3 resultados para Exotic plant species
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
Many species of Apiaceae are found in the Macaronesien Region. Several have been introduccd by human activities, but a number of taxa is endemic to the different archipelagos or even rrstrictcd to a single island. The following enumeration is based mainly on HANSEN & SUNDING ( 1993). In the Arores 28 different taxa of Apiaceae occur; among them four endemic species [AUIMI; hrrrrii WATSON, A. trifoliatum (WATSON) TKEL., Clrtrc~,y~l~~ll~r~~~ cl:oricrm TREL.. SOErich trwrictr GUTIINICK ex SEUB.]. In Madeira the Apiaceae are very diverse and consist ol’ 29 species and subspecies. From the archipelago two monotypic genera, rC/c/trtio. velitru~rr t/ccipicvr.s (SCHRAD. & J. C. WENDL.) Ho~+hl. md kJorli:ia edu[is LOWE and ~hrcc cndcmic species [Oemmrlre diwricore (R. BR.) MABB.. I/nperrr/orio lotvei COSS. and Burrirr~r hre~$~lirrnr LOWE] are described. The Canary Islands have the highest numbcr of plant-species and a high level of endemism. 5-l taxa of Apiaceae are recorded including three endemic genera (Rtrrheopsis A. HANSEX & KUNKEL, Todm-oa PARL. and Tiqyrmm PARL.) and further I5 endemic taxa. The Apiaceae are represented in the Cape Verde Islands by I2 species. Most of the taxa have been introduced by human activities (LOBIN & ZIZKA 1957) like Amvhm grm’eo- 1efr.s L., Apirm grmvolerrs L, Foerricrrhrr urlgore MILL.. Corimrtlru~t~ srrtirvrrrr L. or Petrosilerrm crisprrm (FRILL.) A.W.HILL. These species are cultivated and some of them later became \\esdy. Other species like Ciclosper- UWL /e/~fo/~/l~ll~rrtr (PER%) SPRAGUE (= Apimr leproplr~llrr~rr) are weeds of cultivated grounds or wasted lands. All these species are today widespread in temperate. subtropical or tropical regions all over the world. The only native species are to be found in the endemic genus To~wI~~I~~~ PARL.
Resumo:
As ilhas da Macaronésia (Açores, Madeira, Selvagens, Canárias e Cabo Verde) estão englobadas no Hotspot de Biodiversidade da Bacia do Mediterrâneo, devido ao elevado grau de endemismos que apresentam. Das ca. 900 espécies de plantas endémicas que ocorrem na Macaronésia, a maioria exibe uma distribuição geográfica muito limitada, o que pode implicar um elevado risco de extinção. No caso de Cabo Verde, são conhecidos atualmente 94 taxa de plantas endémicas, que necessitam de conservação e proteção urgente. O principal objetivo deste trabalho é atualizar a Primeira Lista Vermelha de Cabo Verde, publicada por Leyens e Lobin (1996), através da avaliação do estatuto de conservação da flora endémica. Este estudo segue os critérios e categorias da IUCN e utiliza o software RAMAS Red List. Os resultados indicam que a maioria das plantas endémicas de Cabo Verde tem uma distribuição geográfica muito limitada, sendo que metade dos taxa têm áreas de ocupação e extensões de ocorrência inferiores a 20km2 e 200km2, respetivamente. Além disso, são comparadas duas atitudes em relação ao parâmetro tolerância ao risco, nomeadamente, RT = 0,5 para uma atitude neutra e RT = 0,6 para uma atitude evidenciaria. Com RT = 0,5, cerca de 77% dos taxa foram classificados como Criticamente em Perigo e 10% como em Perigo. Por outro lado, com RT =0, 6 obteve-se uma melhor discriminação nas diferentes categorias de ameaça: 29% dos taxa foi classificado como Criticamente em Perigo, 40% como em Perigo e 8% como Vulnerável. Neste estudo propõem-se que o ajuste de uma atitude em relação ao parâmetro tolerância ao risco (RT) pode ser um método importante a considerar na aplicação dos critérios IUCN em pequenas regiões, como é o caso das lhas de Cabo Verde, sem alterar as regras de avaliação da IUCN.
Resumo:
O impacto das espécies exóticas e a sua acção nociva sobre a flora nativa torna-se especialmente preocupante em ecossistemas insulares degradados. Tendo em conta a preservação e conservação da biodiversidade das ilhas de Cabo Verde pretende-se com este estudo avaliar o impacto que algumas espécies exóticas exercem sobre os ecossistemas naturais, tendo como modelo de estudo a maior ilha do arquipélago, a ilha de Santiago. Faz-se inicialmente uma breve caracterização da flora exótica do arquipélago, estimada em 397 taxa, tendo em conta o tipo biológico, origem biogeográfica, tipo de utilização, distribuição pelas ilhas e ecologia. Com o objectivo de melhor compreender como a distribuição das espécies exóticas pode evoluir na ilha de Santiago, procedeu-se à modelação de quatro espécies com características invasoras (Bidens bipinnata, Euphorbia heterophylla, Furcraea foetida e Lantana camara) usando metodologias de regressão logística. Os modelos produzidos permitiram a produção de mapas de probabilidade de ocorrência das espécies em estudo, utilizando para isso sistemas de informação geográfica. A aplicação destes métodos permitiu por um lado conhecer algumas das variáveis que afectam a distribuição das espécies exóticas (e.g. precipitação; NDVI; exposição NE; distância às ribeiras; altitude), e por outro lado, produzir mapas da ilha de Santiago, que permitiram revelar quais as zonas com maior probabilidade de ocorrência dessas espécies. Os nossos resultados indicam que as zonas de altitude (e.g. Serra do Pico da Antónia; Monte Graciosa; Serra da Malagueta) são especialmente vulneráveis à ocorrência de espécies invasoras, o que se torna particularmente preocupante pois correspondem a zonas demarcadas como áreas protegidas, sendo locais primordiais de distribuição para a flora endémica do arquipélago. Por fim, sugerem-se algumas medidas de gestão e controlo de espécies invasoras de modo a que a sua implementação permita que num futuro, que se espera próximo, recuperar estes ecossistemas insulares que se encontram muito degradados.