6 resultados para Dignidade humana
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
Actualmente assistimos a uma tendncia para o aumento do individualismo e da indiferena dos cidados na sociedade contempornea. Assim, mobilizar os jovens para uma educao da cidadania constitui um desafio de todos. Incrementar hbitos de uma vivncia voltada para a solidariedade humana que implique o respeito pelas diferenas, levar os jovens a analisarem criticamente a sociedade em que vivem e assumirem a sua responsabilidade social, significa estimular um processo de consciencializao construdo no dia-a-dia. A escola assume nesta prtica um papel privilegiado. Esta dever ter como uma das suas finalidades contribuir para a formao de cidados cada vez mais participativos e conscientes dos seus direitos. Quanto mais cedo esta tarefa se iniciar, qui, melhores resultados dar. Neste contexto, as instituies educativas devem ser espaos privilegiados do progresso social que iro permitir s geraes futuras compreender o valor da dignidade humana. Acreditamos que construir um mundo melhor atravs da educao no se trata de uma utopia; A chave reside em como utilizar a educao para conseguir tal desiderato, pois, a sociedade necessita cada vez mais de uma educao voltada para o respeito pelas liberdades fundamentais e para a compreenso do outro. Educar para a cidadania dever ser a finalidade da educao. Tarefa que dever ser repartida e assumida por todos os nveis de ensino. Cada um, assumindo a sua responsabilidade na esfera que lhe cabe.
Resumo:
Os avanos conseguidos em matria de teraputica anti-retroviral fazem com que a associao entre o tratamento e a preveno seja um aspecto fundamental da resposta epidemia. Neste sentido o Ministrio da Sade aprovou o documento Poltica de cuidados integrados s pessoas que vivem com o VIH, em Julho de 2004, que constitui a base da organizao do atendimento, e determina a elaborao de protocolos de teraputica anti-retroviral e de abordagem das infeces/doenas oportunistas e de um manual de procedimentos. O presente documento pretende ser um manual para orientar as actuaes dos tcnicos de Sade no atendimento dos pacientes com infeco VIH definindo as regras para o diagnstico, seguimento e notificao dos casos
Resumo:
Introduo: Actualmente, estima-se que existam dois milhes de indivduos infectados por vrus da hepatite B (VHB) e que, cerca de 25% dos indivduos com infeco crnica morrem devido a sequelas resultantes da infeco por VHB. Paralelamente, calcula-se que existam cerca de 33 milhes de indivduos infectados por VIH, sendo que 22, 5 milhes residem na regio de frica a sul do Sara. Na regio de frica a sul do Sara existem poucos estudos efectuados no mbito da co-infeco por VIH/VHB. Contudo, dos estudos existentes, esta taxa pode situar-se entre os 2,4% e os 9,9%. Objectivo: Avaliar as taxas de seroprevalncia de VHB e VIH, assim como a taxa de co-infeco por VIH/VHB em Angola, Cabo Verde, Guin-Bissau e Moambique. Mtodos: Foram efectuadas duas pesquisas bibliogrficas neste estudo. A primeira, realizada nos meses de Setembro/Outubro 2008, tinha como objectivo contextualizar a infeco por VHB, VIH e a co-infeco por VIH/VHB nos pases desenvolvidos e nos pases em desenvolvimento. A segunda pesquisa foi efectuada durante o ms de Agosto de 2009, e visava apenas cobrir a realidade dos pases em anlise, relativamente aos objectivos previamente delineados do estudo. Resultados: Em Moambique, constatou-se que a seroprevalncia de VIH-1 tinha quadriplicado entre 1993 (1,17%) e o ano 2000 (4,5%). Na Guin-Bissau, entre 1997 e 1999, tambm a seroprevalncia de VIH-1 duplicou (2,5% e 5,2%, respectivamente). Em Cabo-Verde, no ano de 2006, a seroprevalncia de VIH era 2,4%, enquanto que a seroprevalncia da infeco por VHB era 4,4%. Em Angola, no ano de 2005, a seroprevalncia de VIH era de 2,5%. Neste estudo tambm foi avaliada a co-infeco, sendo que nenhum caso foi diagnosticado. Concluso: urgente realizarem-se mais estudos nos pases PALOP, no mbito da seroprevalncia das monoinfeces VIH e VHB, assim como na co-infeco por VIH/VHB, uma vez que existe pouca informao disponvel. De qualquer modo, sendo a infeco por VHB uma doena prevenvel por vacina, fundamental que os planos de vacinao continuem a ser postos em prtica nos pases onde j esto implementados e, no caso dos pases que ainda no os tm, que a sua implementao seja efectuada de forma sustentada e o mais brevemente possvel.