5 resultados para Infecção Urinária Hospitalar
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
Esta é uma compilação da informação estatística produzida pelos serviços do Ministério da Saúde, originários das delegacias de saúde, hospitais regionais e centrais e compilados pelo Serviço de Informação e Estaística do Ex- GEPC, presentemente integrado na Direcção Nacional da Saúde e pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica incluindo dados dos programas de saúde pública. Houve limitações quanto à pontualidade e globalidade das notificações regulamentadas e quanto ao atraso e integralidade dos relatórios anuais. Houve que recorrer a deslocações aos serviços desconcentrados e à recolha activa dos dados. O ano de 2010 foi um ano censitário e graças à nova metodologia adoptada pelo INE podemos ter em tempo os dados demográficos principais. No entanto, não foi possível alguns dados para o cálculo de alguns indicadores como sejam as crianças nascidas-vivas e as estimativas para grávidas. Nos indicadores referentes a estas utilizou-se o mesmo número de crianças menores de 1 ano, cientes dessa incorrecção. As projecções demográficas publicadas no início de 2008 davam para 2010 um universo de 517.831 habitantes e o Censo 2010 revelou 491.683 habitantes. Tendo em conta que este último refere uma taxa média de crescimento anual de 1,24% recalculámos a população do decénio para alguns indicadores. Quanto aos nacidos vivos não foi possível obter uma informação sobre o montante pelo que se optou por não calcular as taxas que precisam desse dado como denominador e foram apresentados os números absolutos. Como já é tradição as informações foram incluídas em cinco capítulos. O primeiro que apresenta dados demográficos com informações produzidas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No segundo capítulo, Mortalidade e Carga de Doença, as informações sobre a mortalidade são apresentadas por local de residência e não por local do óbito. Debruça-se em particular sobre a Mortalidade Infantil e seus componentes. Introduziu-se alguns gráficos de mortalidade proporcional por idade e causa específica para salientar determinados problemas que afectam a saúde da população. Ainda neste capítulo a Morbilidade apresenta os dados das afecções e doenças prioritárias sob vigilância epidemiológica) e os referentes aos Programas Nacionais que controlam a Tuberculose, oPaludismo e a Infecção VIH/Sida. Os dados referentes a casos novos de infecção VIH/Sida, provenientes das notificações recebidas directamente pelo SVE/DNS são considerados provisórios, pois ainda não foi possível uma confrontação com os dados do Programa Nacional de Luta contra Sida. Também se incluiu os dados disponíveis sobre a nosologia hospitalar e as principais causas de transferência de doentes para o exterior (evacuações). Segue o capítulo da Cobertura de Serviços do Programa de Saúde Reprodutiva . Nesta edição, a informação foi elaborada em termos de uma visão evolutiva dos indicadores de cobertura e de prestação de cuidados. Relatório Estatístico 2010 - Ministério da Saúde da República de Cabo Verde 7 O capítulo quarto é semelhante aos relatórios anteriores que é composto com as informações da capacidade instalada da Rede Hospitalar do país e funcionamento. Aqui também se faz uma outra caracterização das evacuações para o exterior. O quinto capítulo apresenta os recursos humanos disponíveis, a infra-estrutura de saúde, a assistência farmacêutica e os gastos com medicamentos e sua distribuição. Os números referentes aos recursos humanos apenas incluem o pessoal em efectividade de serviço, conforme os relatórios das diversas estruturas de saúde. Para finalizar o anexo traz notas explicativas para as tabelas, gráficos, assim como a descrição dos principais indicadores. Sempre que foi possível apresentaram-se séries evolutivas referentes aos últimos dez anos. Como sempre, espera-se que esse relatório seja útil para os responsáveis da saúde e comunidade sobre as decisões a serem tomadas. A leitura e análise das informações reportadas em tabelas e gráficos fornecem subsídios motivadores para acompanhar a Política Nacional de Saúde, a implementação do PNDS e o entendimento de que dados padronizados e ágeis também salvam vidas.
Resumo:
Introdução: Actualmente, estima-se que existam dois milhões de indivíduos infectados por vírus da hepatite B (VHB) e que, cerca de 25% dos indivíduos com infecção crónica morrem devido a sequelas resultantes da infecção por VHB. Paralelamente, calcula-se que existam cerca de 33 milhões de indivíduos infectados por VIH, sendo que 22, 5 milhões residem na região de África a sul do Sara. Na região de África a sul do Sara existem poucos estudos efectuados no âmbito da co-infecção por VIH/VHB. Contudo, dos estudos existentes, esta taxa pode situar-se entre os 2,4% e os 9,9%. Objectivo: Avaliar as taxas de seroprevalência de VHB e VIH, assim como a taxa de co-infecção por VIH/VHB em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. Métodos: Foram efectuadas duas pesquisas bibliográficas neste estudo. A primeira, realizada nos meses de Setembro/Outubro 2008, tinha como objectivo contextualizar a infecção por VHB, VIH e a co-infecção por VIH/VHB nos países desenvolvidos e nos países em desenvolvimento. A segunda pesquisa foi efectuada durante o mês de Agosto de 2009, e visava apenas cobrir a realidade dos países em análise, relativamente aos objectivos previamente delineados do estudo. Resultados: Em Moçambique, constatou-se que a seroprevalência de VIH-1 tinha quadriplicado entre 1993 (1,17%) e o ano 2000 (4,5%). Na Guiné-Bissau, entre 1997 e 1999, também a seroprevalência de VIH-1 duplicou (2,5% e 5,2%, respectivamente). Em Cabo-Verde, no ano de 2006, a seroprevalência de VIH era 2,4%, enquanto que a seroprevalência da infecção por VHB era 4,4%. Em Angola, no ano de 2005, a seroprevalência de VIH era de 2,5%. Neste estudo também foi avaliada a co-infecção, sendo que nenhum caso foi diagnosticado. Conclusão: É urgente realizarem-se mais estudos nos países PALOP, no âmbito da seroprevalência das monoinfecções VIH e VHB, assim como na co-infecção por VIH/VHB, uma vez que existe pouca informação disponível. De qualquer modo, sendo a infecção por VHB uma doença prevenível por vacina, é fundamental que os planos de vacinação continuem a ser postos em prática nos países onde já estão implementados e, no caso dos países que ainda não os têm, que a sua implementação seja efectuada de forma sustentada e o mais brevemente possível.
