8 resultados para Macrobiciclos de ponte cruzada

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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Na reflexão sobre a missão, funções e desafios da universidade dos tempos atuais, uma conclusão inelutável se impõe: esgotada a perspetiva autocentrada de universidade, é imperioso que esta, sem prejuízo da sua especificidade institucional, assuma, no desempenho das suas funções de pesquisa, ensino e extensão, assuma, consequentemente, o imperativo da responsabilidade social. Ao invocar-se o direito educacional brasileiro, questiona-se em que medida as opções fundamentais consagradas no ordenamento jurídico do Brasil traduzem adequadamente a visão e os desafios da Universidade do século XXI.

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A paisagem como comunicação entre o natural e o construído, ao longo do tempo tem vindo a sofrer alterações no seu sentido conotativo. Pela associação a um meio natural, selvagem, puro da Natureza, este conceito foi-se transformando para um sistema artificial, um fenómeno pensado e criado pelo Homem. Este processo aconteceu desde que o Homem começou a criar o seu habitat, ocupando a superfície terrestre. A paisagem como um sistema operativo do território, sendo a sua existência comprometida pela interpretação e entendimento de um conjunto de elementos como paisagem. O Homem como factor para a existência de paisagem. Com o surgir das cidades e a expansão destas pelo território, a Natureza começou a perder dimensão e a dissipar-se. O planeamento e desenho urbano trataram de integrar o sistema natural e o edificado como uma continuidade de desenho urbano, na procura e estudo de uma unidade paisagística. Contudo, a procura de uma aproximação à Natureza, a partir da integração de espaços verdes, como parques e jardins na malha urbana, não os tornaram como Natureza, existente antes de nós. O resultado desta procura foi a criação de uma Natureza artificial, surgida da acção de desenho e construtiva do Homem, uma Natureza Sintética. Uma paisagem humanizada, característica de um sistema contemporâneo, que contempla o desenho da cidade em unidade com a realidade natural. O redescobrir de uma harmonia e conforto junto de uma entidade, que desde os primórdios nos tem servido para nossa sobrevivência, no desejo que este organismo esteja quotidianamente presente no espaço em que vivemos. Neste sentido, ao encontrarmo-nos num meio construído, coexistindo porém com espaços de um domínio natural, leva-nos a ter a ilusão que nos encontramos no campo, remetendo para uma sensação de isolamento de toda a agressão da cidade, para um sentido de protecção. A partir da realização dos exercícios desenvolvidos na disciplina de Projecto III, e dos exemplos arquitectónicos e plásticos estudados, pretende-se estabelecer uma ponte de relação, entre o projecto de arquitectura como complemento ou criador de uma paisagem. O desenho arquitectónico, como gestor de uma unidade paisagística e construtor da mesma.

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Esta tese visa contribuir para o desenvolvimento de modelos de planeamento e gestão de redes de equipamentos educativos mais realistas e operacionais. Entretanto, apresenta modelos de optimização para o problema de localização de equipamentos educativos em Cabo Verde, tendo em consideração que estes modelos quando aplicados aos serviços públicos são importantes, pois racionalizam os recursos disponíveis, beneficiando directamente a população. Geralmente, a localização adequada de equipamentos educativos e a atribuição dos utentes, a este serviço, têm constituído um dos grandes problemas enfrentados pelo sector da educação. Contudo, o desenvolvimento de uma proposta, que maximize a acessibilidade, traduzida na minimização da distância média, que estes utentes percorrem para utilizar esse serviço, é de fundamental importância, pois são serviços de necessidade básica e os seus recursos são normalmente muito escassos. Cabo Verde é um pequeno país africano, considerado emergente, que acaba de ser incluído no grupo de Países do Rendimento Médio. A sua economia está orientada para os serviços e depende quase totalmente do exterior. Tem sido feita uma grande aposta no seu capital humano, investimento na educação como a chave para seu sucesso. Consequentemente, a optimização dos seus recursos educativos é actualmente de grande interesse. Os objectivos dos modelos são a maximização da acessibilidade e a minimização do investimento (garantindo uma boa cobertura). Os modelos do tipo p-mediana foram utilizados e implementados, através dos métodos exactos e do algoritmo de entropia cruzada. Os modelos foram aplicados em dois estudos de caso: para as escolas básicas do município de Santa Cruz e para as escolas secundárias da ilha de Santiago. Ainda, foi concebido um Sistema de Informação para o Planeamento da Educação com o objectivo de integrar num único sistema os recursos necessários à tomada de decisão sobre o planeamento da educação. Os modelos apresentaram soluções óptimas ou muito boas. Em qualquer dos casos, as soluções parecem realistas e podem ser aplicadas à realidade cabo-verdiana. A resolução dos modelos não suscitou problemas em termos de processamento e o tempo computacional foi bastante reduzido.

