17 resultados para Investimento estrangeiro
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
Os fluxos gerados pela economia de Cabo Verde, desde sempre, foram insuficientes para financiar o seu desenvolvimento, devido aos constrangimentos relativas falta de recursos naturais, ao dfice da balana comercial e dimenso e fragmentao do territrio. Neste sentido, o capital estrangeiro surge como um recurso estratgico no desenvolvimento de CV, sendo um instrumento chave para colmatar alguns dfices da economia cabo-verdiana. Logo a relevncia do estudo proposto, que parte da questo: Os incentivos e o ambiente oferecidos por CV tm sido suficientemente eficientes para atrair o IDE ou os nmeros poderiam estar melhores? Na sequncia da reviso terica e da literatura, a fim de obter a resposta pergunta da pesquisa, analisamos os incentivos e o ambiente oferecidos aos investidores externos, atravs de instrumentos empreendidos pelo Governo de CV e analisamos a evoluo dos fluxos do IDE no pas, com especial ateno ao perodo 2000-2006, a partir de dados estatsticos. A anlise posterior percepo dos investidores externos em CV deu lugar a um estudo qualitativo, a partir de um inqurito efectuado uma amostragem probabilstica de dez investidores externos, elegidos a partir de critrios fundamentados. Como resultado, observamos que os instrumentos empreendidos pelo Governo na atraco do IDE tm mais de dez anos de existncia, no coincidindo com os maiores picos de IDE em CV ocorridos nos dois ltimos anos. Observamos, ainda, que, de uma forma geral, os investidores externos privilegiam o mercado cabo-verdiano pela estabilidade poltica e econmica. Por outro lado, apontam grandes constrangimentos a nvel de infra-estrutura, ligaes martimas internas e areo para o exterior. As formalidades administrativas foram, tambm, objecto de avaliao negativa por parte dos investidores inquiridos. Posto isto, conclumos que, de uma forma geral, os instrumentos de atraco ao IDE em CV no so suficientemente eficazes para atender s necessidades dos investidores externos. Isto demonstra que h um interessante terreno a ser explorado. The cash flows generated Cape Verdes economy, so far, have been insufficient to finance its development, due to constraints concerning the lack of natural resources, the trade balance deficit and the geographical distribution and dimension of the territory. In this context, foreign capital appears as a strategic resource for Cape Verdes development. Foreign investment is a significant instrument to overcome some shortfalls of the cape-verdean economy. Therefore the relevance of this study which is based on the question: "The incentives offered by CV and the environment have been effective enough to attract FDI or the numbers could be better?" Following the literature and theoretical review, in order to get the answer to the research question, we have analyzed the stimulus and environment provided to foreign investors through instruments launched by the Government. We have analysed the evolution of FDIs flows into the country, with particular focus on the period 2000 - 2006, from statistical data. The subsequent analysis - the perception of foreign investors in CV - produced a qualitative survey study, conduced on a sampling of ten foreign investors, selected from founded criterions. As a result, we observed that the instruments undertaken by the Government in attracting FDI are over than ten years old and the higher FDI peak took place during the two last years. It was noticed that foreign investors choose the cape-verdean market because of its politic and economic stability. On the other hand, foreign investors show great constraints in terms of infrastructure, internal maritime connection and international flight connections. The administrative formalities are also subject of a negative evaluation by the investors surveyed. We have eventually figured out that the attraction instruments for FDI in CV are not effective enough for the needs of foreign investors. This demonstrates that there is a interesting ground to be explored.
