3 resultados para Histerectomia vaginal

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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A histerectomia consiste na remoção do útero por meio de cirurgia que pode ser efetuada pela via abdominal ou vaginal, podendo ser ainda classifica em total ou subtotal. De acordo com os dados estatísticos analisados nota-se um aumento considerável de mulheres a serem submetidas a histerectomia em Cabo Verde. No caso São Vicente, os dados estatísticos apontam que de 2013 a 2016 foram realizadas duzentos e quarentas e seis (246) histerectomias em mulheres com idade compreendida entre os 28 aos 86 anos, sendo que 41% destas mulheres encontra-se na idade reprodutiva. Esta foi de uma pesquisa de abordagem qualitativa de natureza descritiva, desenvolvida no Hospital Dr. Baptista de Sousa, no serviço do bloco operatório no período de março a julho de 2016, em que foram entrevistadas nove (9) enfermeiros, deste serviço, com o objetivo de conhecer as suas perceções sobre as implicações da histerectomia nas mulheres em idade reprodutiva. Sendo a entrevista estruturada o método de apoio para a recolha de informações pertinentes a esta realização. As descobertas da pesquisa deram origem a três (3) categorias: (1) perceção dos enfermeiros sobre histerectomia; (2) perceção dos enfermeiros sobre as implicações de histerectomia e (3) assistência de enfermagem as mulheres submetidas a histerectomia.

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Com este estudo pretende-se identificar os sentimentos das mulheres antes e após a histerectomia e as interferências emocionais para sua saúde sexual. Foi feita uma abordagem qualitativa descritiva, sendo a população alvo dez mulheres submetidas à histerectomia: duas do pré operatório e as restantes do pós-operatório. O instrumento de recolha de dados foi a entrevista semi-estruturada com perguntas abertas relacionadas com os sentimentos relacionados com a cirurgia. As interferências na saúde sexual e nos sentimentos da mulher histerectomizada devem ser minimizadas pelos profissionais de saúde, nomeadamente pelos enfermeiros, com a estimulação do diálogo e do autocuidado. O enfermeiro deve ter um papel facilitador para a mulher nos atendimentos de ginecologia, realçando a necessidade do autoconhecimento para o seu desempenho sexual. A maioria das mulheres descreve a histerectomia como um alívio para os sintomas, apesar disso apresentam medo e receios antes da cirurgia pelas mudanças sexuais, porém, depois vêm o procedimento como positivo para a saúde sexual. Os objectivos deste estudo foram alcançados, devendo-se aqui destacar a importância do apoio da família, amigos e do enfermeiro na fase de reabilitação da utente, pois é esse apoio que ira ajudá-la a enfrentar com optimismo os impactos a nível psicológico e social.

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Introdução. Estudos da etiologia do corrimento genital se apresentam como alternativa na tomada de decisão por parte dos médicos no que concerne ao diagnóstico e tratamento, tendo em conta que, a origem de corrimento genital é multifactorial e que as associações entre as diferentes infecções são frequentes, portanto, o diagnóstico e tratamento tornam-se fulcral devendo ser individualizados a fim de, diminuir o impacto que possa ocorrer quando se aplica um tratamento sindrómico. Este estudo teve como objectivo estudar a ocorrência do corrimento genital nos pacientes atendidos na Delegacia de Saúde de São Domingos. Metodologia. Realizou-se o estudo de 68 amostras de exsudado genital de pacientes atendidos na Delegacia de Saúde de São Domingos que apresentavam corrimento. Pretendeuse analisar algumas variáveis nomeadamente sexo dos pacientes, idade, estado em que se encontram (grávida ou não), Caracterização da flora microbiana mediante a coloração de gram, manifestações clínicas, resultados de cultivo, contagem de células (células epiteliais, leucócitos e eritrócitos). Os resultados foram tabulados utilizando como ferramenta a panilha Exel 2007 e SPSS versão 17.0, sendo, expressos em frequência absoluta e relativa. Fez-se o teste de correlação de Pearson, afim de, determinar a associação entre as diferentes variáveis. Também aplicou-se teste de Qui-quadrado (p> 0,05 ou seja p> 5 %) para saber se a associação entre casos de vulvovaginites com as manifestações clínicas apresentadas pelos pacientes é uma mera coincidência. Os resultados de diferentes tipos de células (células de descamação, leucócitos e eritrócitos) foram expressos em intervalo de confiança 95%. Resultados e Conclusão. Os resultados demostraram que aproximadamente 74% dos amostrados reportaram casos positivos referentes a estudo etiológico, sendo a maioria com idade compreendida entre 21 a 30 com o maior destaque para candidíase vaginal (N= 36; 53%), indo de acordo com estudos feitos em outros países. Em média os pacientes tinham 27 anos. Através desse estudo concluiu-se que a maioria das infecções vaginais diagnosticadas nos pacientes atendidos na delegacia com corrimento genital refere-se a candidíase vaginal, sendo portanto os pacientes em idade fértil as que apresentaram maior número de casos. Portando considera-se pertinente o auxílio laboratorial para o diagnostico das diferentes etiologias.