32 resultados para Booklet Viver é Lutar
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
Esta dissertao coloca em evidncia o valor das Paisagens Naturais como recursos tursticos, sendo o estudo de caso o parque natural de Serra da Malagueta, em Cabo Verde, ilha de Santiago. A consciencializao da necessidade de preservar os valores naturais (assumida na actividade turstica a partir de 1993, com elaborao da Agenda 21), necessidades psicolgicas de encontrar alternativas para lazer e recreio diferentes das dos centros urbanos, necessidade de contacto com formas simples de viver e a busca de uma maior interaco com a Natureza, so factores que influenciaram o surgimento do turismo sustentvel, o que valorizou a Paisagem Natural que pode ser encontrado nos parques naturais. Os componentes dos parques naturais constituem ofertas potenciais para actividades alternativas de lazer e recreio, da utilizadas para diversas actividades tursticas de Natureza. A sua concretizao implica a interveno humana para ordenar os usos relativamente s componentes naturais, o que implica a criao de servios bsicos (informao, alojamento, restaurao, animao cultural, ambiental). Tal tem conduzido a que alguns parques naturais tenham evoludo de simples recurso natural para destinos tursticos. A sua gesto como destinos tursticos deve complementar a gesto dos processos naturais que ali tm origem, por isso no seu planeamento devem ser includas aces de formao dos intervenientes. Este procedimento aumentar a eficcia das actividades tursticas e minimizar-se- os aspectos negativos, que podero advir do uso pblico dos parques naturais, de modo a serem plos de desenvolvimento local pela sua diferenciao como produtos tursticos, relativamente aos convencionais. Esta deve ser uma das vias a ser seguida em Cabo Verde, pois predomina o turismo de sol e praia. O turismo cultural e de Natureza aparecem como produtos secundrios, o que no tem favorecido a integrao dos diversos parques naturais. Contudo, frequente encontrar alguns operadores tursticos nacionais a enviarem os turistas aos parques naturais para visitas, mas alguns so usados s como pontos de passagem. Tal deve-se inexistncia de ofertas de alojamento, restaurao e animao, o que no tem trazido nenhum benefcio para as comunidades locais, situao verificada no parque natural de Serra da Malagueta, objecto deste estudo. Para inverter esta tendncia as intervenes devem passar pela instalao dos servios em falta, regulamentar as actividades do turismo de Natureza, envolver a populao local e promover o conhecimento do parque natural junto dos consumidores tursticos.
Resumo:
Quando se fala em marcas, pensamos sempre naquelas marcas poderosas como a Apple, a Coca-Cola ou a Microsoft. Mas muitas vezes nem pensamos no incontvel nmero de marcas que h, que fazem o mundo girar. Algumas delas com tanto ou mais poder que estas referidas, no entanto por alguma razo nunca ouvimos falar. No pensamos que todas estas marcas tiveram que crescer, nem sempre foram gigantes mundiais. isso que me fascina no mundo das marcas. Todo o trabalho que preciso fazer para que uma marca atinja este patamar incrvel, no s a nvel interno, como na conquista do pblico. Foi ento que me questionei sobre o valor de uma marca. Dizemos que so poderosas, mas no sabemos como medir esse valor. Com os produtos em geral dizemos que tm um enorme valor, porque tm um preo. No entanto essa tendncia est a mudar, j se consegue definir um valor a uma marca e foi isso que decidi explorar com este trabalho. As companhias areas, com toda a crise em que estamos, esto a viver tempos difceis, ainda por cima com o aparecimento de todas as companhias low-cost as dificuldades aumentaram. No entanto de uma maneira ou de outra, vo sobrevivendo, mas como? Penso que seja precisamente pelo valor que as companhias areas de bandeira criaram junto das pessoas, que faz com que muita gente continue a optar por estas, mantendo-as no activo. Assim, pareceu-me interessante fazer a juno dos dois temas, dando origem a este trabalho.