Resumo:
Os fluxos gerados pela economia de Cabo Verde, desde sempre, foram insuficientes para financiar o seu desenvolvimento, devido aos constrangimentos relativas falta de recursos naturais, ao dfice da balana comercial e dimenso e fragmentao do territrio. Neste sentido, o capital estrangeiro surge como um recurso estratgico no desenvolvimento de CV, sendo um instrumento chave para colmatar alguns dfices da economia cabo-verdiana. Logo a relevncia do estudo proposto, que parte da questo: Os incentivos e o ambiente oferecidos por CV tm sido suficientemente eficientes para atrair o IDE ou os nmeros poderiam estar melhores? Na sequncia da reviso terica e da literatura, a fim de obter a resposta pergunta da pesquisa, analisamos os incentivos e o ambiente oferecidos aos investidores externos, atravs de instrumentos empreendidos pelo Governo de CV e analisamos a evoluo dos fluxos do IDE no pas, com especial ateno ao perodo 2000-2006, a partir de dados estatsticos. A anlise posterior percepo dos investidores externos em CV deu lugar a um estudo qualitativo, a partir de um inqurito efectuado uma amostragem probabilstica de dez investidores externos, elegidos a partir de critrios fundamentados. Como resultado, observamos que os instrumentos empreendidos pelo Governo na atraco do IDE tm mais de dez anos de existncia, no coincidindo com os maiores picos de IDE em CV ocorridos nos dois ltimos anos. Observamos, ainda, que, de uma forma geral, os investidores externos privilegiam o mercado cabo-verdiano pela estabilidade poltica e econmica. Por outro lado, apontam grandes constrangimentos a nvel de infra-estrutura, ligaes martimas internas e areo para o exterior. As formalidades administrativas foram, tambm, objecto de avaliao negativa por parte dos investidores inquiridos. Posto isto, conclumos que, de uma forma geral, os instrumentos de atraco ao IDE em CV no so suficientemente eficazes para atender s necessidades dos investidores externos. Isto demonstra que h um interessante terreno a ser explorado
Resumo:
Os fluxos gerados pela economia de Cabo Verde, desde sempre, foram insuficientes para financiar o seu desenvolvimento, devido aos constrangimentos relativas falta de recursos naturais, ao dfice da balana comercial e dimenso e fragmentao do territrio. Neste sentido, o capital estrangeiro surge como um recurso estratgico no desenvolvimento de CV, sendo um instrumento chave para colmatar alguns dfices da economia cabo-verdiana. Logo a relevncia do estudo proposto, que parte da questo: Os incentivos e o ambiente oferecidos por CV tm sido suficientemente eficientes para atrair o IDE ou os nmeros poderiam estar melhores? Na sequncia da reviso terica e da literatura, a fim de obter a resposta pergunta da pesquisa, analisamos os incentivos e o ambiente oferecidos aos investidores externos, atravs de instrumentos empreendidos pelo Governo de CV e analisamos a evoluo dos fluxos do IDE no pas, com especial ateno ao perodo 2000-2006, a partir de dados estatsticos. A anlise posterior percepo dos investidores externos em CV deu lugar a um estudo qualitativo, a partir de um inqurito efectuado uma amostragem probabilstica de dez investidores externos, elegidos a partir de critrios fundamentados. Como resultado, observamos que os instrumentos empreendidos pelo Governo na atraco do IDE tm mais de dez anos de existncia, no coincidindo com os maiores picos de IDE em CV ocorridos nos dois ltimos anos. Observamos, ainda, que, de uma forma geral, os investidores externos privilegiam o mercado cabo-verdiano pela estabilidade poltica e econmica. Por outro lado, apontam grandes constrangimentos a nvel de infra-estrutura, ligaes martimas internas e areo para o exterior. As formalidades administrativas foram, tambm, objecto de avaliao negativa por parte dos investidores inquiridos. Posto isto, conclumos que, de uma forma geral, os instrumentos de atraco ao IDE em CV no so suficientemente eficazes para atender s necessidades dos investidores externos. Isto demonstra que h um interessante terreno a ser explorado.
