15 resultados para Hospitalização da criança

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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O presente trabalho está enquadrado no âmbito da monografia do curso de conclusão de licenciatura em enfermagem com o propósito de estudar, o brinquedo terapêutico como forma cuidar, tentando minimizar o sofrimento e ansiedade que poderá nortear a criança e família durante a hospitalização. Brinquedo terapêutico é um brinquedo especial utilizado no ambiente hospitalar pelo enfermeiro, “como uma forma de acolher e cuidar em enfermagem, durante a hospitalização da criança, de modo a contribuir para o bem-estar físico, social e mental da criança enquanto hospitalizada” (TAVARES, 2011:71) Devido ao avanço técnico-científica, esclarecimento da população quanto aos sues direitos, dos direitos Universais da Criança, a autonomia da enfermagem, na actualização do novo paradigma ou numa visão holística da prestação de cuidados de saúde de qualidade, fez um despertar na classe um novo olhar para a brincadeira no quadro do internamento infantil.A necessidade de implementar o uso do brinquedo terapêutico no ambiente hospitalar como um acto de cuidados de enfermagem, cuidando do paciente como um todo e não somente os sintomas físicos da doença, concede à criança a oportunidade de reorganizar a sua vida e seus sentimentos, permitindo-lhe assimilar a nova situação e compreender a sua hospitalização. Segundo Ribeiro (1998:74), o brinquedo terapêutico não é tão somente importante como essencial na assistência da enfermagem à criança hospitalizada. O acto de brincar através do brinquedo terapêutico atende a uma parte importante das necessidades de uma criança hospitalizada, permitindo e promovendo à criança a sua interacção no ambiente hospitalar, com o enfermeiro e a família, como um acto recreativo mas principalmente como uma forma de diminuir o stress, o medo e a ansiedade da criança e consequentemente da sua família, enquanto hospitalizada.

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Acreditamos que a integração da família nos cuidados à criança hospitalizada, é fulcral tanto para enfermeiras, familiares e principalmente para as crianças, cultivando uma relação baseada na comunicação terapêutica, a fim de antecipar a reabilitação e diminuir o tempo da hospitalização. Sendo indispensável o trabalho, foi desenvolvido tendo como quadro de referência a Teoria dos Sistemas de Betty Neuman. O objectivo do nosso trabalho é compreender os benefícios da integração da família nos Cuidados à criança Hospitalizada e qual o contributo da Enfermagem na prestação de Cuidados no Sistema Criança/Família.Materiais e Métodos, a investigação qualitativa foi dirigida as situações reais dos sentimentos dos familiares durante a escuta das mesmas, possibilitando-lhes a falar dos seus sentimentos, angústias e stress, durante a hospitalização dos seus filhos. As enfermeiras demostraram a relevância da participação dos familiares nos cuidados, contundo não deixando de fora muitas vezes os aspectos negativos desta participação. Tendo por base o objectivo do estudo, optámos por uma pesquisa bibliográfica incluindo livros, artigos originais, artigos de revisão, editorias e diretrizes escritos na língua portuguesa publicados, dissertações, teses, monografias, de acordo com a norma da Universidade do Mindelo.A coleta das informações foi realizada através de um roteiro de entrevista semi - estruturada, com maior privacidade, contudo essas eram para serem gravadas, mas os participantes não quiseram expor as suas vozes, então decidimos registá – las no guião. Foram realizadas cinco entrevistas para as enfermeiras e cinco para os familiares /acompanhantes durante o tempo da hospitalização, na Unidade de Enfermaria de Pediatria no Hospital Dr. Baptista de Sousa. Os resultados obtidos serviram de suporte ao trabalho do desenvolvimento dos conteúdos dos objectivos específicos, esses demonstraram a importância da parceria nos cuidados à criança hospitalizada, transitando tanto para essas como os familiares, assim como as enfermeiras. Através dessas pesquisas observamos que as famílias eram tratadas de forma diferentes, pois, umas sentiam mais integradas em relação a outras. Todas elas demonstravam interesse na integração dos cuidados dos seus filhos, as mesmas apresentavam quase sempre os mesmos factores que desencadeavam stress, tais como mudanças de rotina, perante as mães em satisfazer as suas necessidades básicas fundamentais e também no seio familiar e laborar.Constatamos que a presença do acompanhante causa impacto positivo, pois as mães sentiam-se mais aliviadas e confiantes dos cuidados prestados aos seus filhos, uma vez que conseguiam observar e tomar parte de alguns desses cuidados.No que tange as entrevistas feitas pelas enfermeiras, constatamos que elas reconhecem a importância da integração dos familiares nos cuidados as crianças hospitalizadas, assim como a comunicação terapêutica, contudo essas sentem-se consciencializadas que esses procedimentos não tenham sido realizados da maneira mais apropriadas, devido a demanda do serviço, falta de mais enfermeiras e também muitas vezes algumas famílias não colaboram. Foi-nos possível através da realização da revisão sistemática da literatura, que as enfermeiras deveriam tentar criar estratégias para integrar melhor as famílias nesses cuidados aprofundando ainda mais as suas competências comunicacionais, de forma a responder às necessidades das crianças e suas famílias.

