18 resultados para Jovens Aspectos sociais

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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Durante muito tempo, a colaborao entre os pais e a Escola baseava-se numa relao em que aos pais cabia a funo de educar, isto , transmitir bons princpios e escola cabia a funo de instruir. Ao longo de todo o sc. XIX e ainda na primeira metade do sc. XX a famlia e a escola viveram como duas vias paralelas, no havendo uma sintonia entre ambos. Mas com o passar dos tempos, devido a vrios factores, a situao alterou-se tendo-se verificado uma evoluo na relao escola famlia. Esta mudana trouxe importncias acrescidas no que diz respeito funo educativa da famlia em relao escola. Nos tempos mais remotos, as escolas andavam mais afastadas em relao s famlias, em que os pais iam escola quando eram solicitados pelos professores. Mas essa ida era de muito receio, uma vez que de antemo sabiam que iam ouvir problemas/dificuldades dos seus educandos. S recentemente, se comeou a falar da importncia em fazer intervir os pais e/ou encarregados de educao na gesto das escolas. O tema sobre participao dos pais na vida escolar dos filhos tem sido tratado sob um enfoque multidisciplinar. Em relao aos aspectos histricos, autores como Elkin (1968) Aris (1978) Dias (1992) Cunha (1996) citados por Afonso (1993) buscaram compreender a dinmica da relao famlia escola, com destaque para a famlia como agente socializador, ao enfatizarem que os filhos aprendem valores, sentimentos e expectativas por influncia dos pais. Focalizando os aspectos sociais, os autores Gomes (1993) Grnspun & Casas (1998) se referem s transformaes sociais ocorridas dentro da instituio familiar, e explicam que poucos so os casos em que os pais compartilham a responsabilidade sobre a vida escolar de seus filhos. Existem concepes diversificadas sobre a questo, da participao dos pais e/ou encarregados de educao na escola. Este conceito tem sofrido uma evoluo ao longo dos tempos e varia consoante as diferentes abordagens tericas.

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O trabalho que se segue, tem em vista os vrios debates e a realidade cada vez mais vigente em vrios pases, onde aps um grande avano tecnolgico ainda se v vrios excludos, traz (essas abordagens) para a nossa realidade, onde ainda se d os primeiros passos em relao ao uso das Tecnologias de Informao e Comunicao, factor indispensvel na Sociedade de Informao. A realidade vista, em outros pases, nos mostra que a Sociedade de Informao, dita para todos, no efectivamente concretizada sendo ignorados vrios aspectos sociais do passado e novos que surgem na Era do Conhecimento. Pois, se estamos na Era do conhecimento, onde sem a informao no se adquire o conhecimento, preciso garantir que o maior nmero possvel de pessoas tenham acesso a ela, isto , sejam includos. Por outro lado, nem sempre os feitos tecnolgicos se adaptaram ou tm servido adequadamente a pessoa humana, que procura cada vez mais a rapidez e simplicidade dos recursos que usa, criando assim um debate volta de dois temas complementares: Acessibilidade e Usabilidade. No entanto, no de todo objectivo deste trabalho discutir, de forma generalizada, a aplicao destes conceitos na sociedade de informao e os recursos providos, mas sim reflectir, com alguns exemplos prticos, sobre um assunto de grande pertinncia social, no ficando de fora, como obvio, a Engenharia que tem um papel fundamental, quer teoricamente, quer nos aspectos tcnicos a ela associados. Portanto, durante este trabalho teremos a oportunidade de acompanhar, de forma geral, o que temos em relao Sociedade de Informao em Cabo Verde, ganhando uma viso mais prxima do que se faz e como se faz. E perante esta conscincia, introduziremos a questo da usabilidade e acessibilidade, na sua base terica, anexados a exemplos de outras realidades e finalmente sua efectivao na nossa realidade (caso de estudo: as mquina automticas).