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Nos anos 60, o mundo mudava. No arquipélago, em 1960, tiveram lugar as comemorações do centenário da morte do Infante D. Henrique. Em 1970, celebrou-se o quinto centenário da sua descoberta. Dir-se-ia que ambas as comemorações selavam um aparente imobilismo. Porém, também no arquipélago, o quotidiano a pouco e pouco deixava de ser hegemonizado pelo ideário nacionalista justificativo da situação colonial. Um dos indícios dessa mudança foi o incremento do desporto. No dia 11 de Junho de 1960, dia seguinte ao da Raça, teve lugar a inauguração da sede do Sport S. Tomé e Benfica, a que compareceu o governador e o respectivo séquito. Na sua alocução, aquele incitou os dirigentes do clube a prosseguirem na “Cruzada do Desportivismo a que tinham metido ombros, explanando o Significado Patriótico da prática dos Desportos a que o Governo não podia alhear-se”. Tratava-se de um discurso já coçado. Sem embargo da constância dos referentes ideológicos e dos motes políticos, os anos 60 iriam trazer mudanças em matéria de política social e de desporto. Continuando embora como um elo do vínculo emocional e político à metrópole, o desporto conheceria novas facetas, ocupando, progressivamente, maior espaço no quotidiano local.

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A higienização das mãos é considerada a medida de maior impacto e comprovada eficácia na prevenção das infecções associadas aos cuidados da saúde (IACS), uma vez que diminui a transmissão cruzada de microrganismos. Tendo noção da importância desta problemática na actualidade e no nosso contexto, desenvolvemos um estudo sobre a “ Hegienização das mãos: conhecimentos e práticas dos enfermeiros do Hospital Agostinho Neto” com os seguintes objetivos: avaliar a percepção e os conhecimentos que os enfermeiros do HAN têm sobre a higienização das mãos e analisar a eficácia de um programa de formação sobre a HM realizado aos enfermeiros, nos serviços de urgências do HAN. A investigação desenvolvida pretendeu dar respostas às seguintes questões: Quais os conhecimentos e práticas dos enfermeiros dos serviços de urgências do HAN relacionados com a higienização das mãos? Qual o impacto, nos conhecimentos e nas práticas dos enfermeiros do serviço de urgência, de um programa de formação para a implementação de um protocolo de higienização das mãos? Trata-se de um estudo do tipo exploratório-descritivo e comparativo entre dois grupos. A recolha dos dados foi realizada em dois momentos distintos, através de um questionário aplicado numa amostra de 76 enfermeiros da população estimada. Os resultados apontaram necessidades de mudança e busca de estratégias de intervenção capazes de favorecer o conhecimento e modificar a prática de HM pelos enfermeiros. Conclui-se que apesar de os enfermeiros demostrarem conhecimentos significativos sobre a HM, esta prática ainda não é realizada conforme as recomendações da OMS ou seja “os cinco momentos”. Verifica-se que a eficácia da implementação de um programa de formação de forma continua e sistematizada sobre a higienização das mãos pode influenciar os conhecimentos dos enfermeiros, assim como o interesse da instituição em subsidiar recursos para a implementação da prática da higienização segundo os critérios exigidos pela OMS.