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Este trabalho enquadra-se no âmbito da Monografia do Curso de Complemento de Licenciatura em Enfermagem e tem como objetivo analisar a literatura especializada do tema em questão e ao mesmo tempo realçar a importância do brinquedo terapêutico como forma de cuidar, agindo eficazmente na relação do profissional de saúde e a criança hospitalizada, diminuindo o medo, o sofrimento e a fragilidade por que esta poderá passar durante a hospitalização. O cuidar da criança hospitalizada através do brinquedo terapêutico é uma forma humana de cuidar em enfermagem enquanto profissão. A palavra cuidada, usada no singular, designa a atenção positiva e construtiva prestada a alguém, com o objetivo de fazer algo por esse alguém ou com ele (Hesbeen, 2001:16).Tendo em conta o conceito actual de saúde proposto pela OMS, bem como as políticas de saúde para atenção à criança hospitalizada, a autonomia da enfermagem numa visão diferente na prestação de cuidados de enfermagem, faz-se necessário proporcionar, no contexto hospitalar, um ambiente estruturado para as brincadeiras, que possibilite uma continuidade satisfatória no curso do desenvolvimento da criança. Brincar é primordial para a criança, esteja ela sadia ou doente, inclusive se, por uma circunstância de maior gravidade, precisa ser hospitalizada. Assim, os objectivos da enfermagem, no que diz respeito ao cuidado à criança, devem estar direcionados para facilitar o comportamento de adaptação desta frente a uma situação agressiva para ela. Sendo o brinquedo uma forma de humanizar a assistência de enfermagem pediátrica, o mesmo é essencial e indispensável ao cuidado da criança hospitalizada, tal como pretendemos demonstrar com este trabalho.

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O presente trabalho de investigação propõe estudar a “Importância do Lúdico no Impacto Psicológico da Hospitalização Infantil”, tendo como objetivo perceber a importância do lúdico no contexto da hospitalização infantil. Sendo assim, questionamos: até que ponto o lúdico pode influenciar as repercussões psicológicas emergentes da hospitalização infantil? Na tentativa de responder a esta questão traçamos algumas hipóteses que se seguem:  As atividades lúdicas contribuem para a diminuição das emoções negativas provenientes da hospitalização;  O tempo de internamento e a diminuição das emoções negativas estão unicamente ligadas as caraterísticas da doença e não à prática das atividades lúdicas;  O tempo de recuperação está pouco relacionado à prática de atividades lúdicas no ambiente hospitalar; A recolha dos dados, para a análise, processou-se mediante a observação das crianças hospitalizadas na pediatria do Hospital Regional Santiago Norte, Santa Rita Viera, elaborados em concordância com os objetivos que norteiam o presente estudo. Enfim, conseguimos perceber que o lúdico é uma atividade de extrema importância no processo da hospitalização, constituindo um bem para as crianças, bem como para os seus acompanhantes e os profissionais de saúde, uma vez que através dela, a criança adquire uma outra elaboração sobre os serviços hospitalares; terá uma melhora significativa do estado de humor, diminuindo os medos e as angústias, contribuindo melhor e mais ativamente para a sua melhoria.

