6 resultados para Cinética de liberação
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
A utilizao da biomassa como fonte de matria-prima renovvel para a obteno de biocombustveis e produtos de consumo pode reduzir os riscos geopolticos e de segurana energtica. As hemiceluloses um dos principais componentes da biomassa vegetal - so convertidas industrialmente em furfural (Fur) que tem uma vasta gama de aplicaes, sendo, por isso, considerado um dos compostos qumicos renovveis de base mais importantes para biorefinarias. Este trabalho est relacionado com a valorizao qumica do Fur, inserindo-se no conceito da Biorefinaria e nos objetivos de investigao do laboratrio associado CICECO. Foi investigada a converso cataltica do Fur em determinados bio-produtos de interesse para diversos setores da indstria qumica. Em particular, alquilfurfuril teres, steres alquil-4-oxopentanoato, 5-metil-2-furanonas, cido levulnico e gama-valerolactona so importantes para a produo de bio-aditivos para combustveis, bio-polmeros, agroqumicos, aromas e fragrncias, solventes, etc. A converso do Fur nos bio-produtos envolve mecanismos reacionais complexos e requer o uso de catalisadores cidos e de reduo. A realizao das mltiplas etapas num nico reator importante em termos de intensificao de processos. Neste trabalho, investigou-se a converso do Fur em bio-produtos, num reator descontnuo fechado, a 120 C, utilizando catalisadores multifuncionais nanocristalinos do tipo zelito beta contendo centros ativos de zircnio (Zr) e alumnio (Al). Com base numa reviso bibliogrfica, propuseram-se dois modelos cinticos pseudo-homogneos para a converso do Fur. Os modelos foram testados por ajuste das equaes diferenciais ordinrias, representativas dos balanos s espcies reativas num reator descontnuo isotrmico, aos resultados experimentais de concentrao versus tempo do Fur e cada um dos bio-produtos. Os estudos cinticos foram combinados com os de caracterizao dos catalisadores no estudo da influncia das propriedades dos materiais nos diferentes passos do mecanismo global. Os centros cidos de Al e Zr promoveram as reaes cidas e os de Zr eram essenciais para os passos de reduo. No geral, as constantes cinéticas aparentes relativas s reaes cidas desejadas aumentaram com a razo Al/Zr dos catalisadores, e as dos passos de reduo aumentaram com a diminuio da razo Si/Zr. O aumento da razo Al/Zr simultaneamente promoveu as reaes indesejadas, diminuindo o rendimento total dos bio-produtos.
Resumo:
Este trabalho apresenta uma configurao alternativa para a dessalinizao de gua e gerao de energia eltrica com recurso energia elica. Trata-se de um modelo fsico que permite armazenar gua do mar ou gua salobra sob a forma de energia potencial gravitacional, atravs do seu bombeamento at um reservatrio a uma determinada altura. O bombeamento feito com o recurso energia do vento. Uma vez, tendo a gua sido acumulada no reservatrio, sua energia potencial gravitacional EPG usada para a sua dessalinizao ou/e para a gerao de eletricidade. O referido modelo semelhante a um grupo de bombas de pistes. Os pistes possuem formato especial de modo que se consiga obter presses elevadas suficientes quer para a dessalinizao de gua por osmose reversa, quer para a gerao de eletricidade atravs de turbinas Pelton. Consegue-se o movimento alternado dos pistes a partir da transferncia da energia da gua acumulada (EPG) atravs dum sistema de roldanas e contrapesos. Assim sendo, provar que o modelo capaz de transformar a EPG de baixa presso (inferior a 2 bar) em energia cinética de um fluxo com alta presso (superior a 55 bar) se apresenta como o foco principal deste trabalho. Com esse foco em mira, construiu-se um prottipo com o objetivo de demonstrar a viabilidade tcnica da proposta. Imagens do prottipo so apresentadas neste trabalho. Em relao osmose reversa, a referida configurao difere do que convencional em plantas de dessalinizao que usam esse processo, pelo fato de contemplar o uso de EPG. Com o modelo proposto, consegue-se um fluxo entrada dos mdulos de membrana (ou sada do injetor da turbina Pelton) com presso suficiente para a osmose reversa (ou para gerao de eletricidade). Em relao captao da energia elica para o bombeamento de gua, o modelo divido em dois sistemas. O primeiro (sistema 1) usa cataventos tradicionais e o segundo (sistema 2) aerogeradores. feita a comparao qualitativa entre os dois sistemas com base em alguns parmetros tais como rea ocupada, versatilidade etc.