Resumo:
As dinmicas da globalizao e da etnicidade tm, segundo Hall (1991), transformado as nossas vidas com a luta das margens pela representao. Hall refere-se particularmente ao contexto ps-colonial britnico, que questionou a identidade nacional quando os novos sujeitos, subalternizados nas principais formas de representao cultural, reclamaram meios para falar por si mesmos.1 Fruto de uma imigrao mais tardia e de uma forma de integrao que atirou os imigrantes laborais para as margens da sociedade, Portugal est hoje a viver o momento de se confrontar com a sua reconfigurao. Da realidade que at aos anos 90 se manteve quase invisvel nos mdia e nas cincias sociais emergiu a questo gmea da reconfigurao nacional, que o confronto dos descendentes com a sua prpria condio. Esta questo dupla tem no centro as representaes culturais e envolve uma forte dimenso poltica, remetendo para relaes de poder. Remete, nomeadamente, para a distribuio do poder de representar, para as disputas sobre o sentido simblico das representaes e para o acesso a instncias de representao como os mdia.
Resumo:
Em 1945, na cidade de Bissau, o Governador da Colnia, Sarmento Rodrigues, criou o Boletim Cultural da Guin Portuguesa, rgo de "informao e cultura" publicado periodicamente at 1973. Atualmente disponvel na forma digital atravs da pgina eletrnica do Projeto Memria de frica e Oriente, o Boletim nos traz, ao longo de 110 edies, diversos artigos sobre variados temas. Direcionamos nossa pesquisa queles relativos aos inquritos etnogrficos, atravs dos quais pretendemos dialogar com as culturas retratadas, apreender as diferentes tradies e formas de relao dos portugueses com povos guineenses. Tambm sero incorporados contos e lendas dos povos da Guin, alguns transcritos de narrativas, vez que ali poderemos capturar formas de representao que denotam saberes, modos de viver e de ser. Atravs dessas leituras, que nos direcionam para alm da ideologia colonial subjacente, acreditamos ser possvel ampliar horizontes histricos incrementando debates culturais ainda pouco expressivos no Brasil.
Resumo:
Cabo Verde um pas arquipelgico de origem vulcnica formado por dez ilhas e treze ilhus, situado a cerca de 450 km da Costa Ocidental Africana, ao largo do Senegal. As ilhas so de origem vulcnica dispersas e ocupam, no seu conjunto, uma superfcie total de 4.033 km. O arquiplago est, do ponto de vista geogrfico, dividido em dois grupos, o de Barlavento e o de Sotavento, de acordo com os ventos dominantes. Cabo Verde faz parte da chamada zona do Sahel, regio caracterizada por um clima rido e semi-rido, com precipitaes peridicas e variveis, limitadas a alguns dias do ano. As secas so frequentes e, num passado no muito longnquo, provocaram a morte a milhares de pessoas. O pas caracteriza-se ainda pela escassez de recursos naturais, e apresenta uma zona econmica exclusiva que se estende por cerca de 700.000 km. De acordo com os resultados do Censo 2000, a populao residente, era de 434.625 habitantes. As projeces demogrficas indicam para uma populao residente de 458.748, em 2003, estando 55,9% a viver no meio urbano. A taxa de crescimento da populao na dcada de noventa do sculo passado foi de 2,4%. A densidade mdia da populao era, em 2000, de cerca de 107, 8 habitantes por km.
