277 resultados para Habitantes da ilha de S.Vicente


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O mecanismo de actuação, a toxicidade e os efeitos clínicos permanecem desconhecidos para a maioria dos fármacos vegetais, assentando o seu uso no conhecimento tradicional. É porém frequente encontrar plantas tóxicas que, quando ingeridas inapropriadamente e sem acompanhamento técnico, podem ser letais. A identificação micromorfológica é útil na inventariação da diversidade e no reconhecimento de caracteres diferenciadores de fármacos vegetais. O recurso a metodologias no âmbito da biologia molecular é uma mais-valia em relação ao complexo, moroso e dispendioso estudo fitoquímico. Usando quantidades de material muito pequenas, elas constituem também um avanço na certificação da qualidade, segurança e reprodutibilidade da composição de fármacos. Como exemplo da sua aplicação, apresentamos um estudo realizado com plantas endémicas de Cabo Verde, usadas na medicina tradicional, Tornabenea insularis e T. annua. Estas espécies apresentam problemas taxonómicos, o que também levanta questões na sua correcta utilização. Através da combinação dos microcaracteres foliares e dos frutos bem como da extracção de DNA e amplificação por PCR da região ITS e do gene 26S rDNA, os nossos resultados não permitem a separação dos dois taxa, não confirmando assim a actual classificação.

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Santiago faz parte do grupo de ilhas de sotavento do arquipélago de Cabo Verde. Possui uma superfície de 991 km2, sendo a maior ilha de Cabo Verde. Apresenta um alongamento no sentido SE-NW de cerca de 55 km e uma largura estimada em 37 km. Da sua morfologia evidenciam-se as achadas (superfícies de feição planáltica), as encostas ou vertentes, os vales das ribeiras, e os maciços montanhosos e os montescolinas (Dinis e Matos, 1985). Os maciços montanhosos de Serra da Malagueta e de Pico de Antónia repartem a ilha em duas partes distintas: a fachada orientada a E-NE e a fachada virada a W-SW. Esses dois maciços exercem grandes influências sobre as condições climatéricas da ilha. A fachada exposta a leste possui um relevo muito mais movimentado que determina uma rede hidrográfica muito densa. É beneficiada, contrariamente à fachada ocidental, por valores pluviométricos relativamente elevados e pela humidade transportada pelos ventos húmidos de nordeste. Este quadro morfológico e fisiográfico justifica a concentração dos recursos biológicos, particularmente a vegetação e flora, e das terras ocupadas com agricultura de sequeiro, na fachada oriental. Com uma população, estimada em 236.352 habitantes (censos, 2000), Santiago detém cerca de 54% da população de Cabo Verde. O meio rural ainda continua com uma densidade popucional relativamente elevada. A competição entre a agricultura de sequeiro e a vegetação natural é mais evidente nas zonas mais beneficiadas pelas chuvas e humidade, como Serra da Malagueta, Serra de Pico de Antónia, Rui Vaz, entre outras. Não obstante à pressão da agricultura e pecuária, essas zonas ainda detém valores de vegetação e flora que merecem ser contemplados com acções de conservação.

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A crescente utilização das tecnologias da informação, em especial dos sistemas de informação, nas mais diversas áreas, torna-se aos poucos um elemento tão importante à sociedade quanto o trabalho humano. Não que ela irá substituí-lo, mas mostra-se cada vez mais uma ferramenta primordial no desenvolvimento de qualquer actividade. A evolução do ambiente de globalização, aliado ao desenvolvimento de novas tecnologias e novas técnicas de organização da informação, provocam inúmeras transformações na gestão dos conteúdos para Web. Nesse sentido, o presente relatório trata-se do desenvolvimento do Web Site do Parque Natural da ilha do Fogo e a Gestão do seu Conteúdo utilizando o Joomla que é um CMS (Content Management System) em maior expansão, sendo provavelmente o CMS mais procurado, com a maior comunidade e recursos disponíveis. Este trabalho apresenta um tema de grande relevância, principalmente para as organizações que querem disponibilizar informações para Web. Tendo um sistema de gestão de conteúdo fica mais fácil de actualização dos seus conteúdos, visto que muitos sites disponíveis na Web carecem da sua actualização.

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O presente estudo foi realizado com o objectivo de determinar os principais insectos pragas das culturas hortícolas no concelho do Tarrafal. Verificou-se os estragos que vêm sendo causados pelas mesmas e assim propor possíveis medidas de controlo. Os trabalhos de campo tiveram lugar entre os meses de Fevereiro a Abril de 2007, nas diferentes zonas do Concelho nomeadamente: Achada Lagoa, Lagoa, Ribeira da Prata, Fazenda, Porto Formosa, Achada Porto, Mato Mendes e Colonato. Foram identificados 15 espécies diferentes causando estragos locais. Os resultados sugerem que existe de facto um problema associado a pragas no concelho com incidência durante todo o ano, sendo mais severo nos meses mais quentes. De acordo com as análises feitas as principais medidas de controlo mais usado é o método químico utilizado para 97,14% em horticultura, raízes e tubérculos. A maioria das pessoas entrevistadas 94,29% conhece os inimigos da cultura e as pragas presentes. As pragas analisadas segundo a percepção dos agricultores, os mais referidos Plutella xylostela, Icerya purchasi.

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Foram realizadas análises epidemiológicas entre pacientes com tuberculose atendidos no Hospital Dr. Baptista de Sousa de São Vicente. Os dados foram registados pelo Programa de Luta contra Tuberculose no período de 1997 a 2005 e as análises não envolveram a participação directa dos indivíduos. Os reportes foram estatisticamente analisados usando programas computorizados (SPSS). Os resultados demonstraram uma prevalência e incidência anual de 61,6 e 50,49 casos/100000 hab, respectivamente. A presença de surtos foi destacada, com leve aumento depois de 2001, mas com tendência à manutenção das taxas de prevalência. As maiores incidências foram reportadas em 1997, 2001 e 2003, contudo, verifica-se estabilidade da tendência. Da mesma forma, a tuberculose pulmonar foi mais frequente (93,7%), sendo reportada mais em 2001 (12,89%), destacando-se também uma inter-relação entre a tuberculose pulmonar e a extrapulmonar. A tendência à cura foi aumentada consideravelmente nos anos recentes do estudo. Baixas taxas de abandono (8,7%) e de transferências (14,5%) também foram verificadas. A taxa de mortalidade foi alta no início da pesquisa (7,4%) com posterior aumento, contudo com tendência ao declínio nos anos recentes. Também pode ser identificado que em 33,3% da amostra o aumento da população levou à possibilidade de contacto com o agente e, por conseguinte, a novos casos. Em este grupo a forma clínica mais comum foi a pulmonar, a procura de tratamentos é grande e também se regista uma baixa taxa de abandono do tratamento.