Resumo:
A Morte é uma realidade comum a todos os seres vivos. É um facto que acontece quase sempre no Hospital, sendo o enfermeiro responsável pela garantia de cuidados prestados. Considera-se que os cuidados humanizados surgiram como uma necessidade premente dos utentes no processo da morte. Nesta ordem de ideias, achou-se importante desenvolver um estudo intitulado “O Enfermeiro e a Humanização de Cuidados na Morte e no Morrer no Contexto Hospitalar”, com o objectivo geral de identificar conhecimentos sobre a humanização dos cuidados de enfermagem no processo da morte e do morrer, na perspectiva dos Enfermeiros do Serviço de Medicina do Hospital Baptista de Sousa, visando melhorar a qualidade dos serviços prestados e a satisfação dos utentes. Como requisito metodológico, optou-se por um estudo de carácter qualitativo, através de pesquisas bibliográficas e da aplicação de uma entrevista, com a finalidade de recolher informações coerentes sobre a respectiva temática. Como instrumento de recolha de dados, optou-se por um Guião de entrevista semiestruturada, na qual participaram seis enfermeiros do Serviço de Medicina. Com a pesquisa bibliográfica foi possível aprofundar os conhecimentos necessários para uma melhor compreensão dos conceitos relacionados com o tema. Dos resultados obtidos, para além da caracterização demográfica dos enfermeiros de saúde entrevistados, constatou-se que estes têm alguma noção da humanização de cuidados no processo da morte. Na prática aplicam as noções de humanização nos cuidados, proporcionando melhor qualidade de vida aos utentes. Contudo, constatou-se que a maioria nunca teve uma preparação para enfrentar a morte. Esta pesquisa nos demonstra a realidade vivida pelos enfermeiros perante a morte e os sentimentos que experimentam após a ocorrência da morte de um utente, nomeadamente: solidão, tristeza, impotência, raiva, frustração, etc. Os resultados desta investigação, poderão servir como fonte de informação para o Serviço de Medicina, na adopção de novas medidas que visam melhorar os cuidados de enfermagem prestados, como também, contribuir para a satisfação dos utentes. Uma das medidas que poderão vir a ser adoptadas é a formação específica na área, que poderá ser ministrada no hospital ou nas universidades. Seminários sobre o tema poderão também ser de capital importância.
Resumo:
Este trabalho cuja temática é a Assistência de Enfermagem no pré e no Pósoperatório mediato realça a necessidade da enfermagem desenvolver estratégias de prevenção e controlo das infecções do local cirúrgico mais eficazes e eficientes, mediante controlo dos factores de risco nos períodos pré e pós-operatório mediato. As transformações na área da saúde, as inovações tecnológicas e o desenvolvimento de técnicas invasivas têm contribuído para a incidência das infecções hospitalares, e consequentemente, das infecções do local cirúrgico. Essas fragilidades revelam uma oportunidade para os enfermeiros terem uma função mais activa no controlo dessas infecções através do desenvolvimento de estratégias de intervenção ao longo do percurso cirúrgico do utente. Trata-se de um estudo quantitativo, de carácter descritivo-correlacional cujo objectivo é identificar os factores de risco para infecção do local cirúrgico predominantes nos utentes intervencionados cirurgicamente internados no serviço de Cirurgia do Hospital Baptista de Sousa. A amostra foi constituída por 24 utentes submetidos à intervenção cirúrgica internados no serviço de cirurgia do Hospital Baptista de Sousa entre Abril e Junho de 2015. Como instrumento de recolha de informações foi utilizado um questionário cujo objectivo foi identificar os factores de risco para infecção do local cirúrgico. A par desse instrumento foi utilizado um guião de observação visando observar as feridas cirúrgicas dos inquiridos. Fora também aplicado um guião de observação aos enfermeiros a fim a observar as intervenções de enfermagem realizadas no pré e no pós-operatório mediato. Os resultados evidenciaram que os factores de risco predominantes na população alvo foram o sedentarismo, a realização de tricotomia, episódios de infecção recentes e o internamento antes da cirurgia. Foram também observadas algumas lacunas quanto às intervenções de enfermagem realizadas no pré e no pós-operatório mediato que podem constituir riscos para infecção do local cirúrgico.