7 resultados para Diferenças entre sexos

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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Este trabalho debate a consciência nacional, a democratização e o conflito político vivenciados pela sociedade e pelo Estado guineense e moçambicano durante o processo de construção do Estado Nacional, bem como suas implicações nas recentes experiências de institucionalização da democracia minimalista-liberal que resultou num acentuado processo de diferenciação e pluralização de identidades e de atores sociais e políticos. Queremos entender, especificamente, o conflito entre a identidade nacional e as identidades étnicas surgido das tentativas do primeiro em controlar politicamente estas últimas durante a construção do nacionalismo. Não obstante a essa tentativa da homogeneização das diferenças étnicas e regionais, o discurso proto-nacionalista que defendia, pelo menos em termos da retórica, a bandeira da unidade nacional, mostrou-se insuficiente com a proliferação e a reconfiguração identitária dos grupos étnicos que as ideologias nacionalista-revolucionárias tentaram abafar ou reduzir a meros instrumentos ideológicos da luta de classes dentro do Estado burocrático-autoritário.

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Os estudos de dinâmica populacional dos principais recursos pesqueiros foram actualizados e foi re-aavaliado o estado dos stocks de garoupa, chicharro e sargo de areia do arquipélago de Cabo Verde. A época de reprodução foi estimada através da análise da evolução mensal do índice gonadosomático. A ogiva de maturação e o L50 (tamanho de primeira maturação) foram estimados segundo o modelo logístico e ajustado segundo o método da Máxima Verosimilhança. Foram estimados, ainda, os parâmetros alpha e beta das relações peso – comprimento e aplicado o Teste F para testar as diferenças da relação entre os sexos. No caso das avaliações, a separação das coortes foi feita através da minimização da soma do quadrado dos resíduos, segundo o método de MacDonald e Pitcher de separação de distribuições mistas. Segundo a natureza dos dados, foram aplicados métodos de avaliação diferentes. Para o stock de garoupa, em que uma Análise de População Virtual e uma Análise de Captura e Biomassa Desovante por recruta forma aplicadas, conclui-se que o Fterm encontra-se aproximadamente ao nível do F0.1 e está aquém do FSSBpR40. A Biomassa desovante por recruta (SSBpR) actual está aproximadamente a 46% da SSBpR virgem. Estes indicadores apontam para um estado de exploração óptimo. No caso do stock de chicharro, onde se aplicou uma Análise da Curva de Captura o estado de exploração é considerado como moderado, uma vez que o Fterm está aquém dos pontos de referência F0.1 e FSSBpR40. A SSBpR actual constitui aproximadamente 50 % da SSBpR virgem. Para o stock de sargo de areia, as análises apontam para uma exploração a níveis bastante intensos, uma vez que o Fterm está ao nível de Fmax, e excede o FSSBpR40 em aproximadamente 40%. A SSBpR actual constitui aproximadamente 32 % da SSBpR virgem.

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No presente estudo abordaremos o conceito de género como resultado de uma transformação social, cultural e política que foi tendo lugar nas relações entre meninos e meninas, marcadas ainda por uma profunda desigualdade a favor dos homens. Esta abordagem vem sendo divulgada em cabo verde, desde 1994, pelo instituto da condição feminina (ICF1), sendo actualmente designado instituto caboverdiano para igualdade e equidade de género (ICIEG2), cujas estratégias passa pelo reconhecimento da igualdade de género entre os sexos, tendo como horizonte a existência, em Cabo verde de uma comunidade igualitária e democrática em termos de oportunidades. (Constituição da republica (1999). É fácil perceber, mesmo tendo sido já definido por vários autores, que os papéis atribuídos a meninos e meninas, mulheres e homens, estão condicionados por um conjunto de factores socialmente adaptadas e constituídos pelos nossos antepassados. Na sociedade contemporânea deparamos com vários tipos de preconceitos ou crenças, que de una forma ou de outra contribuem e impedem mudanças comportamentais nos sexos, dos processos de socialização transmitidas de gerações em gerações e aceites por elas mesmas. Pois são hábitos que todos nós recebemos quotidianamente dos familiares e antepassados produzindo-os com naturalidade, isto porque os nossos próprios valores culturais e sociais desaconselham, ou mesmo proíbem os meninos de brincarem com bonecas ou meninas de jogarem a bola. Segundo o velho ditado que “pari fêmea” é “p" aba sirbi mundo” e que “pari matcho” é “pa ba sirbi rei” (Género, Mulher e política ICF, 2002). Nesta perspectiva a questão do sexo passa a ser incluída neste projecto, afinal, o tema esta ligada às noções de masculino e feminino, facilitando o processo de socialização da criança. Como depreendemos a natureza não é responsável pelas diferenças de comportamentos e de lugares que o homem e a mulher ocupam na sociedade e nas relações humanas.