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O trabalho que se segue, ciente das actividades desenvolvidas na maioria dos pases com vista a aproveitar as vantagens das Tecnologias de Informao e Comunicao, trs a questo para a realidade de Cabo Verde. A realidade vista em outros pases junta ao termo Tecnologias de Informao e Comunicao a um conjunto de problemas de implicao social que origina um novo conceito ou realidade que a Sociedade de Informao. Deste modo o trabalho encara a Sociedade de Informao como um contexto estimulante que dever obrigatoriamente ser tratada em Cabo Verde, na vontade de desenvolver o pas. A obrigatoriedade tratada no sentido de Cabo Verde se ver cada vez mais introduzido num processo de desenvolvimento que exige uma outra viso perante os recursos e situao vivida neste momento. Neste sentido que os aspectos sociais devero ser abordados de formas distintas atravs de uma anlise comparativa com o futuro que j se faz ver noutros pases desenvolvidos. A abordagem do tema Sociedade de Informao por si s suscita debates, pois apesar da associao feita, tecnologias e aspectos sociais, o conceito de sociedade nunca deixar de ser outra diferente, porm adaptada sempre salvaguardando as origens. Portanto aspecto tcnicos (infra-estruturas tecnolgicas), novos meios (Internet e multimdia) e intervenientes (sector privado e sociedade civil) sero sempre tratados tendo em vista a sociedade no seu todo. Ao longo deste trabalho ento, teremos a oportunidade de acompanhar, sempre de forma crtica, os valores e/ ou aspectos menos bons que eventualmente surgem nos planos do Estado, pois o tema sociedade j careta um amplo esforo no sentido de se ter um desenvolvimento sustentado e justo. E a essa justia, que visamos sempre, a ideia de Sociedade em Rede como o fim de todas as iniciativas.

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A violncia social a que os jovens esto expostos hoje em dia, ultrapassou os campos da justia, tornando-se um problema de sade pblica. Nos ltimos anos, a cidade da Praia assistiu a uma elevao progressiva dos ndices de criminalidade entre os jovens. Entretanto h que considerar-se que o jovem delinquente acaba por ser, ele mesmo, vtima desta violncia. Por outro lado, h indicativos de tendncia juvenilizao das doenas sexualmente transmissveis em Cabo Verde, o que se constitui tambm em um problema de sade pblica. Considerando estes aspectos da realidade atual do pais, oobjectivo deste estudo verificar se existeindcios de influncia da violncia social nas relaes afectivas de jovens residentes nos bairros Eugnio Lima e Brasil na cidade de Praia, Cabo Verde.Para tanto realizou-se um estudo de caso nos citados bairrosnuma abordagem qualitativa, que utilizou para a coleta de dados realizada com24 jovens de 18 a 24 anos, umquestionrio com enfoque sobre o estilo de vida, comportamento afetivo, experincia sexual e exposio violncia. Os resultados conseguidosno apontaram indcios evidentes dainfluncia da exposio violncia sobre as relaes afetivas dos jovens e comportamentos de risco para o HIV/SIDA, apesar de revelarem uma percentagem elevada de comportamentos de risco desta infeco e uma exposio inequvoca e preocupante violncia nestes bairros.Todavia, abre precedentes para se fazer um estudo mais aprofundado, e apela tambm pela procura de causas em outros factores sociais e institucionais, como por exemplo, o uso precoce e exagerado de lcool e outras drogas, a submisso e a vulnerabilidade cultural e financeira da mulher, permitindo a sua passividade e cumplicidade em no usar o preservativo, a desvirtuao da informao sobre a soroprevalncia pela possibilidade de subnotificao dos casos de VIH positivoe principalmente os modelos socioculturais em relao ao sexo.

