15 resultados para Deficiència mental
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
As sociedades modernas são estruturas duplamente envelhecidas, caracterizadas por uma maior longevidade dos seus membros e por uma menor taxa de natalidade, o que torna necessário a conjugação de esforços multidisciplinares para minorar as consequências desta realidade. Envelhecer com saúde, autonomia, independência, o mais tempo possível, constitui assim, hoje, um desafio à responsabilidade individual e colectiva. Com este estudo pretendeu-se conhecer de que forma é que o desenvolvimento das competências emocionais (perdão, esperança) é promotor da saúde mental do sénior. Teve como apoio uma metodologia empírica, exploratória e transversal, e como suporte análise de conteúdo e pesquisas bibliográficas. A amostra utilizada neste estudo é uma amostra de conveniência e é constituída por indivíduos residentes no Algarve (Portimão) e Alentejo (Vidigueira e Beja), composta de 82 idosos com idades compreendidas entre os 65 a 85 anos, sendo 31 do sexo masculino e 51 do sexo feminino. A recolha de informação foi efectuada através da aplicação de três instrumentos aos respectivos inqueridos: a escala sobre o Perdão (Oliveira, J.H. B., 2002); a escala de Esperança Estado (Snyder et al., 1996; Faria, M.C., 2000) – versão portuguesa; “Inventário Depressivo” (Beck, A. T., 1967), versão portuguesa de (Vaz-Serra, A. & Pio Abreu, J. L., 1973). Os resultados da aplicação dos instrumentos permitiram concluir que não houve influências do género, da idade e das habilitações académicas. Constatou-se que não existem correlações significativas entre os totais dos instrumentos. As análises efectuadas expõem valores significativos que nos permitem concluir que quanto maior é o perdão, maior é a esperança e maior é a depressão, por outro lado, quanto maior é a depressão menor é a esperança. Assim, coloca-se um desafio à Psicologia da Saúde: intervir na educação de idosos e na formação dos cuidadores dos mesmos.
Resumo:
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
Resumo:
O estágio clínico consiste no culminar de um processo de formação base, consistindo num primeiro contacto com o contexto profissional, pelo que nesta etapa espera-se que, os conhecimentos adquiridos no decorrer do percurso académico, sejam aplicados no contexto real, contemplando todas as vicissitudes que os contextos profissionais possam apresentar. Deste modo, o relatório de estágio torna-se um instrumento fundamental para a promoção da reflexão das práticas, assim como para dar visibilidade das actividades desenvolvidas. Posto isto, constata-se que o estágio académico é essencial para o desenvolvimento de competências fundamentais para o exercício da psicologia, pelo que o momento em que é escolhido o local do estágio é de facto importante. Assim, optei pela psicogeriatrica por vários motivos, por se tratar de uma faixa etária com a qual me agrada intervir, na medida em que considero que o geronte é um ser humano que já possui uma vasta experiência de vida, sendo um privilégio intervir com pessoas que têm uma história de vida tão rica. Para além disso, a população portuguesa tende a envelhecer, pelo que é essencial investir numa perspectiva de promoção do envelhecimento saudável.
Resumo:
O estudo da espiritualidade e a sua relação com a saúde mental e geral, sobretudo, associada ao envelhecimento, continua ainda muito escasso a nível nacional. Assim, o presente estudo tem como objetivo avaliar a relação entre a espiritualidade e a saúde mental e geral nos idosos institucionalizados. Trata-se de uma investigação quantitativa, do tipo observacional, descritivo e correlacional, transversal e entre-sujeitos. A amostra foi composta por 55 idosos, utentes da Santa Casa de Misericórdia de Braga (SCMB), de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 55 e os 99 anos. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Avaliação da Espiritualidade (EE), o Brief Symptom Inventory (BSI), o Short-Form Health Survey (MOS SF-36v2) e um Questionário sociodemográfico complementar. Os resultados evidenciam que estamos perante uma amostra de sujeitos com elevada espiritualidade, sem problemas psicopatológicos e saúde física satisfatória, sendo as dimensões menos elevadas o desenvolvimento emocional e funcionamento físico. Para além disso, constatamos uma associação estatisticamente significativa negativa entre as dimensões da espiritualidade e as do BSI e uma associação significativa positiva entre as dimensões da espiritualidade e o funcionamento social do SF-36 v2. Por fim, relativamente à variação dos resultados da espiritualidade em função das variáveis sociodemográficas, verificamos que as mulheres apresentam resultados significativamente superiores nas duas dimensões, as pessoas mais velhas apresentam resultados significativamente superiores na dimensão crenças e os idosos que não foram à escola mas sabem ler/escrever também apresentam resultados superiores nessa dimensão. Não se verificaram diferenças em função do estado civil. Uma vez que esta é uma temática pouco estudada em Portugal, esperamos ter contribuído para o aprofundamento do conhecimento nesta área e que novos estudos continuem a incidir sobre a mesma, de forma a conseguirmos desenvolver programas de intervenção cada vez mais eficazes e direcionados para a promoção do bem-estar nos idosos e de um processo de envelhecimento saudável.
