30 resultados para Espiritismo crioulo

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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A maioria dos estudos dedicados as diversas variantes da língua Caboverdiana, e mais particularmente aos dialectos do sotavento, costuma insistir no carácter reduzido da morfologia do verbo nesta língua.

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A temática deste artigo recai sobre a chamada periferia esquerda da frase em crioulo de Cabo Verde (variante de Santiago – CCV), especificamente sobre o seu sistema de complementadores. À semelhança de outras línguas, o CCV exibe construções sintácticas que exigem a projecção do CP, cuja função é identificar/cunhar uma frase, na perspectiva da Hipótese de Cunhagem das Frases, de Cheng (1991). Concretamente, Cheng propõe que as línguas podem ser classificadas relativamente à forma como a cunhagem opera, i.e., através de Mover (e.g., inglês) ou de Merge (e.g., mandarim). Note-se, contudo, que algumas línguas exibem uma tipologia mista, como o árabe egípcio e o bahasa indonésio. Neste artigo, pretende-se (i) apresentar uma descrição dos elementos que podem ocorrer em Cº em CCV e (ii) propor uma análise baseada em traços formais que dê conta da distribuição dos complementadores do CCV, sem precisar de recorrer à hipótese do CP expandido, de Rizzi (1997).

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Segundo Comrie (1981:148), «a given language may have more than one type of relative clause construction in its over-all battery of relative clause formation possibilities. (…) The distribution of types within a language, however, is not completely arbitrary (…)». Dado que o Crioulo de Cabo Verde (CCV), variante de Santiago, se comporta desta maneira relativamente àquela área da gramática, a análise das orações relativas nesta língua de base lexical portuguesa assume uma importância acrescida quer descritivamente, quer tipologicamente. Deste modo, o artigo que se apresenta foca os seguintes tópicos da sintaxe de relativização do CCV: (i) Tipos de orações relativas em Crioulo de Cabo Verde (cf. secção 2.); (ii) Estratégias de relativização em CCV (cf. secção 2.); (iii) Natureza dos marcadores relativos em CCV (cf. secção 3.). As orações relativas diferem entre si relativamente a vários aspectos, sendo o resultado da interacção de factores sintácticos e semânticos. Cada tipo de oração relativa pode envolver uma ou mais estratégias de relativização, obedecendo a determinadas condições sintácticas, como se expõe no Quadro

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O objectivo deste artigo é o de apresentar uma descrição das interrogativas-Q em Crioulo de Cabo Verde (CCV – variedade de Santiago). Mostrar-se-ão as estratégias de formação de interrogativas-Q que a língua disponibiliza, tentando avaliar o impacto da escolha de uma em detrimento de outra. A questão central deste artigo é saber se o processo de formação de interrogativas-Q em CCV envolve ou não movimento-Q, i.e., saber se numa dada posição sintáctica há Merge de uma palavra/sintagma-Q e se depois ele é movido por Attract para SpecCP para verificar, através de uma relação de Agree, os traços formais de Cº.

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O presente trabalho intitulado “A Interferência do Crioulo na Aprendizagem do Português em Cabo Verde”, visa para além de cumprir as obrigações curriculares, que é a realização de um trabalho de investigação de fim de curso para a obtenção do grau de Licenciatura em Estudos Cabo-verdianos e Portugueses (ECVP), permite-nos, igualmente confrontar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso na disciplina de Linguística Cabo-verdiana. É com grande motivação e com espírito de desenvolver a nossa capacidade ao longo deste percurso que realizamos este trabalho, na expectativa de que o mesmo venha a ser uma pequena, mas valiosa contribuição teórica da nossa parte, no que tange ao conhecimento de vários aspectos linguísticos e culturais da língua materna que coabitam consciente ou inconscientemente com a língua oficial quer no desenvolvimento da oralidade quer no da escrita, por um grosso significativo de falantes da classe alta, média ou baixa, com ou sem grandes instruções académicas que labutam diariamente connosco na vivência do quotidiano.