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Alguns estudos foram feitos no sentido de verificar a relao entre os traos de personalidade e a agressividade (e.g.Tyrode & Bourcet, 2002). Jean Pinatel (1987) foi um dos autores que definiu traos comuns de personalidade que se encontram frequentemente nos indivduos delinquentes. Tais traos so: o egocentrismo, a labilidade, a agressividade e a indiferena afectiva. Contestando esta noo dos traos de personalidade, outros autores (e. g. Gibert & Daffer , 2011) defendem que o comportamento agressivo entendido como resultado de uma srie de experincias que levam o indivduo a comportar-se de forma agressiva em situaes diferentes. Esta investigao teve como objectivo estudar a relao entre a personalidade e a agressividade numa amostra de adolescentes e jovens adultos que moram em alguns bairros sociais da rea de Lisboa, bem como contribuir para uma maior compreenso destas variveis, nomeadamente a sua relao com as variveis gnero, idade e escolaridade. Assim, a amostra foi constituda por 150 participantes, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 15 e os 29 anos. Para avaliar as variveis foram utilizadas as seguintes escalas: Big Five Inventory (BFI; Benet-Martnez & John, 1998) para medir a Personalidade e Aggression Questionnaire (AQ; Buss & Perry, 1992) para a Agressividade. Tendo em conta os principais dados tericos sobre essas variveis, espera-se que: 1) Os traos de personalidade dos adolescentes e jovens adultos se correlacionem de forma significativa com a agressividade; 2) Os participantes do sexo masculino apresentem valores diferentes nos traos de personalidade e na agressividade relativamente aos participantes do sexo feminino; 3) A idade se correlacione de forma significativa com as dimenses da personalidade e da agressividade nos adolescentes e jovens adultos; 4) A escolaridade se correlacione significativamente com as dimenses da personalidade e da agressividade nos adolescentes e jovens adultos. Concluiu-se que a Agradabilidade se correlaciona significativamente com a Agressividade Fsica e com a Agressividade Total, indicando que quanto maior a Agradabilidade menor a agressividade. Verificou-se que os rapazes e as raparigas apresentaram maiores diferenas na Agradabilidade e na Agressividade Fsica. A idade no apresentou correlaes significativas com a agressividade, no entanto correlacionou-se de forma significativa com a Conscienciosidade e a Abertura Experincia. E a escolaridade, por sua vez, apresentou correlaes significativas com a Abertura experincia, a Agressividade Fsica, a Hostilidade e a Agressividade Total.

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Desenvolvimento e sutentabilidade, dois conceitos totalmente diferentes. O que os torna actuais e problematicos. Dai o objecto deste estudo prender-se com a possibilidade de se complementarem num cenario de crise internacional e num pais que so recentemente obteve o estatuto de desenvomvimento.

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A Independncia o marco mais importante na Histria de Cabo Verde. um ponto de viragem que pe fim a um longo perodo de colonizao e d incio a um novo ciclo para o povo das ilhas. Os dez primeiros anos de Independncia 1975/1985 foram fundamentais na edificao do Estado. Vo ser lanadas as bases que, ainda hoje, so os pilares para toda a vida poltica, social, econmica e cultural do territrio. O PAIGC, partido que durante anos lutou pela descolonizao, formou Governo e aceitou o desafio de construir o Estado de Cabo Verde. Essa tarefa no foi fcil tendo em conta todas as limitaes e os constrangimentos que existiam, como a grande irregularidade das chuvas (sendo a agricultura a principal actividade econmica, ela absorvia mais de metade da populao), a precariedade de infra-estruturas capazes de responder s demandas e s necessidades bsicas das populaes, principalmente no meio rural, em termos socioeconmicos, as carncias eram muitas. Em todas essas reas verifica-se um trabalho rduo e srio. O Governo vai agir em todas as frentes numa aco bem integrada e coordenada, estabelecendo as prioridades do Estado e das populaes de modo a proporcionar a satisfao das necessidades bsicas. Com esse esprito de Misso e uma forte determinao poltica, Cabo Verde comea a dar os primeiros passos em direco ao desenvolvimento. O Governo nunca esteve s nessa caminhada. Desde sempre pde contar com a parceria e o apoio de vrios pases amigos e ainda de organizaes e instituies internacionais, destacando-se entre elas a Organizao das Naes Unidas. Nesta dissertao, o que se pretende fazer uma abordagem da Construo do Estado - Social do pas, realando algumas vitrias conseguidas neste perodo. O objectivo de caracterizar as aces e as politicas sociais mais importantes do Governo em sectores como a Educao, a Sade e o Reordenamento Agrrio. Foram feitas reformas muito significativas nessas reas. Este perodo da histria de Cabo Verde no se encontra ainda muito trabalhado. H muito por fazer. As informaes que existem esto muito dispersas e no so de fcil acesso. Assim, ao invs de escolher um tema para problematizar uma tese, a opo foi de pesquisar e seleccionar informaes, quer atravs da imprensa da poca, quer atravs de entrevistas e conversas com autoridades e cidados que participaram activamente na edificao do Pas, de modo a caracterizar esse perodo.

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O artigo apresenta apontamentos sobre comportamento de jovens marginalizados em Cabo Verde e busca integrar essas notas etnogrficas a teorias da masculinidade. Explorando os caminhos que levam prostituio entre meninas pobres, o artigo focaliza como mudanas nas experincias da sexualidade conduziram a uma reverso de arranjos sociais prvios nos quais os homens eram caadores de saia e provedores, para este novo regime em que as mulheres buscam seus parceiros com base no desejo e buscam, inclusive na prostituio, os meios econmicos para sustentar tais relaes. O artigo usa dados de entrevistas detalhadas, algumas discusses de grupo focais e observao participante para examinar percepes masculinas de caminhos femininos para a prostituio.