Resumo:
O controlo de segurana para preservao da integridade estrutural da barragens , durante a fase de explorao normal, uma actividade que tem essencialmente como elemento fulcral as inspeces estrutura e os dados resultantes das observaes peridicas da obra, apoiando-se em modelos de comportamento da mesma. Neste sentido, a anlise de situaes de emergncia requer, em regra, a ateno de um especialista em segurana de barragens, o qual poder, perante os resultados da observao disponveis e da aplicao de modelos do comportamento da estrutura, identificar o nvel de alerta adequado situao que se est a viver na barragem. Esta abordagem tradicional de controlo de segurana um processo eficaz mas que apresenta a desvantagem de poder decorrer um perodo de tempo significativo entre a identificao de um processo anmalo e a definio do respectivo nvel de gravidade. O uso de novas tecnologias de apoio deciso e o planeamento de emergncia podem contribuir para minorar os efeitos desta desvantagem. O presente trabalho consiste no desenvolvimento de um modelo de aferio do comportamento de uma barragem atravs da aplicao de redes neuronais do tipo Perceptro Multicamadas aos resultados da observao de uma barragem de aterro, por forma a identificar anomalias de comportamento e a quantificar o correspondente nvel de alerta. A tese divide-se essencialmente em duas partes. A primeira parte aborda os aspectos que se relacionam com as barragens de aterro, nomeadamente definindo as solues estruturais mais correntes e identificando os principais tipos de deterioraes que podem surgir nestas estruturas. So, igualmente, abordadas as questes que se relacionam com o controlo de segurana e o planeamento de emergncia em barragens de aterro. A segunda parte do trabalho versa sobre o modelo de rede neuronal desenvolvido em linguagem de programao java o modelo ALBATROZ. Este modelo permite definir o nvel de alerta em funo do nvel de gua na albufeira, da presso registada em quatro piezmetros localizados no corpo e na fundao da barragem e do caudal percolado atravs da barragem e respectiva fundao. Nesta parte, o trabalho recorre, aos resultados da observao da barragem de Valtorno/Mouro e usa os resultados de um modelo de elementos finitos (desenvolvido no Laboratrio Nacional de Engenharia Civil, no mbito do plano de observao da obra) por forma a simular o comportamento da barragem e fornecer dados para o treino da rede neuronal desenvolvida.
Resumo:
Este trabalho, Os Cuidados de Enfermagem criana/famlia com Paralisia Cerebral no Centro de Reabilitao Infantil, advm de uma pesquisa da literatura cientfica da rea, e do dilogo construdo desta, com os registos feitos das entrevistas, numa lgica de questionamento e propostas a desenvolver. Recorreu-se ao Centro de Reabilitao Infantil do Centro de Sade Reprodutiva em Bela Vista, So Vicente, tendo os pais destas crianas que frequentam este Centro dado o seu testemunho em entrevista semi-directiva. Esta abordagem de colheita de informao inscreve-se num olhar e numa interveno holsticos por se preocupar e deixar espao aos entrevistados respeitando o seu ambiente, o seu tempo, em toda a sua complexidade e por no impor limitao ou controle. A pergunta de partida, Como ajudar /cuidar das crianas com Paralisia Cerebral e das suas famlias?, orientou todo este percurso e levou formulao dos objectivos. A finalidade do percurso relativo ao desenvolvimento deste trabalho identificar o que a literatura cientfica recomenda como linhas orientadoras para a construo de um manual de interveno junto de famlias cuidadores de crianas com Paralisia Cerebral. Esta monografia enquadra-se na problemtica de teorias explicativas, e tenta perceber a influncia destas na planificao e interveno dos enfermeiros. Sustenta a reflexo realizada no modelo de Virgnia Henderson Necessidades Humanas Fundamentais. Prope-se que o cuidado especfico de enfermagem criana com Paralisia Cerebral, se estruture em: - saber avaliar os recursos e os limites da criana em contextos reabilitativos e os potenciais riscos; definir os objectivos das intervenes reabilitativas para com a criana e famlia; educar/informar a criana e famlia a viver com os seus limites, a desenvolver comportamentos saudveis; promover o adquirir do mximo de autonomia, contando com as pessoas ao seu redor; informar o cliente e famlia dos possveis recursos em relao ao apoio social existentes. Tambm recomendada a necessidade de o enfermeiro estar actualizado relativamente s polticas de sade para poder orientar a famlia e, no caso especfico do internamento da criana, em conjunto com a equipa, prever o regresso tendo em conta a realidade social e familiar.
