4 resultados para Cuidados em saúde mental

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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A Esquizofrenia é uma doença crónica que afeta aproximadamente 1% da população mundial sendo uma das doenças mais incapacitantes da psiquiatria com um maior efeito nos indivíduos e nas suas famílias com influencia negativa sobre a qualidade de vida dos mesmos. O enfermeiro na assistência ao utente portador de esquizofrenia tem a funçao de ajudar a minimizar os sintomas e a prevenir as recaídas ajudando a ter uma vida mais adaptada a patologia, contribuindo assim, para uma melhor qualidade de vida do utente bem como das suas famílias. Neste estudo delineou-se como objetivo geral, identificar qual a percepção dos profissionais de saúde sobre a importância do enfermeiro na promoção da qualidade de vida dos portadores de esquizofrenia. Para o estudo da temática optou-se por um estudo qualitativo, descritivo e exploratório com uma abordagem fenomenológica, sendo que o método de recolha de informações foi a entrevista. O público-alvo deste estudo foi constituído por dez (10) profissionais que trabalham na área de saúde mental, sendo cinco (5) enfermeiros e 5 (cinco) profissionais do Centro de Acolhimento do Doente Mental (CADM). Os resultados deste estudo comprovam a devida importância do enfermeiro na promoção da qualidade de vida do portador de esquizofrenia, embora constatou-se uma falta de motivação por parte dos profissionais, uma vez que nos seus discursos realçam um certo esquecimento/abandono por parte das entidades competentes, visto que estes não dão a devida importancia do que se trata numa enfermaría de crise. Nota-se ainda, que essa dificuldade em implementar os cuidados de enfermagem é também influenciada pelo fato dos enfermeiros não serem inteiramente capacitados para lidar com os portadores da esquizofrenia, devido as características dessa doença mental.

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O presente relatório tem como objetivo descrever as atividades realizadas ao longo do estágio curricular, que se deu no Centro Social SOS Mindelo, no período de 10 de novembro de 2015 á 15 de junho de 2016, no âmbito do 4ºano do curso de licenciatura em psicologia clínica e da saúde, proporcionado pela Universidade do Mindelo. O estágio esteve sob a orientação da psicóloga Patrícia Évora, com o objetivo de aplicar e aperfeiçoar as habilidades aprendidas. Durante o processo de estágio, foram vários os casos atendidos. Neste relatório apresenta-se dois casos a escolha do estagiário através da metodologia de estudo de caso. Relativamente aos mesmos, procedeu-se a um processo de avaliação e intervenção psicológica, e apresentou-se uma proposta de acompanhamento para cada caso. O primeiro caso foi um dos mais intrigantes que se encontrou ao longo do estágio, e foi difícil de avaliar e de diagnosticar. Contudo, foi um caso que despertou maior interesse, e vontade de trabalhar na estagiária. O segundo caso, já foi mais simples, por se tratar de uma problemática mais comum encontrada em crianças, apesar disso, ainda a sua compreensão não foi assimilada adequadamente pelo interveniente, como as próprias crianças, pais e professores. Para cumprir os requisitos exigidos neste relatório, foi necessário realizar entrevistas aos profissionais do Centro social SOS, para que se pudesse fazer a caracterização do local do estágio. O estagio permitiu que a estagiária pusesse em pratica as suas habilidades académicas, particularmente no que tange aos processos de avaliação e intervenção psicológica.

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O presente relatório tem por finalidade principal descrever a dinâmica do estágio em psicologia clínica e da saúde realizado no Hospital Dr. Batista de Sousa, demonstrando de forma objetiva todo processo em que se desenvolveu o estágio em suas atividades a partir das avaliações e intervenções psicológicas realizadas no Serviço de Saúde Mental, das atividades sócio educativas e de terapia ocupacional com os pacientes na Enfermaria de Crise, além de apresentar as devidas referências teóricas e bibliográficas que fundamentaram o atendimento aos pacientes, compreensibilidade dos casos clínicos e hipóteses diagnósticas.

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A epilepsia é uma doença crónica considerada um problema de saúde pública que atinge pessoas em todo o mundo, independentemente da raça, sexo, idade, cultura, e religião. O objetivo deste trabalho foi de entender como é feito o acompanhamento do doente epilético no setor de saúde pública em São Vicente. É um estudo de caráter quantitativo direcionado aos doentes epiléticos que frequentam o BUA e nos CS em São Vicente. Nesta ótica participaram 30 doente epilético que estão a controlar a epilepsia no sistema de saúde público. As informações foram colhidas através do inquérito por questionário e os dados tratados no Microsoft Office Word Excel 2007. Através do estudo verificou-se que a saúde do epilético evidencia, nesta ótica, uma grande necessidade de atenção e de intervenção a nível do incentivo principalmente nas áreas de: consultas, educação e comunicação, intervenções que devem ser feitas na prevenção e desde o diagnóstico da epilepsia, com o intuito dos doentes abrangerem mais informações possíveis sobre a doença e aceitação do tratamento, para que possam melhorar a sua qualidade de vida. Os resultados obtidos apontam que: não são todos os epiléticos que vão às consultas de controlo, apresentam um alto índice de falta de informações sobre a doença e não estão consciencializados de que as consultas de controlo são importantes para a melhoria da sua qualidade de vida, constatou-se também que o sistema nacional de saúde deve incidir sobre a melhoria das intervenções, e repensar a forma como podem educar os doentes para os cuidados de saúde como, recrutar mais recursos humanos na medida que de acordo com os participantes, profissionais da saúde são insuficientes para darem a resposta a satisfação das necessidades dos doentes crónicos (epiléticos). Revelando assim a necessidade de: Transmitir informações de forma mais claras e com maior regularidade aos doentes e familiares para que possam ser alcançados resultados mais eficientes e eficazes; Apostar na educação para a saúde do doente epilético realizando encontros para a formação de forma articulada e com maior regularidade/frequência; Estabelecer possíveis parcerias, entre os CS e BUA no que tange ao encaminhamento dos doentes epiléticos, para darem a continuidade do seu tratamento; Investigar mais sobre esta temática em Cabo Verde.