Resumo:
Este trabalho vai debruar-se no estudo do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) em Cabo Verde. As razes que levaram a este estudo a observncia da existncia de uma entrada significativa destes investimentos, querendo-se analisar o seu contributo para com a sociedade e o seu papel no desenvolvimento de Cabo Verde. O objectivo conhecer a importncia do IDE em Cabo Verde, o seu destino e os sectores prioritrios e conhecer a sua contribuio para os indicadores de desenvolvimento. A metodologia adoptada o estudo de caso numa pesquisa descritiva exploratria e correlacional. Os resultados apontam que o IDE teve um aumento ao longo dos anos at 2007 e que, Cabo Verde sendo um pas fortemente dependente do exterior, o IDE contribui fortemente para o crescimento do PIB e o ndice de desenvolvimento do pas.
Resumo:
A presente investigao procura estudar a internacionalizao das empresas portuguesas para Cabo Verde, atravs de investimento directo, e as estratgias competitivas que elas adoptaram. Na sequncia da reviso da literatura, a fim de obter respostas para a pergunta de pesquisa, analisamos a internacionalizao das empresas portuguesas, a sua evoluo, o investimento portugus no estrangeiro, e a evoluo dos fluxos do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) em Cabo Verde, a partir de dados estatsticos recolhidos na literatura publicada. De seguida foram recolhidos dados primrios, atravs da aplicao de dois questionrios direccionados para o mercado cabo-verdiano (clientes) e empresas portuguesas que investiram em Cabo Verde. A amostra constituda por 157 clientes, 77 do sexo feminino e 80 do sexo masculino, e a outra amostra constituda por 10 empresas portuguesas que investiram em Cabo Verde atravs de Investimento Directo.
Resumo:
O presente trabalho monogrfico intitulado Determinantes do Investimento directo Canrio em Cabo Verde: perodo 2000-2012, enquadra-se no mbito do curso de licenciatura em Economia e Gesto ministrado pela universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Muito se tem falado do investimento directo como motor para o desenvolvimento socioeconmico de Cabo Verde. Neste contexto o Estado tem assinado diversos acordos para a promoo do investimento directo no pas, incluindo com as ilhas Canrias. No estudo realizado, se aborda o investimento directo Canrio devido a existncia em Cabo Verde de vrios investidores Canrios e tambm pela presena da Cmara de Comrcio e Navegao de Canrias em Cabo Verde. Uma instituio que refora a presena de Canrias em Cabo Verde e que serve de apoio aos investidores. Objectivou-se com esta pesquisa conhecer os factores determinantes do investimento Directo Canrio em Cabo Verde. Com recurso a uma abordagem metodolgica mista, recolhemos um conjunto de dados junto a investidores e a direco da Cmara de Comrcio de Canrias em Cabo Verde, recorrendo as tcnicas de questionrios e entrevistas. Complementamos as informaes com dados provenientes de relatrios do BCV e da Cmara de Canrias. Os resultados desta pesquisa indicam que os factores determinantes do investimento Directo Canrio em Cabo Verde prendem-se com oportunidades de negcio, estratgia de expanso das empresas e mercado pouco concorrencial.
Resumo:
Durante a ltima dcada, Cabo Verde tem tido um crescimento constante, impulsionado pelo turismo, remessas da dispora, o investimento directo estrangeiro e ajuda ao desenvolvimento, enquanto o dficit oramentrio e da dvida pblica permaneceram limitados. A maioria dos indicadores de desenvolvimento humano apontam para melhorias considerveis e esto entre os mais altos na frica subsaariana. A expectativa de vida ao nascer de 72 anos, a taxa de mortalidade infantil caiu pela metade nos ltimos 20 anos, a taxa de alfabetizao de 80% e a taxa de matrcula no ensino primrio recentemente chegou a 100%. A taxa de pobreza diminuiu de 36,7% em 2001 para 26,6% em 2007. Cabo Verde um dos poucos pases na frica que prev atingir todas as metas dos Objectivos de Desenvolvimento do Milnio. Em 2008, o pas ganhou status de pas de rendimento intermdio.