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O presente trabalho de investigação propõe estudar a “Importância do Lúdico no Impacto Psicológico da Hospitalização Infantil”, tendo como objetivo perceber a importância do lúdico no contexto da hospitalização infantil. Sendo assim, questionamos: até que ponto o lúdico pode influenciar as repercussões psicológicas emergentes da hospitalização infantil? Na tentativa de responder a esta questão traçamos algumas hipóteses que se seguem:  As atividades lúdicas contribuem para a diminuição das emoções negativas provenientes da hospitalização;  O tempo de internamento e a diminuição das emoções negativas estão unicamente ligadas as caraterísticas da doença e não à prática das atividades lúdicas;  O tempo de recuperação está pouco relacionado à prática de atividades lúdicas no ambiente hospitalar; A recolha dos dados, para a análise, processou-se mediante a observação das crianças hospitalizadas na pediatria do Hospital Regional Santiago Norte, Santa Rita Viera, elaborados em concordância com os objetivos que norteiam o presente estudo. Enfim, conseguimos perceber que o lúdico é uma atividade de extrema importância no processo da hospitalização, constituindo um bem para as crianças, bem como para os seus acompanhantes e os profissionais de saúde, uma vez que através dela, a criança adquire uma outra elaboração sobre os serviços hospitalares; terá uma melhora significativa do estado de humor, diminuindo os medos e as angústias, contribuindo melhor e mais ativamente para a sua melhoria.

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Este trabalho centra-se na problemática da Criança em Cabo-Verde, nas políticas de desenvolvimento deste país, que visam a defesa dos direitos da Criança, bem como o seu bem-estar social. Donde, se procurou fazer, no primeiro capítulo o enquadramento histórico e a contextualização económica, cultural e social de Cabo -Verde, de modo a conhecer melhor esta realidade. No capítulo três analisam-se os Direitos da Criança, especialmente os seus “não – direitos”, dado que ainda se encontra numa fase muito embrionária a aplicação global dos Direitos da Criança, no que concerne ao estabelecido, tanto na Declaração como na Convenção dos Direitos da Criança, respectivamente estabelecidas em 1959 e 1989, e abordadas no capítulo dois deste Trabalho. Este trabalho foi desenvolvido com o objectivo de melhor entender a situação das crianças neste país, a diferentes níveis, as suas dificuldades e anseios, bem como a protecção que lhes é devida, umas vezes concretizada, mas na maior parte dos casos ainda não. O trabalho de campo realça a importância do papel desempenhado pelas ONGs e Instituições governamentais, bem como o desenvolvimento alcançado, tendo sempre como objectivo, o processo integrador das Crianças. A metodologia de Investigação assenta em Inquéritos e Entrevistas, aplicados a uma amostra significativa. Os resultados procuraram dar respostas, sobre a realidade estudada. As conclusões, não são muito surpreendentes, mas são sobretudo, confirmativas das preocupações equacionadas como hipóteses, no início do estudo. É pois um trabalho de carácter mais qualitativo do que quantitativo, pelas suas próprias características intrínsecas, que ilustra a evolução deste país e o esforço politico tentado e já bastante conseguido, na melhoria e protecção das condições de vida da população em geral e das crianças em particular.

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Este trabalho, “Os Cuidados de Enfermagem à criança/família com Paralisia Cerebral no Centro de Reabilitação Infantil”, advêm de uma pesquisa da literatura científica da área, e do diálogo construído desta, com os registos feitos das entrevistas, numa lógica de questionamento e propostas a desenvolver. Recorreu-se ao Centro de Reabilitação Infantil do Centro de Saúde Reprodutiva em Bela Vista, São Vicente, tendo os pais destas crianças que frequentam este Centro dado o seu testemunho em entrevista semi-directiva. Esta abordagem de colheita de informação inscreve-se num olhar e numa intervenção holísticos por se preocupar e deixar espaço aos entrevistados respeitando o seu ambiente, o seu tempo, em toda a sua complexidade e por não impor limitação ou controle. A pergunta de partida, “Como ajudar /cuidar das crianças com Paralisia Cerebral e das suas famílias?”, orientou todo este percurso e levou à formulação dos objectivos. A finalidade do percurso relativo ao desenvolvimento deste trabalho é identificar o que a literatura científica recomenda como linhas orientadoras para a construção de um manual de intervenção junto de famílias cuidadores de crianças com Paralisia Cerebral. Esta monografia enquadra-se na problemática de teorias explicativas, e tenta perceber a influência destas na planificação e intervenção dos enfermeiros. Sustenta a reflexão realizada no modelo de Virgínia Henderson – Necessidades Humanas Fundamentais. Propõe-se que o cuidado específico de enfermagem à criança com Paralisia Cerebral, se estruture em: - saber avaliar os recursos e os limites da criança em contextos reabilitativos e os potenciais riscos; definir os objectivos das intervenções reabilitativas para com a criança e família; educar/informar a criança e família a viver com os seus limites, a desenvolver comportamentos saudáveis; promover o adquirir do máximo de autonomia, contando com as pessoas ao seu redor; informar o cliente e família dos possíveis recursos em relação ao apoio social existentes. Também é recomendada a necessidade de o enfermeiro estar actualizado relativamente às políticas de saúde para poder orientar a família e, no caso específico do internamento da criança, em conjunto com a equipa, prever o regresso tendo em conta a realidade social e familiar.