Resumo:
A presente Dissertao analisa a poltica de cooperao em Cabo Verde, tema de extrema importncia na vida do pas, visto que Cabo Verde um pas que, desde a sua independncia em 1975 at actualidade, graas a uma utilizao prudente e criteriosa dos recursos provenientes da cooperao por parte dos sucessivos governos do pas, tem alcanado os objectivos traados, ou seja, projectar o seu desenvolvimento e para l caminhar. A dependncia em relao Ajuda Publica ao Desenvolvimento em sectores fulcrais para o desenvolvimento de Cabo Verde, principalmente na educao e na sade, demonstra at que ponto o progresso dos indicadores do desenvolvimento humano conseguido pelo pas se encontra ligado ao apoio concedido pela comunidade internacional. Assim, ter relaes com outros uma necessidade porque os Estados no podem viver no isolamento e Cabo Verde no foge a esta regra. Esta realidade ainda mais importante para Cabo Verde, por ser um pequeno Estado insular em desenvolvimento, para o qual as relaes com o exterior so deveras indispensvel para a sua prpria sobrevivncia. Neste quadro, a anlise focaliza-se, principalmente, nas relaes de cooperao para o desenvolvimento levados a cabo por Cabo Verde, tanto a nvel bilateral, como multilateral, envolvendo as mais diversas instituies e pases.
Resumo:
Envelhecer um processo contnuo e inevitvel, com o qual todos deparam diariamente, em todo o mundo. A taxa de envelhecimento tem vindo a aumentar, fazendo com que haja uma crescente preocupao com a forma como se envelhece. Uma vida com qualidade para os idosos do futuro poder passar por um estilo de vida saudvel, pelo sentimento de viver em segurana, receber apoio familiar, ser bem cuidado pelos profissionais de sade e pela manuteno de participao social. Trata-se de um estudo que contextualiza a enfermagem gerontolgica na concepo do cuidar. A situao estudada envolve as necessidades de cuidado do idoso e actuao dos profissionais de sade nesta rea. O cenrio para as entrevistas foi a casa dos idosos e o Centro de Sade, todos situados na zona de Monte Sossego.Para a realizao do estudo aplicou-se uma entrevista a dez (10) idosos, dez (10) familiares respectivos e quatro (4) enfermeiras. Trata-se de uma abordagem qualitativa, quantitativa, descritiva e correlacional. A abordagem quantitativa foi aplicada na anlise das respostas dos familiares e profissionais de sade, e a qualitativa na dos idosos. Os idosos tm a idade superior aos sessenta e cinco (65) anos e inferior aos noventa e cinco (95) anos de idade, so reformados e no apresentam nenhuma dificuldade cognitiva grave. A anlise das entrevistas foi indicada por Lefvre e Lefvre (2003:44). Cada questo deu origem a uma ou mais ideias centrais a partir das quais se descreveu o Discurso do Sujeito Colectivo.Embora alguns dos idosos tenham condies que contribuem para uma boa Qualidade de Vida, de forma geral estes definem sua vida e vivncia, como razovel. Torna-se assim, hoje indispensvel, equacionar a organizao e a prestao de cuidados a um grupo etrio que, necessariamente, vai ter de enfrentar situaes de dependncia acrescida, relacionadas com o aumento da prevalncia de doenas crnicas, e, consequentemente, com necessidades acrescidas de apoio.