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O trabalho apresenta sintomas de stress em universitários da Unipiaget, relacionando-os com a questão de géneros e ano lectivo em curso. Participaram 259 estudantes na faixa etária de 22 anos, sendo, 138 mulheres e 121 homens de um universo de 735 alunos, O estudo evidenciou que grande parte das mulheres sofrem de stress, o que se deve a mudanças ocorridas na família e na sociedade, deixando as funções de dona de casa para se competir no mercado de trabalho, o que vem gerando stress nessa categoria.

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Na disciplina de Análise Matemática, em geral no final do segundo semestre do primeiro ano dos cursos de licenciatura em Economia, Gestão e Engenharia, é usual tratar, entre outros temas, o das equações às diferenças, quase sempre apenas ordinárias.

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O presente estudo teve como objectivo conhecer e caracterizar as Representações Sociais do consumo de álcool e drogas em estudantes dos cursos de Direito e Psicologia, na Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, que adopta uma abordagem quantitativa, realizado com uma amostra com 99 estudantes universitários de ambos os sexos, com idade compreendida entre 18 e 48 anos, do 1º e do 4º ano dos cursos de Direito e Psicologia, que responderam a uma Escala de Representações Sociais sobre o consumo de álcool e drogas e a um questionário sobre dados pessoais.Após a recolha de dados, foram realizadas análises estatísticas de tipo descritivo, correlacional e inferencial, utilizando-se o programa estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Science), versão 20.0. Os resultados indicaram ser pouco provável que exista uma relação segura (ou melhor, com significância estatística) entre as variáveis sexo, curso e ano escolar de um lado, e as representações sociais no total da escala, de outro. Entretanto, encontramos evidências de uma associação estatisticamente significativa entre a frequência do consumo de álcool e o total da ERS, e de uma associação estatística e altamente significativa entre a frequência do consumo de álcool e a componente Atitudes. Constatámos, outrossim, diferenças estatisticamente significativas entre os sexos a nível da subescala atitudes, sendo que o sexo masculino apresenta atitudes mais favoráveis e permissivas face ao consumo de álcool e drogas, comparativamente ao sexo feminino.

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Alguns estudos foram feitos no sentido de verificar a relação entre os traços de personalidade e a agressividade (e.g.Tyrode & Bourcet, 2002). Jean Pinatel (1987) foi um dos autores que definiu traços comuns de personalidade que se encontram frequentemente nos indivíduos delinquentes. Tais traços são: o egocentrismo, a labilidade, a agressividade e a indiferença afectiva. Contestando esta noção dos traços de personalidade, outros autores (e. g. Gibert & Daffer , 2011) defendem que o comportamento agressivo é entendido como resultado de uma série de experiências que levam o indivíduo a comportar-se de forma agressiva em situações diferentes. Esta investigação teve como objectivo estudar a relação entre a personalidade e a agressividade numa amostra de adolescentes e jovens adultos que moram em alguns bairros sociais da área de Lisboa, bem como contribuir para uma maior compreensão destas variáveis, nomeadamente a sua relação com as variáveis género, idade e escolaridade. Assim, a amostra foi constituída por 150 participantes, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 15 e os 29 anos. Para avaliar as variáveis foram utilizadas as seguintes escalas: Big Five Inventory (BFI; Benet-Martínez & John, 1998) para medir a Personalidade e Aggression Questionnaire (AQ; Buss & Perry, 1992) para a Agressividade. Tendo em conta os principais dados teóricos sobre essas variáveis, espera-se que: 1) Os traços de personalidade dos adolescentes e jovens adultos se correlacionem de forma significativa com a agressividade; 2) Os participantes do sexo masculino apresentem valores diferentes nos traços de personalidade e na agressividade relativamente aos participantes do sexo feminino; 3) A idade se correlacione de forma significativa com as dimensões da personalidade e da agressividade nos adolescentes e jovens adultos; 4) A escolaridade se correlacione significativamente com as dimensões da personalidade e da agressividade nos adolescentes e jovens adultos. Concluiu-se que a Agradabilidade se correlaciona significativamente com a Agressividade Física e com a Agressividade Total, indicando que quanto maior a Agradabilidade menor a agressividade. Verificou-se que os rapazes e as raparigas apresentaram maiores diferenças na Agradabilidade e na Agressividade Física. A idade não apresentou correlações significativas com a agressividade, no entanto correlacionou-se de forma significativa com a Conscienciosidade e a Abertura à Experiência. E a escolaridade, por sua vez, apresentou correlações significativas com a Abertura à experiência, a Agressividade Física, a Hostilidade e a Agressividade Total.