2 resultados para Buckelew, F. M., 1852-
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
A exploração dos resultados do estudo revela que tanto a informação como o trabalho monográfico que hora se apresenta espelha um estudo elaborado no quadro do curso de Educação de infncia da Universidade de Cabo Verde, como uma das exigências para obtenção do grau de Licenciatura, sob a temática “Problema de Frequência do Pré-Escolar na Comunidade dos Rabelados em Espinho Branco S. Miguel – Ilha de Santiago”. Procura-se neste trabalho trazer para debate a problemática de frequência do pré-escolar na Comunidade, bem como o que pensem os pais que não matricularam os seus filhos nesse jardim,ou seja que perspectivas futura para essas crianças e comunidade em geral,visto que há crianças estão dentro do sistema do ensino pré- escolar e que moram em “funcos” tradicionais, assim como outras que se encontram fora do sistema. Convém referir ainda que cinquenta por centro das crianças inscritas no pré- escolar estão registadas e outras não, numa perspectiva de melhoria das prestações auferidas. Centrada em duas abordagens, uma teórica e outra prática, este trabalho projecta de forma resumida alguns pensamentos cujo relevância está na sua estreita ligação com a temática que aqui se desenvolve, sempre em perfeita harmonia com a realidade, objecto do estudo. Conhecer o papel do pré-escolar no desenvolvimento das crianças; conhecer o pensamento dos pais sobre a problemática em estudo. Entre os diversos autores citados, registam-se os trabalhos desenvolvidos por FREDERICO FROEBOL (1783-1852), e Maria Montessori (1870-1952) que proponham peculiares para o desenvolvimento do trabalho pedagógico com crianças; por alguns clássicos psicólogos e sociólogos tais como Piaget (1946-1983), Erickson (1976). Esta rica explanação culmina com uma exploração dos dados resultante de observações, entrevistas cuja pretensão era de auscultar e analisar as opiniões dos diversos intervenientes quanto ao problema de frequência do pré-escolar na comunidade dos rabelados em Espinho Branco S. Miguel – Ilha de Santiago. A frequência do pré-escolar revela como de essencial a contribuir para melhoria de uma comunidade, como tal a dos rabelados em espinho Branco, S. Miguel – Ilha de Santiago.
Resumo:
Em Cabo Verde, desde a independência, os sucessivos Governos têm-se mostrado preocupados com a questão da preservação dos ecossistemas e com o enquadramento dos organismos vocacionados para a gestão ambiental. Essas preocupações estão expressas nos diversos instrumentos como: -A Constituição da República; -As Grandes Opções do Plano para o período 2001-2006; -O Programa do Governo da VI Legislatura; -As Acções de desenvolvimento. A Constituição da República consagra “o direito do cidadão a um ambiente de vida sadio, ecologicamente equilibrado, devendo defendê-lo e conservá-lo.” Ainda de acordo com a Constituição: “Ao Estado e aos Municípios, com a colaboração das Associações de defesa do Ambiente compete adoptar políticas de defesa e de preservação do ambiente e velar pela utilização racional de todos os recursos naturais.” Na estratégia expressa nas Grandes Opções para o Plano Nacional do Desenvolvimento (2002), o ambiente é um dos temas mais importantes da política. Projecta-se uma sociedade dotada de um sentimento profundo para o ambiente e de uma consciência ecológica desenvolvida sendo as medidas de preservação encaradas de forma sistémica e transversal, pretendendo-se que sejam equitativas. A política ambiental aparece expresso no programa do actual Governo da seguinte forma: “A conservação e o desenvolvimento dos ecossistemas das ilhas de Cabo Verde e a valorização dos seus recursos naturais constituirão uma preocupação central do Governo que deverá ser traduzida numa orientação política de carácter horizontal, em concertação com as outras políticas sectoriais. O Programa do Governo da VI Legislatura, assume a conservação e o desenvolvimento dos ecossistemas das ilhas de Cabo Verde e a valorização dos seus recursos naturais, como uma preocupação central do Governo. Assim, propõe uma orientação política de carácter horizontal, em concertação com as outras políticas sectoriais. Nesta via, a política de desenvolvimento e gestão dos diversos sectores da economia do país, aponta para a valorização dos recursos naturais e a conservação dos ecossistemas, tendo como objectivo, um desenvolvimento durável. Dentro desta linha de orientação e com o objectivo de obter um plano de políticas do ambiente, e definir as orientações estratégicas de aproveitamento dos recursos naturais, e, ainda, os seus efeitos sobre a gestão sustentável das actividades económicas, por forma a que o desenvolvimento económico e social seja sustentável, o Governo de Cabo Verde, com o apoio financeiro e técnico do Governo da Holanda, criou o PANA II para um horizonte temporal de dez anos (2004-2014). O sucesso do PANA II exige o estabelecimento de cenários, etapas, programas, metas e objectivos com índices de verificação concretas, socialmente assumidos por todos os intervenientes no domínio do ambiente: os poderes públicos, o sector privado, as ONGs, e as sociedades civil. Assim, a criação de um sistema de monitorização, que atribui as responsabilidades, delimita etapas, estabelece as normas de conduta, e que padroniza os níveis de qualidade para cada área específica, constitui uma peça imprescindível para uma valorização do nível de vida no país, no horizonte do fim do PANA II. Portanto, a operacionalização do desenvolvimento sustentável exige a elaboração de uma estratégia e a sua monitorização, através de um sistema coerente de indicadores, nomeadamente, ambientais, sociais, institucionais e económicos.