Resumo:
A histria da nossa civilizao nos ensinou e demonstrou que o homem sapiens desde sempre sonhava e tentava por vrias formas imitar os pssaros. Mais importante que no obstante vrias tentativas falhadas, continuou a sua caminhada, acreditando que era possvel um dia fazer aquilo que as aves faziam ou ainda muito melhor. A actividade humana esteve sempre e continuar no futuro procurando caminhos menos tortuosos para reduzir distncias entre povos, descobrindo coisas e aprimorando realaes humanas. A regulao jurdica do espao areo, a sua histria ao longo dos tempos, nasceu precisamente da necessidade dos Estados procurarem formas eficazes e eficientes de ordenar juridicamente a utilizao do espao areo. Hoje quase impensvel viver na terra sem pensar na utilizao ordenada, criteriosa e segura do espao ereo. Assim, a regulao do espaao ereo desde sempre constituiu e continua a constituir uma das maiores preocupaes dos Estados soberanos.
Resumo:
O objetivo deste trabalho de investigao compreender a importncia da formao profissional na criao do autoemprego (self-employment) nos pases perifricos, particularmente Cabo Verde, ilha de Santiago. A criao do prprio emprego cada vez mais urgente e necessria para lutar contra o flagelo do desemprego que assola todos os pases, tanto desenvolvidos como em desenvolvimento. O autoemprego visto como resultado do empreendedorismo, uma arma certeira para destronar as taxas do desemprego que transformam a teoria do pleno emprego numa mera utopia do sculo XXI. O autoemprego como parceira do emprego assalariado, situado no lado oposto da barricada, caracterizado pela independncia e autonomia dos trabalhadores. A formao profissional determinante para a qualificao das pessoas, necessrias tanto para o emprego como para o autoemprego. A articulao entre os sistemas de educao/formao/emprego foi a base concecional deste trabalho, visando o autoemprego como uma vertente especfica de todo esse processo investigativo. Ao abordar o autoemprego ou o emprego assalariado necessariamente a educao e a formao no podem ficar de fora, visto que so factores fundamentais na vida de um individuo. A formao profissional tema muito discutido e acarinhado por todos decisores polticos, constitui a esperana para a retoma da economia e melhoria de bem-estar das pessoas. No h formao sem a educao e sem estes dois no h emprego e o autoemprego, neste mundo global, tecnolgico e competitivo. Trata-se de uma investigao em educao, mais especificamente no domnio da formao profissional e na sua articulao com o autoemprego, rea de conhecimento, fronteira tnue que cruza a educao, a formao e mercado de trabalho que, pela sua natureza requer abordagens multidisciplinares. A nossa investigao procura antes de mais compreender a formao profissional como mais-valia para um indivduo na insero no mercado de trabalho e o impato da formao profissional nos jovens diplomados na criao de autoemprego, no contexto cabo-verdiano. A questo principal do nosso estudo avaliar o impato da criao do autoemprego pelos diplomados de formao profissional, no crescimento desta modalidade e na determinao do seu sucesso em Cabo Verde, particularmente na ilha de Santiago entre os anos de 2005 a 2010.