Resumo:
Com este estudo pretendeu-se, descrever o papel da Enfermagem no processo de integração do Doente Mental na família. Trata-se de um estudo exploratório descritivo de natureza qualitativa, realizado no Serviço de Saúde Mental do Hospital Baptista de Sousa. Para tal, participaram 5 enfermeiros que prestam os cuidados de enfermagem neste serviço. Os dados foram recolhidos com base numa entrevista semiestruturada e posteriormente submetidos à uma análise de conteúdo, revelando défices a nível dos recursos materiais e humanos, que dificultam o campo de acção do Enfermeiro, diminuindo a sua autonomia. Este estudo tem implicações práticas; incentivar futuras investigações no ramo da Enfermagem, promover e fomentar especialização do Enfermeiro na área de Saúde Mental e Psiquiatria. A nível teórico: servir de suporte bibliográfico, para próximos estudos e investigações. Apelar pela autonomia do Enfermeiro. Em geral, conclui-se que a Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria, precisa ser mais valorizada, e ganhar maior autonomia profissional, por parte dos Enfermeiros.
Resumo:
A comunicação terapêutica é uma competência diária da parte dos enfermeiros na prestação de cuidados de Enfermagem nos Serviços de Saúde Mental. É, portanto, fulcral tanto para os enfermeiros como também para os doentes mentais, ao permitir a cultivação de uma relação básica na comunicação, visando a diminuição do tempo de internamento do utente, o que o faz ser um factor determinante na relação de ajuda nos cuidados de saúde. Este estudo visa realçar a importância da comunicação como ajuda terapêutica nos portadores de doença mental. Trata-se, portanto, de um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa, realizado no Serviço de Saúde Mental do Hospital Baptista de Sousa. Participaram no estudo quatro enfermeiros que actuam no serviço de saúde mental, sendo os dados colhidos com base numa entrevista semiestruturada e submetidos, posteriormente, a uma análise de conteúdo. Os discursos apontaram que os enfermeiros reconhecem a importância da comunicação terapêutica na prestação dos cuidados de enfermagem no serviço de saúde mental, no estabelecimento de uma relação de empatia e na recuperação do utente. Concluiu-se que a inadequação do espaço neste sector constitui o principal obstáculo à comunicação terapêutica.
Resumo:
Several studies point to the plurality of care systems to deal with illness. They can be organized into professional, popular and alternative systems (the latter includes the complementary and the traditional ones). What the particular setup is in each cultural system is the core question of both the empirical studies we report. The purpose of this article is to understand how lay people deal with mental illness, examining the therapeutic itineraries that are constructed between plural care systems, featuring in particular the use of traditional medicine. The analysis of the two studies (one carried out in the north region and the other in Lisbon) allowed us to interpret these practices and discuss the social and cultural factors that determine and explain the settings that were found. Both researches fit into a qualitative methodology. In-depth, semi-structured interviews were performed and were analyzed using discourse analysis to describe and interpret data. The results point to a plurality of therapeutic itineraries, built around public and private speeches, where the explanatory systems underlying the use of official medicine and/or traditional practices found plural meanings. People may use these systems in several forms, using one or combining more than one, simultaneously or sequentially, depending on the context and on the needs they feel to face both illness and mental suffering. It is in between the space of the impotence and ‘incompetence’ of the ‘wise’ medicine that other therapeutic systems develop. It is important to understand those systems because of their achievements and their heuristic power to explain society and culture.
Resumo:
Este trabalho assume que o papel das famílias é determinante para a na inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva e deve ser objecto de estudo privilegiado. Assim, com base numa metodologia qualitativa, este estudo tem como fio condutor a seguinte questão de investigação: qual a importância do papel das famílias na inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva? O presente trabalho tem como objectivos: identificar as dificuldades vivenciadas pelas famílias na inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva, perceber a percepção dos professores em relação ao papel da família na inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva, conhecer a percepção dos pais acerca dos benefícios da inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva, conhecer a percepção dos pais acerca do seu papel na inclusão escolar dos seus filhos. O objecto de estudo da pesquisa é constituído por 15 pais e encarregados da educação de alunos portadores de deficiência auditiva. A metodológica utilizada focalizou-se na abordagem quantitativa, onde, recorremos as técnicas de questionário semi-aberto, e abordagem qualitativa através das entrevistas. Os resultados deste estudo indicam, que o desenvolvimento dessas pesquisas em educação inclusiva traz contribuições significativas para uma melhor compreensão da educação de qualidade e do papel da família na inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva. Para o tratamento dos dados, recorremos ao suporte informático SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 15.0 for Windows.
