3 resultados para 331-C0015B
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Resumo:
Na perspectiva da economia do conhecimento aquelas regiões que possuem uma universidade tem nela um motor do desenvolvimento. No entanto nem sempre esse motor funciona a contento. As universidades muitas vezes não conseguem compreender a dinâmica social e econômica das regiões em que estão inseridas e os seus usuários não conseguem entender as particularidades da dinâmica acadêmica. Nesse caso as universidades simplesmente estão na região. As universidades que são da região, inversamente, estão mergulhadas na dinâmica das suas sociedades, procurando contribuir para a solução dos seus problemas. Esta comunicação pretende discutir estratégias de superação desse problema tendo em conta: a contribuição das pesquisas para o desenvolvimento; a formação para o mercado de trabalho; a formação cultural. Baseia-se na experiência adquirida com os trabalhos desenvolvidos pela OCDE em especial com a experiência brasileira no estado do Paraná e acredita-se que possam ser aplicáveis em África
Resumo:
O acesso a recursos bibliográficos nos países mais pobres é um grande desafio e as bibliotecas digitais afiguram-se como sendo uma alternativa, com o falhanço dos mecanismos tradicionais de distribuição, não obstante os constrangimentos eventualmente existentes no acesso a recursos das TIC. Este artigo apresenta um estudo comparativo entre a utilização de uma biblioteca digital e uma tradicional, num país de difícil acesso a materiais bibliográficos e recursos das TIC. Além de procurar compreender como são utilizadas as bibliotecas digital e tradicional nesse contexto, analisa igualmente em que medida a biblioteca digital poderá contribuir para aumentar o acesso a recursos bibliográficos que existem na biblioteca tradicional, por parte de um público-alvo local que tem acesso às duas bibliotecas.
Resumo:
Boavista é hoje uma ilha turística por excelência, graças aos produtos ligados ao mar, às praias, ao sol e às paisagens, para além dos histórico-patrimoniais, que oferece. Assim também no passado ofereceu produtos de alto valor comercial, como os do gado, o sal, a urzela, entre outros. Esses produtos do passado conferiram à ilha uma opulência económica, social e cultural invejável no contexto de Cabo Verde de então, o que lhe mereceu o epíteto de “empório das ilhas de Barlavento”. A opulência, entretanto, duraria pouco, devido principalmente à perde do valor comercial externo dos produtos económicos, por causa, por seu turno, das conjunturas políticas e económicas internacionais da época. Este nosso artigo tenta, através de uma abordagem histórica, sugerir uma reflexão sobre as políticas do turismo pensadas e a serem (re)pensadas para a Boavista, nomeadamente no que concerne, ao mesmo tempo, à preservação dos produtos naturais e criados que a ilha da Boavista oferece ao turismo e a iniciativas que deverão ser tomadas, desde agora, por parte dos investidores, governantes e populações, no sentido da sustentabilidade económica e social numa longínqua mas possível era pós-turismo.