Resumo:
Neste projecto foi desenvolvida uma ferramenta informtica para dosagem de radiofrmacos que permite o clculo automtico de doses (em unidades de volume) a administrar a vrios sujeitos inscritos para uma sesso de exames/tratamentos numa unidade de Medicina Nuclear. O clculo das doses tem em conta as caractersticas e quantidade do radiofrmaco disponvel, a cinética do decaimento radioactivo, os horrios previstos de administrao e a massa corporal dos sujeitos a tratar. As mais-valias da ferramenta so a preciso dos resultados e a rapidez de clculo. A ferramenta foi desenvolvida sobre uma folha de clculo electrnica. Ademais, procedeu-se estimativa do impacto econmico da ordenao (por ordem decrescente da massa corporal) dos sujeitos a tratar numa sesso. Uma vez que muitos radiofrmacos so materiais caros o conhecimento das economias potenciais da ordenao til para estabelecer estratgias de marcao de exames. Esta estimativa foi feita com o recurso a tcnicas de simulao.
Resumo:
O metoprolol um beta-bloqueador utilizado no tratamento de vrias doenas como hipertenso, arritmias, angina do peito, glaucoma e outros distrbios rela-cionados com o sistema cardiovascular. Devido ao seu elevado consumo e baixa biodegradabilidade em particular nas estaes de tratamento de guas residuais, (ETARs) torna-se importante conhecer o seu comportamento no meio ambiente. Uma das principais vias de degradao de contaminantes em guas naturais a fotodegradao pela luz solar, a qual pode ser fortemente influenciada pelas subs-tncias hmicas e os ies nitrato. Assim, o objetivo deste trabalho o estudo da fotodegradao do metoprolol em gua e na presena de sensibilizadores, nomeadamente cidos flvicos, e ies nitrato. Para este estudo foram utilizados cidos flvicos extrados do Rio Vouga. Aps uma primeira etapa para a escolha das melhores condies de anlise do metoprolol por HPLC-UV, foram efetuados estudos de fotodegradao do meto-prolol em soluo aquosa, usando um simulador de luz solar. A seguir, estudou-se o efeito da presena de cidos flvicos e ies nitrato nas solues. Verificou-se que a fotodegradao direta do metoprolol praticamente nula ao fim de 48 horas de irradiao, no entanto as substncias hmicas funcionam como fotossensibili-zadores acelerando a degradao. Os resultados experimentais ajustaram-se satisfatoriamente a uma cinética de pseudo - primeira ordem. Foi possvel detetar por HPLC-UV a formao de trs produtos de degradao do metoprolol. A fim de identificar a via pela qual as substncias hmicas promovem a degrada-o do metoprolol em solues aquosas, foram utilizados sequestradores espec-ficos de 1O2 e radicais OH, verificando-se que a principal via de ao das subs-tncias hmicas envolve o 1O2, formado na presena das mesmas, sob ao da luz solar. No entanto, os radicais OH esto tambm envolvidos. No que diz respeito influncia do nitrato, verificou-se que acelerava a fotodegra-dao do metoprolol, mas o seu efeito muito menos acentuado do que o efeito das substncias hmicas.