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A diabetes mellitus assume grande importância no contexto de Saúde Publica e por ser uma doença crónica, exige que a pessoa conheça e tenha autocuidado e viva bem. A deficiência no seu controlo ocasiona várias complicações que podem ser evitadas através da educação e promoção da saúde. Neste contexto ressalta a importância da actuação do enfermeiro como educador, tendo em vista a prevenção de doenças e promoção da saúde. A sua capacidade de identificar os problemas, estabelecendo metas para a resolução dos mesmos fará a diferença no tratamento da pessoa. O presente estudo tem como objectivo identificar estratégias de intervenções eficazes que permitem a pessoa com diabetes assumir o seu autocuidado. Consta no trabalho a elaboração de uma revisão da literatura sobre a promoção do autocuidado da pessoa com diabetes mellitus: da hospitalização ao domicílio; orientada pelo referencial teórico da Teoria do Deficit do Autocuidado de Orem. A enfermagem deve investir na educação da pessoa com diabetes, visando a diminuição do tempo de internamento aproveitando o internamento para orientar a pessoa e os familiares sobre a continuidade dos cuidados, ajudando na reinserção no seu meio socio-familiar, assumindo o seu autocuidado após a alta hospitalar. A qualificação das práticas de cuidado e a valorização da educação na perspectiva da saúde pelo enfermeiro perante a pessoa com diabetes trará melhor saúde.

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A personalidade tem vindo a assumir diferentes conceptualizações ao longo da evolução, análise e compreensão do comportamento humano. Neste trabalho, nós definimo-la como uma organização dinâmica dos traços no interior do eu, formados a partir dos genes particulares que herdamos, das existências singulares que experimentamos e das percepções individuais que temos do mundo, capazes de tornar cada indivíduo único em sua maneira de ser, de sentir e de desempenhar o seu papel social. O género (M/F) é a variável ou o fenómeno que abriga a personalidade, nas suas vertentes masculina e feminina, manifesta-a a todo o momento e dá-lhe sentido de interpretação e análise. O conflito é o motor que interfere nas acções do género visando a orientação da personalidade humana dando-lhe formas diversas. Se a esses ingredientes adicionarmos um outro, muito peculiar, crianças do ensino pré-escolar (0-6 anos de idade) em formação da personalidade, construímos um barril de pólvora, cujo rastilho vai ficando cada vez mais curto com “intrusões” da família, dos meedia e dos agentes de educação da infãncia (educadores de infância). O terreno é deveras minado, mas é sobre ele que trabalhamos com esta tese, tendo, para tal, projectado os seguintes objectivos: Diagnosticar os constrangimentos inerentes ao comportamento das crianças no pré-escolar, perante o conflito, tendo em conta o género, explicar as razões que estão na base da assunção dos diferentes tipos de comportamentos e assumir novos horizontes de investigação neste campo específico da educação. Considerando a natureza do trabalho e os objectivos do estudo, optamos pela estratégia de investigação descritiva, recorrendo à técnica de estudo de caso, numa abordagem qualitativa. Estando o trabalho dividido em termos da sua execução em duas partes, uma primeira, conceptual e metodológica e uma segunda empírica e analítica, e, sendo esta a primeira parte, em que se andou à volta da definição do “estado da arte”, das variáveis em análise, chegamos às seguintes conclusões: Terminada a revisão teórica, concluímos que a personalidade enquanto campo de estudo está muito desenvolvida, embora os principais investigadores não arrisquem verdades absolutas. Uma outra conclusão é que há muitas conceptualizações à volta do tema, possibilitando um terreno fértil para futuras acções e tomadas de decisão no campo da investigação científica. Uma terceira conclusão é que as respostas que encontramos na literatura, à volta do tema, se bem que a respondam, não são conclusivas. Isso obriga-nos a ir para o campo à procura de um outro perfil (empírico) que seja posto em confronto com o agora desenhado.