Resumo:
Este relatrio, elaborado no mbito da unidade curricular de Prtica de Ensino Supervisionada II, pretende ser uma sntese das atividades pedaggicas e uma reflexo sobre os mtodos e instrumentos utilizados neste domnio. um relatrio direcionado para a disciplina de Histria e Geografia de Portugal, uma vez que o tema relaciona as visitas de estudo com os contedos programticos previstos no currculo do 2. ciclo do Ensino Bsico desta rea didtico-pedaggica. As visitas de estudo tm sido consideradas atividades relevantes no processo de ensino-aprendizagem, na medida em que possuem caractersticas que se revelam facilitadoras de uma resposta positiva por parte dos alunos. Como estratgia de ensino-aprendizagem, considerada enriquecedora, por exigir do aluno uma atitude ativa, contribuindo assim para uma aprendizagem mais efetiva e centrada em padres de responsabilidade de todos os intervenientes. Estas atividades tendem a potenciar o processo de ensino e a motivar para as aprendizagens em contextos mais prticos, dando tambm espao para a pedagogia das atitudes, dos valores e da preservao das memrias e dos patrimnios tangveis. Podemos registar uma variedade interminvel de locais a visitar, desde museus, teatros, stios com vestgios arqueolgicos, monumentos, bibliotecas, arquivos, entre outros. Com esta investigao pretendemos averiguar quais as concees de professores e alunos acerca da importncia das visitas de estudo. Para tal, foram realizadas entrevistas, com o intuito de reunirmos dados que pudessem sustentar e validar as nossas concluses. A entrevista foi aplicada aps a preparao e concretizao de uma visita de estudo. A investigao, de natureza qualitativa / interpretativa, decorreu numa escola do concelho e distrito de Viana do Castelo, sendo a amostra constituda por um questionrio aplicado a trs turmas do 6. ano de escolaridade, e por entrevistas a trs professores, com formao cientfica na rea da Histria, e a trs alunos do 6. ano. Os resultados mostram que as visitas de estudo tm relevncia no processo de ensino-aprendizagem, constituindo uma mais-valia para a lecionao dos contedos em contexto de sala de aula. Na perspetiva dos professores inquiridos, XIII estas atividades devem ser cuidadosamente planificadas e estruturadas, para se conseguir uma interligao dos saberes da comunidade e da escola. As vantagens so inmeras, podendo destacar as seguintes: contacto com as fontes; motivao para os contedos programticos; envolvimento com a componente ldica; contacto com novas situaes de aprendizagem; promoo da interligao entre a teoria e a prtica; e desenvolvimento do esprito crtico, de pesquisa, observao, organizao do trabalho, elaborao de relatrios. No entanto, os docentes registaram como desvantagem o afastamento dos grandes centros urbanos, locais privilegiados de promoo e de difuso cultural, tornando as visitas desgastantes, por exigirem deslocaes e obrigarem a tratamentos burocrticos. Relativamente s concees dos alunos, de destacar que estes consideram que aprendem de uma forma mais efetiva quando tm oportunidade de visualizar, vivenciar, tocar, sentir, no fundo, viver aquele momento como sendo uma aprendizagem num espao livre e diferente.
Resumo:
A presente pesquisa de investigao na rea de enfermagem trata-se do estudo de natureza qualitativa e quantitativa que teve como objectivo de conduzir o processode afluncia no envelhecimento/doenas, com intervenes dos enfermeiros no que tange os cuidados das pessoas idosas que so portadores de doenas crnicas, com propostas cruciais de evitarem certas complicaes. As pessoas idosas so consideradas frgeis e vulnerveis na sociedade, onde os profissionais de sade devem actuar mais eficazes de forma a prolongar essa faixa etria com mais qualidades de vida e conforto. A velhice no pode ser definida pela simples cronologia e sim pelas condies fsicas, funcionais, psicolgicas e sociais das pessoas idosas. O envelhecimento da populao um processocontnuo e inevitvelna vida, e a profisso de enfermagem, que tem por misso responder as necessidades, deve pr tudo em prtica para que os idosos se mantenham o mais tempocom o qual todos deparam diariamente na sociedade. A taxa de envelhecimento tem vindo a aumentar, fazendo com que haja uma crescente preocupao com a forma como se envelhece com determinadas doenas mais comuns nos Idosos. Numa sociedade cada vez mais envelhecida, em que o aumento da necessidade de apoio s pessoas idosas dependentes emerge como um problema prioritrio, interrogando sobre a necessidade de dar mais ateno prestao a estes. Assim para a realizao do trabalho, intitulado A interveno de enfermagem na geriatriatodo o percurso decorreu em so Vicente no HBS no servio de medicina, com uma entrevista semi-estruturada com 30 participantes, dez (10) idosos internados, dez (10) enfermeiros e tambm contoucom a participao de dez (10) familiares dos idosos dependentes no domiclio, garantido completamente o sigilo e a no identificao dos entrevistados de forma tica de uma pesquisa de investigao. Portanto com o crescente envelhecimento populacional, os profissionais de sade, principalmente os enfermeiros, devem estar preparados cientificamente, no somente para minimizar as complicaes das doenas causados por multifactores, mas tambmintervindo nas quatros fases de interveno de sade: promoo, preveno, cura e reabilitao, a forma demelhorar assimmais a qualidade de viver.