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O presente trabalho descreve de forma lacnica o estudo comparado entre o municpio de Santa Cruz / Cabo Verde e o municpio de Bor/ Brasil- So Paulo. O objectivo central que guiou a elaborao deste trabalho, procurou essencialmente analisar atravs da pesquisa qualitativa da comparao, os instrumentos de planeamento municipal praticados nos dois municpios supra referidos nas reas fiscais, alocativos e sociais, bem como a busca incessante pela complementaridade. Para efectivar a investigao proposta, apresentou-se primeiramente as questes gerais relacionados fundamentao terica necessria para a explicitao dos contedos da anlise. Na sequncia, fez-se uma exposio detalhada dos dados obtidos sobre a execuo oramentria apartir de pesquisa documental realizada no Municipio de Santa Cruz Cabo Verde e do Municipio de Bor, So Paulo Brasil. Aps a incurso na execuo oramentaria de cada municipio que integrou a pesquisa, fez-se uma comparao entre os dados orados com as realizadas. Alm disso, investigou-se tambm a fundamentao legal da gesto oramentria e financeira como meio de dotar o Municpio de Santa Cruz de mecanismo de controle e planeamento estratgico. Com base na anlise, concluiu-se que existem realidades diferentes entre os municpios no que concerne a sua estrutura oramental, suporte legal e tambm na forma de alocao dos recursos. Assim, as concluses e recomendaes direccionam o trabalho no sentido de oferecer subsdios para a melhoria do sistema de organizao de uma estrutura oramentria que melhor sirva os dois municpios.

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Na primeira fase do trabalho define-se alguns elementos tericos que parecem importantes para o desenvolvimento da problemtica. Veremos o conceito de comportamento, adolescncia, delinquncia, e desenvolveremos ideias sobre a percepo, a formao das atitudes e comportamentos e a possibilidade de mudana do nosso modo de pensar e de agir. E nestas perspectivas que se vai analisando os captulos e abordando aspectos importantes ao longo do trabalho. No primeiro captulo fez-se a delimitao do objecto de estudo, onde definiu-se o tema, acima referido, a pergunta de partida que a seguinte: O que provoca o desvio de comportamento nos jovens de 13 a 18 anos em Povoao e Sinagoga? Fez-se a delimitao do espao-temporal, definiu-se a populao alvo e no deixando de lado o porque da escolha do tema; depois passou-se ento por definir os objectivos gerais e especficos do trabalho e a metodologia utilizada. Ainda no primeiro captulo, aborda se o enquadramento terico, primeiro faz-se uma breve caracterizao do concelho de Ribeira Grande. Tambm no primeiro captulo do trabalho define-se alguns elementos tericos que parecem importantes para o desenvolvimento da problemtica. No segundo captulo faremos uma abordagem dos comportamentos desviantes dos adolescentes, que o objectivo central deste trabalho. Ainda neste captulo analisaremos as diversas questes aliadas ao consumo de substncias (como por exemplo as drogas, o tabaco, o uso do lcool) na adolescncia. Passaremos ento ao terceiro captulo, onde abordaremos a delinquncia juvenil, privilegiando o conceito amplo, chamando a ateno para o papel que a famlia e a escola, como instituies desempenham na sua gnese, controlo e preveno. No quarto captulo, tentaremos retratar sobre a adolescncia e a sociedade. Podendo mostrar que a adolescncia, tal como concebemos, um perodo de transio muito difcil que caracterizada pelos esforos do indivduo em alcanar os objectivos relacionados s expectativas culturais da sociedade e pelos impulsos do desenvolvimento fsico, emocional, mental e social. Tambm abordaremos os principais contextos socializadores (famlia; escola; os grupos de pares, os amigos), e qual o papel que eles desempenham e mostrando que alguns jovens apresentam caractersticas, comportamentos ou envolvimentos desfavorveis a um desenvolvimento saudvel. No quinto e ltimo captulo, fez-se a caracterizao da amostra, em que se analisou todos os dados do inqurito, fazendo quadros e grficos, para depois fazer a leitura dos mesmos. E chegar a concluso do tema abordado.

