3 resultados para DIPLOMACIA - INVESTIGACIONES
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
O artigo apresenta as principais características da cooperação internacional em saúde realizada recentemente em contextos regionais, que se inscrevem no âmbito da cooperação Sul-Sul. Tal cooperação se desenvolve particularmente entre países da América do Sul, no contexto da Unasul Saúde, e entre os Palop (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), Timor Leste, Brasil e Portugal, no contexto do PECS/ CPLP (Plano Estratégico de Cooperação em Saúde da Comunidade de Países de Língua Portuguesa).
Resumo:
O trabalho que aqui se apresenta é o resultado de um estudo sobre a actuação da diplomacia portuguesa no seio da Aliança Atlântica durante a década de sessenta do século XX, numa altura em que se procuravam os apoios necessários para a sobrevivência da política colonial do Estado Novo. Como se verá ao longo do estudo, a diplomacia portuguesa obteve relativo sucesso em algumas diligências realizadas no quadro de apoio multilateral da Aliança. Isto não quer dizer, contudo, que a NATO apoiasse integralmente a política colonial de Salazar. Segundo Costa Pinto, a muralha protectora da Aliança no contexto da Guerra Fria diminuiu o isolamento internacional e permitiu um apoio militar importante. Esta foi indubitavelmente a principal característica do apoio da Aliança a um aliado que era vituperado por alguns parceiros, designadamente pelos países nórdicos. A Dinamarca e a Noruega, bem como o Canadá e Holanda, foram os mais críticos da Ditadura portuguesa. Logo em 1961, a Noruega bloqueou qualquer venda de armas a Portugal e daqui, como do Canadá, partiram alguns projectos de expulsão do país da própria NATO. 1 Um dos argumentos de Portugal para justificar o apoio da NATO na defesa das colónias prendia-se com o possível uso das bases militares e portuárias da costa africana pela Aliança e subsequente defesa do Atlântico Sul, numa altura em que os soviéticos apoiavam os movimentos nacionalistas em África. O que estava em causa era a defesa do Ocidente e Portugal arvorava-se em paladino dessa defesa. Acontece que os americanos nunca depreenderam daí a necessidade de apoiarem Portugal. Nem mesmo o argumento dos pontos de apoio nessa área os seduziu, uma vez que prefeririam usar, caso fosse necessário fazê-lo, as bases militares de países recém-independentes em detrimento de países subjugados ao colonialismo. Esta posição era corroborada pelo representante americano no Comité dos 24 das Nações Unidas, donde provinham as resoluções condenatórias da política colonial de Salazar.2 Vamos ver que a diplomacia portuguesa se esforça para
Resumo:
A presente monografia, que tem como título: A Diplomacia e sua contribuição no processo de desenvolvimento de Cabo Verde, tem por objectivo analisar o percurso da diplomacia na caminhada para o desenvolvimento de Cabo Verde. A diplomacia é extremamente importante na vida de um país, e neste caso, Cabo Verde sendo um pequeno Estado insular e sem recursos, não poderia deixar de reconhecer e aproveitar dos benefícios dessa arte. Deste modo procuramos demostrar o percurso feito por Cabo Verde, através do bom uso dos meios diplomáticos. O trabalho, numa primeira parte, analisa esse percurso feito pela diplomacia no contexto interno, tentamos buscar explicações científicas na cena internacional, descrevendo a sua evolução, definindo-a e analisando os seus elementos no contexto internacional, como forma de melhor compreender a sua contribuição dada no país. Já num segundo momento apresentaremos a evolução da diplomacia em Cabo Verde, tentando demostrar a sua contribuição uma vez que, a diplomacia conduziu o país a um patamar bastante satisfatório. Podemos dizer que manter relações diplomáticas com outros países foi das melhores estratégias adoptadas pelo país na qual tem-se desenvolvido uma intensa actividade diplomática visando o desenvolvimento de Cabo Verde.