Resumo:
A afluncia de imigrantes a Portugal, nas ltimas trs dcadas transformou radicalmente todo o tecido social portugus, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. At ao incio da dcada de 90 do sculo XX, os fluxos migratrios provinham essencialmente dos Pases de Lngua Oficial Portuguesa, com maior incidncia de Cabo Verde, Brasil e Angola. nessa dcada que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrnia, Rssia, Romnia e Moldvia, assim como da sia, destacando-se os naturais da China, ndia, Paquisto e das antigas repblicas soviticas. De acordo com a anlise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatstica em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidados de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do sculo XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian Diversidade Lingustica na Escola Portuguesa, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na rea da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e tm como lnguas maternas cinquenta e oito idiomas. urgente uma interveno diferente no que corresponde a esta nova realidade lingustica em Portugal e sobretudo no que concerne integrao do outro, reconhecendo e respeitando as vrias lnguas maternas e culturas, como tambm a sua preservao a fim de possibilitar o desenvolvimento ntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impe um olhar atento para com esta nova realidade no pas, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da lngua portuguesa outras lnguas so tambm usadas como forma de comunicao entre os mesmos pares, situao esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Lngua Portuguesa por jovens oriundos de outros pases nos domnios privado, pblico e educativo. 10 de incios da dcada de 90 do sculo XX, excepo dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo invadira as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silncio expectante. Aprender uma nova lngua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implcita de tratar-se da lngua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a lngua materna e a segunda, de reencontro com a identidade lingustica e cultural que no se quer perdidas, s tornado possvel na diferena. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja interveno teria de ser oposta de ento, uma vez que a aprendizagem do portugus era feita como lngua segunda (L2), muitas foram e so as inquietaes, um turbilho de interrogaes decorriam deste contacto constante de uma lngua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da lngua portuguesa confinar-se- unicamente escola com os professores e colegas ou despoletar curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e histria humana? Muitas so as interrogaes que ocorrem, muitos so tambm os momentos de sabedoria mtua de lnguas e pases a desvendar num contnuo ininterrupto e essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogaes uma afigurava-se de forma latente, qui fonte de resposta para outras interrogaes inerentes lngua portuguesa como lngua segunda. A sua utilizao por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domnios privado, pblico e educativo engloba domnios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma lngua. Importa no entanto reforar que estes alunos constituem um grupo heterogneo sob diversos pontos de vista: etrio, lingustico e cultural. Do ponto de vista lingustico a populao que tem o portugus como lngua segunda abrange alunos falantes de diferentes lnguas maternas, umas mais prximas, outras mais afastadas do portugus, propiciando diferentes graus de transferncia de conhecimentos lingusticos e de experincias comunicativas, como tambm em diferentes estdios de aquisio e que fora da escola o usam em maior ou menor nmero de contextos e com um grau de frequncia desigual. Estudo de caso: O uso da Lngua Portuguesa por jovens oriundos de outros pases nos domnios privado, pblico e educativo. 11 Dispem tambm de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequncias lingusticas. J do ponto de vista cultural apresentam diferentes hbitos de aprendizagem, bem como diferentes representaes e expectativas face escola. Todos estes factores determinaro ritmos de progresso distintos no que respeita aprendizagem do portugus como lngua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisio, desenvolvimento e aprendizagem de uma lngua, variam bastante de indivduo para indivduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razes variadssimas determinaro diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imerso no suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposio a material lingustico rico e variado da L2. Essas oportunidades tambm se relacionam com a distncia lingustica entre lngua primeira (L1) e a lngua segunda, quanto mais afastadas so as duas lnguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua lngua materna, assim como tambm se associam aos hbitos culturais da comunidade e da famlia.
