5 resultados para Hábitos de vida saludables

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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Ultimamente tem-se constatado um aumento da incidência de pessoas a falecerem após longos anos de sofrimento provocado por uma doença crónica degenerativa. Cenário este que vem acompanhando a transição epidemiológica vivenciado em Cabo Verde e que esta relacionado com a aquisição de novos modos e hábitos de vida nomeadamente alimentação desequilibrada e o sedentarismo. O aumento da incidência de pessoas a falecerem após longos anos de sofrimento provocado por uma doença crónica degenerativa, obriga-nos a reflectir sobre o acompanhamento desses doentes para os quais a cura já não é possível. Dessa reflexão surge o presente trabalho que tem como finalidade descrever a importância do enfermeiro no acompanhamento da pessoa em fim de vida. Para melhor compreender os objectivos do trabalho em curso optou-se por uma abordagem qualitativa, descritiva e exploratório utilizando como método de colheita de dados uma entrevista estruturada, do qual participaram oito (8) enfermeiros. Constatou-se que no contexto hospitalar, perante a pessoa em fim de vida o enfermeiro tem um função primordial na medida em que o profissional de saúde que esta mais próximo do doente e tem mais possibilidades de dar apoio emocional, físico e psicológico a pessoa nessa fase difícil da sua vida, e ainda ele é o elo de ligação entre o doente, família e a equipa. A Enfermagem tem em sua essência o cuidar, e quando falamos do cuidar de uma pessoa em fim de vida esse cuidar ganha mais ênfase .A pesquisa realizada enfatizou que o cuidar da pessoa em fim de vida terá sempre por base garantir melhor qualidade de vida e permite ao doente uma morte digna, e é nesse contexto que o cuidar de um doente em fim de vida é denominado de cuidado paliativo, uma vez que este não tem como objectivo a cura mas sim o cuidar de um doente holístico na sua individualidade.

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A Tuberculose é uma doença transmissível por via aérea e é apontada como estando na origem de várias mortes nos países em vias de desenvolvimento. Estudos sobre a doença no geral têm revelado que é importante considerar a dimensão social das questões ligadas à saúde, algo que pode ajudar na prevenção e tratamento de doenças como a Tuberculose (TB). Neste trabalho desenvolvemos um estudo em São Pedro, uma aldeia piscatória da ilha de São Vicente, que fica a 7 km a sudoeste da cidade do Mindelo, capital da ilha. Com este estudo procuramos captar os conhecimentos que a população da comunidade tem sobre a TB. Trabalhando nessa comunidade, constatamos que os indivíduos sentem a necessidade de conhecer a doença em estudo.E com o resultado extraído do questionário, fizemos uma intervenção comunitária, com o objectivo de transmitir a comunidade conhecimentos sobre a TB. No que diz respeito à metodologia, trabalhamos com uma abordagem qualitativa, as técnicas de recolha de dados incluíram a pesquisa bibliográfica e um questionário que foi direccionado a população residente na comunidade. A amostra constituiu de 180 pessoas residentes na comunidade. Sobre a prevenção e a promoção da saúde (PS), deve-se atentar para a Educação para a Saúde (EpS) como um alicerce da atenção básica, que promove uma melhor apreensão dos usuários, da comunidade acerca dos termos saúde e doença e, ainda lhes oferece subsídios para adoptarem novos hábitos de vida e medidas de saúde.Percebe-se que trabalhar EpS é ter a consciência de que a comunidade, a família e/ou indivíduos devem participar activamente nas acções de prevenção e promoção da saúde. Nesse contexto encontram-se inseridas as acções de EpS no combate à TB. O trabalho feito na comunidade traz importantes contributos para a saúde na medida em que explora o conhecimento da comunidade em termos da doença, proporcionando ao enfermeiro o acto de cuidar e educar e na forma de ajudar no controlo da doença. As constatações do trabalho nos levam a conclusão de que a falta de conhecimentos sobre a TB determina os seus comportamentos. Mais ainda, se reflectem na forma como os mesmos se posicionam em face ao risco de contrair a doença.

