semana e o fim-de-semana significativa (2h04). Apenas 27% dos pais participam no estabelecimento de horas para dormir. Os adolescentes da amostra apresentam valores mdios de qualidade do sono, com piores resultados no domnio acordar; valores mdios de higiene do sono com piores valores no domnio estabilidade do sono; e crenas pouco disfuncionais sobre o sono. 35% da amostra considera ter problemas de sono. As raparigas apresentam piores resultados na qualidade e higiene do sono, crenas mais disfuncionais sobre o sono. Os iv 4 constructos apresentam correlaes significativas entre si. A higiene do sono, e os fatores do temperamento, afetividade negativa, extroverso e controlo com esforo mostraram ser preditores da qualidade do sono. No modelo final a idade, o gnero, o controlo parental e as crenas em relao ao sono mostraram no ter efeito em relao qualidade do sono. O modelo preditivo explicou 33,5% da variabilidade da qualidade do sono.