Resumo:
A estratgia de desenvolvimento de Cabo Verde tem passado por um acentuado investimento na formao dos seus recursos humanos, desde a expanso e democratizao do ensino bsico at recente criao da Universidade estatal. A aposta numa poltica de formao de quadros teve de contar com a cooperao com outros pases, dada a inexistncia de ensino superior nas ilhas e incapacidade financeira para a sua implementao. Nesta apresentao, pretende-se demonstrar que uma das consequncias do investimento na educao foi a constituio de uma elite cujo trao comum a sua formao acadmica adquirida fora das ilhas e a capacidade tcnica desenvolvida na chefia dos servios pblicos. Desse capital cultural faz parte toda a experincia que conseguiram amealhar no estrangeiro durante o seu perodo de estudos universitrios, debatendo-se com obstculos lingusticos, culturais, financeiros e, at, identitrios, os quais representam uma riqueza adicional ao seu perfil enquanto dirigentes da administrao pblica cabo-verdiana.
Resumo:
Com esta investigao propomos analisar o desempenho de uma amostra de fundos de investimento mobilirio portugueses, durante o perodo Janeiro de 2002 a Dezembro de 2009, utilizando a medida de Jensen (1968) e a metodologia de timing proposta por Henriksson e Merton (1981). Os resultados obtidos pela medida de Jensen sugerem que, no geral, os fundos tm desempenhos inferiores ao mercado na ordem dos 0,34% ao ano. Contudo este valor no estatisticamente significante. Os fundos internacionais conseguem bater o mercado, enquanto os fundos nacionais e fundos da Unio Europeia tm desempenhos inferiores. Tendo por base a medida de Henriksson e Merton (1981), verificamos que os gestores possuem poucas capacidades de selectividade (0,42% ao ano) e falham nas suas previses quanto evoluo do mercado timing. Enquanto os gestores internacionais parecem evidenciar melhores capacidades de selectividade, os gestores nacionais registam melhores capacidades de timing. Os resultados sugerem igualmente que existe uma acentuada correlao negativa entre ambas as componentes do desempenho e uma distance effect na componente timing. Os testes realizados atravs de metodologias no condicionais e condicionais confirmam a robustez dos resultados iniciais em relao especificao do modelo. No entanto, sugerem que, em mdia, a introduo de factores de risco adicionais e sua posterior combinao com informao condicional em pouco afecta as estimativas de timing, mas melhora os coeficientes de determinao e as estimativas de selectividade, sendo, em mdia, os alfas condicionais maiores que os alfas no condicionais.
Resumo:
Focalizando, essencialmente, sobre os efeitos da interao. conjunta da volatildade das taxas de juro e da dvida nas decises de investimento das empresas portuguesas, listadas na Euronext Lisbon, e considerando a composio de dados em sries temporais empilhadas, extramos 291 observaes completas, durante o perodo de 1999 a 2009. Os resultados encontrados mostram que uma maior exposio ao risco da dvida das empresas portuguesas depende do nvel de endividamento. As empresas moderadamente endividadas e amantes do risco no diminuem os seus investimentos, quando se verifica uma maior volatilidade do risco da dvida. Por outro lado, as empresas sobreendividadas e inimigas do risco respondem perante a uma maior volatilidade do risco da dvida, diminuindo os seus investimentos. Alm disso, descobrimos que as empresas portuguesas reduzem os seus investimentos face a uma maior volatilidade das taxas de juro. Entretanto, fomos surpreendidos que as empresas portuguesas no reduzem os seus investimentos, face a um efeito marginal das taxas de juro. Este resultado sugere que, o benefcio fiscal resultante do efeito de reavaliao da dvida (Lensink et al., 2001), mais relevante para as empresas sobreendividadas, uma vez que podem atenuar o efeito dos encargos financeiros (Bo e Sterken, 2002).
