2 resultados para Assistência médica - Avaliação
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
Neste trabalho académico tivemos como objectivo verificar/conhecer a importância que as mulheres em idade reprodutiva atribuem à consulta pré-concepcional porque é uma consulta determinante para assegurar a qualidade da assistência à mulher em idade reprodutiva, porque permite obter informações incentivadoras de atitudes saudáveis no pré, durante o período de desenvolvimento fetal e no pós. Isto porque, cada vez mais a consulta pré-concepcional tem um papel fundamental na prevenção da gravidez de risco e acima de tudo na prevenção das anomalias fetais e patologias materno-fetais. A nossa pesquisa foi desenvolvida num centro de saúde de gestão pública, o Centro de Saúde Reprodutiva da Bela Vista (CSRBV), abrangendo tanto a abordagem quantitativa como a qualitativa, uma vez que os métodos de recolha e os instrumentos de recolha das informações foram: um inquérito por questionário fechado aplicado a uma amostra constituída por 52 grávidas; e ainda entrevistas exploratórias dirigidas aos enfermeiros que trabalham nesse centro. Os resultados obtidos apontam que: as gestantes não fizeram planeamento familiar; as grávidas não consideram as consultas pré-concepcionais pertinentes; 37 revelaram não ter ido à consulta pré-concepcional: as intervenções dos enfermeiros incidem sobre a avaliação de risco pré-concepcional e ainda aconselham-nas a terem cuidados com a alimentação, a praticarem exercício físico e a evitarem o consumo de bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e tabaco. Embora a consulta pré-concepcional seja importante, ela aparece incluída nas consultas de planeamento familiar e o CSRBV revela que existe uma fraca adesão na procura da consulta pré-concepcional, chegando mesmo a não existir dados estatísticos que confirmam a realização dessa consulta no CSRBV, e ainda, não dispor de uma ficha para o atendimento de mulheres em idade reprodutiva que pretendam esse serviço. Ora, isso revela: a necessidade de ser divulgada e que as mulheres sejam sensibilizadas para que procurem esse tipo de serviços; que o CSRBV crie um sistema de atendimento próprio para as consultas pré-concepcionais; criar as condições adequadas para que haja mais adesão de mulheres para as consultas pré-concepcionais; identificar as razões pelas quais as mulheres que procuram o CSRBV não vão às consultas pré-concepcionais. Palavras-
Resumo:
Sumário O presente estudo envolveu utentes que usufruíram dos serviços prestados pelas farmácias comunitárias (FX e FY) na cidade da Praia, baseado num levantamento de dados feitos a partir de observações e questionários. Na população estudada foi analisado características relevantes e constatou-se o seguinte nas respectivas farmácias (FX / FY): prescrição de anti-bacterianos (63% FY FX / 60% FY ), analgésicos e antipiréticos (24% ) e anti-histamínicos (19% FX / 18% FY FX / 26% FY ), anti-hipertensores (19% ); com denominação genérica (100% ); prescreve-se uma (1) embalagem (83% FY ), suspensões (43% FX / 36% FY FX / 72% ), cápsulas (29% FY ); em forma de comprimidos (76% FX / 36% FY ), e pomadas (27% ); administradas via oral (91% FX /96% FY ), dérmica (26% FX / 3% ); a dosagem em miligramas (86% FX FX / 54% / 94% FY FY ) e em mililitros (54% ), pelo médico ORL (11% FX FX / 44% / 6% FY FY FY FX FX / 16% / 88% FX FX FY / 82% / 38% ); atendimento pelo médico clínico geral (53% ), e restantes pelos médicos ginecologista (7% / 6% FY ), cirurgião (7% FX / 16% FY ) e pediatra (3% FX / 2% ); atendidas em clínicas área adulta (29% FX / 48% FY ), e em hospital área pediatria (18% FX FY / 8% ). Da avaliação feita ao receituário quanto a presença de elementos essenciais, destaca-se a ausência de posologia (10% FY ) e data (1% FX / 6% FY FY ). Quanto a legibilidade, em parte ausente, o medicamento prescrito (4% FX / 14% FY ) e o carimbo médico (28% FX / 28% ). Os utentes automedicaram de forma significativa nas farmácias comunitárias (FX e FY), e os medicamentos mais usados foram: Paracetamol (23%), Ibuprofeno (18%), Hidroclorotiazida (16%), Ácido ascórbico (10%), e Diclofenac de sódio (9%), justificando a prática segundo sintomas como, febre e dores (42%), inflamações cutâneas e dores (34%), HTA (30%), e dores nas articulações e músculos (17%). Os resultados demostram que o uso racional de medicamentos depende de uma prescrição médica racional, automedicação responsável, e intervenções específicas para melhorias de qualidade de serviços de saúde.