Resumo:
A aplicao das biotecnologias hoje considerada uma parte importante da soluo aos problemas gerados pela insegurana alimentar e a reduo da pobreza no mundo. Contudo, h necessidade da avaliao dos riscos reais associados liberação dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) desde que existe a possibilidade potencial de danos ao ambiente e sade humana, pela alterao da diversidade biolgica. Face ao desenvolvimento acelerado da biotecnologia moderna e face ao desconhecimento das reais consequncias das interaces dos OGMs com os diversos ecossistemas, a comunidade internacional adoptou o Protocolo de Cartagena sobre a Bio-segurana como um instrumento de preveno dos riscos provenientes de produtos biotecnolgicos. Este Protocolo um instrumento jurdico internacional de cariz obrigatrio adoptado pela Conferncia das Partes aquando da Conveno Quadro das Naes Unidas sobre a Diversidade Biolgica (CDB), em 1992. A Conveno, reconhecendo o enorme potencial da biotecnologia moderna para a resoluo dos problemas antes mencionados, objectiva contribuir para assegurar um nvel adequado de proteco para a transferncia, manipulao e utilizao segura dos organismos vivos modificados resultantes da biotecnologia moderna, e que possam ter efeitos adversos para a conservao e utilizao sustentvel da diversidade biolgica, considerando igualmente os riscos para a sade humana, e centrando-se especificamente nos movimentos transfronteirios. O governo de Cabo Verde, consciente da importncia que se relaciona proteco da biodiversidade das ilhas e da sade pblica contra os potenciais riscos dos OGMs, assinou, atravs do Decreto n 11/2005 de 26 de Setembro, o Protocolo de Cartagena sobre a Bio-segurana. Com a ratificao do PCB, a 1 de Novembro de 2005, o pas comprometeu-se a cumprir as exigncias e obrigaes do Protocolo, dentre as quais, a elaborao e materializao do O objectivo primrio do Projecto para o desenvolvimento do Quadro Nacional de Bio-segurana ou, simplesmente, Projecto Nacional de Bio-segurana (PNB), o de desenvolver um Quadro Nacional de Bio-segurana para CV, de acordo com as necessidades relevantes do protocolo de Cartagena, considerando principalmente que cada parte deve tomar as medidas legais, administrativas e outras apropriadas para implementar suas obrigaes sob o protocolo. Para a implementao do Plano, Cabo Verde fez uma anlise do cenrio actual da biotecnologia e da Bio-segurana, props um quadro jurdico institucional Nacional e elaborou um plano de aco para implementao do Quadro Nacional de Bio-segurana (QNB). Este Quadro consiste num conjunto de instrumentos polticos, legais, administrativos e tcnicos, prprios para atingir as necessidades relevantes do Protocolo de Cartagena. Especificamente, o quadro visa o estabelecimento de bases cientficas e sistemas transparentes de tomada de deciso que habilitem o pas a beneficiar dos potenciais benefcios da biotecnologia moderna, assegurando a mxima proteco do ambiente, sade humana e animal dos potenciais riscos dessa biotecnologia; assegurar que a investigao, liberação e manuseio de produtos da biotecnologia moderna sejam desenvolvidos de forma a minimizar os potenciais riscos para o ambiente, sade humana e animal e; assegurar o manuseio e o movimento transfronteirio seguros de produtos derivados da biotecnologia moderna. Entretanto, embora o pas no dispe de nenhuma poltica que aborde a questo concreta da Bio-segurana, existem prioridades nacionais no contexto de objectivos maiores de desenvolvimento, como o desenvolvimento sustentvel, conservao da biodiversidade, desenvolvimento agrcola, segurana alimentar, etc., sob os quais uma poltica de biotecnologia e Biosegurana no quadro do QNB ser desenvolvida. Ela ser alicerada nas polticas existentes para os vrios sectores, principalmente, nos domnios do ambiente (conservao da biodiversidade), da sade pblica, da agricultura (proteco fitossanitria e sanidade animal) e da pesca, embora a investigao neste domnio seja ainda incipiente. O desenvolvimento e a implementao do quadro nacional de Bio-segurana enfatizam e priorizam o reforo da capacitao institucional e tcnico para o manuseamento dos OGMs, permitindo a adequao e reorganizao das estruturas existentes. No obstante, o pas pode utilizar os produtos da biotecnologia moderna j disponveis, em benefcio da produo alimentar, da sade humana e animal, do ambiente, do melhoramento do sector florestal, da pesca e da indstria. Para concretizar o plano, foi proposta a criao de um sistema administrativo e institucional composto por seis rgos, nomeadamente, a Autoridade Nacional Competente, o Conselho Nacional de Bio-segurana; o Comit Regulador (CR) /Monitorizao e Fiscalizao; o Secretariado Tcnico (ST); o Painel Tcnico Cientfico (PTC) e; o Comit Pblico. Cada um desses rgos tem funes