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Com o presente trabalho, subordinado ao tema “Interferências do Crioulo no Português Escrito em Alunos Cabo-verdianos do 1º Ciclo do Ensino Secundário: Implicações no Insucesso Escolar, pretende-se tentar compreender quais são as dificuldades que esses alunos apresentam na produção escrita na língua de escolarização, através da identificação e análise das tipologias de interferências do Crioulo no Português escrito. Para melhor enquadrar o estudo, fez-se uma revisão da literatura, de obras e artigos referentes à temática e à teoria proposta para a análise da problemática em questão. Para a realização desta investigação, o contexto de intervenção foi o Liceu “Amílcar Cabral”, situado na cidade de Assomada, no concelho de Santa Catarina. Para o efeito do estudo fez-se a recolha, e a análise de dados de um “corpus”de textos escritos, produzidos por 20 alunos do 1º Ciclo do Ensino Secundário (10 de 7º Ano e 10 de 8º Ano), a partir de um estímulo extrínseco que lhes foi distribuído. Finalmente, feita a análise, os resultados demonstram que a maioria dos alunos apresenta erros de interferência do Crioulo no Português escrito. Ressalta -se ainda que, a grande dificuldade desses alunos reside na estrutura morfossintáctica, centralizando-se na morfologia do verbo, nas concordâncias entre o determinante e o nome quanto ao número e ao género, no uso do determinante, artigo definido e na conjugação pronominal reflexa. A partir daí, são apresentadas, nas recomendações, propostas de algumas actividades sistematizadas de ensino de estruturas do Português partindo da tipologia de erros cometidos e utilizando um processo contrastivo (Ccv/Port).

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Com o presente trabalho, subordinado ao tema “Interferências do Crioulo no Português Escrito em Alunos Cabo-verdianos do 1º Ciclo do Ensino Secundário: Implicações no Insucesso Escolar, pretende-se tentar compreender quais são as dificuldades que esses alunos apresentam na produção escrita na língua de escolarização, através da identificação e análise das tipologias de interferências do Crioulo no Português escrito. Para melhor enquadrar o estudo, fez-se uma revisão da literatura, de obras e artigos referentes à temática e à teoria proposta para a análise da problemática em questão. Para a realização desta investigação, o contexto de intervenção foi o Liceu “Amílcar Cabral”, situado na cidade de Assomada, no concelho de Santa Catarina. Para o efeito do estudo fez-se a recolha, e a análise de dados de um “corpus”de textos escritos, produzidos por 20 alunos do 1º Ciclo do Ensino Secundário (10 de 7º Ano e 10 de 8º Ano), a partir de um estímulo extrínseco que lhes foi distribuído. Finalmente, feita a análise, os resultados demonstram que a maioria dos alunos apresenta erros de interferência do Crioulo no Português escrito. Ressalta -se ainda que, a grande dificuldade desses alunos reside na estrutura morfossintáctica, centralizando-se na morfologia do verbo, nas concordâncias entre o determinante e o nome quanto ao número e ao género, no uso do determinante, artigo definido e na conjugação pronominal reflexa. A partir daí, são apresentadas, nas recomendações, propostas de algumas actividades sistematizadas de ensino de estruturas do Português partindo da tipologia de erros cometidos e utilizando um processo contrastivo (Ccv/Port).