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Cada vez mais verifica-se que, os desafios enfrentados pelos enfermeiros no dia-a-dia, na prestação dos cuidados à criança com dor, necessita de mais atenção, de modo corresponder as necessidades da mesma. A problemática básica foi o fato de se constatar que a assistência de enfermagem tende a ser remetida apenas nas intervenções farmacológicas à criança com dor, sendo este um fenómeno complexo e subjetivo que marca de forma singular a vida da criança. Foi realizado um estudo descritivo de natureza qualitativa, com o objetivo de identificar os desafios dos enfermeiros em prestar uma assistência humanizada à criança com dor. Como método de recolha de dados para além da observação direta recorreu-se a entrevista, em que as questões da mesma foram abertas, estruturadas e organizadas pela pesquisadora e aplicada a seis enfermeiros com idade compreendida entre 25 á 48 anos. Ao longo do estudo e tendo como suporte os resultados das entrevistas, constatou-se que, os desafios encontrados tais como: realizar os procedimentos, o medo da criança perante os procedimentos, os casos graves que requerem mais e melhor recursos, devem ser superadas, contudo, reconhecem a importância do uso das escalas de dor, o brincar e a comunicação, assim como o perfil dos enfermeiros e a Triagem de Manchester. No entender dos profissionais de enfermagem, existe alguma fragilidade quando se lida com esta situação, devido a fracos recursos, pois, a maior parte se restringe primeiramente aos métodos farmacológicos. O cuidado humanizado é afetado pela grande afluência de crianças assistidas nas Urgências de Pediatria. Os enfermeiros que vivenciam este problema, visualizam-no de forma mais ampla, visto que, têm participação direta sobre o mesmo.

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O trabalho intitulado Acolhimento ao utente: Atividade facilitadora do Processo de Hospitalização tem como objetivo geral descrever a perceção dos enfermeiros da enfermaria do serviço de Medicina do Hospital Baptista Sousa quanto a atividade de acolhimento ao utente face a hospitalização. O acolhimento ao utente enquanto atividade de enfermagem, diária nas instituições de saúde, exige o devido ressalto, pela enorme relevância que acarreta como sendo o acontecimento decisivo, na avaliação do utente em relação ao serviço prestado. Constituindo-se em uma tarefa rotineira em qualquer hospital do mundo, necessita ser realizado com a mais alta eficiência possível, pela sua importância no processo de hospitalização. Atualmente nota se um aumento dessa tarefa, evidenciada por tendência progressivos de utentes que procuram os serviços de saúde e consequentemente a respetiva hospitalização. Portanto, importa investigar acerca do acolhimento, uma vez que este deve promover a facilitação do processo da hospitalização, suportando um cuidado humanizado. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, do tipo descritivo exploratório e de paradigma fenomenológico, cujo método de recolha de dados selecionado é a entrevista estruturada a qual foi aplicada a 6 enfermeiros do serviço de Medicina do Hospital Dr. Baptista de Sousa. De forma geral os resultados demonstram que os enfermeiros participantes do estudo possuem um conhecimento científico, amplo e complexo acerca do acolhimento ao utente face a hospitalização, ainda apercebe-se que de entre os potenciais fatores interferentes ao realizar do acolhimento, destacam se os recursos de natureza humana e material, afetando o desempenho profissional. Os resultados também demonstram que os enfermeiros possuem autonomia total e consciente, aquando da necessidade de intervir em prol da minimização do impacto da hospitalização no utente. Constata se a grande importância atribuída ao acolhimento ao utente, pelos vários benefícios identificados, sublinhado o favorecimento da qualidade dos cuidados prestados. Os resultados evidenciam claramente o acolhimento como uma atividade facilitadora do processo de hospitalização.