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Os ensaios não destrutivos (NDT) constituem um instrumento importante na avaliação da condição de uma ponte. No trabalho desenvolvido dá-se enfase aos ensaios de caracterização de resistências, ensaios de caracterização geométrica e detecção de defeito e ainda ensaios de carga. A maior parte destes ensaios podem ser realizados sem interromper o trafego da ponte, além de que a maioria não introduz qualquer dano na estrutura. Todos os ensaios apresentam limitações e vantagens. Para cada ensaio estudado, apresenta-se uma breve descrição, o princípio físico em que se baseia, as suas limitações, as vantagens e o campo de aplicação. No final do trabalho apresenta-se um caso de estudo de uma ponte onde foram realizados vários dos ensaios descritos, incluindo a extracção de carotes. A partir dos valores obtidos no ensaio de resistência à compressão das carotes estimou-se o valor característico da tensão de rotura do betão à compressão usando metodologias probabilísticas. Fez-se ainda a classificação relativamente à classe de resistência do betão à compressão, recorrendo a norma NP EN 13791-2008.

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A tese que ora findamos visa a obtenção do grau de doutora em Educação, na Especialidade de Desenvolvimento Curricular, pelo Departamento do Currículo e Tecnologia Educativa, do Instituto de Educação e Psicologia, da Universidade do Minho. Intitulado o dualismo cultural: os luso-caboverdianos entre a escola, a família e a comunidade, o presente estudo centra-se numa abordagem crítica da escolaridade básica obrigatória, no qual procurámos compreender e explicar as condições de realização deste nível de ensino pelos jovens de ascendência caboverdiana, nascidos em Portugal, na qualidade de sujeitos biculturais em consequência da simbiose das culturas caboverdeana e portuguesa. Isto para concluirmos se na oferta do serviço educativo e de formação estão acautelados os seus direitos de cidadania e de participação na sociedade em que se encontram inseridos e a que pertencem de facto. Nesta investigação foi fundamental analisar a oferta de educação básica, entender as representações de alunos lusocaboverdeanos acerca da sua identidade cultural e das suas percepções sobre a formação académica que recebem; reconhecer representações e percepções de professores acerca da realidade educativa portuguesa, o enquadramento da multiculturalidade e a docência em turmas com alunos luso-caboverdianos, e compreender as percepções de pais e encarregados da educação caboverdeanos acerca da realidade educativa portuguesa e do enquadramento dos seus filhos na escola, para perceber se o insucesso educativo dos luso-caboverdeanos está relacionado com a condição de aluno “culturalmente diferente” ou se tem a sua origem na escola e no currículo da escolaridade obrigatória e, assim, contribuir com subsídios teóricos e práticos para o aprofundamento da problemática da multiculturalidade em Portugal, com vista à sua potenciação e normalização no sistema educativo. Estando perante uma sociedade de formação multicultural reafirmada com a colonização, justifica-se, em Portugal, a preocupação com a temática da diversidade cultural nas políticas educativas, resultante da consciencialização da manifestação da diversidade cultural no contexto escolar, podendo a sua omissão constituir num factor de insucesso educativo. Por isso, integramos nesta investigação matérias como: uma conceptualização do multiculturalismo com vista a questionar e clarificar os conceitos e as perspectivas inerentes a este fenómeno. Uma tentativa de desocultar para perceber o conteúdo simbólico e os porquês das políticas de integração das minorias etnicoculturais que, ao que parece, nos tempos que correm, por quase toda a parte, se converteram numa prioridade absoluta e inadiável. Estabelecemos uma ponte entre a génese do campo curricular e a construção de um currículo multi e/ou intercultural, merecendo devida atenção as tendências que dominam as discussões e a produção científica actuais nestes domínios. Problematizámos o currículo e identidade na escolaridade obrigatória nas dimensões inserção sociocultural, promoção da igualdade de sucesso educativo e inclusão dos sujeitos e o currículo e a educação para o exercício da cidadania numa escola que se quer plural. Neste último debatemos o conteúdo político da educação para a cidadania, as políticas educativas e curriculares e a escolaridade básica obrigatória como uma proposta que continua em aberto, por isso, passível de adequação às necessidades de uma educação da e para a diversidade. Procurámos fazer uma análise das políticas de integração socioeducativa da diversidade cultural, com destaque para o quadro legal que regula a integração das minorias étnicas na escola básica portuguesa, com particular incidência sobre as crianças pertencentes à comunidade caboverdeana nascidas em território português, procurando concluir acerca da existência, ou não, de posições e opções de políticas educativas concretas face à necessidade de dar prosseguimento à educação multicultural neste contexto. Tratou-se de uma investigação qualitativa holística, que permitiu desenvolver compreensões profundas dos fenómenos a partir das evidências reunidas, do estudo das representações dos sujeitos sobre quem recaem os resultados da investigação, mas também de sujeitos que, assim como o meio envolvente, estabelecem uma relação indirecta com os mesmos resultados. Circunscrito a um estudo de caso, a reflexão e a partilha de conhecimento e informações possibilitou desenvolver uma compreensão sobre a problemática estudada. Dos resultados obtidos, destacámos aqui que, em Portugal, apesar da absorvência da diversidade cultural nas política educativa, não se concretizou, ainda, uma proposta que, na prática, crie a reciprocidade entre as questões etnicoculturais e o sucesso e/ou insucesso educativos das minorias em educação com ganhos decisivos no combate ao insucesso e ao abandono escolar. Continua-se a desenvolver uma educação igualitarista monocultural pela via da homogeneização curricular, assente na noção de que povos e grupos podem estar em condições de igualdade se reunidos numa cultura comum. Aparentemente sob pilares democráticos, esta educação multicultural segue a concepção liberal associando essencialismo, universalismo e igualitarismo, resultando num propósito civilizacional excludente das minorias etnicoculturais. As conclusões chegadas permitem-nos defender a dessacralização do currículo nacional comum e uniforme e a defesa de uma proposta curricular baseada numa cultura científica global e necessária, de acordo com as faixas etárias e níveis de ensino, com campos de integração obrigatória de conteúdos territorializados alicerçados no interculturalismo como estratégia promotora da interacção crítica e solidária entre diferentes sujeitos e grupos culturais, permissiva da construção de identidades próprias e da confissão da diferença cultural, associada ao intraculturalismo como uma via permeabilizadora da educação democrática como garante da cidadania plena a todos os indivíduos, como condição fundamental para o estabelecimento das condições de igualdade e de garantia de sucesso em educação.