Resumo:
Este trabalho de investigação aborda a questão da representação social da doença mental entre familiares de pacientes diagnosticados com esquizofrenia, um aspecto necessário e fundamental para a nossa futura prática clínica. O objectivo era compreender a forma como representam a doença mental e o seu portador, e o trabalho teve como referencial vários autores que retractam a representação social da doença mental nas suas várias dimensões: significado, causas e cura da doença mental, ocupação, tomada da medicação, e futuro do portador de distúrbio psíquico. Os dados foram recolhidos mediante uma entrevista aos familiares, realizada em casa dos pacientes. Para o efeito foi desenvolvido um guião de entrevista. Foram recrutados 6 famílias dos portadores de esquizofrenia entre os utentes actuais do Hospital Agostinho Neto – “Extensão Trindade”. As entrevistas foram posteriormente transcritas e os discursos sobre as várias dimensões da representação social foram categorizados. As famílias se posicionaram caracterizando a doença mental e o seu portador segundo as representações do senso comum, pelo que concluímos que elas têm pouca informação médica e compreensão da real condição psíquica do seu familiar. O significado que a família atribuía à doença mental e à sua causa não foi influenciado pelo nível de escolaridade das famílias, mas sim corresponde aos valores culturais da sociedade cabo-verdiana. A partir desta investigação, percebemos a importância de assistir e informar os familiares que acompanham o doente mental, durante o seu tratamento.
Resumo:
O presente estudo visa reflectir sobre a percepção do portador de transtorno mental sobre a sua integração na família, identificando e analisando vários factores que podem exercer um papel determinante na sua integração. Neste sentido, buscamos problematizar a integração do portador de transtorno mental, tendo em vista o funcionamento da família e as suas condições socioeconómicas, a relação que mantém com os serviços cuidadores, bem como as políticas públicas implementadas, com o objectivo de debelar o problema de transtorno mental. A nossa pesquisa foi realizada no Hospital Trindade, situada na cidade da Praia, extensão do Hospital Agostinho Neto e que tem acolhido e tratado sobretudo os portadores de transtorno mental. Para a colecta de dados, realizamos entrevistas a quinze portadores de transtorno mental e às respectivas famílias, onde focamos os aspectos cruciais para o nosso intento: na entrevista aos pacientes, realçamos a forma como convivem com os outros, com especial atenção para a relação familiar, já que pretendemos elucidar a forma como percebem a sua integração na família; na entrevista aos familiares, sublinhamos também a forma como vêm a relação com o seu portador de transtorno mental, mas quisemos dar um enfoque especial à forma como a família percebe os vários apoios, quer das diferentes instituições, quer do Estado, na medida em que sozinha, tendo em vista uma grande sobrecarga – frise-se os aspectos emocionais e socioeconómicos – não poderá tratar do seu familiar portador de transtorno mental. Assim, a partir dos aspectos supracitados, inferimos que, não obstante os preconceitos socialmente arraigados, apesar de o Estado estar aquém do seu papel, seja na implementação de políticas públicas direccionadas ao portador de transtorno mental, seja no apoio às famílias, e, ainda, apesar de não haver uma verdadeira inclusão da família, no processo de tratamento, os portadores de transtorno mental, em geral, querem estar no seu próprio seio familiar, o que nos leva a pensar que é o espaço onde, de facto, se sentem bem.
Resumo:
O presente trabalho monográfico enquadra-se no plano curricular, constituindo um dos requisitos para a obtenção de licenciatura em psicologia, variante de Educação e Desenvolvimento, pela Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Este trabalho intitula-se “Auto conceito Auto estima e aprendizagem das crianças e adolescentes portadores de deficiência visual e as perspectivas dos seus professores”.Procura-se com este trabalho, conhecer o auto conceito e a auto estima das crianças portadoras da deficiência visual que frequentam o Centro de ADVIC São Filipe - Praia; verificar a influência da deficiência visual na aprendizagem; averiguar a relação entre auto conceito auto estima com a aprendizagem das crianças e adolescentes na perspectiva dos seus professores.Participaram deste estudo sete alunos (7), sendo cinco (5) do sexo feminino e dois (2) de sexo masculino e seis (6) professores. Para a recolha de dados utilizamos metodologia de natureza qualitativa. A análise dos dados procedeu-se com análise de conteúdo das entrevistas feitos aos alunos o que nos permitiu analisar as cinco (5) dimensões do auto conceito e auto estima global dos alunos, nas entrevistas aos professores analisamos as suas perspectivas em relação a aprendizagem dos alunos portadores de deficiência visual.Os resultados deste estudo revelam que e o auto conceito auto-estima dessas crianças e adolescentes caracteriza-se pela positiva, os seus comportamentos contentes e alegres faz com que muitas das vezes pareçam divertidos. Parece haver influência da deficiência na aprendizagem das crianças e existe relação entre o auto conceito e auto estima e aprendizagem. Constatou-se ainda, que a maneira positiva de encarar, lidar com a sua deficiência facilita a aprendizagem isso segundo as perspectivas dos seus professores.