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A presente dissertação de mestrado visa apresentar, divulgar e implementar informação básica sobre o VIH/SIDA num contexto social, pedagógico e médico para os utentes e profissionais de saúde. Uma das formas encontradas para fazer esta divulgação foi através da língua crioula, língua essa que tem a necessidade de entrar em contacto com estes termos e trabalha-los como forma de veicular esta informação. O melhor meio encontrado para se fazer a referida divulgação foi a construção de um Glossário de termos que vem no sentido de dar a conhecer aos profissionais de saúde e ao público em geral, a terminologia inerente ao VIH/SIDA, como forma de ajudar na consolidação e harmonização da língua específica, da área em causa, e na divulgação do ALUPEC (Alfabeto Unificado Para a Escrita da língua Cabo-verdiana). Os aspectos essências desta dissertação prendem-se à apresentação e transposição dos termos em estudo pelas três línguas de trabalho, em campos que melhor interagem com a linguagem de especialidade, num contexto social que inclui a vulgarização do termo. Muitos foram os obstáculos encontrados ao longo da elaboração da dissertação, devido à especificidade do tema e por ser o único realizado até então em Crioulo e na área de saúde. É apresentada uma contextualização do domínio de estudo e do local de aplicação que visa facilitar a integração do leitor na história e língua de Cabo Verde, como forma de encaminha-lo de forma simples e directa para os termos em estudo. Assim sendo, apresentamos um glossário com campos como o da definição, sinónimos, informação linguística, contexto em português (por este ser a língua oficial e de trabalho em Cabo Verde) a que segue uma sequenciação directa para fazer o leitor chegar ao termo em Crioulo, passando pelo campo do equivalente deste mesmo termo em inglês, para que se possa identificar as similaridades entres os termos, quando existem.

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Cabo Verde é um país de características bilingue, onde coexistem duas línguas: a Língua Materna – o Crioulo de Cabo Verde (CCV) ou a Língua Caboverdiana (LCV) e a Língua Não Materna – o Português que é a língua oficial e, portanto, a língua utilizada no processo de ensino e de aprendizagem. Esta situação gera conflitos tanto a nível linguístico como a nível cultural. As duas línguas apresentam algumas semelhanças lexicais, o que conduz, muitas vezes, a equívocos e erros linguísticos que dificultam a criança na aprendizagem, em particular, da leitura que constitui a base para a aprendizagem de outros saberes. A aprendizagem da leitura, na Língua Não Materna, requer um desenvolvimento da linguagem oral em Língua Portuguesa, para que o raciocínio da criança seja estimulado através de exercícios lúdicos e abordagens cognitivistas e construtivistas. Deste modo, as competências de processamento fonológico na aquisição das competências da leitura são importantes para a discriminação do texto escrito e favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura. A criança, através da descoberta, começa a elaborar conceitos no sentido de conseguir realizar de forma funcional a sua relação com a língua escrita.

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Neste estudo, dedicamo-nos à análise da política curricular cabo-verdiana, enfatizando a constituição da língua crioula como enunciação cultural. Temos como objetivo desconstruir o conceito de tradição cultural, dando maior enfoque a tradução cultural, na tentativa de explicar o conceito construído pela identidade cabo-verdiana. A nosso ver, a compreensão desses conceitos numa perspectiva pós-moderna e pós-colonial nos possibilita pensar o currículo como um enunciado cultural. Nesse sentido, a cultura assume um papel de base e de centralidade no currículo, trazendo à tona questões para negociação e articulação das culturas que compõem Cabo Verde. O estudo tem como base teórica pesquisadores cabo-verdianos, para discutir as questões no campo de história e cultura; os estudos de Stephen Ball para o ciclo de política; de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe para a definição do político/da política; de Stuart Hall e Homi Bhabha para as questões da diferença e cultura e; Elizabeth Macedo e Alice Lopes para o campo do currículo. Para a elaboração do trabalho foram utilizados os seguintes recursos metodológicos: pesquisa bibliográfica; análise documental; estudos de obras ligadas à historiografia política e intelectual cabo-verdiana e africana. Concluímos que o processo de oficialização da língua cabo-verdiana está, profundamente, condicionado pelas representações acerca das línguas que os falantes têm e que em Cabo Verde, correspondem a formações linguísticas muito específicas.

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Através desta comunicação, pretende-se expôr algumas das principais perspectivas à volta da relação da chamada cultura de cordialidade com a democratização. E, a partir disto, sugerir a aplicabilidade desse debate no caso cabo-verdiano, buscando averiguar algumas tendências de cultura política neste cenário, no qual a categoria cultural Morabeza, é largamente assumida, nos meios intelectual e popular, como espécie de expressão acabada da cabo-verdianidade e do ethos crioulo, tido como profundamente cordial.