especficas que vo desde a orientao das vertentes polticas do pas at a sensibilizao e educao do pblico no referente ao assunto. A proposta inclui uma Autoridade Nacional Competente nica, sob a alada do Ministrio do Ambiente e Agricultura, como o rgo responsvel pela autorizao ou no da introduo/criao de OGMs, pela coordenao de todas as actividades ligadas Bio-segurana; e pela recepo de pedidos de autorizao e a gesto de notificaes, sejam eles para importao, liberação, propagao ou comercializao; ou uso directo para a alimentao, derivado ou produtos do processamento de produtos alimentares, atravs do Secretariado Tcnico. O diploma legislativo proposto estabelece as normas de segurana e mecanismos de fiscalizao importao, exportao, trnsito, produo, manipulao, manuseamento e utilizao de organismos geneticamente modificados (OGM) e seus produtos, em conformidade com o princpio da precauo e tendo em vista a proteco da vida e a sade do homem, dos animais e das plantas, bem como, o meio ambiente. As normas estabelecidas pelo diploma aplicam-se a todas as entidades pblicas e privadas envolvidas na importao, exportao, trnsito, produo, manipulao, manuseamento e utilizao de OGM e seus produtos, sem prejuzo do regime fixado para as operaes de comrcio externo de e para Cabo Verde e demais legislao aplicvel. O diploma tambm no se aplica aos movimentos transfronteirios de frmacos para seres humanos, que sejam OGM e seus produtos, e que estejam sujeitos a legislao especfica. E finalmente, visando assegurar que o QNB para Cabo Verde seja cabalmente activo no pas, foi concebido um plano de aco quinquenal para sua operacionalizao. Este plano de aco consiste num conjunto de actividades que devero ser adoptadas e realizadas nos prximos cinco anos, sendo estas: o estabelecimento de um quadro institucional e administrativo de Bio-segurana; estabelecimento de um sistema de consciencializao, educao e participao para bio-segurana; criao de capacidade local para o manuseio da biotecnologia; reforo da capacidade local institucional existente no domnio da biotecnologia/bio-segurana; estudo dos impactos da biotecnologia moderna na agricultura local (incluindo produo pecuria e aquacultura); manuteno do uso seguro de produtos farmacuticos e alimentares como uma prioridade no domnio da sade pblica e; certificao de um conjunto de medidas e polticas efectivas que acompanhem as constantes mudanas.
Resumo:
A aplicao das biotecnologias hoje considerada uma parte importante da soluo aos problemas gerados pela insegurana alimentar e a reduo da pobreza no mundo. Contudo, h necessidade da avaliao dos riscos reais associados liberação dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) desde que existe a possibilidade potencial de danos ao ambiente e sade humana, pela alterao da diversidade biolgica. Face ao desenvolvimento acelerado da biotecnologia moderna e face ao desconhecimento das reais consequncias das interaces dos OGMs com os diversos ecossistemas, a comunidade internacional adoptou o Protocolo de Cartagena sobre a Bio-segurana como um instrumento de preveno dos riscos provenientes de produtos biotecnolgicos. Este Protocolo um instrumento jurdico internacional de cariz obrigatrio adoptado pela Conferncia das Partes aquando da Conveno Quadro das Naes Unidas sobre a Diversidade Biolgica (CDB), em 1992. A Conveno, reconhecendo o enorme potencial da biotecnologia moderna para a resoluo dos problemas antes mencionados, objectiva contribuir para assegurar um nvel adequado de proteco para a transferncia, manipulao e utilizao segura dos organismos vivos modificados resultantes da biotecnologia moderna, e que possam ter efeitos adversos para a conservao e utilizao sustentvel da diversidade biolgica, considerando igualmente os riscos para a sade humana, e centrando-se especificamente nos movimentos transfronteirios. O governo de Cabo Verde, consciente da importncia que se relaciona proteco da biodiversidade das ilhas e da sade pblica contra os potenciais riscos dos OGMs, assinou, atravs do Decreto n 11/2005 de 26 de Setembro, o Protocolo de Cartagena sobre a Bio-segurana. Com a ratificao do PCB, a 1 de Novembro de 2005, o pas comprometeu-se a cumprir as exigncias e obrigaes do Protocolo, dentre as quais, a elaborao e materializao do O objectivo primrio do Projecto para o desenvolvimento do Quadro Nacional de Bio-segurana ou, simplesmente, Projecto Nacional de Bio-segurana (PNB), o de desenvolver um Quadro Nacional de Bio-segurana para CV, de acordo com as necessidades relevantes do protocolo de Cartagena, considerando principalmente que cada parte deve tomar as medidas legais, administrativas e outras apropriadas para implementar suas obrigaes sob o protocolo. Para a implementao do Plano, Cabo Verde fez uma anlise do cenrio actual da biotecnologia