Resumo:
O presente trabalho, intitulado inclusão dos alunos com deficiência auditiva, consiste num estudo de caso com o objectivo de analisar as condições de inclusão dos alunos com deficiência auditiva e diagnosticar os factores de protecção e factores de risco à inclusão dos mesmos. Trata-se de um estudo de caso apoiado numa investigação de natureza qualitativa. Os dados foram recolhidos através de inquérito por entrevista junto de oito alunos com deficiência auditiva e seus pais/encarregados de educação e nove professores que actuam directamente com esses alunos, na Escola Secundária Pedro Gomes, no ano lectivo 2011/2012.
Resumo:
Com este trabalho científico pretendeu-se examinar o contributo da enfermagem na reinserção da pessoa portadora da doença mental institucionalizada na família. É um estudo exploratório descritivo de natureza qualitativa, direccionada às famílias das ppdm institucionalizadas no Centro de Apoio de Doentes Mentais de São Vicente. Neste sentido, participaram do estudo 5 famílias das respectivas ppdm institucionalizadas e o estudo decorreu nos domicílios das respectivas famílias. As informações foram colhidas através de uma entrevista semiestruturada e os dados tratados com base na análise de conteúdo. Os resultados apontam que existem um leque de factores que dificultam a reinserção, nomeadamente a carência da informação por parte dos familiares da ppdm e a consequente falta de envolvimento da família no seu tratamento, o impacto da sobrecarga de diversa ordem e a necessidade de um trabalho por parte dos cuidadores de saúde no sentido de auxiliarem e apoiarem estas famílias, com maior proximidade e de forma holística. Este trabalho trouxe um contributo a nível teórico no sentido de promover futuros trabalhos ligados a esta problemática e a necessidade de investir em trabalhos mais direccionadas às comunidades, sendo um ponto que precisa de ser trabalhado. Em termos práticos a pesquisa veio expor a necessidade de uma intervenção multidisciplinar em prol da reinserção da pessoa portadora da doença mental institucionalizada na família, tanto no sentido de promover a socialização e reduzir as consequências de uma institucionalização prolongada. Conclui-se, finalmente que existe uma necessidade de um trabalho de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria mais virada as famílias em suas próprias comunidades/residências, tanto de promoção a saúde e de prevenção em todos os níveis.
Resumo:
O presente estudo com caris científico intitulado, “Intervenções de Enfermagem às Crianças com Deficiência Auditiva”, tem como questão de investigação quais as estratégias adoptadas pelos enfermeiros na prestação de cuidados de enfermagem as crianças com deficiência auditiva no Serviço de Pediatria do Hospital Baptista de Sousa? Na tentativa de dar resposta a pergunta de partida traçou-se o seguinte objectivo geral descrever as estratégias adoptadas pelos enfermeiros na prestação de cuidados às crianças com deficiência auditiva no serviço de pediatria do Hospital Baptista Sousa. A audição é o sentido que nos permite perceber os sons sua perda pode ser parcial ou total podendo ser congénita ou adquirida. A linguagem preconizada como melhor forma de comunicação com deficientes auditivos é a linguagem de sinais. A metodologia adoptada teve carácter descritivo e exploratório com análise qualitativa. Os sujeitos do estudo foram cinco enfermeiros do serviço de pediatria do Hospital Baptista Sousa. A colecta de dados foi realizada nos meses de Julho a Agosto de 2015 através de entrevista semiestruturada. Após a discussão e análise dos dados, os mesmos foram agrupados conforme os objectivos do estudo, resultando em três categorias: 1 – caracterização geral; II – percepção dos enfermeiros em relação a deficiência auditiva; III – atendimento do deficiente auditivo. Os resultados demonstraram que a principal limitação encontrada pelos enfermeiros é a barreira na comunicação e que necessitam aprimorar seu conhecimento na comunicação com o deficiente auditivo a fim de prestar um cuidado individualizado a estes utentes. Cabe salientar que os enfermeiros demonstraram não terem formação na área da deficiência, tendo que criar suas estratégias na comunicação com as crianças com deficiência auditiva. No entanto, relataram que, durante sua vida académica e profissional, não receberam informações específicas sobre como cuidar e se comunicar com as crianças com deficiência auditiva, o que gerou uma limitação de conhecimentos.Conclui-se com este estudo que os enfermeiros de São Vicente estão fracamente capacitados para o atendimento de crianças com deficiência auditiva. E que a barreira na comunicação é a principal causa para que haja lacunas quanto as intervenções de enfermagem.