5 resultados para Cultural Identity

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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A tese que ora findamos visa a obteno do grau de doutora em Educao, na Especialidade de Desenvolvimento Curricular, pelo Departamento do Currculo e Tecnologia Educativa, do Instituto de Educao e Psicologia, da Universidade do Minho. Intitulado o dualismo cultural: os luso-caboverdianos entre a escola, a famlia e a comunidade, o presente estudo centra-se numa abordagem crtica da escolaridade bsica obrigatria, no qual procurmos compreender e explicar as condies de realizao deste nvel de ensino pelos jovens de ascendncia caboverdiana, nascidos em Portugal, na qualidade de sujeitos biculturais em consequncia da simbiose das culturas caboverdeana e portuguesa. Isto para concluirmos se na oferta do servio educativo e de formao esto acautelados os seus direitos de cidadania e de participao na sociedade em que se encontram inseridos e a que pertencem de facto. Nesta investigao foi fundamental analisar a oferta de educao bsica, entender as representaes de alunos lusocaboverdeanos acerca da sua identidade cultural e das suas percepes sobre a formao acadmica que recebem; reconhecer representaes e percepes de professores acerca da realidade educativa portuguesa, o enquadramento da multiculturalidade e a docncia em turmas com alunos luso-caboverdianos, e compreender as percepes de pais e encarregados da educao caboverdeanos acerca da realidade educativa portuguesa e do enquadramento dos seus filhos na escola, para perceber se o insucesso educativo dos luso-caboverdeanos est relacionado com a condio de aluno culturalmente diferente ou se tem a sua origem na escola e no currculo da escolaridade obrigatria e, assim, contribuir com subsdios tericos e prticos para o aprofundamento da problemtica da multiculturalidade em Portugal, com vista sua potenciao e normalizao no sistema educativo. Estando perante uma sociedade de formao multicultural reafirmada com a colonizao, justifica-se, em Portugal, a preocupao com a temtica da diversidade cultural nas polticas educativas, resultante da consciencializao da manifestao da diversidade cultural no contexto escolar, podendo a sua omisso constituir num factor de insucesso educativo. Por isso, integramos nesta investigao matrias como: uma conceptualizao do multiculturalismo com vista a questionar e clarificar os conceitos e as perspectivas inerentes a este fenmeno. Uma tentativa de desocultar para perceber o contedo simblico e os porqus das polticas de integrao das minorias etnicoculturais que, ao que parece, nos tempos que correm, por quase toda a parte, se converteram numa prioridade absoluta e inadivel. Estabelecemos uma ponte entre a gnese do campo curricular e a construo de um currculo multi e/ou intercultural, merecendo devida ateno as tendncias que dominam as discusses e a produo cientfica actuais nestes domnios. Problematizmos o currculo e identidade na escolaridade obrigatria nas dimenses insero sociocultural, promoo da igualdade de sucesso educativo e incluso dos sujeitos e o currculo e a educao para o exerccio da cidadania numa escola que se quer plural. Neste ltimo debatemos o contedo poltico da educao para a cidadania, as polticas educativas e curriculares e a escolaridade bsica obrigatria como uma proposta que continua em aberto, por isso, passvel de adequao s necessidades de uma educao da e para a diversidade. Procurmos fazer uma anlise das polticas de integrao socioeducativa da diversidade cultural, com destaque para o quadro legal que regula a integrao das minorias tnicas na escola bsica portuguesa, com particular incidncia sobre as crianas pertencentes comunidade caboverdeana nascidas em territrio portugus, procurando concluir acerca da existncia, ou no, de posies e opes de polticas educativas concretas face necessidade de dar prosseguimento educao multicultural neste contexto. Tratou-se de uma investigao qualitativa holstica, que permitiu desenvolver compreenses profundas dos fenmenos a partir das evidncias reunidas, do estudo das representaes dos sujeitos sobre quem recaem os resultados da investigao, mas tambm de sujeitos que, assim como o meio envolvente, estabelecem uma relao indirecta com os mesmos resultados. Circunscrito a um estudo de caso, a reflexo e a partilha de conhecimento e informaes possibilitou desenvolver uma compreenso sobre a problemtica estudada. Dos resultados obtidos, destacmos aqui que, em Portugal, apesar da absorvncia da diversidade cultural nas poltica educativa, no se concretizou, ainda, uma proposta que, na prtica, crie a reciprocidade entre as questes etnicoculturais e o sucesso e/ou insucesso educativos das minorias em educao com ganhos decisivos no combate ao insucesso e ao abandono escolar. Continua-se a desenvolver uma educao igualitarista monocultural pela via da homogeneizao curricular, assente na noo de que povos e grupos podem estar em condies de igualdade se reunidos numa cultura comum. Aparentemente sob pilares democrticos, esta educao multicultural segue a concepo liberal associando essencialismo, universalismo e igualitarismo, resultando num propsito civilizacional excludente das minorias etnicoculturais. As concluses chegadas permitem-nos defender a dessacralizao do currculo nacional comum e uniforme e a defesa de uma proposta curricular baseada numa cultura cientfica global e necessria, de acordo com as faixas etrias e nveis de ensino, com campos de integrao obrigatria de contedos territorializados alicerados no interculturalismo como estratgia promotora da interaco crtica e solidria entre diferentes sujeitos e grupos culturais, permissiva da construo de identidades prprias e da confisso da diferena cultural, associada ao intraculturalismo como uma via permeabilizadora da educao democrtica como garante da cidadania plena a todos os indivduos, como condio fundamental para o estabelecimento das condies de igualdade e de garantia de sucesso em educao.