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A delinquncia juvenil e a violncia no namoro configuram-se como problemas sociais vivenciados por milhares de jovens e adolescentes. A delinquncia, a violncia na intimidade, a rejeio por parte do par amoroso na adolescncia uma experiencia que pode ter um impacto devastador em vrias reas da vida. Esta dissertao tem como principal objetivo perceber a relao entre a prtica de comportamentos antissociais e delitivos, as crenas e as prticas de violncia no namoro e a perceo de aceitao-rejeio do par amoroso junto de jovens portugueses descendentes de estrangeiros e de estrangeiros que se encontram internados em centros educativos portugueses. A amostra foi constituda por 22 jovens, doze da nacionalidade portuguesa com ascendncia estrangeira, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos de idade, e dez jovens da nacionalidade estrangeira, com idades compreendidas entre os 15 e 18 anos, sendo que apenas dez dos 22 jovens participaram nas entrevistas. Os instrumentos utilizados na recolha de dados foram a entrevista semiestruturada, o questionrio sociodemogrfico, o Questionrio de Condutas Antissociais e Delitivas (CAD), o Intimate Partner Acceptance-Rejection/Control Questionnaire (IPARQ/CQ), a Escala de Crenas sobre Violncia Conjugal (ECVC) e o Inventrio de Violncia Conjugal (IVC). Os resultados confirmam a prtica de comportamentos antissociais e delitivos tanto pelos jovens estrangeiros como pelos jovens portugueses com ascendncia estrangeira internados em Centros Educativos Portugueses. Verificou-se que a prtica da violncia no namoro (fsica e emocional), quer nas relaes atuais, quer nas relaes passadas tambm uma evidncia nesta amostra. As crenas favorveis que legitimam e banalizam a pequena violncia esto presentes tanto nos jovens estrangeiros como nos portugueses, contudo so os estrangeiros que mais banalizam e legitimam a pequena violncia. Verifica-se que a hostilidade a dimenso da rejeio mais presente nas relaes; verifica-se tambm que a rejeio total a dimenso da rejeio mais frequente no grupo dos jovens portugueses do que no grupo de jovens estrangeiros.

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Trabalhar esferas de participao poltica dos jovens na Praia, Capital de Cabo Verde, constitui o objetivo deste artigo. Partindo de uma anlise qualitativa e quantitativa, mapeamos as instncias reservadas participao poltica juvenil e exumamos a trajetria emergente forjada pelos jovens no sentido de expressarem o seu relacionamento com as instituies polticas, sobretudo o Governo e os Partidos Polticos. Esferas mercantilistas e parapolticas expressas em grupo de rap e gangues de rua constituem novas tendncias organizacionais e participacionistas dos jovens praienses que, num contexto marcado por desigualdades e dificuldades de acesso s oportunidades sociais, encontram no mercado eleitoral possibilidades de afirmao social.

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Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos migrantes, relativamente s suas representaes e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender atravs de relatos pessoais a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representaes sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representaes e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinao de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representaes e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representaes, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representaes e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condies materiais de existncia e que corresponde s representaes feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo biopsico- social. As representaes de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudana.

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Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos migrantes, relativamente s suas representaes e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender atravs de relatos pessoais a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representaes sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representaes e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinao de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representaes e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representaes, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representaes e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condies materiais de existncia e que corresponde s representaes feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo biopsico- social. As representaes de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudana.

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Nesta artigo apresentamos os resultados preliminares de uma investigao emprica sobre identidade e representaes da histria que decorreu em Cabo Verde. Esta investigao foi realizada no mbito de um projecto internacional que integra vrios pases da Comunidade de Pases de Lngua Portuguesa (CPLP). Este projecto tem como objectivo identificar as representaes da histria construdas pelos jovens dos pases 'lusfonos' e o papel da identidade social na ancoragem dessas representaes. Os resultados destes estudos sero usados para ilustrar a conceptualizao das representaes sociais como uma modalidade de conhecimento, socialmente elaborada e compartilhada, cujos processos de formao, manuteno e mudana s podem ser entendidos tendo em conta os processos comunicativos, mediticos e informais, a partir dos quais os indivduos constroem a sua viso do mundo. Iremos examinar as representaes de jovens cabo-verdianos sobre a histria da humanidade, em geral, e sobre a histria de Cabo Verde, em particular. Investigaremos ainda o papel da identidade social e as emoes associadas s personalidades e aos acontecimentos considerados mais marcantes na histria da humanidade e na histria da nao cabo-verdiana.