Resumo:
Esta dissertao foi elaborada com o intuito de analisar as Motivaes Fiscais para a Constituio de Sociedades Holding. Inicia-se pela evocao das razes de criao de um tipo de sociedades diferente das demais, com o intuito de minimizar a sua carga tributria recorrendo criao de sociedades holding. De seguida so identificadas as formas como as empresas usufruem das sociedades holding para minimizar a carga fiscal, torneando de forma lcita o imposto sobre o rendimento a que normalmente estariam sujeitas, onde so referidos esquemas de planeamento tributrio a nvel contabilstico para transferir os rendimentos para locais sujeitos a menores cargas tributrias e evidenciado que a criao de estruturas de propriedade indiretas recorrendo a sociedades holding utilizada para evitar uma tributao excessiva sobre juros e dividendos. No ltimo captulo so identificadas as vrias taxas de imposto existentes na tributao internacional, culminando com uma anlise emprica sobre taxas de tributao nominais e efetivas em Portugal, em comparao com uma mdia europeia, finalizando com a estratificao de estimativas microeconmicas por forma a aferir que as sociedades holding so sujeitas a uma carga fiscal claramente inferior das demais empresas instaladas no nosso pas, o que conivente com as prticas evidenciadas ao longo da tese pelas sociedades holding.
Resumo:
Desde a ltima dcada do sc. XX, o turismo em Cabo Verde tem sido um dos sectores que mais cresce, atraindo maior investimento directo estrangeiro. Contudo, este crescimento gerou tambm maior presso sobre os recursos existentes, com impactes negativos a vrios nveis. Tem-se reflectido e discutido a sustentabilidade do turismo em territrio nacional, com objectivos claros de valorizao do destino turstico cabo-verdiano, atravs da conservao e melhoria do ambiente natural, social e cultural. A aposta das autoridades cabo-verdianas no incremento do turismo para o sc. XXI levou a eleio do ecoturismo como a actividade de futuro, com o objectivo de melhorar a competitividade da oferta turstica, ser uma alternativa no sector. Uma actividade que pode ser implementada em qualquer ilha, desde que bem aproveitada a vasta oferta de produtos existentes, envolva e forme a populao da importncia da conservao da biodiversidade e contribua para a erradicao da pobreza ao gerar recursos econmicos para as comunidades locais. Deste modo, se requer pensar que arquitectura para o planeamento e realizao de infra- estruturas fsicas para o adequado desenvolvimento do ecoturismo em Cabo Verde. Os actores directos como os arquitectos, engenheiros civis e planeadores tm uma enorme responsabilidade ao desenhar e executar obras para o turismo, sobre tudo em ecossistemas de grande fragilidade como os que caracterizam as reas naturais. Sendo um assunto relativamente recente no pas, ainda no se criaram normas, regras, directivas claras para o desenvolvimento deste tipo de infra-estruturas tursticas. Em muitos casos, so os prprios desenhadores e construtores, bem como aos seus clientes, quando demonstram alguma sensibilidade na conservao e preservao de reas de significao ecolgica, estabelecem os seus prprios critrios de desenho e cdigos ticos que garantam o mnimo de impacte ambiental e uma interaco harmoniosa e sustentvel entre a obra fsica e os espaos circundantes. O presente trabalho tem como objectivo discutir e analisar qual a importncia do ecoturismo no panorama arquitectnico cabo-verdiano e se este turismo sustentvel ser apenas uma ideia terica, um modelo ideal de actividade ou passvel de ser aplicvel, de se observar na prtica.