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O objectivo deste trabalho foi de propor propostas de revitalizao dos patrimnios arquitectnicos, histricos e culturais da cidade de Ponta do Sol, no intuito de que essa aco pudesse contribuir, de forma significativa, para a preservao dos patrimnios e um possvel crescimento econmico de Santo Anto, sobretudo do ponto de vista turstico. A cidade de Ponta do Sol, no passado, teve grande importncia no que tange produo e escoamento de vrios produtos a exemplo do caf, aguardente e quina, tanto para as outras ilhas como para pases europeus. Mantm em seu espao vrias e belas construes dos tempos coloniais, entretanto esquecidas, e muitas delas j destrudas e outras encontrando-se em elevado estado de degradao. Alm disso, possui uma grande presena judaica e tambm uma diversidade de herana histrica e cultural, que precisa continuar existindo para que no se perca a identidade cultural da comunidade, uma vez que h presena de tentativas de homogeneizao da cultura, imposta principalmente pelos pases desenvolvidos e pela globalizao. Sendo assim, a preservao e revitalizao dos edifcios, tanto pblico como privado, como do centro histrico em geral, poder servir de base promotora para o fortalecimento da actividade turstica da cidade. Para isso utilizaram-se como fontes bibliogrficas, vrios documentos, livros diversos, entrevistas, fotografias e trabalho de campo. Depois, com a recolha de dados foi possvel constatar que a cidade de Ponta do Sol est atravessando um processo de degradao e modernizao. Apesar de ainda activo e vivo, o centro est-se deteriorando, e se no houver intervenes que revertam esse processo, este perder muito da sua identidade, da sua histria-cultural e principalmente os seus patrimnios. Mas, propostas, projectos intervencionistas e aces executoras podem ainda reverter parte dessa situao e dando solues ao centro da Cidade. Algumas propostas sero implementadas e at mesmo aglutinadas a novas propostas, podendo ser benficas tanto para a cidade como tambm para a populao. The aim of this work is to make proposals for the revitalization of the historic, cultural and architectural heritage of the city of Ponta do Sol, hoping that this action could contribute in a meaningful way to preserve the patrimony and the possible economic growth of Santo Anto, an island which is particularly considered for the production and trade of different products, especially coffee, liquor and quinine for other islands as well as for European countries. It displays several beautiful colonial constructions. However, they have been forgotten and some of degradation. Besides, this city hosts a great Judaic presence and also some diversity of the cultural identity, since there is the presence of attempts for the homogenization of the culture, imposed mainly by developed countries and the globalization. Thus, the preservation and revitalization of both public and private buildings as well as of the historic centre in general, can serve of a promotion basis for the strength of the historic activity in this town. Thats why a lot of documents, several books, interviews, photos, and field work as local evidence were used as bibliography. Afterwards, with the collected data it was possible to notice that the city of Ponta do Sol is facing a process of degradation and modernization. In spite of still being active and alive, the center is up deteriorating and if on interventions are made to revert this process, it will lose a lot of its identity, cultural history and mainly its patrimony. But proposals, interventionist projects and executive actions can still revert part of this situation and get solutions for the City centre. Some proposal which will be implemented and even be agglutinated to new proposal can be helpful for the city as well as for the population.

