5 resultados para Idade avançada

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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Assume-se hoje que o uso de medicamentos sem prescrição médica tem sido um fenómeno bastante preocupante na nossa sociedade. Sabendo que na terceira idade aparecem com maior frequência alguns problemas de saúde e que as pessoas de idade mais avançada estão mais agarradas aos costumes da nossa sociedade, como o de usar extractos medicamentosos ou guardar medicamentos em casa, decidimos realizar este trabalho com o objectivo de perceber o quanto a automedicação é praticada na nossa sociedade e, quais são as informações que as pessoas possuem acerca dos medicamentos que utilizam. Segundo Barros (cit. in Berger, 1995), “automedicação é quando um indivíduo responsável decide, sem passar por uma avaliação médica, fazer o uso de algum medicamento acreditando que o mesmo possa trazer a cura de sua doença ou fazer com que a dor com que esteja sentindo passe”. A incidência das doenças crónicas na terceira idade, juntamente com o problema da polifarmácia, que facilitam a acumulação de medicamentos em casa, potencia o acto da automedicação nas famílias. Entretanto, os idosos são os que mais queixam de problemas de saúde, e que recorrem com maior facilidade aos medicamentos que tem em casa como alívio dos seus problemas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a prática da automedicação consiste na selecção e o uso de medicamentos para tratar sintomas ou doenças auto- reconhecidas pelo indivíduo. No processo do envelhecimento acontecem muitas alterações a nível fisiológico, o que afecta o metabolismo das substâncias no organismo, aumentando assim o risco de haver interacção medicamentosa quando muitos medicamentos são administrados juntamente. Baseando neste ponto, vê-se que as pessoas idosas necessitam de mais informações, porque ao colmatar essa lacuna é possível evitar muitos eventos nocivos que essas pessoas estão sujeitas.

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Neste trabalho académico tivemos como objectivo verificar/conhecer a importância que as mulheres em idade reprodutiva atribuem à consulta pré-concepcional porque é uma consulta determinante para assegurar a qualidade da assistência à mulher em idade reprodutiva, porque permite obter informações incentivadoras de atitudes saudáveis no pré, durante o período de desenvolvimento fetal e no pós. Isto porque, cada vez mais a consulta pré-concepcional tem um papel fundamental na prevenção da gravidez de risco e acima de tudo na prevenção das anomalias fetais e patologias materno-fetais. A nossa pesquisa foi desenvolvida num centro de saúde de gestão pública, o Centro de Saúde Reprodutiva da Bela Vista (CSRBV), abrangendo tanto a abordagem quantitativa como a qualitativa, uma vez que os métodos de recolha e os instrumentos de recolha das informações foram: um inquérito por questionário fechado aplicado a uma amostra constituída por 52 grávidas; e ainda entrevistas exploratórias dirigidas aos enfermeiros que trabalham nesse centro. Os resultados obtidos apontam que: as gestantes não fizeram planeamento familiar; as grávidas não consideram as consultas pré-concepcionais pertinentes; 37 revelaram não ter ido à consulta pré-concepcional: as intervenções dos enfermeiros incidem sobre a avaliação de risco pré-concepcional e ainda aconselham-nas a terem cuidados com a alimentação, a praticarem exercício físico e a evitarem o consumo de bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e tabaco. Embora a consulta pré-concepcional seja importante, ela aparece incluída nas consultas de planeamento familiar e o CSRBV revela que existe uma fraca adesão na procura da consulta pré-concepcional, chegando mesmo a não existir dados estatísticos que confirmam a realização dessa consulta no CSRBV, e ainda, não dispor de uma ficha para o atendimento de mulheres em idade reprodutiva que pretendam esse serviço. Ora, isso revela: a necessidade de ser divulgada e que as mulheres sejam sensibilizadas para que procurem esse tipo de serviços; que o CSRBV crie um sistema de atendimento próprio para as consultas pré-concepcionais; criar as condições adequadas para que haja mais adesão de mulheres para as consultas pré-concepcionais; identificar as razões pelas quais as mulheres que procuram o CSRBV não vão às consultas pré-concepcionais. Palavras-

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Este trabalho versa sobre a importância do uso da Tecnologia de Informação (TI) para o aumento da eficiência operacional da Polícia Nacional de Cabo Verde. Como premissa fundamental, utilizou-se a informação de que a polícia moderna, em várias partes do mundo, tem buscado o aumento da eficiência das suas acções por meio da utilização da informação nas actividades de inteligência, para o planeamento táctico e estratégico, bem como para formulação de indicadores sobre os seus resultados. Os benefícios da aplicação da TIC para o acréscimo da eficiência e eficácia do trabalho policial tornam-se cada vez mais evidentes, sobretudo devido ao aumento da capacidade dos sistemas de informação, à consolidação da integração em rede das unidades policiais e ao amadurecimento da compreensão do uso dessa nova tecnologia. No entanto, ainda permanece sem uma investigação mais detalhada a identificação dos benefícios do uso da TI na prestação do serviço policial, tendo em vista que a difusão desse aparato tecnológico oferece desafios para a sua administração. Para compreender esses e outros factores envolvidos no uso da TI, o presente trabalho tem como objectivo geral fazer uma análise da importância das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para a polícia, as soluções existentes, estudando o caso concreto da PN, sua situação actual em termos de TIC e sugestões de melhorias. Utilizou-se o modelo de pesquisa exploratória como método de investigação. Espera-se que o estudo efectuado nesta monografia possa contribuir para o aprofundamento da discussão sobre os conceitos envolvidos na gestão de tecnologia da informação nas actividades policiais.

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O abandono e solidão na terceira idade: o caso de São Vicente é um tema cujo estudo foi desenvolvido com idosos institucionalizados em contexto de abandono familiar e sua relação com a solidão, com idade igual e superior a 65 anos. Este estudo foi realizado nos Lares do Centro de Desenvolvimento Social e da Cruz Vermelha, situados em São Vicente, no período compreendido entre Março e Setembro de 2015 com o principal objetivo de estudar a situação do abandono de idosos em São Vicente e sua relação com a solidão na Terceira Idade. É um estudo do tipo qualitativo/interpretativo, o instrumento usado foi a entrevista semi-estruturada, para verificar se existe situações de abandono e solidão nos idosos institucionalizados nos referidos lares. Participaram no estudo 10 idosos residentes em São Vicente, sendo cinco (5) do género masculino e cinco (5) do género feminino e também as duas (2) coordenadoras dos respetivos lares. Os dados recolhidos, afirmam que existe situações de abandono e solidão na terceira idade nos idosos institucionalizados nos lares em São Vicente. Neste estudo observa-se ainda que estes fenómenos afetam tanto as mulheres quanto os homens idosos que se encontram institucionalizados. Os resultados sugerem que os fenómenos de Abandono e Solidão na Terceira Idade em idosos de São Vicente - Cabo Verde é um problema que merece ser conhecido e analisado com estudos mais abrangentes, e assim intervir sobre esse tipo de fenómeno que sem dúvida reduz a qualidade de vida dos idosos.