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A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa, que apresenta 8 milhões de casos novos por ano no mundo. Sua transmissão normalmente ocorre através das vias aéreas, acometendo principalmente os pulmões. De acordo com a localização do foco da doença, ela pode ser classificada em tuberculose pulmonar, tuberculose extrapulmonar e tuberculose miliar (Mota et al., 2010). A pesquisa em estudo fala da tuberculose pulmonar que continua a ser um problema de saúde pública e uma das principais causas de mortalidade em países em desenvolvimento. O diagnóstico e o tratamento precoce são fundamentais para controlar a sua transmissão. Um dos problemas enfrentados por vários países como Brasil, China entre outros é a não adesão ao tratamento da tuberculose pelos doentes. Esta falta de aderência para o tratamento é um dos principais factores que determinam sua eficácia, especialmente em países em desenvolvimento. Na década 90 foi introduzido o tratamento de curta duração contra esta doença, mas a baixa adesão a terapêutica levou a uma caída na taxa de cura, um aumento da transmissão da doença na população e, um risco 5,6 vezes superior de desenvolvimento de resistências aos anti-tuberculosos (Solarte & Barona, 2008). O objectivo principal deste estudo consiste em determinar o grau de adesão dos pacientes com tuberculose ao tratamento com anti-tuberculosos e os factores associados com a não adesão nos Centros de Saúde de Achada Santo António, Tira Chapéu, Ponta D’Água e Delegacia de Saúde de São Felipe - Fogo. Neste estudo foi feito um levantamento dos dados dos casos de tuberculose, registado nos livros existentes em cada estrutura de saúde em estudo, e aplicação de um questionário aos pacientes em tratamento. Com esses dados obtiveram-se 152 casos; 46 a partir dos questionários e 106 dos dados obtidos dos registos nas respectivas estruturas de saúde em estudo. Os resultados obtidos permitem verificar que o sexo masculino é o mais afectado em relação ao feminino. Também constatou-se que os homens abandonam mais o tratamento do que as mulheres. Muitos usam álcool, tabaco e drogas, oque pode ter contribuído para a não adesão ao tratamento. Segundo o estudo os factores para a não adesão ao tratamento foram a falta de emprego, a baixa escolaridade, falta de conhecimento sobre a tuberculose e hábitos de vida dos pacientes tais como o uso de álcool, tabaco e drogas. Segundo os dados obtidos o principal motivo para o abandono do tratamento foi preguiça. Outros motivos de relevância foram: medo que as pessoas saibam da sua doença, falta de recursos financeiros e a duração prolongada do tratamento.

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Com a transição epidemiológica vivenciada em Cabo Verde (CV), relacionada com a aquisição de novos modos e hábitos de vida nomeadamente alimentação desequilibrada e o sedentarismo vêm-se constatando um aumento da incidência de pessoas a falecerem após longos anos de sofrimento provocado por uma doença crónica degenerativa. Dessa reflexão surge o presente trabalho que tem como finalidade Identificar a contribuição de enfermagem na prestação dos cuidados ao utente em fase terminal no serviço de medicina. Para melhor compreender os objetivos do trabalho em curso optou-se por um estudo de uma abordagem qualitativa, descritiva e exploratório utilizando como método de colheita de dados uma entrevista estruturada, do qual participaram sete (7) enfermeiros do serviço de Medicina. Constatou-se que, no contexto hospitalar, perante o utente em fase terminal o enfermeiro tem uma função primordial, na medida em que o profissional de saúde é que está mais próximo do utente, e tem mais possibilidades de dar apoio emocional, físico e psicológico a pessoa nessa fase difícil da sua vida, e ainda é ele que funciona como elo de ligação entre o utente, família e a equipa multidisciplinar. A Enfermagem tem em sua essência o cuidar, e quando falamos do cuidar de uma pessoa em fim de vida esse cuidar ganha uma importância significativa e individual. A pesquisa realizada enfatizou que o cuidar do utente em fase terminal terá sempre por base garantir melhor qualidade dos últimos momentos de vida do utente, e permitir-lhe uma morte digna, e é nesse contexto que o cuidar de um utente em fase terminal é denominado de cuidados paliativos, uma vez que este não tem como objetivo a cura mas sim o cuidar do utente de forma holística e na sua individualidade.

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sobre qualidade de vida, passa sempre pela vivência de actividades de lazer no “tempo livre” como sendo fundamentais para uma melhoria na condição geral de vida das pessoas. Devido à importância atribuída ao desporto e ao lazer em nossa sociedade, tais temas, nas últimas décadas, têm sido objectos de estudo e de discussões no meio académico-científico. Entendemos que a criação/existência/satisfação das necessidades sociais e individuais de lazer envolve “hábitos de consumo”, os quais estão ligados aos “estilos de vida”.