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A afluncia de imigrantes a Portugal, nas ltimas trs dcadas transformou radicalmente todo o tecido social portugus, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. At ao incio da dcada de 90 do sculo XX, os fluxos migratrios provinham essencialmente dos Pases de Lngua Oficial Portuguesa, com maior incidncia de Cabo Verde, Brasil e Angola. nessa dcada que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrnia, Rssia, Romnia e Moldvia, assim como da sia, destacando-se os naturais da China, ndia, Paquisto e das antigas repblicas soviticas. De acordo com a anlise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatstica em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidados de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do sculo XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian Diversidade Lingustica na Escola Portuguesa, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na rea da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e tm como lnguas maternas cinquenta e oito idiomas. urgente uma interveno diferente no que corresponde a esta nova realidade lingustica em Portugal e sobretudo no que concerne integrao do outro, reconhecendo e respeitando as vrias lnguas maternas e culturas, como tambm a sua preservao a fim de possibilitar o desenvolvimento ntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impe um olhar atento para com esta nova realidade no pas, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da lngua portuguesa outras lnguas so tambm usadas como forma de comunicao entre os mesmos pares, situao esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Lngua Portuguesa por jovens oriundos de outros pases nos domnios privado, pblico e educativo. 10 de incios da dcada de 90 do sculo XX, excepo dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo invadira as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silncio expectante. Aprender uma nova lngua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implcita de tratar-se da lngua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a lngua materna e a segunda, de reencontro com a identidade lingustica e cultural que no se quer perdidas, s tornado possvel na diferena. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja interveno teria de ser oposta de ento, uma vez que a aprendizagem do portugus era feita como lngua segunda (L2), muitas foram e so as inquietaes, um turbilho de interrogaes decorriam deste contacto constante de uma lngua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da lngua portuguesa confinar-se- unicamente escola com os professores e colegas ou despoletar curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e histria humana? Muitas so as interrogaes que ocorrem, muitos so tambm os momentos de sabedoria mtua de lnguas e pases a desvendar num contnuo ininterrupto e essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogaes uma afigurava-se de forma latente, qui fonte de resposta para outras interrogaes inerentes lngua portuguesa como lngua segunda. A sua utilizao por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domnios privado, pblico e educativo engloba domnios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma lngua. Importa no entanto reforar que estes alunos constituem um grupo heterogneo sob diversos pontos de vista: etrio, lingustico e cultural. Do ponto de vista lingustico a populao que tem o portugus como lngua segunda abrange alunos falantes de diferentes lnguas maternas, umas mais prximas, outras mais afastadas do portugus, propiciando diferentes graus de transferncia de conhecimentos lingusticos e de experincias comunicativas, como tambm em diferentes estdios de aquisio e que fora da escola o usam em maior ou menor nmero de contextos e com um grau de frequncia desigual. Estudo de caso: O uso da Lngua Portuguesa por jovens oriundos de outros pases nos domnios privado, pblico e educativo. 11 Dispem tambm de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequncias lingusticas. J do ponto de vista cultural apresentam diferentes hbitos de aprendizagem, bem como diferentes representaes e expectativas face escola. Todos estes factores determinaro ritmos de progresso distintos no que respeita aprendizagem do portugus como lngua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisio, desenvolvimento e aprendizagem de uma lngua, variam bastante de indivduo para indivduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razes variadssimas determinaro diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imerso no suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposio a material lingustico rico e variado da L2. Essas oportunidades tambm se relacionam com a distncia lingustica entre lngua primeira (L1) e a lngua segunda, quanto mais afastadas so as duas lnguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua lngua materna, assim como tambm se associam aos hbitos culturais da comunidade e da famlia.