e da Bio-segurana, props um quadro jurdico institucional Nacional e elaborou um plano de aco para implementao do Quadro Nacional de Bio-segurana (QNB). Este Quadro consiste num conjunto de instrumentos polticos, legais, administrativos e tcnicos, prprios para atingir as necessidades relevantes do Protocolo de Cartagena. Especificamente, o quadro visa o estabelecimento de bases cientficas e sistemas transparentes de tomada de deciso que habilitem o pas a beneficiar dos potenciais benefcios da biotecnologia moderna, assegurando a mxima proteco do ambiente, sade humana e animal dos potenciais riscos dessa biotecnologia; assegurar que a investigao, liberação e manuseio de produtos da biotecnologia moderna sejam desenvolvidos de forma a minimizar os potenciais riscos para o ambiente, sade humana e animal e; assegurar o manuseio e o movimento transfronteirio seguros de produtos derivados da biotecnologia moderna. Entretanto, embora o pas no dispe de nenhuma poltica que aborde a questo concreta da Bio-segurana, existem prioridades nacionais no contexto de objectivos maiores de desenvolvimento, como o desenvolvimento sustentvel, conservao da biodiversidade, desenvolvimento agrcola, segurana alimentar, etc., sob os quais uma poltica de biotecnologia e Biosegurana no quadro do QNB ser desenvolvida. Ela ser alicerada nas polticas existentes para os vrios sectores, principalmente, nos domnios do ambiente (conservao da biodiversidade), da sade pblica, da agricultura (proteco fitossanitria e sanidade animal) e da pesca, embora a investigao neste domnio seja ainda incipiente. O desenvolvimento e a implementao do quadro nacional de Bio-segurana enfatizam e priorizam o reforo da capacitao institucional e tcnico para o manuseamento dos OGMs, permitindo a adequao e reorganizao das estruturas existentes. No obstante, o pas pode utilizar os produtos da biotecnologia moderna j disponveis, em benefcio da produo alimentar, da sade humana e animal, do ambiente, do melhoramento do sector florestal, da pesca e da indstria. Para concretizar o plano, foi proposta a criao de um sistema administrativo e institucional composto por seis rgos, nomeadamente, a Autoridade Nacional Competente, o Conselho Nacional de Bio-segurana; o Comit Regulador (CR) /Monitorizao e Fiscalizao; o Secretariado Tcnico (ST); o Painel Tcnico Cientfico (PTC) e; o Comit Pblico. Cada um desses rgos tem funes especficas que vo desde a orientao das vertentes polticas do pas at a sensibilizao e educao do pblico no referente ao assunto. A proposta inclui uma Autoridade Nacional Competente nica, sob a alada do Ministrio do Ambiente e Agricultura, como o rgo responsvel pela autorizao ou no da introduo/criao de OGMs, pela coordenao de todas as actividades ligadas Bio-segurana; e pela recepo de pedidos de autorizao e a gesto de notificaes, sejam eles para importao, liberação, propagao ou comercializao; ou uso directo para a alimentao, derivado ou produtos do processamento de produtos alimentares, atravs do Secretariado Tcnico. O diploma legislativo proposto estabelece as normas de segurana e mecanismos de fiscalizao importao, exportao, trnsito, produo, manipulao, manuseamento e utilizao de organismos geneticamente modificados (OGM) e seus produtos, em conformidade com o princpio da precauo e tendo em vista a proteco da vida e a sade do homem, dos animais e das plantas, bem como, o meio ambiente. As normas estabelecidas pelo diploma aplicam-se a todas as entidades pblicas e privadas envolvidas na importao, exportao, trnsito, produo, manipulao, manuseamento e utilizao de OGM e seus produtos, sem prejuzo do regime fixado para as operaes de comrcio externo de e para Cabo Verde e demais legislao aplicvel. O diploma tambm no se aplica aos movimentos transfronteirios de frmacos para seres humanos, que sejam OGM e seus produtos, e que estejam sujeitos a legislao especfica. E finalmente, visando assegurar que o QNB para Cabo Verde seja cabalmente activo no pas, foi concebido um plano de aco quinquenal para sua operacionalizao. Este plano de aco consiste num conjunto de actividades que devero ser adoptadas e realizadas nos prximos cinco anos, sendo estas: o estabelecimento de um quadro institucional e administrativo de Bio-segurana; estabelecimento de um sistema de consciencializao, educao e participao para bio-segurana; criao de capacidade local para o manuseio da biotecnologia; reforo da capacidade local institucional existente no domnio da biotecnologia/bio-segurana; estudo dos impactos da biotecnologia moderna na agricultura local (incluindo produo pecuria e aquacultura); manuteno do uso seguro de produtos farmacuticos e alimentares como uma prioridade no domnio da sade pblica e; certificao de um conjunto de medidas e polticas efectivas que acompanhem as constantes mudanas.