6 resultados para Literatura infanto-juvenil História e crítica - Teses

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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A Escola , por excelncia, a instituio que tem de criar condies para que os alunos realizem e concretizem aprendizagens: aprendam a saber, saber-fazer, saber-ser e saber- estar. A criao destas condies passa necessariamente pela elaborao de programas, por parte do(s) Ministrio(s), e manuais escolares, a serem elaborados por autores que podem, ou no, ser professores, que se adequam ao pblico-alvo em que o ensino se vai desenvolver. Todavia, nem sempre estes pressupostos se verificam de forma articulada e condutora de resultados profcuos, culminando no registo de insuficincias que tangem ao ensino e aprendizagem da lngua, mais especificamente no desenvolvimento das competncias de escrita dos alunos. Assim, com este trabalho de investigao pretende-se: i) verificar de que forma os manuais de Lngua Portuguesa, dos 7 e do 8 anos de escolaridade, enquanto instrumentos que contribuem para auxiliar a prtica pedaggica, propem o desenvolvimento de competncias de escrita, analisando-os com base nos itens indicados no Programa, ii) averiguar a articulao entre os manuais escolares e o Programa de Lngua Portuguesa que se pretende implementar nas escolas de Cabo Verde para o 7 e 8 anos de escolaridade luz da Reviso Curricular, iii) identificar matizes de ensino e aprendizagem da escrita como lngua segunda, tanto nos manuais, como no Programa. Os resultados obtidos apontam para a insuficincia de propostas de escrita, nos manuais escolares, o que certamente ter consequncias nas prtica pedaggica e no desenvolvimento de competncias de escrita dos aprendentes, e mostram que existe desfasamento entre as indicaes programticas e as propostas de escrita constantes nos mencionados manuais, indo estes, por vezes, alm do que consta no Programa. De salientar ainda que, quer os manuais, quer o Programa, no evidenciam marcas de lecionao do Portugus como lngua segunda. Embora, no seja objetivo deste estudo somos ainda, da opinio que o Programa deve reger-se por um estrutura clara, que evidencie adequadamente o que se pretende que os alunos aprendam em cada saber que enforma a Lngua Portuguesa

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O realismo apresenta em Cabo Verde particularidades prprias. Se em Portugal e noutros pases foi um movimento literrio e idiolgico-poltico empenhado em solues transformadoras da sociedade pela via da funo social da arte, pela desmistificao da conscincia e pela oposio ao capitalista e ao burgus, em Cabo Verde, por razes naturais, geogrficas e sociais contextualiza-se assumindo outras preocupaes. Manuel Lopes, com o tempo, sem esquecer o plano subjectivo, envereda por uma escrita potica com implicaes objectivistas tematizando os problemas crioulos mais prementes: seca, isolamento, fome, emigrao. A objectividade e a subjectividade so, por isso, duas caractersticas do realismo cabo-verdiano. Os paradigmas, So Vicente-Mar (urbanidade) e Santo Anto-terra (ruralidade) e ainda a dinmica de oposio entre o partir/ficar informam decisivamente a sua poesia.

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Na concepo deste trabalho, que tem como tema O texto literrio na aula de Portugus L2 Uma proposta de didactizao: Vida e Morte de Joo Cabafume, de Gabriel Mariano, procurmos investigar e reflectir sobre a abordagem do texto literrio no 3 ciclo do ensino secundrio cabo-verdiano, especificamente na aula de Portugus L2, nas reas de estudos Cientfica e Tecnolgica e Econmica e Social, do 11 ano de escolaridade, seguida da apresentao, a ttulo de exemplo, de uma proposta de didactizao do texto acima mencionado, na perspectiva da utilizao do texto literrio como material em que o uso esttico da lngua potencia a dimenso plural da significao. Para a consecuo dos objectivos propostos, procurmos dar visibilidade, na perspectiva da leitura do texto literrio, s orientaes do programa, s potenciais prticas pedaggicas no ensino de narrativa literria, incluindo os mtodos de ensino, os recursos utilizados pelos professores, a forma como os alunos encaram todo o processo de leitura do texto literrio em que est envolvido. No entanto, para a concepo da proposta de didactizao, procurmos cruzar propostas metodolgicas de modelos de leitura e mtodos de ensino do texto narrativo e de lnguas defendidos por vrios autores do campo da didctica da literatura e das lnguas, cujos princpios assentam em bases que valorizam a interaco entre o texto e o leitor. Partindo de um conto de Gabriel Mariano, escritor cabo-verdiano, Vida e Morte de Joo Cabafume, tentmos propor um roteiro de leitura adequada do texto narrativo, de forma a conduzir o aluno no s na leitura do contexto narrativo, como tambm na compreenso da dimenso plural da lngua enquanto material esttico, procurando desenvolver, fundamentalmente, as suas atitudes, os valores ticos e morais e, num mbito complementar, as suas competncias da escrita e da oralidade. Palavras-chave: Texto Literrio, Leitura, Escrita, Oralidade, Portugus L2.

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Raras vezes reflectimos sobre as relaes e paralelismos existentes entre o trabalho do historiador e do jornalista. Embora os dois descrevam a realidade, as preocupaes e os objectivos so bem diferentes. O que une os dois campos de actividade humana a dependncia da fonte, como condicionante de qualquer trabalho jornalstico ou histrico. No caso do trabalho jornalstico os padres de qualidade incluem tambm actualidade dos trabalhos produzidos, o que provoca evidentemente um stress e muitas vezes obriga a sacrificar o aprofundamento das questes. O historiador, por seu lado, no pressionado no trabalho pela deadline quase imediata, mas muito raras vezes dispe das fontes directas. De qualquer forma, o jornalismo como tal, fica em relao de interdependncia quer com a literatura, o que j foi suficientemente comentado e estudado, quer com a história.