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A afluncia de imigrantes a Portugal, nas ltimas trs dcadas transformou radicalmente todo o tecido social portugus, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. At ao incio da dcada de 90 do sculo XX, os fluxos migratrios provinham essencialmente dos Pases de Lngua Oficial Portuguesa, com maior incidncia de Cabo Verde, Brasil e Angola. nessa dcada que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrnia, Rssia, Romnia e Moldvia, assim como da sia, destacando-se os naturais da China, ndia, Paquisto e das antigas repblicas soviticas. De acordo com a anlise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatstica em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidados de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do sculo XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian Diversidade Lingustica na Escola Portuguesa, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na rea da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e tm como lnguas maternas cinquenta e oito idiomas. urgente uma interveno diferente no que corresponde a esta nova realidade lingustica em Portugal e sobretudo no que concerne integrao do outro, reconhecendo e respeitando as vrias lnguas maternas e culturas, como tambm a sua preservao a fim de possibilitar o desenvolvimento ntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impe um olhar atento para com esta nova realidade no pas, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da lngua portuguesa outras lnguas so tambm usadas como forma de comunicao entre os mesmos pares, situao esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Lngua Portuguesa por jovens oriundos de outros pases nos domnios privado, pblico e educativo. 10 de incios da dcada de 90 do sculo XX, excepo dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo invadira as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silncio expectante. Aprender uma nova lngua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implcita de tratar-se da lngua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a lngua materna e a segunda, de reencontro com a identidade lingustica e cultural que no se quer perdidas, s tornado possvel na diferena. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja interveno teria de ser oposta de ento, uma vez que a aprendizagem do portugus era feita como lngua segunda (L2), muitas foram e so as inquietaes, um turbilho de interrogaes decorriam deste contacto constante de uma lngua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da lngua portuguesa confinar-se- unicamente escola com os professores e colegas ou despoletar curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e histria humana? Muitas so as interrogaes que ocorrem, muitos so tambm os momentos de sabedoria mtua de lnguas e pases a desvendar num contnuo ininterrupto e essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogaes uma afigurava-se de forma latente, qui fonte de resposta para outras interrogaes inerentes lngua portuguesa como lngua segunda. A sua utilizao por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domnios privado, pblico e educativo engloba domnios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma lngua. Importa no entanto reforar que estes alunos constituem um grupo heterogneo sob diversos pontos de vista: etrio, lingustico e cultural. Do ponto de vista lingustico a populao que tem o portugus como lngua segunda abrange alunos falantes de diferentes lnguas maternas, umas mais prximas, outras mais afastadas do portugus, propiciando diferentes graus de transferncia de conhecimentos lingusticos e de experincias comunicativas, como tambm em diferentes estdios de aquisio e que fora da escola o usam em maior ou menor nmero de contextos e com um grau de frequncia desigual. Estudo de caso: O uso da Lngua Portuguesa por jovens oriundos de outros pases nos domnios privado, pblico e educativo. 11 Dispem tambm de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequncias lingusticas. J do ponto de vista cultural apresentam diferentes hbitos de aprendizagem, bem como diferentes representaes e expectativas face escola. Todos estes factores determinaro ritmos de progresso distintos no que respeita aprendizagem do portugus como lngua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisio, desenvolvimento e aprendizagem de uma lngua, variam bastante de indivduo para indivduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razes variadssimas determinaro diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imerso no suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposio a material lingustico rico e variado da L2. Essas oportunidades tambm se relacionam com a distncia lingustica entre lngua primeira (L1) e a lngua segunda, quanto mais afastadas so as duas lnguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua lngua materna, assim como tambm se associam aos hbitos culturais da comunidade e da famlia.

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O nosso objectivo consiste em analisar como, no perodo que vai do Ultimatum britnico de 1890 implantao de I Repblica em Portugal (1910), se representavam o arquiplago de Cabo Verde e a sua sociedade, partindo do princpio que quem representava eram sobretudo os colonos portugueses e, por outro lado, de como os prprios cabo-verdianos se auto-representavam. Para a representao tanto do espao como da sociedade em si, tivemos em linha de conta um conjunto de questes sociais, geogrficas e territoriais, que nos permitiu, de uma forma clara, caracterizar e descrever quer o espao, quer a sociedade cabo-verdiana no perodo estudado. Neste sentido e atendendo nossa finalidade, dividimos o trabalho em trs captulos; No primeiro, analismos a sociedade cabo-verdiana da poca e de maneira a perceber de que sociedade se est a falar, caracterizando-a do ponto de vista social, cultural e religiosa; No segundo, abordamos a questo da identidade cultural, o que nos permitiu descrever a sua representao e o sentimento de pertena da sociedade caboverdiana; Finalmente, no terceiro e ltimo captulo, caracterizmos o espao, falando da identidade geogrfica propriamente dita, concluindo como se representava Cabo Verde provncia/colnia ou frica.