Resumo:
A afluncia de imigrantes a Portugal, nas ltimas trs dcadas transformou radicalmente todo o tecido social portugus, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. At ao incio da dcada de 90 do sculo XX, os fluxos migratrios provinham essencialmente dos Pases de Lngua Oficial Portuguesa, com maior incidncia de Cabo Verde, Brasil e Angola. nessa dcada que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrnia, Rssia, Romnia e Moldvia, assim como da sia, destacando-se os naturais da China, ndia, Paquisto e das antigas repblicas soviticas. De acordo com a anlise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatstica em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidados de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do sculo XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian Diversidade Lingustica na Escola Portuguesa, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na rea da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e tm como lnguas maternas cinquenta e oito idiomas. urgente uma interveno diferente no que corresponde a esta nova realidade lingustica em Portugal e sobretudo no que concerne integrao do outro, reconhecendo e respeitando as vrias lnguas maternas e culturas, como tambm a sua preservao a fim de possibilitar o desenvolvimento ntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impe um olhar atento para com esta nova realidade no pas, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da lngua portuguesa outras lnguas so tambm usadas como forma de comunicao entre os mesmos pares, situao esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Lngua Portuguesa por jovens oriundos de outros pases nos domnios privado, pblico e educativo. 10 de incios da dcada de 90 do sculo XX, excepo dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo invadira as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silncio expectante. Aprender uma nova lngua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implcita de tratar-se da lngua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a lngua materna e a segunda, de reencontro com a identidade lingustica e cultural que no se quer perdidas, s tornado possvel na diferena. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja interveno teria de ser oposta de ento, uma vez que a aprendizagem do portugus era feita como lngua segunda (L2), muitas foram e so as inquietaes, um turbilho de interrogaes decorriam deste contacto constante de uma lngua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da lngua portuguesa confinar-se- unicamente escola com os professores e colegas ou despoletar curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e histria humana? Muitas so as interrogaes que ocorrem, muitos so tambm os momentos de sabedoria mtua de lnguas e pases a desvendar num contnuo ininterrupto e essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogaes uma afigurava-se de forma latente, qui fonte de resposta para outras interrogaes inerentes lngua portuguesa como lngua segunda. A sua utilizao por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domnios privado, pblico e educativo engloba domnios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma lngua. Importa no entanto reforar que estes alunos constituem um grupo heterogneo sob diversos pontos de vista: etrio, lingustico e cultural. Do ponto de vista lingustico a populao que tem o portugus como lngua segunda abrange alunos falantes de diferentes lnguas maternas, umas mais prximas, outras mais afastadas do portugus, propiciando diferentes graus de transferncia de conhecimentos lingusticos e de experincias comunicativas, como tambm em diferentes estdios de aquisio e que fora da escola o usam em maior ou menor nmero de contextos e com um grau de frequncia desigual. Estudo de caso: O uso da Lngua Portuguesa por jovens oriundos de outros pases nos domnios privado, pblico e educativo. 11 Dispem tambm de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequncias lingusticas. J do ponto de vista cultural apresentam diferentes hbitos de aprendizagem, bem como diferentes representaes e expectativas face escola. Todos estes factores determinaro ritmos de progresso distintos no que respeita aprendizagem do portugus como lngua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisio, desenvolvimento e aprendizagem de uma lngua, variam bastante de indivduo para indivduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razes variadssimas determinaro diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imerso no suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposio a material lingustico rico e variado da L2. Essas oportunidades tambm se relacionam com a distncia lingustica entre lngua primeira (L1) e a lngua segunda, quanto mais afastadas so as duas lnguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua lngua materna, assim como tambm se associam aos hbitos culturais da comunidade e da famlia.