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Os músicos integram o grupo dos actores sociais cujas obras não deixam de constituir contributos valiosos para a reconstituição históricocultural das sociedades a que pertencem. Francisco Xavier, B. Léza, é um desses actores sociais que, em termos da construção musical de Cabo Verde, carece de uma investigação aprofundada de modo a podermos identificar, a partir da referida produção, elementos para a reconstituição da nossa historicidade sócio-cultural. Com efeito, várias são as composições musicais de B. Léza que fazem um retrato psicossocial de S. Vicente e de Cabo Verde, o que nos faz pensar a obra musical desse autor como parte das fontes orais e escritas da reconstituição histórica de Cabo Verde, quer na sua abordagem local quer na sua abordagem geral, nomeadamente nas dimensões psicossociais e culturais Ora, é nosso entender que reconstituir a história cabo-verdiana com base na pluralidade das suas fontes é uma forma de fincar os pés na terra – projecto caro aos Claridosos. Assim, com a nossa participação neste encontro tentaremos abordar a contribuição musical de B. Léza como fonte e referência da reconstituição da história sóciocultural cabo-verdiana, desde que cruzada com outras fontes, nomeadamente com a escrita. Por outro lado, pensamos que este tipo de investigação sobre a obra de B. Léza é uma das melhores formas de homenagear esta figura de proa da cultura cabo-verdiana.