Resumo:
O mundo actual e empresarial est cada vez mais competitivo e, onde a concorrncia cada vez mais forte, as empresas esto a ser obrigadas a criar e a desenvolver estratgias, de modo a garantirem a sua sobrevivncia. Logo o nosso trabalho ir focalizar na importncia de um projecto de investimento para a tomada de deciso de uma empresa em fase de expanso. Os agentes econmicos e as instituies financeiras esto cada vez mais a exigir estudos que lhes possam servir de suporte para a tomada das suas decises de uma possvel intenso de negcio, onde o resultado corresponde ao produto da Anlise Financeira. Este fornece-nos a justificao para uma deciso de investimento, onde permite-nos analisar e identificar os benefcios e custos. E para chegar a tal deciso percorremos algumas mtricas/critrios de modo a dar-nos uma ideia no realista, mas macroscpica do valor do investimento para a empresa, verificando assim o melhor critrio a ser utilizado. Tendo em conta o trabalho iremos utilizar um caso prtico de uma empresa, onde calcularemos os critrios com a finalidade de procurar a viabilidade de um projecto financeiro e com a anlise desses critrios atravs de uma anlise financeira sero descobertos os suportes fulcrais para a deciso de viabilidade do projecto.
Resumo:
As empresas dependem de vrios fatores para sobreviver no mercado em que atuam. Elas devem sempre procurar oferecer produtos e/ou servios diferenciados para que possam se tornar competitivas no mercado em que esto inseridas. A anlise econmica e financeira de investimentos possibilita verificar se o projeto de investimento ser vivel, demonstrando sua rentabilidade e tempo de retorno. Desta forma o objetivo deste trabalho verificar a viabilidade econmica e financeira de projetos de investimentos de uma empresa de prestao de servios de Sade e de uma empresa de produo de cigarros. A metodologia utilizada neste trabalho foi o estudo desses dois casos sendo complementada pelos procedimentos operacionais de levantamento bibliogrfico, obteno de dados e informaes tcnicas de fontes publicadas (livros) e a entrevista de pessoas ligada construo destes projetos. A empresa de prestao de servios de Sade pretende abrir uma filial na Cidade da Praia, para satisfazer as necessidades de Raios X, Mamografia, TCMD, RMNA, Densitometria, e Ecografia. J a empresa de fabricao de cigarros pretende substituir as suas mquinas por mquinas mais modernas. No desenvolvimento da anlise da viabilidade econmica e financeira dos projetos, fez-se necessria a projeo econmica e financeira no decorrer da vida til do projeto, bem como o uso de mtodos de anlise de investimentos. Os resultados obtidos mostram que estes projetos apresentam resultados positivos, e conclui-se que o projeto de investimento vivel, apresentando ainda uma tima projeo de lucro para a empresa.
Resumo:
Com esta investigao propomos analisar o desempenho de uma amostra de fundos de investimento mobilirio portugueses, entre Janeiro de 2002 e Dezembro de 2009, mediante a aplicao da medida de Jensen (1968) e da metodologia de timing proposta por Henriksson e Merton (1981). Os resultados obtidos pela medida de Jensen sugerem que no geral os fundos tm desempenhos inferiores ao mercado, na ordem dos 0,34% ao ano. Contudo este valor no estatisticamente significativo. Os fundos internacionais conseguem bater o mercado enquanto os fundos nacionais e fundos da Unio Europeia tm desempenhos inferiores. Tendo por base a medida de Henriksson e Merton (1981), verificamos que os gestores possuem poucas capacidades de selectividade (0,42% ao ano) e falham nas suas previses quanto evoluo do mercado timing. Enquanto os gestores internacionais parecem evidenciar melhores capacidades de selectividade, os gestores nacionais registam melhores capacidades de timing. Os resultados sugerem igualmente a existncia de uma acentuada correlao negativa entre ambas as componentes do desempenho e uma distance effect na componente timing. Os testes realizados atravs de metodologias no condicionais e condicionais confirmam a robustez dos resultados iniciais em relao especificao do modelo de Henriksson e Merton (1981). No entanto, sugerem que em mdia a introduo de factores de risco adicionais e sua posterior combinao com informao condicional em pouco afectam as estimativas de timing, mas melhoram os coeficientes de determinao e as estimativas de selectividade, sendo em mdia os alfas condicionais maiores que os alfas no condicionais.