3 resultados para Euphorbia splendens

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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Com o objectivo de se fazer um estudo restrito da flora autóctone de São Vicente, realizou-se o presente trabalho, para se clarificar qual é a situação actual da flora autóctone da ilha, focalizando as potenciais áreas de ocorrência das mesmas. Com base nos inventários florísticos realizados nos meses de Dezembro de 2006 e Abril de 2007, são apresentados neste trabalho, dados sobre a distribuição, o tamanho populacional e o estatuto de conservação de angiospérmicas autóctones ocorrendo na ilha. Por conseguinte, apresentam-se, também, os principais locais de ocorrência e uma avaliação quantitativa de 21 dos 35 taxa endémicos e de 1 arbusto indígena. Do total dos taxa endémicos, 21 são dicotiledóneas e 1 é monocotiledónea, representantes de 16 famílias e 21 géneros destas duas divisões, concluindo-se que a família Asteraceae é a melhor representada, com 5 espécies. Realizou-se ainda, o esboço cartográfico das espécies endémicas e indígenas em risco de extinção e a monitorização dos ecossistemas em que as mesmas se encontram inseridas evidenciando o seu grau de degradação. Populações de espécies endémicas são apresentadas em vários locais da ilha, destacando-se a nova população de Limonium jovi-barba com 217 espécimes, encontrada no Carriçal, bem como a população relativamente grande de Euphorbia tuckeyana com 2320 espécimes inventariados no Madeiral. Identificaram-se ainda diferentes espécies raras, em pontos de relativa incidência de factores degradativos, como é o caso do Parque Natural do Monte Verde. Citam-se os exemplos de Aeonium gorgoneum (835 espécimes), Conyza pannosa (16 espécimes), Campanula jacobaea (16 espécimes), Lavandula rotundifolia (46 espécimes), Launaea gorgadensis (14 espécimes) e Sonchus daltonii (11 espécimes). Estas espécies apresentam elevado valor científico e socio-económico, sendo aquelas encontradas em reduzido número.

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Com o objectivo de dar um contributo à gestão sustentável da flora autóctone da ilha de São Nicolau, realizou-se o presente Trabalho, com o objectivo primário de fazer a quantificação e a cartografia da vegetação endémica encontrada na ilha. Para isso, foram realizados inventários florísticos onde foram destacadas e georeferênciadas as espécies endémicas existentes. Fez-se a sua análise qualitativa e quantitativa, bem como a observação das condições edafoclimáticas, pedológicas e antrópicas a que estão submetidas. O resultado destes inventários levou à discrição de 29 espécimes, que se encontram enquadradas em 25 géneros e 15 famílias. Fez-se realce, sempre que possível, às melhores/maiores populações e o melhor/maior exemplar. Identificaram-se populações de espécies endémicas em várias localidades da ilha, merecendo realce as maiores populações de Limonium jovi-barba, com 450 espécimes, na localidade de Covoada; populações relativamente densas de Euphorbia tuckeyana no Monte Gordo e no Alto das Cabaças. Foi descoberta uma nova população, com 20 espécimes, de Nauplius smithii no Monte Sintinha, localidade de Cachaço. Foi ainda reconfirmada uma importante população de Conyza schlechtendalii, com 15 espécimes, no Alto das Cabaças.

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O impacto das espécies exóticas e a sua acção nociva sobre a flora nativa torna-se especialmente preocupante em ecossistemas insulares degradados. Tendo em conta a preservação e conservação da biodiversidade das ilhas de Cabo Verde pretende-se com este estudo avaliar o impacto que algumas espécies exóticas exercem sobre os ecossistemas naturais, tendo como modelo de estudo a maior ilha do arquipélago, a ilha de Santiago. Faz-se inicialmente uma breve caracterização da flora exótica do arquipélago, estimada em 397 taxa, tendo em conta o tipo biológico, origem biogeográfica, tipo de utilização, distribuição pelas ilhas e ecologia. Com o objectivo de melhor compreender como a distribuição das espécies exóticas pode evoluir na ilha de Santiago, procedeu-se à modelação de quatro espécies com características invasoras (Bidens bipinnata, Euphorbia heterophylla, Furcraea foetida e Lantana camara) usando metodologias de regressão logística. Os modelos produzidos permitiram a produção de mapas de probabilidade de ocorrência das espécies em estudo, utilizando para isso sistemas de informação geográfica. A aplicação destes métodos permitiu por um lado conhecer algumas das variáveis que afectam a distribuição das espécies exóticas (e.g. precipitação; NDVI; exposição NE; distância às ribeiras; altitude), e por outro lado, produzir mapas da ilha de Santiago, que permitiram revelar quais as zonas com maior probabilidade de ocorrência dessas espécies. Os nossos resultados indicam que as zonas de altitude (e.g. Serra do Pico da Antónia; Monte Graciosa; Serra da Malagueta) são especialmente vulneráveis à ocorrência de espécies invasoras, o que se torna particularmente preocupante pois correspondem a zonas demarcadas como áreas protegidas, sendo locais primordiais de distribuição para a flora endémica do arquipélago. Por fim, sugerem-se algumas medidas de gestão e controlo de espécies invasoras de modo a que a sua implementação permita que num futuro, que se espera próximo, recuperar estes ecossistemas insulares que se encontram muito degradados.