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Este artigo pretende até que ponto a génese e a vida o idioma caboverdiano estão ligados ao fenómeno da globalização

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Cette étude linguistique porte sur les parlers de Santiago et de São Vicente, les deux variétés les plus représentatives du créole du Cap-Vert. Elle traite aussi bien des niveaux phonétique et phonologique que morphologique et syntaxique. Une approche contrastive inclut également la langue portugaise, d’où le créole capverdien tire l’essentiel de son origine. Elle s’interroge sur l’autonomisation du créole par rapport à sa langue source et pose des hypothèses sur les aspects socio-historiques qui auraient influencé son auto-régulation structurale. L’ouvrage s’adresse aux étudiants et chercheurs capverdiens ainsi qu’aux chercheurs spécialistes de la créolistique.

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Este estudo etnográfico teve como propósito a observação e reflexão sobre as brincadeiras de crianças nas ruas, como também as realizadas no cotidiano de um jardim infantil na cidade da Praia, capital de Cabo Verde - África. A pertinência deste estudo se insere no coletivo de produções acadêmicas com criticas ao colonialismo, que vem sendo empreendidas no Brasil e em nível internacional sobre infâncias e crianças, pequenas e grandes, fundamentadas nos referenciais teóricos da Sociologia da Infância na busca incessante de notar as crianças como sujeitos de direito, produtoras de cultura, e protagonistas da construção social, histórica e cultural. A pesquisa envolveu crianças de diversas idades, com enfoque para as de zero a seis anos. Dentre os procedimentos metodológicos adotados para análises constam: documentos escritos, entre eles, poemas e textos literários, no intuito de compreender a infância caboverdiana a partir das múltiplas representações sociais; entrevistas (história oral) com homens e mulheres caboverdianos sobre suas infâncias; observações nos espaços da rua e de um jardim de infância, para devidas anotações no caderno de campo; e imagens fotográficas e filmagens. Ao longo da investigação foi possível observar que a rua constitui-se também como espaço de educação, onde crianças de idades diferentes interagem reproduzindo, inventando, imitando e produzindo as culturas infantis. Essas ações se entrecruzam com o pertencimento de origem – língua materna (crioulo caboverdiano), música, gastronomia, dança, contexto geográfico, e outros artefatos ressignificados num encontro entre o novo e o legado deixado por gerações anteriores. Com isso verifica-se que culturas infantis denotam uma hibridação nas diversas formas em que meninos e meninas apropriam-se de repertórios de brinquedos e brincadeiras, universalmente conhecidos. A rua torna-se, então, um dos lugares privilegiado de socialização de crianças pequenas em Cabo Verde, estejam elas participando ou não, de jogos e de brincadeiras na interação com os pares, crianças maiores e adultos, e também, sozinhas. A presença de crianças com menos de seis anos, bebês, confirmou a hipótese inicial de que elas estariam na rua, ainda que no colo de alguém. O espaço da rua, de acordo com a pesquisa, se evidencia como espaço da resistência para os pequenos que por vezes, em jogos e brincadeiras são preteridos pelas crianças maiores em virtude da idade, tamanho ou destreza física, mas que nem por isso deixam de usufruir desse espaço. Com relação ao jardim de infância, a pesquisa revelou que, com crianças dos quatro aos cinco anos, a cultura se manifesta na construção de ações com significados partilhados, mesmo sob o controle dos adultos, demonstrando a coexistência de relações de poder, conflitos, solidariedade entre os pares nas suas reproduções e criações. Em suma, é possível, a partir deste estudo na África, afirmar concordando com pesquisas realizadas em outros continentes, que é na produção das culturas infantis que as crianças entre elas, e com os adultos e adultas formulam e mostram sua interpretação da sociedade que as cercam.